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Mikhail Bulgakov: Margarita e o Mestre

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Mikhail Bulgakov Margarita e o Mestre

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Mikhail Bulgakov

Margarita e o Mestre

— Quem és tu, afinal?

— Sou parte daquela força que eternamente quer o mal e eternamente quer o bem.

GOETHE, Fausto

Tradução de António Pescada

COLECÇÃO MIL FOLHAS

PRIMEIRA PARTE

Nunca falem com desconhecidos

Ao pôr do Sol de um dia de Primavera invulgarmente quente, apareceram, no lago do Patriarca, em Moscovo, dois cidadãos. Um deles, vestindo um fato cinzento de Verão, era baixo, gordo, calvo. Trazia na mão o seu respeitável chapéu de abas largas e na cara bem barbeada usava uns óculos anormalmente grandes com aros pretos de tartaruga. O outro, um jovem de ombros largos, cabelos arruivados e revoltos, com um boné de xadrez puxado para a nuca, vestia uma camisa de cow-boy, calças brancas amarrotadas e sapatilhas pretas.

O primeiro era nem mais nem menos que Mikhail Alexandrovitch Berlioz, presidente de uma das maiores associações literárias de Moscovo, conhecida pela abreviatura MASSOLIT [1] "Literatura de massas." (N. do T) , e editor de uma volumosa revista literária. O seu companheiro era o jovem poeta ivan Nikolaevitch Ponirov, que escrevia sob o pseudónimo de “Bezdomni” [2] "Aquele que não tem casa. " (N. do T) .

Chegados à sombra das tílias, que apenas começavam a verdejar, os dois escritores avançaram de imediato para um quiosque multicor com a tabuleta: CERVEJA E ÁGUAS.

Sim, é preciso assinalar a primeira coisa estranha dessa horrível noite de Maio. Não apenas junto ao quiosque, mas em toda a alameda paralela à Rua Málaia Bronnaia, não se via uma única pessoa. A uma hora em que parecia que já não chegavam as forças nem para respirar, quando o Sol, depois de ter abrasado Moscovo, se escondera no nevoeiro seco algures para lá da Sadovaia, não havia ninguém debaixo das tílias, ninguém sentado nos bancos. A alameda estava deserta.

— Dê-me uma água Narzan — pediu Berlioz.

— Não há Narzan — respondeu a mulher do quiosque, parecendo ofendida.

— Tem cerveja? — perguntou Bezdomni com voz rouca.

— Cerveja só trazem à noite — respondeu a mulher.

— Que tem então? — quis saber Berlioz.

— Sumo de alperce, mas está quente — disse a mulher.

— Bom, traga, traga, traga!…

O sumo de alperce produziu uma abundante espuma amarela e o ar ficou impregnado de um cheiro a barbearia. Depois de beberem, os escritores começaram logo aos soluços. Pagaram e sentaram-se num banco, voltados para o lago e de costas para a Bronnaia. E então ocorreu um segundo facto estranho, que envolveu apenas Berlioz. Deixou subitamente de soluçar, o coração saltou-lhe e parou por um momento, para logo voltar a bater, mas com uma agulha espetada. Além disso, Berfloz foi tomado de um medo infundado, mas tão forte, que teve vontade de fugir do parque sem olhar para trás. Olhou ansiosamente à sua volta, sem compreender o que o tinha assustado. Empalideceu, enxugou a testa com o lenço, pensando: “Que é que eu tenho? Isto nunca me aconteceu… o meu coração não está bem… estou extenuado. Talvez seja altura de mandar tudo para o Diabo e partir para Kisslovodsk… “.

E, nesse momento, o ar escaldante condensou-se à frente dele, e desse ar formou-se um cidadão transparente, de aspecto muito estranho. Trazia um boné de jóquei na cabeça pequena, e vestia um casaquinho de xadrez apertado, também aéreo… Era um cidadão com cerca de dois metros de altura, mas estreito de ombros, incrivelmente magro, e, note-se, o seu rosto tinha uma expressão de escárnio.

A vida de Berlioz sempre decorrera de tal modo que não o preparara para fenómenos extraordinários. Empalidecendo ainda mais, arregalou os olhos e pensou, perturbado: “Isto não pode ser!… “.

Mas, infelizmente, podia ser e era. O longilíneo cidadão, sempre transparente, oscilava à frente dele, para a esquerda e para a direita.

O terror apoderou-se de tal modo de Berlioz que ele fechou os olhos. E quando os abriu, viu que tudo terminara, a figura dissolvera-se, o axadrezado desaparecera e, ao mesmo tempo, desapareceu a agulha romba que lhe ferrava o coração.

— Fu, diabo! — exclamou o editor. — Sabes, Ivan, ia tendo agora um ataque por causa do calor! Tive mesmo uma espécie de alucinação.

Tentou rir, mas a ansiedade ainda lhe pairava nos olhos e as mãos tremiam-lhe. Mas acalmou-se gradualmente, abanou-se com o lenço e, dizendo com bastante vivacidade: “Ora… pois… “, continuou a conversa interrompida pelo sumo de alperce.

Essa conversa, como depois se soube, era sobre Jesus Cristo. O editor tinha encomendado ao poeta um longo poema anti-religioso para o próximo número da revista. Ivan Nikolaevitch tinha composto o poema, e até com muita rapidez, mas infelizmente o editor não tinha ficado nada satisfeito com ele. Bezdomni pintara a principal personagem do seu poema, ou seja, Jesus, com cores muito sombrias, e, no entanto, na opinião do redactor, era preciso rescrever todo o poema. E agora o redactor fazia ao poeta uma espécie de conferência sobre Jesus, a fim de sublinhar o erro fundamental do poeta.

Era difícil dizer o que é que precisamente traíra o poeta: se o poder imaginativo do seu talento ou o completo desconhecimento do assunto sobre o qual escrevia. Mas o Jesus que ele retratara era, digamos, como que uma personagem viva, embora não muito atraente. E Berlioz queria provar ao poeta que o mais importante não era como tinha sido Jesus, mau ou bom, mas que esse Jesus, como indivíduo, nunca existira e que todas as histórias sobre ele eram pura invenção, o mais vulgar dos mitos.

Devemos assinalar que o redactor era um homem de muitas leituras e citava habilidosamente no seu discurso os historiadores antigos, por exemplo o célebre Filon de Alexandria, o brilhante erudito Flávio Josefo, que nunca disseram nem uma palavra acerca da existência de Jesus. Mostrando uma sólida erudição, Mikhail Alexandrovitch informou o poeta, entre outras coisas, de que a passagem do Livro Quinze, no Capítulo 44 dos famosos Anais de Tácito, onde se fala de Jesus, não é mais que uma interpolação posterior e falsa.

O poeta, para quem tudo aquilo que o redactor dizia era novidade, escutava atentamente Mikhail Alexandrovitch, fixando nele os seus olhos verdes, vivos e desenvoltos, e só de vez em quando soluçava, amaldiçoando em voz baixa o refresco de alperce.

— Não há uma única religião oriental — dizia Berlioz — em que, como regra, uma virgem imaculada não dê à luz um deus. E os cristãos, sem inventarem nada de novo, criaram do mesmo modo o seu Jesus, o qual de facto nunca existiu. E é isto que deve ser principalmente realçado…

A forte voz de tenor de Berlioz ecoava na alameda deserta, e, à medida que Mikhail Alexandrovitch penetrava em labirintos onde só um homem muito culto se pode aventurar sem correr o risco de quebrar a face, o poeta aprendia cada vez mais coisas interessantes e úteis sobre o Osíris egípcio, o deus benfazejo, filho do Céu e da Terra, sobre o deus fenício Tamuz, sobre Marduque, e até sobre o menos conhecido e terrível deus Huitzilopochtli, outrora profundamente venerado pelos astecas no México.

E no preciso momento em que Mikhail Alexandrovitch contava ao poeta como os astecas moldavam em massa de pão a figura de Huitzilopochtli, apareceu na alameda o primeiro transeunte.

Posteriormente, quando, para falar verdade, era já demasiado tarde, várias instituições apresentaram relatórios com a descrição desse homem. A comparação entre esses relatórios não pode deixar de causar estupefacção. Assim, no primeiro diz-se que ele era de baixa estatura, tinha dentes de ouro e coxeava da perna direita. No segundo, esse homem era de estatura enorme, tinha coroas de platina e coxeava da perna esquerda. O terceiro relatório informa laconicamente que o homem não tinha quaisquer sinais particulares.

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