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Stanislaw Lem: Regresso das estrelas

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Stanislaw Lem Regresso das estrelas

Regresso das estrelas: краткое содержание, описание и аннотация

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Hall Bregg é um homem sem mundo, um astronauta que regressa duma missão no espaço e encontra a Terra Irreconhecível. Apesar de só terem passado dez anos biológicos, na Terra já decorreram cento e vinte e sete. As cidades estão construídas com uma tecnologia que ele desconhece, os hábitos sociais estão completamente alterados; é ministrada aos seres huma| nos, na infância, uma droga que neutraliza os seus impulsos agressivos. Como conseguirá um astronautal — que representa o pioneirismo — adaptar-se a uma civilização onde não se corre o menor risco, onde as pessoas se tornam menos cultivadoras do prazer e da juventude, esquecendo-se der que significa sonhar ou ambicionar? Hall Bregg irá lutar por se adaptar e encontrar um lugar para si próprio.

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Entrei numa alameda. Estava cheia de montras. Escritórios de turismo, lojas de artigos de desporto, manequins em poses diversas. Não se tratava exactamente de montras, pois estava tudo na rua, de cada lado do passeio erguido que lhe corria pelo meio. Por diversas vezes tomei erradamente as figuras que lá se moviam por pessoas. Eram marionetas de publicidade, que efectuavam repetidamente os mesmos gestos. Observei uma delas, durante um bocado. Era um boneco quase do meu tamanho, uma caricatura de bochechas dilatadas, a tocar flauta. Fazia-o tão bem que senti o impulso de lhe dirigir a palavra. Mais adiante havia salões de uns jogos quaisquer. Giravam grandes rodas com as cores do arco-íris, tubos de prata pendiam do tecto e entrechocavam-se com o som de guizos de trenó, brilhavam espelhos prismáticos. Mas estava tudo deserto. Mesmo no fim da alameda às escuras acendeu-se um letreiro: aqui hahaha. Desapareceu de novo. Encaminhei-me na sua direção. O aqui hahaha acendeu-se outra vez e desapareceu novamente, como se o tivessem soprado. Quando voltou a acender-se vi uma entrada. Ouvi vozes.Entrei através de uma cortina de ar tépido em movimento.

Dentro estavam dois carros sem rodas. Brilhavam algumas lâmpadas e, debaixo delas, três pessoas gesticulavam acaloradamente, como se discutissem. Dirigi-me a elas.

— Olá!

Nem sequer se viraram. Continuaram a falar muito depressa e eu compreendi muito pouco do que diziam. «Então trabalha, então trabalha duro» dizia em voz fininha o mais baixo, que era barrigudo. Usava um barrete alto.

— Cavalheiros, procuro um hotel. Onde há…?

Não me prestaram atenção, como se eu não existisse. Fiquei furioso. Sem uma palavra, meti-me no meio deles. O que se encontrava mais perto de mim — vi olhos estúpidos, com o branco à vista e lábios trémulos — perguntou com receio:

— Tenho de trabalhar? Trabalhe você!

Exactamente como se estivesse a falar comigo.

— Por que armam em surdos? — perguntei e, de súbito, do lugar onde me encontrava, como se saísse de mim, do meu peito, soou um grito agudo:

— Eu mostro-lhe como é! Palavra que mostro!

Saltei para trás. Apareceu o gordo, do barrete. Fora ele que falara. Estendi a mão para lhe agarrar no braço, mas os meus dedos penetraram nele e só agarraram o ar. Fiquei especado, aparvalhado, e eles continuaram a tagarelar. De súbito, tive a impressão de que da escuridão por cima dos carros, lá muito no alto. alguém me observava. Aproximei-me mais da luz e vi as manchas pálidas das caras. Lá em cima havia qualquer coisa semelhante a uma varanda. Ofuscado pela luz, pouco consegui ver, mas foi o suficiente para me aperceber da grande figura de parvo que fizera. Saí dali como se alguém corresse atrás de mim. A rua seguinte subia e terminou numa escada rolante. Pensei que talvez encontrasse um infor e tomei a escada de tom dourado-claro. Encontrei-me numa praceta circular, muito pequena. No centro erguia-se uma coluna alta e transparente como vidro. Dançava qualquer coisa nela: formas purpúreas, castanhas e violeta, sem semelhanças fosse com o que fosse meu conhecido, como esculturas abstractas que tivessem ganhado vida, mas muito interessantes. As cores dilatavam-se. primeiro uma e depois outra, concentravam-se e adquiriam forma de um modo muito cómico. Essa melée de formas, ainda que desprovida de rosto, cabeça, pernas e braços, tinha um carácter muito humano, lembrava mesmo uma caricatura. Passados momentos, descobri que o violeta era um bufão vaidoso, arrogante e ao mesmo tempo cobarde; quando ele explodia num milhão de bolhas, o azul entrava em acção, angelical, modesto, senhor de si, mas de certo modo santimonial, como se rezasse para consigo. Não sei quanto tempo estive a olhar. Nunca tinha visto nada que se assemelhasse, nem de longe. Além de mim, não estava ali mais ninguém, embora o trânsito dos carros pretos fosse abundante. Nem sequer sabia se iam ou não ocupados, pois não tinham janelas. Da praceta circular partiam seis ruas, umas a subir e outras a descer. Parecia.serem extensas, um delicado mosaico de luzes coloridas. Quanto a infor, nada. Entretanto, sentia-me exausto, e não só fisicamente. Tinha a sensação de que não podia absorver mais impressões. Ocasionalmente, enquanto andava, perdia a noção das coisas, embora não dormitasse. Não me lembro como nem quando entrei numa larga avenida. Num cruzamento, afrouxei o passo, levantei a cabeça e vi a luminosidade da cidade nas nuvens. Fiquei surpreendido, pois julgara que caminhava por uma artéria subterrânea. Continuei a andar, agora num mar de luzes em movimento e de montras sem vidro à frente, entre manequins gesticulantes que giravam como piões e faziam ginástica furiosamente; estendiam objectos luminosos uns aos outros e estavam a inflar qualquer coisa, mas eu nem sequer olhei na sua direcção. Ao longe, caminhavam diversas pessoas — mas eu não tive a certeza de que não fossem bonecos e não tentei alcançá-los. Os edifícios afastaram-se e vi um enorme letreiro — parque terminal — e uma reluzente seta verde.

Uma escada rolante partia do espaço entre os edifícios, entrava subitamente num túnel prateado com uma espécie de pulsação dourada nas paredões, como se por baixo da máscara de mercúrio das paredes o nobre metal corresse deveras. Senti uma lufada de ar quente, apagou-se tudo e encontrei-me num pavilhão de vidro. Tinha a forma de uma concha, com um tecto com nervuras e um brilho verde quase imperceptível. A luz saía de veios delicados, como a luminescência de uma única e trémula folha gigantesca. Abriam-se portas em todas as direcções. Para lá delas, escuridão e pequenas letras a suceder-se no chão: parque terminal parque terminal…

Saí. Era realmente um parque. As árvores murmuravam incessantemente, invisíveis na escuridão. Não senti nenhum vento. Devia estar a soprar mais alto e a voz das árvores, firme e majestosa, envolvia-me num arco invisível. Senti-me só pela primeira vez, mas não como se estivesse só numa multidão, pois a sensação era agradável. Devia estar um certo número de pessoas no parque: ouvia murmúrios, ocasionalmente via brilhar a mancha de uma cara e uma vez até rocei por alguém. As copas das árvores uniam-se, de modo que as estrelas só eram visíveis através dos seus ramos. Lembrava-me de que para chegar ao parque tivera de subir e de que na praceta das cores dançantes e onde as ruas estavam cheias de montras tivera sobre mim um céu enevoado. Como se explicava então que, um nível mais alto, o céu que via agora fosse estrelado? Não consegui entender.

As árvores afastavam-se, mas antes de ver a água cheirei-a: captei o odor de lodo, de folhas a apodrecer ou encharcadas. Estaquei.

Um pequeno matagal formava um círculo à volta do Iago. Ouvi o roçagar de juncos e canas e ao longe, do outro lado, vi erguer-se, numa imensidade única, uma montanha de rocha luminosa e vítrea, um maciço translúcido acima das planícies da noite. Os penhascos verticais emanavam uma radiância espectral pálida e azulada, bastião após bastião, muralhas de cristal, abismos — e aquele colosso cintilante, impossível e inacreditável, reflectia-se numa cópia mais longa e mais pálida nas águas pretas do lago. Fiquei a olhar, estupefacto e extasiado. O vento trazia ecos ténues de música e, esforçando os olhos, consegui ver os socalcos e os terraços horizontais do gigante. Compreendi de repente que, pela segunda vez, estava a ver a estação, o imponente Terminal por onde vagueara perdido no dia anterior, e que talvez até estivesse a olhá-lo do fundo da negra extensão que tanto me intrigara no lugar onde encontrara Nais.

Aquilo ainda seria arquitectura ou construção de montanhas? Deviam ter compreendido que ao ultrapassarem certos limites tinham de abandonar a simetria e a regularidade da forma e aprender com o que era maior — inteligentes estudiosos do Planeta!

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