Richard Bach - Um

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E se o espaço mudasse de posição e o tempo se curvasse e pudéssemos nos conhecer como seremos daqui a vinte anos? E se pudéssemos conversar, face a face, com as pessoas que fomos no passado, com as pessoas que somos em vidas paralelas, em mundos alternativos? O que lhes diríamos, o que lhes perguntaríamos? Em que sentido mudaríamos se soubéssemos aquilo que nos espera além do espaço e do tempo?
UM é o romance mais surpreendente de Richard Bach. Tão cheio de aventura quanto
tão divertido quanto
tão inspirador quanto Neste livro, ele viaja com a mulher, Leslie, a um mundo onde a sobrevivência depende de descobrirem o que outros aspectos deles mesmos aprenderam em caminhos que eles jamais trilharam; onde a imaginação e o medo são instrumentos para salvar e destruir mundos; e onde morrer é um passo no triunfo sobre a morte.
Do mesmo modo que o mundo pode não ser o que parece, mostram os Bach, também nós podemos ser mais do que o que parecemos. UM é uma curiosa fantasia que se apóia tanto na ciência quanto na espiritualidade — uma surpreendente porta entreaberta para um caminho diferente na busca de nós mesmos.

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— Agora você não precisa mais de calma? — perguntou o marido.

— Vanya, agora faço o melhor que posso, estou calmíssima, posso simplificar! — respondeu ela.

— Gostaríamos de poder simplificar nosso governo — comentou Leslie.

— O governo de vocês está começando a ficar parecido com o nosso, o que é ótimo — falei —, mas o nosso começa a ficar parecido com o de vocês, o que é péssimo!

— É melhor sermos parecidos do que acabarmos um com o outro — retrucou Ivan. — Mas vocês viram os jornais. Não podemos acreditar que seu presidente tenha pronunciado essas palavras!

— A respeito do Império do Mal? — perguntou Leslie. — Esse presidente se torna um pouco teatral e exagera em seus discursos…

— Não — disse Tatiana. — Xingar-nos foi bobagem, mas isso já aconteceu há muito tempo. Agora, hoje, leiam! — Ela achou o jornal, procurou a notícia que queria — Está aqui. — Leu para nós. — A mancha temporária de radiação em solo estrangeiro é melhor do que a mancha permanente do comunismo nas mentes das crianças americanas. Sinto orgulho pela coragem e pelo apoio de meus concidadãos, e prometo uma firme liderança, em nome de Deus e de acordo com Sua vontade, até termos conduzido o mundo à vitória final da liberdade.

Meu sangue gelou. Quando o Deus do ódio entra em cena, estávamos aprendendo, Cuidado!

— Do que se trata? — quis saber Leslie. — Radiação temporária? Vitória final da liberdade? Do que ele está falando?

— Ele diz que conta com grande apoio popular — respondeu Vladimir. — O povo americano quer destruir o povo soviético?

— Claro que não — respondi. — Mas é assim que os presidentes falam. Sempre dizem que contam com o pleno apoio do povo, e a menos que haja uma multidão gritando e atirando pedras contra a Casa Branca no noticiário da televisão, esperam que acreditemos nisso.

— Nosso pequeno mundo estava crescendo — disse Tatiana.

— Ultimamente vínhamos imaginando se não gastávamos demais para nos defender dos americanos, mas agora… essas palavras são loucas!

Em vez de gastarmos demais em defesa, talvez não estejamos gastando o suficiente. Como é que saímos dessa terrível… desse círculo vicioso?

Isso nunca acaba! Todos nós corremos sem parar. Quando se sabe que chega?

— Imaginemos que você herdasse uma casa que nunca tivesse visto — propus. — Aí você vai visitar sua casa e descobre que todas as janelas estão cheias de…

— Armas! — concluiu Ivan, espantado. Como podia um americano conhecer a mesma história que um russo inventara para si próprio? — Metralhadoras, fuzis e canhões, mísseis, apontados para outra casa, do outro lado de um campo. E essa casa também tinha as janelas cheias de armas, com canhões assestados! Essas casas dispõem de armas suficientes para se destruírem cem vezes! O que faríamos se herdássemos uma casa dessas?

— Fez um gesto, estendendo-me a palma da mão, como a indicar que eu terminasse a história.

— Conviveríamos com as armas e chamaríamos isso de paz? — perguntei.

— Comprar mais armas porque o dono da outra casa comprou mais armas? A pintura está descascando nas paredes, o teto está cheio de goteiras, mas as armas estão azeitadas e apontadas! Leslie?

“Portanto, a questão é a seguinte: é mais provável que o vizinho atire se tirarmos as armas de nossas janelas ou se instalarmos mais armas?

— Se tirássemos algumas armas das janelas — disse Tatiana —, de modo que só possamos matá-lo noventa vezes, isso o fará atirar porque seu poderio é maior que o nosso? Não acredito. Por isso, retiro uma arma pequena, das antigas.

— Unilateralmente, Tatiana? Sem um tratado? Sem anos de negociações? Você vai desarmar-se unilateralmente enquanto ele dispõe de todos aqueles canhões e foguetes apontados para seu quarto?

Ela sacudiu a cabeça, desafiadora.

— Unilateralmente!

— Faça isso e depois convide seu vizinho para o chá — disse o marido. — Sirva-lhe bolinhos e comente com ele: “ouça, acabei de herdar esta casa de meu tio. Talvez o senhor não gostasse dele, nem ele do senhor, mas nada tenho contra o senhor. Por acaso seu teto tem goteiras como o meu?” O que faz o vizinho? Se ele for os Estados Unidos, come nossos bolinhos, e depois volta para casa e atira em nós?

— Ivan virou-se e sorriu para mim. — Os americanos são loucos, Richard. Você é tão doido assim? Depois de comer nossos bolinhos, volta para casa e atira em nós?

— Os americanos não são doidos — retruquei. — Somos espertos.

Ele me olhou de soslaio.

— Está convencido de que os Estados Unidos estão gastando bilhões em mísseis e sistemas avançados de orientação? Nada disso.

Estamos economizando bilhões. Como? vai perguntar. — Olhei-o nos olhos, sem sorrir, — Como? — perguntou ele.

— Ivan, nossos mísseis não têm sistema de orientação algum!

Não instalamos neles nem foguetes. Só ogivas nucleares. O resto é tinta e papelão. Muito antes de Tchernobil, já havíamos percebido uma coisa: não importa onde as ogivas explodam!

Ele me olhou, solene como um juiz.

— Não importa?

Eu o pegara em minha armadilha. Balancei a cabeça.

— Nós, americanos espertos, percebemos duas coisas. Primeiro, que onde quer que instalássemos um silo de míssil não estávamos construindo um local de lançamento, e sim um local de impacto! Assim que tirávamos a primeira pá de terra do local, sabíamos que vocês o considerariam um alvo para quinhentos megatons. Tchernobil foi um acidente nuclear insignificante do outro lado do mundo, que não equivalia a um centésimo de uma ogiva nuclear, mas seis dias depois estávamos jogando leite fora em Wisconsin, livrando-nos dos raios gama de vocês!

O russo arqueou a sobrancelha.

— Então, vocês compreenderam… Fiz um gesto de anuência.

— Já que dez milhões de megatons, de um lado e de outro, explodirão, que importância tem o local onde explodirão? Todo mundo vai morrer mesmo! Para que gastar bilhões de dólares em foguetes e computadores? Ao primeiro míssil russo lançado contra nós, vamos lhes dar uma lição, explodiremos Nova York, o Texas e a Flórida, e pronto, vocês estão condenados! Enquanto isso, vocês gastam o que não têm construindo mísseis. — Olhei para ele, com ar astuto. — Onde pensa que arranjamos o dinheiro para construir a Disneylândia?

Tatiana olhava-me boquiaberta.

— Segredo absoluto, Tatiana — respondi. — Meus antigos companheiros da Força Aérea hoje são generais, do Comando Estratégico de Mísseis. Os únicos mísseis americanos com motores de verdade são os MRP.

— MRP? — admirou-se ela, olhando para o marido. Ambos ocupavam altas funções no partido, mas nenhum deles ouvira falar de um MRP.

— Mísseis de Relações Públicas. De vez em quando disparamos um, para impressionar…

— E quatrocentas máquinas fotográficas tiram fotografias — disse Ivan. — Essas fotos aparecem na televisão, não para os americanos, mas para os soviéticos!

— Claro — anuí. — Nunca se admiraram do fato de todas as fotografias de mísseis em nossos noticiários parecerem o mesmo foguete? É que são o mesmo foguete!

Tatiana olhou para o marido, que, eu jurava, não tinha na expressão o mais leve sorriso, e caiu na gargalhada.

— Se o KGB estiver na escuta — falei —, e captando apenas o lado em russo dessa conversa, o que estarão pensando?

— E se a CIA estiver na escuta, ouvindo a metade em inglês?

— perguntou Ivan.

— Se a CIA estiver na escuta, estamos fritos! — respondi.

— Hão de chamar-nos de traidores, por divulgarmos o Grande Segredo Americano: não vamos bombardeá-los, vamos levá-los à falência de tanto construírem peças de foguetes!

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