Robert Jordan - O Dragão Renascido

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Tinha de haver um meio de sair de Tar Valon sem que nenhuma das duas o agarrasse. Depois de atravessar o rio, estaria longe das mãos da Aes Sedai, de Selene e também dos Amigos das Trevas. Tinha certeza. Tinha de haver um meio. Ele só precisava pensar em todas as possibilidades.

A torta esfriou na mesa.

21

O Mundo dos Sonhos

Egwene cruzou, apressada, o corredor mal iluminado, ainda limpando as mãos em uma toalha. Já as lavara duas vezes, mas ainda as sentia engorduradas. Jamais imaginara que pudesse haver tantas panelas no mundo. E tinha sido dia de assado, por isso baldes de cinzas tiveram de ser removidos dos fornos. E os fogões, limpos. E as mesas, polidas com areia fina até ficarem brancas, o chão, esfregado, com Egwene ajoelhada no chão. Havia manchas de cinzas e de gordura em seu vestido branco. Sua cabeça doía, e ela queria estar na cama, mas Verin fora até as cozinhas, supostamente para solicitar uma refeição para levar para o quarto, e chamou-a com um sussurro ao passar.

Os aposentos de Verin ficavam acima da biblioteca, em corredores usados apenas por algumas outras irmãs Marrons. Havia um ar empoeirado naqueles corredores, como se as mulheres que vivessem ali fossem muito ocupadas para se preocupar em chamar as serviçais para limpar com frequência. As passagens faziam muitas curvas, às vezes com subidas e declives inesperados. Havia pouca tapeçaria, os tecidos coloridos, que pareciam ser limpos com a mesma frequência que todo o restante, estavam desbotados. Muitos lampiões estavam apagados, e a maior parte da ala ficava imersa na escuridão. Egwene pensava ter toda a ala para si, exceto por uma luz que piscava mais adiante, talvez de uma noviça ou serviçal em alguma tarefa. Seus sapatos estalavam nos azulejos brancos e pretos, produzindo ecos. Não era um lugar confortável para alguém cujos pensamentos giravam em torno da Ajah Negra.

Ela encontrou o que Verin a mandara procurar: uma porta com painéis no topo de uma rampa, ao lado da tapeçaria empoeirada de um rei montado em um cavalo enquanto recebia a rendição de outro rei. Verin dissera os nomes dos dois, mortos centenas de anos antes do nascimento de Artur Asa-de-gavião. A mulher sempre sabia essas coisas, mas Egwene não conseguia se lembrar dos nomes dos homens ou dos países havia muito extintos que eles governavam. Porém, aquela era a única tapeçaria de parede que correspondia à descrição de Verin.

Sem o som de seus próprios passos, o corredor parecia ainda mais vazio que antes, e mais ameaçador. Ela bateu à porta e entrou, apressada, assim que ouviu um distraído “Quem é? Pode entrar”.

Depois de um passo para dentro do quarto, ela parou e olhou em volta. Prateleiras preenchiam as paredes, exceto onde havia uma porta, que decerto levava aos cômodos internos, e nos pontos onde estavam pendurados mapas e gráficos que pareciam retratar o céu noturno. Ela reconheceu os nomes de algumas constelações, o Fazendeiro e a Carroça de Feno, o Arqueiro e as Cinco Irmãs, mas as outras eram um mistério. Livros, papéis e rolos de pergaminho cobriam quase todas as superfícies, e todo tipo de objetos estranhos se intercalavam entre as pilhas ou sobre elas. Tinham formatos estranhos, feitos de vidro ou metal. Esferas e tubos interligados e círculos dentro de outros círculos estavam largados em meio a ossos e crânios de todos os tamanhos e formas. O que parecia ser uma coruja marrom empalhada, não muito maior do que a mão de Egwene, estava sobre o que talvez fosse o crânio branco de um lagarto, mas poderia não ser, pois era maior que o braço dela e tinha dentes tortos maiores que seus dedos. Havia candelabros dispostos de forma caótica, o que deixava a iluminação irregular, parecendo a ponto de incendiar alguns papéis. A coruja piscou para ela, e Egwene sobressaltou-se.

— Ah, sim — disse Verin. A mulher estava sentada atrás de uma mesa tão atulhada quanto tudo o mais que havia no quarto, segurando com muito cuidado uma folha rasgada. — É você. Sim. — Ela notou o olhar de esguelha que Egwene lançou à coruja e disse, distraída: — Afugenta os ratos. Eles comem papel. — Ela fez um gesto que abrangeu o quarto inteiro, então lembrou-se da folha que segurava. — Fascinante, isso aqui. Rosel de Essam afirmou que mais de cem páginas sobreviveram à Ruptura, e ela devia estar certa, já que escreveu apenas uns duzentos anos depois, mas, até onde sei, hoje em dia só existe este pedaço. Talvez apenas esta cópia. Rosel escreveu que elas guardavam segredos que o mundo não teria condições de encarar, sobre os quais não falaria abertamente. Li esta página mil vezes, tentando decifrar o que ela quis dizer.

A pequena coruja piscou para Egwene outra vez. Ela tentou não olhar.

— O que a página diz, Verin Sedai?

A mulher piscou, quase como a coruja.

— O que diz? É uma tradução direta, veja bem, e lê-se quase como o recital de um bardo em Alto Canto. Escute: “Coração das Trevas. Ba’alzamon. Nome encoberto por nome oculto por nome. Segredo sepultado sobre segredo escondido por segredo. Traidor da Esperança. Ishamael trai toda a esperança. A verdade arde e queima. A esperança diante da verdade. Uma mentira é nosso escudo. Quem pode se opor ao Coração das Trevas? Quem pode enfrentar o Traidor da Esperança? Alma da Sombra, Alma da Sombra, ele é…” — Ela parou, com um suspiro. — Termina aqui. O que acha?

— Não sei — respondeu Egwene. — Não gostei.

— Ora, e por que deveria, criança? Gostar ou compreender? Eu o estudei por quase quarenta anos e também não gosto nem entendo. — Verin guardou a folha com cuidado em uma pasta de couro rígida forrada de seda, depois a jogou com displicência em uma pilha de papéis. — Mas você não veio aqui para isso. — Ela revirou a mesa, resmungando sozinha, e várias vezes mal conseguiu conter o desabamento de uma pilha de livros ou manuscritos. Enfim, pegou um punhado de folhas escritas em caligrafia fina e ininteligível e presas com um barbante espesso. — Tome, criança. Tudo o que se sabe sobre Liandrin e as mulheres que fugiram com ela. Nomes, idades, Ajahs, locais de nascimento. Tudo o que encontrei nos registros. Até como se saíram nos estudos. E também tudo o que sabemos sobre os ter’angreal que levaram, o que não é muito. A maior parte é apenas de descrições. Não sei se alguma dessas coisas pode ajudar. Não encontrei nada de útil.

— Talvez uma de nós encontre alguma coisa. — Uma súbita onda de desconfiança tomou Egwene de surpresa. Se ela não tiver deixado nada de fora . A Amyrlin parecia confiar em Verin apenas porque precisava. E se a própria Verin fosse da Ajah Negra? Ela se obrigou a parar aquela linha de raciocínio. Viajara da Ponta de Toman até Tar Valon com Verin, e se recusava a acreditar que a estudiosa roliça pudesse ser uma Amiga das Trevas. — Eu confio na senhora, Verin Sedai. — Será que posso, mesmo?

A Aes Sedai piscou para ela mais uma vez, depois afastou qualquer pensamento que houvesse lhe ocorrido sacudindo a cabeça.

— Essa lista que lhe entreguei pode ser importante, e também pode ser um desperdício de papel, mas não é a única razão pela qual a chamei aqui. — Ela começou a mover os objetos na mesa para liberar espaço, aumentando ainda mais algumas pilhas já instáveis. — Soube por Anaiya que você pode se revelar uma Sonhadora. A última foi Corianin Nedeal, há quatrocentos e setenta e três anos, e, pelo que entendi dos registros, ela mal merecia o título. Seria muito interessante se você se tornasse uma.

— Ela me testou, Verin Sedai, mas não soube dizer se meus sonhos preveem o futuro.

— Isso é apenas parte do que faz uma Sonhadora, criança. Talvez a menor parte. A educação que Anaiya acredita que seja melhor para as garotas é muito lenta, na minha opinião. Olhe aqui. — Com um dedo, Verin traçou um número de linhas paralelas ao longo da área que havia liberado, linhas sobre a poeira que cobria a cera de abelha velha. — Digamos que isso represente mundos que poderiam existir se escolhas diferentes tivessem sido feitas, se os grandes momentos decisivos do Padrão tivessem conduzido a outros caminhos.

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