Mikhail Bulgakov - Margarita e o Mestre

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Margarita e o Mestre: краткое содержание, описание и аннотация

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Passaram-se alguns anos, e os cidadãos começaram a esquecer Woland, e Koroviev, e os outros. Ocorreram muitas mudanças nas vidas daqueles que tinham sido vítimas de Woland e dos seus cúmplices, e, por mais pequenas e insignificantes que sejam essas mudanças, é preciso no entanto assinalá-las.

George Bengalski, por exemplo, passou três meses no hospital, curou-se e saiu, mas teve que abandonar o seu lugar no Variedades, e isto precisamente na época em que o público acorria em grande número à procura de bilhetes: a lembrança da magia negra e dos seus segredos revelados era muito vivaz. Bengalski abandonou o Variedades porque compreendeu que apresentar-se todas as noites perante duas mil pessoas, ser inevitavelmente reconhecido, e, claro está, submetido a perguntas escarnecedoras do género: “Como se sentia melhor, com cabeça ou sem cabeça?”, era demasiado penoso.

Além disso, o apresentador tinha perdido uma grande parte da sua jovialidade, tão necessária na sua profissão. Ficara-lhe o desagradável e penoso hábito de, em cada Primavera, na Lua cheia, cair num estado de ansiedade, agarrar subitamente o pescoço, olhar assustado à sua volta e chorar. Estes acessos passavam, mas enquanto duravam impediam-no de exercer a sua profissão. Por isso o apresentador aposentou-se e passou a viver das suas economias, que, segundo os seus cálculos modestos, deviam chegar-lhe para quinze anos.

Retirou-se e nunca mais se encontrou com Varenukha, que ganhara popularidade e o afecto gerais pela sua bondade e simpatia, invulgares mesmo entre os administradores teatrais. Os candongueiros, por exemplo, tratavam-no sempre por “pai e benfeitor”. Quem quer que telefonasse para o Variedades, fosse a que horas fosse, ouvia sempre uma voz suave mas triste: “Faça favor”. E ao pedido para que chamasse Varenukha, a mesma voz respondia apressadamente: “É o próprio, para o servir”. Mas, em contrapartida, o que Ivan Savelievitch sofria com a sua delicadeza!

Stiopa Likhodeev nunca mais teve que falar ao telefone do Variedades. Imediatamente após a sua saída do hospital, onde Stiopa passou oito dias, transferiram-no para Rostóvia, onde lhe foi dado o cargo de chefe de um grande armazém de produtos alimentares. Correm rumores de que deixou completamente de beber vinho do Porto e que só bebe vodca, em infusão de rebentos de groselheira, o que lhe fez muito bem à saúde. Dizem que se tornou taciturno e que evita as mulheres.

O afastamento de Stepan Bogdanovitch do Variedades não trouxe a Rimski a alegria com que ele tão avidamente sonhara durante vários anos. Depois da clínica e de uma cura de águas em Kisslovodsk, o director financeiro, velho, decrépito, com a cabeça trémula, entregou o pedido de aposentação. É interessante notar que esse pedido foi entregue no Variedades pela esposa de Rimski.

O próprio Grigori Danilovitch não encontrou forças, mesmo à luz do dia, para visitar aquele edifício, onde tinha visto o vidro da janela inundado de luar e um longo braço serpenteando até ao fecho inferior.

Tendo-se retirado do Variedades, o director financeiro foi trabalhar num teatro de fantoches para crianças, no bairro de Zamoskvoretchie. Nesse teatro nunca mais teve que encontrar-se com o estimado Arkadi Apollonovitch Sempleiarov para tratar de questões de acústica. Quanto a este, foi transferido em dois tempos para Briansk e nomeado director de um posto de tratamento de cogumelos. Os moscovitas comem agora míscaros em salmoura e cogumelos brancos em marinada, os quais não se cansam de gabar, e estão extremamente contentes com essa transferência. Isto é agora coisa do passado, e pode-se dizer que Arkadi Apollonovitch nunca se deu muito bem com as coisas da acústica, e por mais que ele se esforçasse por melhorá-la, ela continuava como dantes.

Entre as pessoas que, para além de Arkadi Apollonovitch, romperam com o teatro, devemos incluir também Nikanor Ivanovitch Bossol, embora este não estivesse de modo nenhum ligado ao teatro, a não ser no seu gosto pelos bilhetes de borla. Nikanor Ivanovitch não só nunca vai ao teatro, nem a pagar nem gratuitamente, como o seu rosto se altera quando à sua frente se fala de teatro. Além do teatro, ele passou a odiar o poeta Pushkine e o talentoso artista Savva Potapovitch Kurolessov. E este, de tal modo, que no ano passado, ao ver no jornal uma notícia enquadrada a negro segundo a qual Savva Potapovitch sofrera um ataque no alvorecer da sua carreira, Nikanor Ivanovitch ficou tão corado que por pouco não foi atrás de Savva Potapovitch, e rugiu: “É bem-feito!”. Além disso, nessa mesma noite, Nikanor Ivanovitch, em que a morte do popular artista produzira uma enorme massa de recordações penosas, sozinho, tendo por companhia apenas a Lua cheia, que iluminava a Sadovaia, embebedou-se até cair. E a cada copo alongava-se diante dele a cadeia maldita de figuras odiadas, entre as quais estava Serguei Guerardovitch Duritchil, e a beldade Ida Herculanovna, e aquele proprietário de um rebanho de gansos, e o sincero Nikolai Kanavkine.

O que aconteceu com estes? Ora bem! Não lhes aconteceu absolutamente nada, e nada lhes podia acontecer, porque eles na realidade nunca existiram, tal como não existiu o simpático artista— apresentador, nem o próprio teatro, nem a velha tia avarenta Porokhovnikova, que guardava divisas na cave, nem, claro está, as trompetas de ouro e os cozinheiros insolentes. Tudo isso fora apenas um sonho de Nikanor Ivanovitch sob a influência do patife do Koroviev. O único ser vivo que entrou nesse sonho foi precisamente Savva Potapovitch, o artista, e entrou pela simples razão de que, graças às suas frequentes actuações pela rádio, estava gravado na memória de Nikanor Ivanovitch. Ele existia, e os outros não.

Mas talvez Aloisi Mogaritch também não existisse? Oh, sim! Este não só existia, como existe ainda, e ocupa precisamente o cargo abandonado por Rimski, ou seja, o de director financeiro do Variedades.

Voltando a si, cerca de vinte e quatro horas depois da visita a Woland, num comboio algures perto de Viatka, Aloisi apercebeu-se de que, tendo por qualquer razão partido de Moscovo num estado de perturbação mental, se esquecera de vestir as calças, mas que em contrapartida roubara, sem saber para quê, o livro de registos do senhorio. Tendo pago ao condutor uma enorme quantia, Aloisi comprou-lhe um par de calças velhas e sebentas e, em Viatka, voltou para trás. Mas a casita do senhorio, infelizmente, já não a encontrou. O velho edifício fora completamente devorado pelo fogo. Mas Aloisi era um homem muito empreendedor, e, ao fim de duas semanas, vivia já num belo quarto na Rua Briussov, e alguns meses depois ocupava o gabinete de Rimski. E tal como dantes Rimski sofria com a presença de Stiopa, também agora a presença de Aloisi é uma tortura para Varenukha. E agora o sonho de Ivan. Savelievitch é que aquele Aloisi seja expulso do Variedades e enviado para longe da vista, porque, como por vezes confidencia Varenukha na intimidade, “um. patife como aquele Aloisi, nunca na sua vida encontrara, e que daquele Aloisi espera tudo o que se possa imaginar”.

Aliás, é possível que o administrador não seja imparcial. Aloisi não se distingue por qualquer actividade obscura, nem em geral por qualquer actividade, se exceptuarmos, evidentemente, a nomeação de um novo gerente do bufete em lugar de Sokov. Quanto a Andrei Fokitch Sokov, morreu de cancro no fígado, no Hospital da Universidade Estatal, nove meses depois do aparecimento de Woland em Moscovo…

Sim, passaram-se vários anos, e os acontecimentos fielmente descritos neste livro esbateram-se e desapareceram da memória. Mas não para toda a gente, não para toda a gente.

Todos os anos, assim que começam as Festas de Primavera da Lua Cheia, ao entardecer, surge debaixo das tílias do lago do Patriarca um homem dos seus trinta ou trinta e poucos anos. Um homem de cabelo arruivado, olhos verdes, modestamente vestido. Esse homem é o professor Ivan Nikolaevitch Ponirov, colaborador do Instituto de História e Filosofia.

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