Robert Jordan - O Dragão Renascido

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O teto baixo era só um pouco mais alto que sua cabeça. A de Loial chegava a tocá-lo no teto, mesmo com o Ogier sentado encolhido em uma ponta da cama de Lan. As orelhas peludas do amigo tremiam, mostrando seu desconforto. Min estava sentada de pernas cruzadas no chão sujo ao lado da porta do quarto de Moiraine, enquanto a Aes Sedai andava de um lado para o outro, absorta em seus pensamentos. Deviam ser pensamentos sombrios. Ela só podia dar três passos em cada direção, mas fazia uso vigoroso do espaço, e a calma em seu rosto era desmentida pelos passos ansiosos.

— Acho que Masema está ficando louco — disse Perrin.

Min fungou com desdém.

— Com aquele ali, como dá para saber?

Moiraine parou diante de Perrin, com a boca contraída. Tinha a voz suave. Suave demais.

— Masema é a sua maior preocupação na manhã de hoje, Perrin Aybara?

— Não. Queria saber a que horas Rand foi embora, e por quê. Alguém o viu partir? Alguém sabe para onde foi? — Ele encarou Moiraine com um olhar tão firme e inabalável quanto o dela. Não foi nada fácil. Era bem mais alto que ela, mas a mulher era Aes Sedai. — Isso foi por sua causa, Moiraine? Você tentou conter Rand até ele ficar tão impaciente que quis sair correndo para qualquer lugar, fazer qualquer coisa, só para não ficar mais parado?

Loial enrijeceu as orelhas e sinalizou uma advertência furtiva com o dedo grosso de uma das mãos.

Moiraine perscrutou Perrin com a cabeça inclinada, e ele precisou de toda a sua força de vontade para não baixar os olhos.

— Não foi por minha causa — respondeu ela. — Ele partiu em algum momento no meio da noite. Quando, como e por quê, ainda espero descobrir.

Loial ergueu os ombros, com um discreto suspiro de alívio. Discreto para um Ogier, mas soava como um silvo de vapor escapando de ferro escaldante.

— Jamais irrite uma Aes Sedai — disse, em um sussurro obviamente dirigido para si mesmo, mas que todos ouviram. — “É melhor abraçar o sol do que irritar uma Aes Sedai.”

Min estendeu o braço e entregou a Perrin um pedaço de papel dobrado.

— Loial foi ver Rand ontem à noite, depois que fomos dormir, e ele pediu caneta, papel e tinta emprestados.

O Ogier mexeu as orelhas e franziu a testa, preocupado, até que as longas sobrancelhas encostaram nas bochechas.

— Eu não sabia o que ele estava planejando. Não sabia.

— Nós sabemos — tranquilizou-o Min. — Ninguém está acusando você, Loial.

Moiraine olhou o papel com a testa franzida, mas não tentou impedir Perrin de ler. Era a caligrafia de Rand.

Faço o que faço porque não há outra saída. Ele está me caçando de novo, e, desta vez, acho que um de nós tem que morrer. Não é necessário que todos à minha volta morram também. Muitos já morreram por mim. Também não quero morrer, e nem pretendo, se conseguir evitar. Há mentiras nos sonhos, e morte, mas os sonhos também dizem a verdade.

Era só aquilo, sem assinatura. Não havia motivo para Perrin se perguntar de que “ele” Rand estava falando. Para o amigo, para todos eles, só podia ser um. Ba’alzamon.

— Ele enfiou o papel por debaixo da porta — disse Min, com a voz tensa. — Pegou umas roupas velhas que os shienaranos tinham deixado secando no varal, a flauta e um cavalo. E um pouquinho de comida, até onde sabemos. Nenhum dos guardas o viu, e ontem à noite eles teriam visto até um rato passando.

— E quem disse que adiantaria caso o tivessem visto? — perguntou Moiraine, com calma. — Será que algum deles teria impedido o Lorde Dragão ou sequer o questionado? Alguns, como Masema, por exemplo, cortariam a própria garganta se o Lorde Dragão ordenasse.

Foi a vez de Perrin analisá-la.

— Você esperava outra coisa? Eles juraram segui-lo. Pela Luz, Moiraine, ele jamais teria se intitulado Dragão se não fosse por você. Que atitude esperava deles? — Ela não se pronunciou, e ele prosseguiu, falando mais baixo. — Você acredita nisso, Moiraine? Acredita mesmo que ele é o Dragão Renascido? Ou pensa que ele é só alguém que você pode usar até o Poder Único matar ou enlouquecer?

— Calma, Perrin — disse Loial. — Sem tanta raiva.

— Vou me acalmar quando ela me responder. E então, Moiraine?

— Ele é o que é — respondeu ela, ríspida.

— Você falou que o Padrão acabaria forçando Rand a seguir pelo caminho certo. É isso mesmo ou ele está só tentando fugir de você? — Por um instante, Perrin pensou que tinha ido longe demais. Os olhos negros de Moiraine faiscavam de raiva. Porém, recusou-se a recuar. — E então?

Moiraine respirou fundo.

— Pode muito bem ter sido decidido pelo Padrão, mas eu não queria que ele partisse sozinho. Apesar de tão poderoso, ele é, sob muitos aspectos, indefeso como um bebê, além de ignorante a respeito do mundo. Rand canaliza, mas não controla se estabelece contato com o Poder Único ou não, quando tenta tocá-lo, e, nas vezes em que é bem-sucedido, também não controla o que pode fazer com ele. Se não adquirir um pouco de controle, o próprio Poder vai matá-lo antes que ele tenha a chance de enlouquecer. Ele tem tanto a aprender. E quer correr antes de aprender a andar.

— Você briga por bobagens e joga pistas falsas, Moiraine — afirmou Perrin, com desdém. — Se ele é o que você diz, já lhe ocorreu que talvez ele saiba mais do que você o que precisa fazer?

— Ele é o que é — repetiu ela, com firmeza —, mas preciso mantê-lo vivo se é para ele realizar alguma coisa. Não cumprirá nenhuma profecia morto, e, mesmo que evite os Amigos das Trevas e criaturas da sombra, existem milhares de mãos dispostas a matá-lo. Basta uma pista que indique um centésimo do que ele é. No entanto, se fosse apenas isso que tivesse para enfrentar, minha preocupação não chegaria sequer à metade. Ainda temos que considerar os Abandonados.

Perrin se sobressaltou. Loial, em um canto, soltou um gemido.

— “O Tenebroso e todos os Abandonados estão presos em Shayol Ghul…” — começou a dizer Perrin, sem pensar, mas ela não lhe deu tempo de terminar.

— Os selos estão enfraquecendo, Perrin. Alguns estão quebrados, embora o mundo não saiba. O mundo não pode saber. O Pai das Mentiras não está livre. Por enquanto. Mas os selos enfraquecem cada vez mais, e quais dos Abandonados já podem estar livres? Lanfear? Sammael? Asmodean, Be’lal, Rahvin? Talvez o próprio Ishamael, Traidor da Esperança? Eram treze ao todo, Perrin, todos presos pelos selos, não na prisão que mantém o Tenebroso. Os treze Aes Sedai mais poderosos da Era das Lendas, o mais fraco deles ainda mais forte que as dez mais fortes Aes Sedai de hoje em dia. O mais ignorante detinha todo o conhecimento da Era das Lendas. Cada um desses homens e mulheres abdicou da Luz e entregou a alma à Sombra. E se estiverem livres, soltos, à espera dele? Não vou permitir que o levem.

Perrin estremeceu, em parte pela frieza determinada das últimas palavras dela, em parte por pensar nos Abandonados. Não queria imaginar que houvesse sequer um Abandonado à solta no mundo. Sua mãe o assustara com aqueles nomes quando ele era criança. Ishamael vem pegar os meninos que mentem para as mães. Lanfear vem puxar os pés dos meninos que não vão para a cama na hora de dormir. Ser adulto não diminuía em nada seu medo, não quando sabia que todos eram reais. Não quando Moiraine dizia que poderiam estar livres.

— Presos em Shayol Ghul — sussurrou, desejando ainda acreditar. Preocupado, releu a carta de Rand. — Sonhos. Ele também falou sobre sonhos ontem.

Moiraine se aproximou e o encarou.

— Sonhos? — Lan e Uno entraram, mas ela acenou para que fizessem silêncio. O pequeno aposento estava completamente lotado, com cinco pessoas e mais um Ogier. — Quais foram os seus sonhos nos últimos dias, Perrin? — Ela ignorou o protesto dele de que não havia nada de errado com seus sonhos. — Me conte — insistiu. — Que sonhos incomuns você andou tendo? Me conte. — O olhar dela o prendia como uma pinça de ferreiro, impelindo-o a falar.

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