Mikhail Bulgakov - Margarita e o Mestre

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— Eh, Praskovia Fiodorovna! A senhora é uma pessoa que diz sempre a verdade… Receia que eu me torne furioso? Não, Praskovia Fiodorovna, isso não acontecerá. É melhor que me diga a verdade. De qualquer modo percebo tudo através da parede.

— O seu vizinho morreu agora mesmo — murmurou Praskovia Fiodorovna, incapaz de vencer a sua franqueza e bondade, e olhou Ivanuchka receosa, envolta no clarão de um relâmpago. Mas nada de terrível aconteceu com Ivanuchka. Ele limitou-se a erguer um dedo com ar significativo e disse:

— Eu já sabia! Asseguro-lhe, Praskovia Fiodorovna, que na cidade acaba de morrer uma outra pessoa. E até sei quem ela é. — Ivanuchka sorriu misteriosamente. — É uma mulher.

Nos montes de Vorobiev

A tempestade afastou-se sem deixar vestígios e, no céu, erguia-se um arco-íris que cruzava toda a cidade, bebendo a água do rio Moskva. Lá no alto, no cimo de uma colina, entre dois bosquezinhos viam-se três silhuetas escuras. Woland, Koroviev e Behemot, montados em cavalos negros, olhando a cidade que se estendia para lá do rio, com o sol fragmentado brilhando nas milhares de janelas viradas para oeste, e as torres como pãezinhos de mel do mosteiro Devitchi.

Ouviu-se um zumbido no ar, e Azazello, na cauda de cuja capa negra voavam o Mestre e Margarita, pousou com estes ao lado do grupo que os esperava.

— Tivemos que incomodá-la, Margarita Nikolaevna, e a si, Mestre — disse Woland depois de uns momentos de silêncio —, mas não terão razão de queixa de mim. Não creio que o lamentem. Pois bem — acrescentou ele voltando-se para o Mestre — diga adeus à cidade. É tempo de partirmos.

Woland apontou com a mão, enfiada numa luva negra de punho largo, na direcção onde os inumeráveis sóis fundiam o vidro do outro lado do rio, onde por cima desses sóis se erguia o nevoeiro, o fumo, o vapor da cidade aquecida durante o dia.

O Mestre desceu da sela, afastou-se dos outros e correu para o precipício da colina. A capa negra arrastava-se pelo chão atrás dele.

O Mestre pôs-se a olhar a cidade. Nos primeiros instantes, uma pungente tristeza invadiu-lhe o coração, que depressa foi substituída por uma doce ansiedade, uma inquietação vagabunda de cigano.

— Para sempre é preciso compreendê-lo — murmurou o Mestre passando a língua pelos lábios, secos e gretados.

Pôs-se a escutar e a registar cuidadosamente tudo o que se passava na sua alma. A sua agitação transformava-se, parecia-lhe, num sentimento de ofensa profunda e cruel. Mas essa sensação foi breve, desapareceu, substituída, por qualquer estranha razão, por uma orgulhosa indiferença, e esta pelo pressentimento de um perpétuo repouso.

O grupo de cavaleiros esperava o Mestre em silêncio. O grupo de cavaleiros olhava a longa silhueta negra que, à beira do precipício, gesticulava, ora erguendo a cabeça, como que tentando abarcar toda a cidade com o olhar, ver para além dos limites dela, ora baixando-a, como para examinar a erva estiolada e espezinhada a seus pés.

O silêncio foi quebrado por Behemot, que se aborrecia.

— Permita-me, maitre — disse ele —, que antes de partir, assobie como despedida.

— Podes assustar a dama — respondeu Woland — e, além disso, não te esqueças de que todos os teus escândalos de hoje já terminaram.

— Oh, não, não, messire — disse Margarita, sentada à amazona na sela, com as mãos nas ancas e a longa cauda do vestido caindo até ao chão. — Permita-lhe que assobie. A perspectiva da longa viagem pôs-me triste. Não é verdade, messire, que esta tristeza é natural, mesmo quando a pessoa sabe que no fim da viagem a espera a felicidade. Que ele nos faça rir, se não, temo que isto acabe em lágrimas, e tudo se estragará antes da partida!

Woland acenou com a cabeça a Behernot que, muito animado, desceu da sela, meteu os dedos na boca, inflou as faces e assobiou. Os ouvidos de Margarita zumbiram e o cavalo dela encabritou-se. No bosque caíram ramos secos das árvores, um bando de gralhas e de pardais levantou voo, colunas de poeira desceram para o rio, e num barco de passeio que passava ao longo do cais, viu-se como os bonés de alguns passageiros lhes saltavam da cabeça e caíam à água. O Mestre sobressaltou-se com o assobio, mas não se voltou, pondo-se a gesticular ainda mais agitado, erguendo a mão para o céu, como se ameaçasse a cidade. Beliernot olhou à sua volta, todo ufano.

— É um assobio, não discuto — observou, desdenhoso, Koroviev. — É realmente um assobio, mas, para falar com imparcialidade, é um assobio muito mediano!

— Bem, eu não sou chantre — replicou Behemot com dignidade, inflando-se e piscando inesperadamente o olho a Margarita.

— Deixa-me cá experimentar à moda antiga — disse Koroviev, esfregando as mãos e soprando nos dedos.

— Mas tu, vê lá, vê lá — fez-se ouvir a voz severa de Woland.

— Sem estropiar ninguém!

— Messire, acredite — respondeu Koroviev com a mão sobre o coração —, é por graça, apenas por graça…

Então, de repente, esticou-se para cima, como se fosse de borracha, fez com os dedos da mão direita uma figura complicada, torceu-se como um parafuso, e depois, distorcendo-se subitamente, assobiou.

Margarita não ouviu o assobio, mas viu-o, ao mesmo tempo que era atirada, juntamente com o seu fogoso cavalo, a dez braças de distância. Ao lado dela um carvalho foi arrancado pela raiz, e a terra cobriu-se de fendas até ao rio. Um enorme pedaço da margem, incluindo o cais e um restaurante, deslizou para o rio. A água do rio fervilhou, elevou-se, e um barco de passeio, com todos os seus passageiros ilesos, foi atirado para a margem oposta, verde e baixa. junto às patas do cavalo de Margarita, que resfolegava, veio cair uma gralha morta pelo assobio de Fagot. Aquele assobio assustou o Mestre. Ele levou as mãos à cabeça e voltou a correr para junto do grupo dos seus companheiros de viagem, que o esperava.

— E então — perguntou Woland, dirigindo-se a ele do alto do seu cavalo —, todas as contas estão pagas? A despedida está feita?

— Sim, está feita — respondeu o Mestre e, tranquilo, lançou a Woland um olhar franco e ousado.

Então, por sobre a colina, rolou como um som de trombeta a voz terrível de Woland: “É tempo!”, acompanhada de um assobio e de uma gargalhada de Beliernot.

Os cavalos arrancaram, e os cavaleiros ergueram-se nos ares e galoparam. Margarita sentia como o seu cavalo, furioso, mordia e puxava o freio. A capa de Woland desdobrava-se ao vento por sobre as cabeças de toda a cavalgada, começando a cobrir o firmamento do anoitecer. Quando esse véu negro se afastou por um instante, Margarita voltou-se e viu que atrás dela não só as torres multicores tinham desaparecido há muito, mas também toda a cidade, que fora tragada pela terra e deixara apenas nevoeiro atrás de si.

Perdão e refúgio eterno

Oh, deuses, meus deuses! Como é triste a Terra ao anoitecer! Como são misteriosas as brumas por sobre os pântanos. Quem vagueou nessas brumas, quem sofreu muito antes da morte, quem voou sobre esta terra transportando um fardo demasiado pesado, sabe-o. Sabe-o aquele que está fatigado. E é sem pesar que abandona as brumas da Terra, os seus pântanos e rios, se entrega de coração alegre nas mãos da morte, sabendo que só ela lhe trará sossego.

Mesmo os mágicos cavalos se cansaram, e transportaram os seus cavaleiros lentamente, e a noite inelutável alcançava-os. Sentindo-a atrás das suas costas, até o irrequieto Behernot se aquietou e, agarrando-se à sela com as unhas, voava silencioso e grave, de cauda solta. A noite começou a cobrir com um lenço negro os bosques e os prados, a noite acendia pequenas luzes tristes lá em baixo, longe, luzes estranhas, agora já desnecessárias e sem interesse, nem para Margarita nem para o Mestre. A noite alcançou a cavalgada, desceu sobre ela e envolveu-a e lançou, aqui e além, no céu triste, os pequenos pontos brancos das estrelas.

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