Mikhail Bulgakov - Margarita e o Mestre

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Margarita e o Mestre: краткое содержание, описание и аннотация

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Margarita serviu conhaque a Azazello, que o bebeu com prazer.

O Mestre, não desviando os olhos dele, beliscava de vez em quando, por baixo da mesa, as costas da sua mão esquerda. Mas esses beliscões não serviam de nada. Azazello não se dissolvia no ar e, para dizer a verdade, não havia qualquer necessidade disso. Não havia nada de terrível naquele homem ruivo de pequena estatura, a não ser aquela belida no olho, mas isso acontece mesmo sem qualquer feitiçaria, a não ser também o vestuário não muito comum — uma espécie de sotaina ou de capa — mas ainda aqui, pensando bem, também isso se vê por vezes. Ele também sabia beber conhaque, como todos os homens bons, copo cheio e sem comer. Esse mesmo conhaque punha já zumbidos na cabeça do Mestre, e ele começou a pensar: “Não, Margarita tem razão! É claro que aquele que ali está sentado à minha frente é um enviado do Diabo. Pois eu próprio, ainda na noite de anteontem, provei a Ivan que aquele que ele encontrara no lago do Patriarca era precisamente Satã, e agora essa ideia assustou-me e comecei a falar de hipnotizadores e alucinações. Quais hipnotizadores, qual Diabo!”.

Pôs-se a examinar Azazello mais atentamente e convenceu-se de que nos olhos deste havia um certo constrangimento, um qualquer pensamento que ele até ao momento não expusera. “Ele não vem só para nos visitar. Está aqui com uma missão qualquer”, pensou o Mestre.

O seu sentido de observação não o enganara. Depois de beber o terceiro cálice de conhaque, que em Azazello não produziu qualquer efeito, o visitante falou assim:

— É uma cave confortável, que o Diabo me leve! Surge apenas uma questão: que fazer nela, nesta cavezinha?

— É isso mesmo que eu digo — respondeu o Mestre, rindo.

— Porque me atormenta, Azazello? — perguntou Margarita.

— Vamos lá, vamos lá! — exclamou Azazello. — Eu não tinha qualquer intenção em atormentá-la. Mas quase me ia esquecendo…,Messire manda-lhes cumprimentos, e ordenou-me também que vos dissesse que os convida a dar com ele um pequeno passeio, se, claro está, o desejarem. Então, que dizem a isto?

Margarita, por baixo da mesa, tocou na perna do Mestre.

— Com muito prazer — respondeu o Mestre, estudando Azazello, e este continuou:

— Esperamos que Margarita Nikolaevna também não recusará?

— Eu não recusarei decerto — disse Margarita, e de novo a sua perna tocou a perna do Mestre.

— Maravilhoso! — exclamou Azazello. — Assim é que eu gosto! Um, dois e já está! Não é como daquela vez no jardim Alexandrovski.

— Ah, não me fale disso, Azazello! Eu era tola, nessa altura. Mas, de resto, não me deve julgar muito severamente por isso, pois não é todos os dias que nos encontramos com as forças do mal!

— Pois não — confirmou Azazello. — Seria bom, se fosse todos os dias!

— Eu também gosto da velocidade — disse Margarita excitada. Gosto da velocidade e da nudez. Como um tiro de Mauser.. pum! Ah, como ele dispara! — exclamou Margarita, dirigindo-se ao Mestre. — Um sete de espadas debaixo da almofada, em qualquer das pintas… — Margarita começava a ficar bêbeda, e os seus olhos brilhavam.

— E já me esquecia outra vez! — exclamou Azazello, batendo na testa. — Estou completamente extenuado. Messíre envia-lhe um presente dirigiu-se ao Mestre. — Uma garrafa de vinho. Peço-lhe que note que é do mesmo vinho que bebia o procurador da Judeia. Vinho de Falerno.

Naturalmente, uma tal raridade suscitou grande interesse no Mestre e em Margarita. Azazello retirou do seu embrulho de brocado escuro uma bilha toda coberta de bolor. Cheiraram o vinho, deitaram-no nos copos, olharam-no contra a luz da janela, que desaparecia diante da tempestade. E viram como tudo tomava a cor do sangue.

— À saúde de Woland! — exclamou Margarita, erguendo o seu copo.

Todos três levaram os copos aos lábios e beberam um longo trago. Imediatamente a luz que antecedia a tempestade começou a extinguir-se diante dos olhos do Mestre, a sua respiração parava-lhe, ele sentiu que se aproximava o fim. Ainda viu como Margarita ficava mortalmente pálida, estendendo, impotente, os braços para ele, deixava tombar a cabeça sobre a mesa e depois deslizava para o chão.

— Envenenador… — conseguiu o Mestre gritar ainda. Quis agarrar a faca que estava em cima da mesa, para com ela atingir Azazello, mas a sua mão deslizou impotente da toalha, tudo o que rodeava o Mestre na cave cobriu-se de negro, e depois desapareceu completamente. Ele caiu de costas e, ao cair, feriu a pele da têmpora na esquina do tampo da escrivaninha.

Quando os dois envenenados ficaram imóveis, Azazello entrou em acção. Em primeiro lugar, lançou-se pela janela e, alguns instantes depois, estava na mansão onde vivia Margarita Nikolaevna. Sempre pontual e preciso, Azazello queria verificar se tudo fora executado como devia ser. E tudo estava em perfeita ordem. Azazello viu uma mulher carrancuda, que esperava o regresso do marido, sair do seu quarto de dormir, depois empalidecer subitamente, levando a mão ao coração, e gritar impotente:

— Natacha! Alguém… aqui! — caindo no chão da sala, sem conseguir chegar ao gabinete.

— Está tudo em ordem — disse Azazello. Um instante depois estava ao lado dos amantes estendidos no chão. Margarita jazia de rosto contra o tapete. Com as suas mãos de ferro, Azazello virou-a como uma boneca, e escrutou-lhe o rosto voltado para ele. Sob o seu olhar, o rosto da envenenada modificou-se. Mesmo no crepúsculo da tempestade que começava, via-se desaparecer o seu temporário estrabismo de feiticeira e a crueldade e a rudeza dos seus traços. O rosto da morta iluminou-se e, por fim, suavizou-se, e o seu ricto deixou de ser selvagem, passando a ser simplesmente um ricto feminino de sofrimento. Então, Azazello descerrou-lhe os dentes brancos e deitou-lhe na boca algumas gotas daquele mesmo vinho que a tinha envenenado. Margarita suspirou, começou a levantar-se sem a ajuda de Azazello, sentou-se e perguntou debilmente:

— Porquê, Azazello, porquê? Que fez comigo?

Ela viu o Mestre estendido, estremeceu e murmurou:

— Não esperava isto… assassino!

— Mas não, mas não — respondeu Azazello. — Ele vai já levantar-se. Ah, mas porque é assim tão nervosa?

Margarita acreditou imediatamente nele, tão convincente era a voz do demónio ruivo. Margarita pôs-se em pé de um salto, forte e animada, e ajudou a dar vinho ao Mestre. Abrindo os olhos, este olhou sombriamente e repetiu com ódio a sua última palavra:

— Envenenador..

— Ah! A ofensa é a recompensa habitual por um bom trabalho — respondeu Azazello. — Está cego? Então recupere depressa a vista.

Então, o Mestre levantou-se, olhou em volta com um olhar vivo e claro, e perguntou:

— Mas que significa esta novidade?

— Significa — respondeu Azazello — que é tempo de partirem. A tempestade já ribomba, ouve? Está a escurecer. Os cavalos raspam o chão, o pequeno jardim estremece. Despeçam-se da cave, depressa.

— Ali, compreendo — disse o Mestre, olhando em redor matou-nos, estamos mortos. Ali, que habilidade! Que oportunidade! Agora compreendo tudo.

— Ali, tenha piedade! — respondeu Azazello. — Você que fala assim? Se a sua amiga lhe chama Mestre, se pensa, como pode estar morto? Será que para se considerar vivo precisa de estar sentado na cave, com uma camisa e umas ceroulas do hospital? Isso é ridículo!

— Compreendi tudo aquilo que você disse! — exclamou o Mestre. — Não diga mais! Tem mil vezes razão.

— Grande Woland! — secundou-o Margarita. — Grande Woland! A sua imaginação é muito superior à minha. Mas o romance, o romance — gritou ela ao Mestre — leva-o contigo, para onde quer que vás.

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