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Stanislaw Lem: Regresso das estrelas

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Stanislaw Lem Regresso das estrelas

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Hall Bregg é um homem sem mundo, um astronauta que regressa duma missão no espaço e encontra a Terra Irreconhecível. Apesar de só terem passado dez anos biológicos, na Terra já decorreram cento e vinte e sete. As cidades estão construídas com uma tecnologia que ele desconhece, os hábitos sociais estão completamente alterados; é ministrada aos seres huma| nos, na infância, uma droga que neutraliza os seus impulsos agressivos. Como conseguirá um astronautal — que representa o pioneirismo — adaptar-se a uma civilização onde não se corre o menor risco, onde as pessoas se tornam menos cultivadoras do prazer e da juventude, esquecendo-se der que significa sonhar ou ambicionar? Hall Bregg irá lutar por se adaptar e encontrar um lugar para si próprio.

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— Não posso. Tenho um medo terrível.

— De mim?

— Sim.

— Juro que…

— Não, não. Acredito em si, mas… não. Não pode compreender.

— Não me diz?

Deve ter havido qualquer coisa na minha voz que a levou a dominar-se. O seu rosto tomou-se sério e eu vi pelos seus olhos que estava a fazer um grande esforço.

— É… é assim para… para que seja impossível… matar.

— Não! Pessoas?

— Tudo.

— Animais, também?

— Animais. Tudo.

Torcia os dedos e não tirava os olhos de mim, como se com as suas palavras me tivesse libertado de uma corrente invisível, como se me tivesse posto na mão uma faca, uma faca com a qual poderia esfaqueá-la.

— Nais… — disse, muito calmamente. — Nais, não tenha medo. Palavra, não há nada de que ter medo.

Tentou sorrir.

— Escute…

— Sim?

— Quando eu disse isso…

— Sim?

— Não sentiu nada?

— E que deveria sentir?

— Imagine que está a fazer o que eu lhe disse.

— Que estou a matar? Devo imaginar isso?

Estremeceu.

— Sim.

— E agora?

— Não sente nada?

— Nada. Na verdade, trata-se apenas de um pensamento e eu não tenho a mínima intenção…

— Mas pode? Não pode? Pode realmente. Não — murmurou, como se falasse consigo própria —, não está betrizado.

Só então compreendi o significado da palavra e percebi como podia ser um choque para ela.

— Trata-se de uma grande coisa — murmurei, e passados instantes acrescentei: — Mas talvez tivesse sido melhor se as pessoas tivessem deixado de o fazer sem ser por meios artificiais.

— Não sei. Talvez — respondeu, a respirar fundo. — Compreende agora porque me assustei?

— Compreendo, mas não completamente. Talvez um pouco. Com certeza não pensou que eu…

— Como é estranho! É absolutamente como se não fosse… — deixou a frase incompleta.

— Como se não fosse humano?

Pestanejou.

— Não quis ofendê-lo. Mas, compreende, quando se sabe que ninguém lbfc 66 — 3 33

pode sequer pensar… nisso, nunca, e de repente aparece alguém como você… a simples possibilidade… o facto de haver um que…

— Não posso acreditar que toda a gente seja… — como se diz? — ah, betrizada!

— Porquê? Toda a gente é, garanto-lhe!

— Não, é impossível — insisti. — E as pessoas com empregos perigosos? No fim de contas, têm de…

— Não há empregos perigosos.

— Que está a dizer, Nais? E os pilotos? E os que trabalham em salvamentos? E os que lutam contra fogos, cheias…?

— Não há tais pessoas — afirmou, e eu tive a impressão de não ter ouvido bem.

— O quê?

— Não há tais pessoas — repetiu. — Tudo isso é feito por robots.

Fez-se silêncio. Não seria fácil para mim, pensei, tragar aquele novo mundo. E, de súbito, acudiu-me uma reflexão, uma reflexão surpreendente pelo facto de que não a teria esperado nunca se alguém me tivesse apresentado aquela situação puramente como uma possibilidade teórica: pensei que aquela destruição do matador no homem era uma deformação.

— Nais, é muito tarde. Acho que vou andando.

— Para onde?

— Não sei. Espere! Uma pessoa da Adaptação ficou de se encontrar comigo na estação. Esquecera-me por completo! Não consegui encontrá-la, compreende? Por isso, vou procurar um hotel. Há hotéis, não há?

— Há. De onde é você?

— Daqui. Nasci aqui.

Com tais palavras regressou o sentimento de irrealidade de tudo e deixei de ter a certeza da existência tanto daquela cidade, que só existia dentro de mim, como desta outra cidade espectral com salas onde espreitavam cabeças de gigantes. Por isso, momentaneamente, pensei se não estaria a bordo e com outro pesadelo particularmente vivo do meu regresso.

— Bregg — ouvi a sua voz, como se viesse de longe.

Estremeci. Esquecera-me dela por completo.

— Diga.

— Fique.

— O quê?

Ela não falou.

— Quer que eu fique?

Voltou a não falar. Aproximei-me dela, inclinei-me para a cadeira, agarrei-a pelos braços frios e levantei-a. Ficou de pé, submissa. Inclinou a cabeça para trás. Vi-lhe brilhar os dentes. Não a queria. Só queria dizer-lhe: «Mas está com medo», e ouvi-la responder que não estava. Mais nada. Ela tinha os olhos fechados, mas de súbito a esclerótica brilhou-lhe entre as pálpebras. Inclinei-me para o seu rosto e fitei-lhe de perto os olhos vítreos, como se desejasse conhecer o seu medo, compartilhá-lo. Ofegante, debateu-se para se libertar, mas eu não me apercebi. Só abri as mãos quando a ouvi gemer: «Não! Não!» Caiu, praticamente. Ficou encostada à parede, a bloquear parte de uma grande cara bochechuda que chegava ao tecto e que, atrás do vidro, falava incessantemente, com exagero, a mover os lábios enormes e a língua carnuda.

— Nais… — murmurei calmamente, e baixei as mãos.

— Não se aproxime de mim!

— Mas foi você que disse…

Os seus olhos estavam desvairados.

Comecei a andar de um lado para o outro. Seguiu-me com o olhar, como se eu fosse… como se estivesse numa jaula…

— Vou-me embora — anunciei.

Ela não falou. Quis acrescentar qualquer coisa — algumas palavras de desculpa, de agradecimento, para não partir assim —, mas não fui capaz. Se ela tivesse tido medo apenas como uma mulher tem medo de um homem, de um homem estranho, até mesmo ameaçador, desconhecido, eu não teria ligado importância; mas tratara-se de outra coisa. Olhei-a e senti a cólera crescer em mim. Agarrar aqueles braços brancos nus e sacudi-la…

Virei-me e saí. A porta exterior cedeu quando a empurrei. O grande corredor estava quase completamente às escuras. Não consegui encontrar a saída para o terraço, mas encontrei uns cilindros cheios de uma luz azulada, velada: elevadores. Aquele de que me aproximei já vinha para cima. Talvez a pressão dos meus pés no limiar tivesse bastado. O elevador levou muito tempo a descer. Vi camadas alternadas de escuridão e cortes transversais de tectos. Brancos com centros avermelhados, como gordura sobre músculo, passavam para cima e eu perdi-lhes o conto. O elevador descia, descia, como numa viagem para o abismo, como se eu tivesse sido atirado por uma conduta esterilizada e aquele colossal edifício, profundamente mergulhado no sono e na segurança, estivesse a desfazer-se de mim. Uma parte do cilindro transparente abriu-se e comecei a andar.

Mãos nas algibeiras, escuridão, passada longa e firme, aspirei sofregamente o ar frio, a sentir o movimento das minhas narinas e o coração a trabalhar devagar, a bombear sangue. Tremeluziam luzes nas aberturas baixas, na estrada, cobertas de tempos a tempos pelas máquinas silenciosas. Não se via nenhum peão. Entre silhuetas pretas brilhava uma leve claridade e eu pensei que talvez fosse um hotel. Era apenas um passadiço iluminado. Meti-me nele. Por cima de mim, passavam as extensões esbranquiçadas das estruturas; algures, ao longe, por cima das arestas pretas dos edifícios, sucediam-se as letras brilhantes dos noticiários. De súbito, o passadiço conduziu-me a um interior iluminado e parou.

Desciam degraus largos, prateados como uma cascata silenciosa. A desolação surpreendeu-me. Desde que deixara Nais não encontrara um único transeunte. A escada rolante era muito comprida. Em baixo brilhava uma rua larga, com corredores para edifícios de ambos os lados. Vi pessoas paradas debaixo de uma árvore de folhas azuis — possivelmente não era uma árvore verdadeira —; aproximei-me e depois afastei-me. Estavam a beijar-se. Caminhei na direcção do som abafado de música. Devia tratar-se de algum restaurante ou bar aberto toda a noite, à beira da rua. Desejei entrar e perguntar onde havia um hotel. De súbito choquei, com o corpo todo, contra uma barreira invisível. Era uma chapa de vidro absolutamente transparente. A entrada ficava próximo. No interior, alguém começou a rir e apontou-me aos outros. Entrei. Um homem de camisola interior preta, um tanto ou quanto parecida com a minha própria camisola, mas com uma grande gola inflada, estava sentado de lado a uma mesa, de copo na mão, a olhar para mim. Parei defronte dele. O sorriso petrificou-se na boca semiaberta. O ruído de vozes dimimuiu. Só a música tocava, parecendo que atrás de uma parede. Uma mulher emitiu um estranho e fraco som. Olhei em redor, para os rostos imóveis, e saí. Só quando me encontrei de novo na rua me lembrei de que tivera a intenção de perguntar onde ficava um hotel.

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