Mikhail Bulgakov - Margarita e o Mestre

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E o cidadão conduziu o gato à milícia, arrastando o pobre animal pelas patas dianteiras que amarrara com uma gravata verde, procurando, por meio de ligeiros pontapés, forçá-lo a caminhar sobre as patas traseiras.

— Deixe de se armar em parvo! — gritava o cidadão, acompanhado por um grupo de garotos que assobiavam. — Isso não pega! Faça favor de caminhar como toda a gente!

O gato preto limitava-se a rolar os seus olhos de mártir. Privado pela natureza do dom da palavra, não tinha maneira de se desculpar. O pobre animal deveu a sua salvação em primeiro lugar à Milícia, e, além disso, à sua dona, uma viúva idosa e respeitável. Assim que o gato foi entregue na esquadra, ali aperceberam-se que o cidadão exalava um forte cheiro a álcool, de modo que duvidaram imediatamente das suas declarações. Entretanto, a velhinha, tendo sabido pelos vizinhos que alguém deitara a mão ao seu gato, correu à esquadra, onde chegou mesmo a tempo. Ela forneceu as mais lisonjeiras referências a respeito do gato, explicou que o conhecia há cinco anos, desde que ele era pequenino, que respondia por ele como por si própria e provou que ele não fizera mal nenhum nem nunca estivera em Moscovo. Tinha nascido em Armavir, e ali crescera e aprendera a apanhar ratos.

O gato foi desamarrado e entregue à dona, depois de ter passado um mau bocado e ter aprendido na prática o que são o erro e a calúnia.

Além dos gatos, um certo número de pessoas passara também por pequenas dificuldades. Houve algumas prisões. Entre as pessoas detidas por algum tempo encontravam-se: em Leninegrado, os cidadãos Wolman e Wolper, em Saratóvia, Kiev e Carcóvia, três Volodine, em Kazan, Volokh, e, em Penza, ninguém sabe porquê, o candidato a doutor em Ciências Vetchinkevitch… É verdade que ele era de grande estatura, e de um moreno muito escuro.

Foram, além disso, capturados em vários lugares nove Korovine, quatro Korovkine, e dois Karavaev.

Na estação de Belgorod retiraram do comboio de Sebastópolis um cidadão amarrado. Esse cidadão tivera a ideia de divertir os passageiros que seguiam com ele com alguns truques de cartas.

Em laroslavi, à hora do almoço, entrou num restaurante um cidadão com um fogareiro nas mãos, que acabava de ir buscar à oficina de reparações. Assim que o viram, os dois porteiros abandonaram os seus postos junto ao vestiário e fugiram, e atrás deles fugiram do restaurante todos os clientes e empregados. Ao mesmo tempo, toda a receita do dia desapareceu incompreensivelmente da caixa.

Houve muitos outros incidentes, mas é impossível recordá-los todos. Houve uma grande excitação dos espíritos.

Deve-se render justiça à comissão de inquérito. Tudo foi feito não apenas para apanhar os criminosos, mas também para explicar aquilo que eles fizeram. E tudo isso foi explicado, e não se pode deixar de reconhecer que todas essas explicações foram sensatas e irrefutáveis.

Representantes da comissão de inquérito e psiquiatras experientes estabeleceram que os membros do bando criminoso, ou talvez um deles (a principal suspeita recaiu sobre Koroviev) eram hipnotizadores com poderes invulgares, capazes de se mostrarem em lugares onde não estavam, e em posições ilusórias, excêntricas. Além disso, eles convenciam livremente os cidadãos com quem se encontravam de que determinadas pessoas ou coisas estavam em sítios onde na verdade não estavam, e inversamente, removiam do campo de visão as coisas ou pessoas que na realidade se encontravam nesse campo de visão.

à luz destas explicações tudo ficou absolutamente claro, e até aquilo que mais emocionara os cidadãos e que era aparentemente inexplicável: a invulnerabilidade do gato, crivado de balas no apartamento número 50 durante a tentativa feita para a sua captura.

Não houvera naturalmente nenhum gato sobre o lustre, ninguém respondera ao fogo, tinham disparado para um lugar vazio, enquanto Koroviev, depois de fazer crer que o gato fazia disparates sobre o lustre, podia muito bem encontrar-se atrás daqueles que disparavam, fazendo caretas e deleitando-se com o seu enorme, mas criminosamente utilizado, poder de sugestão. E fora ele, por certo, quem deitara fogo ao apartamento, depois de derramar o petróleo.

Stiopa Likhodeev não tinha evidentemente voado para Ialta (uma coisa dessas estava acima das forças até do próprio Koroviev), nem de lá enviara telegramas. Depois de ter desmaiado no apartamento da joalheira, assustado com o truque de Koroviev, que lhe mostrara o gato com um cogumelo de marinada espetado num garfo, ficou ali deitado até que Koroviev, escarnecendo dele, lhe enfiou na cabeça o chapéu de feltro e o mandou para o aeródromo de Moscovo, sugerindo previamente aos representantes da investigação criminal, que esperavam Stiopa, que este desembarcara de um avião chegado de Sebastópolis.

É verdade que a polícia criminal de Sebastópolis confirmou que tinha recebido Stiopa descalço e que havia enviado os telegramas para Moscovo. Mas não se encontrou nos arquivos nem uma cópia desses telegramas, o que levou à conclusão, triste mas absolutamente irrefutável, de que o bando de hipnotizadores tinha a capacidade de hipnotizar a enorme distância, e, além disso, não apenas pessoas isoladas, mas grupos inteiros. Nestas circunstâncias, os criminosos podiam enlouquecer pessoas com a mais sólida constituição psíquica.

Para quê falar de ninharias como o baralho de cartas num bolso alheio na plateia, ou de vestidos de mulheres que desapareciam, ou de boinas que miavam e outras coisas do género! Truques desses pode fazê-los qualquer hipnotizador profissional de poderes médios em qualquer palco, incluindo o truque ingénuo de arrancar a cabeça ao apresentador. O gato falante era também puro absurdo. Para apresentar às pessoas um gato desses, basta possuir os primeiros rudimentos da ventriloquia, e dificilmente alguém duvidará de que a arte de Koroviev ia muito para lá desses rudimentos.

Não, a questão aqui não estava nos baralhos de cartas nem nas cartas falsas encontradas na pasta de Nikanor Ivanovitch. Tudo isso são ninharias. Fora ele, Koroviev, que empurrara Berlioz para debaixo do eléctrico, expondo-o a uma morte certa. Fora ele que tornara louco o pobre poeta Ivan Bezdomni, forçando-o a delirar e a ver nos seus pesadelos a antiga Jerusalém e o árido monte Calvário queimado pelo Sol com os três homens pendurados nos postes. Fora ele e o seu bando que obrigara Margarita Nikolaevna e a sua criada Natacha a desaparecer de Moscovo. A propósito: a comissão de inquérito ocupou-se deste caso com particular atenção. Havia que esclarecer se essas mulheres tinham sido raptadas pelo bando de assassinos e incendiários ou se fugiram voluntariamente com a súcia de criminosos. Baseando-se nas declarações absurdas e confusas de Nikolai Ivanovitch e tomando em consideração a estranha e louca nota deixada por Margarita Nikolaevna ao marido, uma nota na qual ela escrevia que ia tornar-se feiticeira, tendo em conta o facto de que Natacha desapareceu deixando todas as suas roupas no local, os investigadores chegaram à conclusão de que a patroa e a criada tinham sido hipnotizadas, como muitas outras pessoas, e, nesse estado, raptadas pelo bando. Surgiu também a ideia, provavelmente justificada, de que os criminosos haviam sido atraídos pela beleza das duas mulheres.

Mas uma coisa que ficou completamente obscura para os investigadores foi o motivo que levara a quadrilha a raptar da clínica psiquiátrica o doente mental que a si próprio se chamava Mestre. Nunca se conseguiu estabelecer o motivo, tal como nunca se conseguiu saber o verdadeiro nome do doente raptado. Ele desapareceu assim para sempre sob a designação impessoal de: “Número 118 do primeiro edifício”.

E assim quase tudo se esclareceu, e a investigação terminou, como todas as coisas terminam.

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