Richard Bach - Um

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E se o espaço mudasse de posição e o tempo se curvasse e pudéssemos nos conhecer como seremos daqui a vinte anos? E se pudéssemos conversar, face a face, com as pessoas que fomos no passado, com as pessoas que somos em vidas paralelas, em mundos alternativos? O que lhes diríamos, o que lhes perguntaríamos? Em que sentido mudaríamos se soubéssemos aquilo que nos espera além do espaço e do tempo?
UM é o romance mais surpreendente de Richard Bach. Tão cheio de aventura quanto
tão divertido quanto
tão inspirador quanto Neste livro, ele viaja com a mulher, Leslie, a um mundo onde a sobrevivência depende de descobrirem o que outros aspectos deles mesmos aprenderam em caminhos que eles jamais trilharam; onde a imaginação e o medo são instrumentos para salvar e destruir mundos; e onde morrer é um passo no triunfo sobre a morte.
Do mesmo modo que o mundo pode não ser o que parece, mostram os Bach, também nós podemos ser mais do que o que parecemos. UM é uma curiosa fantasia que se apóia tanto na ciência quanto na espiritualidade — uma surpreendente porta entreaberta para um caminho diferente na busca de nós mesmos.

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As páginas ainda queimavam em minha mente, eu continuava a ver aquela inspiração transformada em cinzas.

— Mas, e aqueles que precisavam saber o que as páginas tinham a ensinar? — perguntei a Leslie. — Não temos o direito de saber o que estava escrito ali?

— Ele tem razão — respondeu ela. — Quem quiser descobrir a verdade e a luz pode fazê-lo sozinho.

— Não tenho tanta certeza. Às vezes precisamos de um mestre.

— Experimente isso — disse Leslie. — Faça de conta que, nonesta, profunda, e sinceramente, você deseja saber quem é, de onde veio e por que está aqui. Faça de conta que nunca desejará descansar até descobrir.

Assenti e imaginei-me dono de uma determinação inabalável, ansioso por descobrir, esquadrinhando bibliotecas e revistas antigas, correndo atrás de palestras e seminários, mantendo diários de minha esperança e de minhas especulações, anotando intuições, meditando no alto de montanhas, seguindo pistas fornecidas por sonhos e coincidências, perguntando a estranhos — tudo aquilo que faço quando aprender alguma coisa é o que mais importa.

— Certo.

— Agora — disse Leslie —, você consegue imaginar que não descobre!.

Puxa! Como essa mulher é capaz de me fazer ver as coisas!

Curvei-me diante dela.

— Minha Senhora Le Clerc, Princesa do Saber. Leslie fez uma lenta mesura, na escuridão.

— Senhor Richard, Príncipe da Chama!

No silêncio da montanha, tomei-a em meus braços, e as estrelas não estavam mais lá no alto, mas à nossa volta. Havíamo-nos integrado às estrelas, a Le Clerc, às páginas e ao amor que infundiam, a Pye, a Tink, a Atkin e a Átila, tínhamos atingido a unicidade com tudo quanto existe, quanto existiu ou quanto existirá. Unicidade.

11

Enquanto voávamos imersos em tranqüila felicidade, quilômetros e mais quilômetros passaram sob nós.

Um luminoso brilho coralino apareceu sob o mar, como se nos magnetizasse, e Leslie inclinou lateralmente o Martin em volta dele.

— Que coisa bonita — comentou. — Vamos pousar?

— O que diz sua intuição? O que estamos procurando encontrar?

— O que for mais importante. Concordei com a cabeça.

Aterrissamos num lugar que eu Juraria ser a Praça Vermelha depois do escurecer. Debaixo de nossos pés, pedras redondas, à direita, muralhas gigantescas, iluminadas por refletores; cúpulas bizantinas, douradas, contra o céu de inverno. Não havia dúvida. Estávamos bem no centro de Moscou, sem guia nem passaporte.

— Oh! — exclamei.

De volta para casa, a multidão cassava por nós, protegida por sobretudos e casacos de pele, os olhos fechados devido aos flocos de neve.

— Essas pessoas dão-lhe alguma pista de onde estamos? — perguntou Leslie. — Ou vamos fingir que são nova-iorquinos com gorros de pele?

O lugar não era tão congestionado quanto Nova York, e faltava ali o medo que se infiltra nas pessoas com o cair da noite. Afora isso, porém, era difícil dizer qual a diferença existente entre aquela gente e os americanos.

— Não se trata dos gorros, Leslie. Parecem russos, tanto como o dia depois de quinta-feira é certamente a sexta.

— Poderiam ser americanos? — perguntou Leslie. — Se esta cidade fosse Minneapolis e víssemos essas pessoas, diríamos: russos! Eu pareço uma russa?

Olhei para ela, inclinando a cabeça. Se a visse naquela multidão soviética, de olhos azuis, malares proeminentes, cabelos louros…

— Vocês, russas, são bonitas!

— Spasibo — agradeceu ela, coquete.

De repente, a não mais de seis metros de distância, um casal parou, de braços dados, fitando-nos como se fôssemos marcianos de tentáculos, caídos de um céu de azeviche.

Os outros transeuntes dirigiram-lhes olhares aborrecidos, por pararem de repente, e se desviaram deles. O casal não lhes deu atenção.

Tinham os olhos fixos em nós. enquanto seus concidadãos nos atravessavam sem um olhar, como se fôssemos hologramas invisíveis projetados no caminho.

— Olá! — saudou Leslie, com um ligeiro aceno. Nada.

Continuaram a nos fitar como se nada entendessem.

Porventura nossa estranha capacidade de entender qualquer idioma falhava na União Soviética?

— Olá! — experimentei. — Como vão? Estão à nossa procura?

A mulher foi a primeira a se recuperar. Os cabelos escuros caíam em cascatas debaixo do gorro de pele, e seus olhos curiosos nos inspecionavam.

— Estamos? — perguntou, com um sorriso meio espantado.

Aproximou-se devagar, ainda segurando o braço do homem.

— Nesse caso, boa noite!

O homem mostrava-se cauteloso. Não era tão espontâneo como a esposa diante de encontrar estranhos.

— Vocês são americanos — disse ele.

Eu não percebera que estava prendendo a respiração, até tornar a respirar.

— Como sabe? — perguntei. — Estávamos falando sobre isso agora mesmo!

— Vocês parecem americanos.

— Como é isso? Haverá alguma coisa do Novo Mundo em nossos olhos?

— Seus sapatos. Conhecemos os americanos pelos sapatos.

Leslie riu.

— E como é que identificam os italianos?

O homem hesitou, com um sorriso quase imperceptível.

— Os italianos não precisam de identificação — disse. — Basta olhar as mãos deles…

Rimos todos. Que coisa estranha, pensei, que menos de um minuto depois de nos conhecermos, nós quatro já agimos como se fôssemos amigos.

Contamos a eles quem éramos e o que tinha acontecido, mas creio que foi nosso insólito estado de irrealidade que os convenceu de que éramos reais. No entanto, nossa nacionalidade americana fascinou Tatiana e Ivan Kirilov tanto quanto sermos aspectos alternativos deles, vindos de um mundo alternativo.

— Por favor, venham à nossa casa! — convidou Tatiana.

— Não fica muito longe…

Eu sempre achara que tínhamos escolhido os soviéticos como adversários por serem eles tão parecidos conosco, bárbaros maravilhosamente civilizados. No entanto, o apartamento dos Kirilov nada tinha de bárbaro. Era quase tão aconchegante e alegre quanto nós próprios o teríamos tornado.

— Por favor, entrem — falou Tatiana, levando-nos para a sala.

— Por favor, fiquem à vontade.

Uma gata malhada cochilava no sofá.

— Está se sentindo melhor hoje Petruchka? — Ela sentou-se perto da gata, colocou-a no colo e acariciou-a.

Petruchka olhou-a de relance, enroscou-se como uma bola e preparou-se para dormir.

Janelões davam para o Leste, à espera do sol da manhã.

Enormes estantes cobriam a parede oposta, com discos e fitas da mesma música que ouvíamos em casa: Bartok, Prokofiev, Bach; A Crowd of One, de Nick Jameson, Private Dancer, de Tina Turner. Muitos livros, três prateleiras sobre consciência, morte e percepção extra-sensorial. Faltavam os computadores. Como eles conseguiam viver sem computadores?

Ivan era engenheiro aeronáutico, membro do Partido, e chegara a um cargo bastante alto no Ministério da Aviação.

— Para o vento relativo, tanto faz se voamos em asas soviéticas ou americanas — comentou ele. — Se aumentamos muito o ângulo de ataque, entramos em estol, não é?

— Não com asas americanas — respondi, sério. — As aeronaves americanas nunca entram em estol.

— Ah, eu sei — disse ele, assentindo com a cabeça. — É, nós experimentamos as suas asas que não estolam. Mas nunca conseguimos atrair passageiros para um avião que não conseguia pousar! Tínhamos de pegar asas americanas com redes, mandá-las de volta a Seattle…

Nossas esposas não prestavam atenção à conversa.

— Nos últimos vinte anos fiquei louca — disse Tatiana. — Nenhuma organização, nenhum esforço. O governo não queria que coisa alguma funcionasse bem demais. Alegam que menos eficiência representa mais trabalho, mais empregos para as pessoas. Eu digo, significa burocracia demais! Quanto mais simplicidade melhor, não precisamos viver com tanta bagunça. Principalmente no departamento de cinema, pois trabalhamos em comunicação! Eles riem, dizem “Tenha calma, Tatiana.” Mas agora vem a perestroika, vem a glasnost, e as coisas andam!

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