Carl Sagan - Contato

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Contato: краткое содержание, описание и аннотация

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…Contato deve ser a obra de Carl Sagan mais conhecida. O cientista e divulgador de ciências experimentou pela primeira vez o gênero romance para apresentar suas idéias a respeito do universo, da humanidade e da própria ciência.
O livro conta a história de uma pesquisadora que utiliza radiotelescópios à procura de vestígios de vida inteligente fora da Terra. A trama avança quando um sinal é detectado. Com certeza a parte do livro que mais me intrigou foi as especulações sobre as conseqüências de sabermos que não estamos sozinhos. As regras da economia, religião e política internacional seriam seriamente modificadas na análise de Carl.
O livro nos faz pensar, e vale a pena a leitura.

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— Isso seria abusar da fé.

— Não vejo por quê. Converteria uma quantidade de gente. É bastante fácil para Deus fazê-lo e, se a memória não me falha, você fala com Ele regularmente… Não se trata disso, pois não? Quer realmente pôr à prova a minha fé na física dos osciladores harmônicos? Muito bem.

Uma parte dela estava estupefata por Joss a submeter àquela prova, mas, por outro lado, sentia-se decidida a dar boa conta de si. Deixou a mala escorregar-lhe do ombro e descalçou os sapatos. Ele saltou, com um movimento gracioso, o gradeamento de segurança de latão e ajudou-a a passar para o outro lado. Desceram a vertente de mosaico, meio a andar, meio a escorregar, até pararem ao lado do pêndulo. Tinha um revestimento preto-baço e ela perguntou-se se seria feito de aço ou de chumbo.

— Terá de me dar uma ajuda — disse Ellie.

Conseguiu passar facilmente os braços à volta do pêndulo e, juntos, empurraram-no até ficar inclinado, a formar um bom ângulo com a vertical e nivelado com a cara dela. Joss observava-a atentamente. Não lhe perguntou se estava certa, absteve-se de a advertir do perigo de cair para a frente, não lhe recomendou que desse ao pêndulo um componente horizontal de velocidade quando o largasse. Atrás dela havia um bom metro ou metro e meio de chão plano, antes de começar a inclinar-se para cima e se transformar numa parede circunferencial. Se mantivesse a serenidade, disse a si mesma, aquilo ia ser canja.

Largou. O pêndulo afastou-se dela.

O tempo de duração da oscilação de um pêndulo simples, pensou um pouco tonta, é 27r, raiz quadrada de C sobre g, sendo C o comprimento do pêndulo e g a aceleração devida à gravidade. Em conseqüência de atrito na chumaceira, o pêndulo nunca pode ultrapassar, no regresso, a sua posição primitiva. Tudo quanto tenho de fazer é não cambalear para a frente, recordou a si própria.

Perto do gradeamento oposto, o pêndulo afrouxou e parou. Invertendo a trajetória, desatou subitamente a avançar muito mais depressa do que ela calculara. À medida que se inclinava na sua direção, o seu tamanho aumentou alarmantemente. Era enorme e estava quase em cima dela. Ellie soltou um ofego abafado.

— Recuei — disse, decepcionada, quando o pêndulo se afastou dela.

— Só um bocadinho pequeníssimo.

— Não, eu recuei.

— Você acredita. Você acredita na ciência. Existe apenas um niquinho de dúvida.

— Não, não se trata disso. Foi um milhão de anos de inteligência a lutar contra mil milhões de anos de instinto. É por isso que o seu trabalho é muito mais fácil do que o meu.

— Nesta questão, o nosso trabalho é o mesmo. Agora é a minha vez — disse, e agarrou desequilibradamente o pêndulo no ponto mais alto da sua trajetória.

— Mas nós não estamos a pôr à prova a sua crença na conservação da energia.

Ele sorriu e tentou firmar os pés.

— Que estão a fazer aí em baixo? — perguntou uma voz. — São doidos? — Um guarda do museu, numa ronda para se certificar de que todos os visitantes sairiam até à hora do encerramento, vira-se perante o espetáculo inesperado de um homem, uma mulher, um fosso e um pêndulo num recesso do cavernoso edifício onde não havia mais nada.

— Oh, não há novidade, senhor guarda — tranqüilizou-o Joss, bem-humorado. — Estamos apenas a pôr à prova a nossa fé.

— Não podem fazer isso na Smithsonian Institution — respondeu o homem. — Isto é um museu.

A rir, Joss e Ellie restituíram com dificuldade o pêndulo a uma posição quase estacionária e subiram pela inclinada parede de mosaico.

— Deve ser permitido pela Primeira Emenda — observou ela.

— Ou pelo Primeiro Mandamento — redargüiu ele.

Ellie enfiou os sapatos, pôs a mala ao ombro e, de cabeça levantada, saiu com Joss e o guarda da rotunda. Sem se identificarem e sem serem reconhecidos, conseguiram convencer o homem a não os prender. Mas foram conduzidos à saída do museu por uma falange coesa de pessoal uniformizado, porventura receoso de que Ellie e Joss fossem capazes de se infiltrar no órgão a vapor à procura de um deus esquivo.

A rua estava deserta. Caminharam em silêncio ao longo do Mall. A noite estava clara e Ellie distinguiu Lira no horizonte.

— Além, aquela brilhante. É Vega — disse.

Ele olhou a estrela fixamente durante muito tempo.

— Aquela decifração foi uma realização brilhante — disse por fim.

— Oh, que tolice! Foi banal. Tratava-se da mensagem mais fácil que uma civilização avançada poderia imaginar. Teria sido uma autêntica vergonha se não tivéssemos sido capazes de a entender.

— Já reparei que não aceita elogios de bom grado. Mas não, esta é uma daquelas descobertas que mudam o futuro. Pelo menos as nossas esperanças no futuro. É como o fogo, ou a escrita, ou a agricultura. Ou a Anunciação.

Fitou de novo Vega.

— Se conseguisse um lugar naquela Máquina, se pudesse viajar nela para o seu remetente, que pensa que veria?

— A evolução é um processo estocástico. Há pura e simplesmente demasiadas possibilidades para que se possam fazer predições razoáveis acerca do que poderá ser a vida noutro lado. Se tivesse visto a Terra antes da origem da vida, teria previsto a existência de um «atydid» [16] É qualquer de vários insetos verdes do gênero «licrocentru» e aparentados com os gafanhotos e os grilos. O macho tem, nas asas, órgãos especializados que, ao roçarem um no outro, produzem um som característico. (N. da T.) ou de uma girafa?

— Sei a resposta a essa pergunta. Suponho que você imagina que nós nos limitamos a inventar estas coisas, que as lemos em qualquer livro ou ouvimos nalguma tenda de orações. Mas não é assim. Eu tenho conhecimento certo, positivo, resultante da minha própria experiência direta. Não posso ser mais claro do que isto. Vi Deus cara a cara.

Parecia não haver dúvidas quanto à profundidade do seu empenhamento.

— Conte-me.

E ele contou.

— Muito bem — disse ela, por fim —, esteve clinicamente morto, depois reviveu e lembra-se de ter subido através de uma escuridão para uma luz brilhante. Viu uma radiância com forma humana, que tomou por Deus. Mas não houve nada na experiência que lhe dissesse que a radiância fez o universo ou ditou a lei moral. A experiência é uma experiência. De que foi profundamente abalado por ela, não restam dúvidas. Mas existem outras explicações possíveis.

— Tais como?

— Bem, como nascer. Nascer é subir através de um túnel comprido e escuro para uma luz brilhante. Não esqueça como é brilhante: o bebê passou nove meses na escuridão. Nascer é o primeiro encontro com a luz. Imagine como se sentiria espantado e intimidado no seu primeiro contato com a cor, ou a luz e a sombra, ou o rosto humano — que está provavelmente pré-programado para reconhecer. Talvez, se quase morremos, o odômetro retroceda a zero durante um momento. Compreenda, não insisto nesta explicação. Trata-se apenas de uma de muitas possibilidades. Estou a sugerir que pode ter interpretado mal a experiência.

— Não viu o que eu vi.

Voltou a olhar para a luz fria, trêmula e azul-branca de Vega e depois virou-se para ela:

— Nunca se sente… perdida no seu universo? Como sabe o que fazer, como comportar-se, se não há Deus? É tudo uma questão de obedecer à lei ou ser preso?

— Não está preocupado com perder-se, Palmer. Está preocupado com não ser fulcral, não ser a razão porque o universo foi criado. Há ordem suficiente no meu universo. Gravitação, eletromagnetismo, mecânica quântica, superunificação, tudo isso implica leis. E, quanto a comportamento, por que não podemos imaginar o que é do nosso melhor interesse, como espécie?

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