Mikhail Bulgakov - Margarita e o Mestre

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— E eu, devo segui-lo? — perguntou o Mestre, segurando as rédeas.

— Não — respondeu Woland. — Para quê seguir as pisadas daquele que já não existe?

— Então, vou por ali? — perguntou o Mestre, voltando-se e apontando para trás, onde se entretecia a cidade recentemente abandonada, com as torres de pãezinhos de mel do mosteiro, com o sol quebrado em mil pedaços nas vidraças.

— Também não — respondeu Woland, e a sua voz adensou-se e correu sobre as escarpas. — Mestre romântico! Aquele a quem o herói que você inventou e acabou de libertar tanto quer ver, leu o seu romance. — Então, Woland voltou-se para Margarita. — Margarita Nikolaevna! É forçoso acreditar que você tentou imaginar para o Mestre o melhor futuro, mas na verdade aquilo que eu vos proponho e aquilo que leshua pediu por vós é ainda melhor. Deixem-nos sós aos dois — disse Woland, debruçando-se da sua sela para a sela do Mestre e apontando para o procurador que partira. — Não os incomodemos. É possível que eles cheguem a algum acordo. — Então, Woland fez um gesto com a mão na direcção de Jerusalém e a cidade extinguiu-se. — E ali a mesma coisa. — Woland apontou para trás. — Que faria você na cave? — O sol fragmentado nas vidraças desapareceu. — Para quê? — continuou Woland com voz suave e persuasiva. — Oh, Mestre três vezes romântico, será possível que não queira passear durante o dia com a sua amiga sob as cerejeiras que começam a florir, e à noite ouvir a música de Schubert? Não sentirá prazer em escrever, à luz das velas, com uma pena de ganso? Não quererá, a exemplo de Fausto, debruçar-se sobre uma retorta na esperança de modelar um novo homúnculo? Por ali, por ali. Ali espera-o já a sua casa e um velho criado, as velas estão já acesas, e em breve se apagarão, porque em breve amanhecerá. Por este caminho, Mestre, por este. Adeus! Para mim é tempo de partir.

— Adeus! — responderam num mesmo grito Margarita e o Mestre.

Então, o negro Woland, sem tomar por nenhum caminho, lançou-se no precipício, e o seu séquito precipitou-se ruidosamente atrás dele. Em volta não havia já, nem rochedos, nem meseta, nem caminho de luar, nem Jerusalém. Os cavalos negros tinham também desaparecido. O Mestre e Margarita viram a prometida aurora. Surgiu de repente, seguindo-se imediatamente à lua da meia-noite. O Mestre caminhava com a sua amiga ao brilho dos primeiros raios da manhã sobre uma pequena ponte de pedra coberta de musgo. Atravessou-a. O riacho ficou para trás dos amantes fiéis, e eles seguiram por um caminho arenoso.

— Escuta o silêncio — disse Margarita, e a areia sussurrou debaixo dos seus pés descalços. — Escuta e deleita-te com aquilo que nunca tiveste na vida: a tranquilidade. Olha, além em frente, a tua casa eterna, que recebeste como recompensa. Já vejo a janela veneziana e a vinha virgem que trepa até ao telhado. Eis a tua casa, a tua casa para a eternidade. Sei que à noite virão visitar-te aqueles que te amam, aqueles por quem te interessas e que não te inquietarão. Eles tocarão para ti, cantarão para ti, verás que luz haverá no quarto quando as velas estiverem acesas! Adormecerás com o teu eterno barrete engordurado, adormecerás com um sorriso nos lábios. O sono dar-te-á forças, começarás a raciocinar sabiamente. E nunca mais ousarás mandar-me embora. Eu velarei o teu sono.

Assim falava Margarita, caminhando com o Mestre em direcção à sua casa eterna, e parecia ao Mestre que as palavras de Margarita corriam como corria e sussurrava o riacho que haviam deixado para trás, e a memória do Mestre, essa memória inquieta, trespassada por agulhas, começou a extinguir-se. Alguém devolvia a liberdade ao Mestre, do mesmo modo que ele acabara de dar a liberdade ao herói que criara. Esse herói partira para o abismo, partira sem regresso, perdoado naquela noite de domingo, o filho de um rei astrólogo, o cruel quinto procurador da Judeia, o cavaleiro Pôncio Pilatos.

Epílogo

Mas que aconteceu em Moscovo, depois daquela tarde de sábado, ao pôr do Sol, em que Woland abandonou a capital, desaparecendo com o seu séquito dos montes de Vorobiev?

É escusado dizer que durante muito tempo toda a capital foi percorrida pelo penoso murmúrio dos boatos mais desencontrados, que rapidamente se propagaram até aos recantos mais afastados da província, e repetir esses boatos seria mesmo enfadonho.

O autor destas linhas verídicas ouviu pessoalmente, quando se dirigia de comboio a Feodossia, a história de como em Moscovo duas mil pessoas saíram do teatro nuas em pêlo, no sentido literal do termo, e que assim tinham voltado para casa em táxis.

O murmúrio “Forças do mal..” ouvia-se nas bichas para o leite, nos eléctricos, nos armazéns, nos apartamentos, nas cozinhas, nos comboios, tanto suburbanos como de longo curso, nas estações e apeadeiros, nas casas de campo e nas praias.

As pessoas mais evoluídas e cultas não participavam naturalmente nessas histórias sobre o maligno que teria visitado a cidade, e até se riam delas e tentavam chamar à razão aqueles que as contavam. Mas um facto, como se costuma dizer, sempre é um facto, e não se pode virar-lhe as costas sem explicações: alguém estivera na capital. Os restos carbonizados da Griboedov, e muitas outras coisas ainda, confirmavam-no com demasiada eloquência.

As pessoas cultas adoptaram o ponto de vista da comissão de inquérito: aquilo era obra de um bando de hipnotizadores e ventríloquos, que dominavam na perfeição a sua arte.

Foram tomadas medidas imediatas e enérgicas para a sua captura, tanto em Moscovo como muito para além dos limites da cidade. Mas, infelizmente, essas medidas não deram qualquer resultado. Aquele que a si mesmo se chamava Woland, com todos os seus cúmplices, tinha desaparecido e nunca mais regressara a Moscovo, nem se manifestara em parte alguma. Era pois muito natural que surgisse a suposição de que ele fugira para o estrangeiro, mas também aí ele não deu sinal de si.

O inquérito durou muito tempo. Porque, no fim de contas, o caso era horrível! Para já não falar das quatro casas incendiadas e das centenas de pessoas levadas à loucura, houvera também mortos. Dois deles eram certos: Berlioz, e aquele infeliz funcionário da agência de excursões para estrangeiros aos pontos notáveis de Moscovo, o antigo barão Meigel. Pois esses tinham sido mesmo mortos. Os ossos calcinados do segundo foram descobertos no apartamento número 50 da Rua Sadovaia, depois de o incêndio ter sido apagado. Sim, houvera vítimas, e essas vítimas exigiam um inquérito.

Mas houvera vítimas mesmo depois de Woland ter abandonado a capital, e essas vítimas foram, por mais triste que seja dizê-lo, os gatos pretos.

Uma centena desses animais pacíficos, dedicados e úteis ao homem, foram mortos a tiro ou exterminados por outros meios em diversas localidades do país. Uns quinze gatos, por vezes muito estropiados, foram levados às esquadras da milícia em diversas cidades. Por exemplo, em Armavir, um desses animais totalmente inocente foi entregue por um cidadão à milícia com as patas da frente amarradas.

O cidadão surpreendera esse gato no momento em que o animal, com ar furtivo (que se há-de fazer, se os gatos têm esse ar? Isso não se deve a que sejam viciosos, mas a que têm medo que algum dos seres mais fortes que eles — cães ou homens — lhes causem qualquer dano ou ofensa. Tanto uma coisa como outra é bastante fácil, mas isso, garanto, não traz nenhuma honra. Não, nenhuma!), procurava por qualquer razão alcançar um tufo de bardanas.

Lançando-se sobre o gato e tirando a gravata do pescoço para amarrá-lo, o cidadão murmurava em tom venenoso e ameaçador:

— Ah, ali! Pelos vistos, agora também nos veio visitar a Armavir, senhor hipnotizador? Mas aqui ninguém tem medo de si! Não se finja mudo! Bem sabemos o passarão que você é!

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