• Пожаловаться

Mikhail Bulgakov: Margarita e o Mestre

Здесь есть возможность читать онлайн «Mikhail Bulgakov: Margarita e o Mestre» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию). В некоторых случаях присутствует краткое содержание. категория: Советская классическая проза / на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале. Библиотека «Либ Кат» — LibCat.ru создана для любителей полистать хорошую книжку и предлагает широкий выбор жанров:

любовные романы фантастика и фэнтези приключения детективы и триллеры эротика документальные научные юмористические анекдоты о бизнесе проза детские сказки о религиии новинки православные старинные про компьютеры программирование на английском домоводство поэзия

Выбрав категорию по душе Вы сможете найти действительно стоящие книги и насладиться погружением в мир воображения, прочувствовать переживания героев или узнать для себя что-то новое, совершить внутреннее открытие. Подробная информация для ознакомления по текущему запросу представлена ниже:

Mikhail Bulgakov Margarita e o Mestre

Margarita e o Mestre: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Margarita e o Mestre»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

Mikhail Bulgakov: другие книги автора


Кто написал Margarita e o Mestre? Узнайте фамилию, как зовут автора книги и список всех его произведений по сериям.

Margarita e o Mestre — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Margarita e o Mestre», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема

Шрифт:

Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Devemos reconhecer que nenhum desses relatórios tem qualquer utilidade.

Antes de mais, o homem descrito não coxeava de nenhuma das pernas e não era de estatura baixa nem demasiado alta, mas simplesmente alto. Quanto aos dentes, do lado esquerdo tinha coroas de platina e de ouro no lado direito. Vestia um fato caro cinzento, e usava sapatos estrangeiros da mesma cor. O boné cinzento caía-lhe ousadamente sobre a orelha' e debaixo do braço trazia uma bengala com castão preto em forma de cabeça de cão-d'água. Aparentava ter pouco mais de quarenta anos, Tinha a boca um pouco torcida e estava muito bem barbeado. Era moreno. O olho direito era negro e o esquerdo, não se sabe porquê, era verde. As sobrancelhas eram negras, mas uma mais alta que a outra. Em suma, um estrangeiro.

Ao passar junto do banco onde estavam sentados o editor e o poeta, o estrangeiro olhou-os de soslaio, parou e, subitamente, sentou-se no banco próximo, a dois passos dos amigos.

“Alemão”, pensou Berlioz. “Inglês”, pensou Bezdomni. “E de luvas, com este calor.”

O estrangeiro percorreu com o olhar os altos edifícios que formavam um quadrado em volta do lago, e era evidente que via aquele lugar pela primeira vez e que ele lhe interessava.

Deteve o olhar nos andares superiores cujos vidros reflectiam ofuscantemente o sol fragmentado que abandonava Mikhail Alexandrovitch para sempre, depois baixou-o para onde as vidraças começavam a escurecer com a noite, sorriu com ar superior, semicerrou os olhos, colocou as mãos sobre o castão da bengala e apoiou o queixo nas mãos.

— Tu, Ivan — disse Berlioz —, descreveste muito bem e em tom satírico, por exemplo, o nascimento de Jesus, filho de Deus, mas a questão está em que antes de Jesus nasceu toda uma série de filhos de deuses como, por exemplo, o Ãtis frígio. Em suma, nenhum deles nasceu e nenhum deles existiu, incluindo o próprio Jesus. E é preciso que tu, em vez do nascimento ou, digamos, da chegada dos Reis Magos, descrevas os boatos absurdos sobre esse nascimento… Ora do teu relato resulta que ele realmente nasceu!…

Então Bezdomni fez uma tentativa para acabar com os soluços, sustendo a respiração, o que o fez soluçar mais dolorosamente e mais alto, e, nesse mesmo instante, Berlioz interrompeu o seu discurso, porque de súbito o estrangeiro levantou-se e encaminhou-se para os escritores. Estes olharam-no atónitos.

— Desculpem, por favor — disse o homem, com sotaque estrangeiro mas sem deformar as palavras —, se, não vos conhecendo, tomo a liberdade… mas o tema da vossa erudita conversa é tão interessante que…

Tirou polidamente o boné, e os dois amigos não tiveram outro remédio senão levantarem-se e cumprimentá-lo.

“Não, deve ser francês… “, pensou Berlioz. “Polaco?… “, pensou Bezdomni. Deve-se acrescentar que desde as primeiras palavras o estrangeiro suscitou no poeta uma impressão de repulsa, enquanto Berlioz gostou dele, ou antes, não é que tenha gostado dele, mas… como dizer.. despertou-lhe interesse, digamos.

— Permitem que me sente? — pediu com polidez o estrangeiro, e, involuntariamente, os amigos afastaram-se, o estrangeiro sentou-se entre eles e entrou de imediato na conversa. — Se bem ouvi, o senhor dizia que Jesus nunca existiu? — perguntou o estrangeiro, voltando para Berlioz o seu olho esquerdo, verde.

— Sim, ouviu bem — respondeu cortesmente Berlioz. — Foi precisamente isso que eu disse.

— Ali, que interessante — exclamou o estrangeiro. “Mas que diabo quer ele?”, pensou Bezdomni, franzindo as sobrancelhas.

— E o senhor concordou com o seu interlocutor? — inquiriu o desconhecido, voltando-se para a direita, para Bezdomni.

— Cem por cento! — confirmou este, que gostava de expressões rebuscadas e alegóricas.

— Admirável! — exclamou o interlocutor e, lançando olhadelas furtivas e baixando ainda mais a voz, disse: — Desculpem-me a impertinência, mas, ao que percebi, os senhores, para além do mais, também não acreditam em Deus? — Teve um olhar de espanto e acrescentou: — Juro que não digo a ninguém.

— É verdade, não acredita-mos em Deus — respondeu Berlioz, sorrindo levemente do receio do turista estrangeiro —, mas podemos falar disso com toda a liberdade.

O estrangeiro recostou-se no banco e perguntou, numa voz meio esganiçada de curiosidade:

— Os senhores são ateus?

— Sim, somos ateus — respondeu Berlioz, e Bezdomni pensou irritado: “Está grudado, este pato estrangeiro!”.

— Oh, que coisa fascinante! — exclamou o atónito estrangeiro, e virava a cabeça olhando ora para um, ora para outro dos literatos.

— No nosso país, o ateísmo não surpreende ninguém — disse Berlioz diplomaticamente. — A maioria da nossa população deixou, conscientemente e há muito tempo, de acreditar em histórias sobre Deus.

Então o estrangeiro saiu-se com esta: pôs-se de pé e apertou a mão do assombrado editor, enquanto dizia estas palavras:

— Permita que lhe agradeça de todo o coração!

— Porque é que lhe agradece? — interrogou Bezdomni pestanejando. — Por uma informação muito importante que, para mim, como viajante, é muito interessante — explicou o estrangeiro excêntrico, erguendo um dedo significativamente.

Pelos vistos, a importante informação produzira de facto uma forte impressão no viajante, porque ele relanceou os olhos assustados pelos edifícios, como se receasse ver um ateu em cada janela.

“Não, não é inglês… “, pensou Berlioz, enquanto Bezdomni pensava: “Interessante, onde terá ele aprendido a falar assim russo!”, e de novo franziu as sobrancelhas.

— Mas permita que lhe pergunte — tornou o visitante estrangeiro depois de reflectir ansiosamente. — E as provas da existência de Deus, as quais, como se sabe, são exactamente cinco?

— Infelizmente! — respondeu Berlioz com pesar —, nenhuma dessas provas vale nada, e a humanidade já as mandou há muito para o arquivo. Pois há-de concordar que no domínio da razão não pode haver nenhuma prova da existência de Deus.

— Bravo! — exclamou o estrangeiro. — Bravo! O senhor repete interiormente o pensamento do velho irrequieto Immanuel sobre esse assunto. E coisa curiosa: ele demoliu completamente as cinco provas, e depois, como que troçando de si mesmo, construiu a sua própria sexta prova!

— A prova de Kant — ripostou o culto editor com um leve sorriso — também não é convincente. E não era em vão que Schiller dizia que as considerações de Kant sobre esta questão só podem satisfazer os escravos, e Strauss limitou-se a rir dessa prova.

Enquanto falava, Berlioz ia pensando: “Mas afinal, quem será ele? E porque é que fala tão bem russo?”.

— Esse tal Kant, havia que agarrá-lo e mandá-lo para Solovki, por essas provas! — lançou inesperadamente Ivan Nikolaevitch.

— Ivan! — murmurou Berlioz, embaraçado. Mas a proposta de enviar Kant para Solovki não só não impressionou o estrangeiro como o deixou encantado.

— Exactamente, exactamente! — exclamou ele e o seu olho esquerdo, verde, voltado para Berlioz, cintilou. — Lá é que é o lugar dele! Pois na altura eu disse-lhe, ao pequeno-almoço: “Desculpe, professor, mas o senhor inventou uma coisa que não faz sentido! É talvez inteligente, mas demasiado incompreensível. Vão fazer troça de si”.

Berlioz arregalou os olhos. “Ao pequeno-almoço?… A Kant?… Que está ele para ali a inventar?”, pensou.

— Mas — prosseguiu o estrangeiro sem se perturbar com o assombro de Berlioz e voltando-se para o poeta — enviá-lo para Solovki é impossível, pela simples razão de que há mais de cem anos que ele reside em lugares consideravelmente mais afastados que Solovki, e asseguro-lhes que não há maneira de tirá-lo de lá!

Читать дальше
Тёмная тема

Шрифт:

Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Margarita e o Mestre»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Margarita e o Mestre» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё не прочитанные произведения.


libcat.ru: книга без обложки
libcat.ru: книга без обложки
Mikhail Bulgakov
MIKHAIL BULGAKOV: THE WHITE GUARD
THE WHITE GUARD
MIKHAIL BULGAKOV
Mihail Bulgakov: A Mester és Margarita
A Mester és Margarita
Mihail Bulgakov
Mixail Bulgakov: Usta va Margarita
Usta va Margarita
Mixail Bulgakov
libcat.ru: книга без обложки
libcat.ru: книга без обложки
Неизвестный Автор
Отзывы о книге «Margarita e o Mestre»

Обсуждение, отзывы о книге «Margarita e o Mestre» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.