Robert Jordan - O Dragão Renascido

Здесь есть возможность читать онлайн «Robert Jordan - O Dragão Renascido» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Жанр: Фэнтези, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

O Dragão Renascido: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «O Dragão Renascido»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

O Dragão Renascido — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «O Dragão Renascido», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Outro homem, que surgiu tão de repente quanto o primeiro, começou a cruzar a ponte pelo lado oposto. Listras pretas atravessavam as mangas bufantes do casaco vermelho, e uma renda clara e espessa despontava do colarinho e dos punhos. As botas tinham tantos detalhes em prata que era difícil enxergar o couro. Ele era mais baixo e robusto do que o sujeito que ia ao seu encontro, que tinha os cabelos bem curtos e tão brancos quanto a renda. No entanto, a idade não o fazia parecer frágil. Ele caminhava a passos largos, ostentando a mesma força arrogante do outro.

Os dois se aproximaram, cautelosos. Como dois negociantes de cavalos que sabem que o outro sujeito vai tentar vender uma égua manca , pensou Perrin.

Os homens começaram a conversar. Perrin aguçou os ouvidos, mas não conseguiu ouvir nada além de um murmúrio por cima dos ecos da água corrente. Viu caretas, olhares penetrantes e movimentos ágeis que quase pareciam golpes. Eles não confiavam um no outro. Perrin pensou que talvez até se odiassem.

Ele ergueu os olhos e procurou pela mulher, mas ela desaparecera. Quando olhou de volta para baixo, outro homem havia se juntado aos dois primeiros. Perrin o conhecia de algum lugar, de alguma forma, com o sentimento vago de uma antiga lembrança. Um belo sujeito de meia-idade, com roupas de veludo quase preto e renda branca. Uma estalagem , pensou Perrin. E algo antes disso. Algo… Algo que acontecera havia muito tempo, ao que parecia. Mas a lembrança não vinha.

Os dois primeiros homens se posicionaram lado a lado, como se a presença do recém-chegado os obrigasse a fazer uma aliança. O sujeito gritou para eles e sacudiu o punho. Os outros mudaram de posição, incomodados, recusando-se a encará-lo. Se os dois se odiavam, estava claro que temiam aquele homem ainda mais.

Os olhos , pensou Perrin. O que há de estranho com os olhos dele?

O homem alto e escuro começou a discutir com os outros. No começo, falava devagar, mas com crescente fervor. O homem de cabelos brancos entrou na discussão, e a aliança temporária foi desfeita. Todos gritavam ao mesmo tempo, cada um com os outros dois. De repente, o homem de veludo negro abriu os braços, como se exigisse um fim à questão. E uma bola de fogo cada vez maior os envolveu e escondeu, expandindo-se constantemente.

Perrin cobriu a cabeça com os braços, jogou-se atrás da balaustrada de pedras e permaneceu agachado enquanto o vento o açoitava e rasgava suas roupas, um vento quente como o fogo. Um vento feito de fogo. Mesmo com os olhos fechados, podia ver as chamas se alastrando e engolindo tudo. A tempestade de fogo também rugia em sua direção. Perrin podia senti-la queimando-o, arrastando-o, tentando consumi-lo e espalhar as cinzas. Ele gritou e tentou se segurar, sabendo que não era suficiente.

E, entre duas batidas de seu coração, o vento cessou. De uma vez. Em um instante uma tempestade de chamas o golpeava, e, no seguinte, silêncio. O único som era o eco da água que gotejava.

Perrin sentou-se devagar e examinou o próprio corpo. As roupas estavam intactas, e a pele, exposta, sem queimaduras. Apenas a lembrança do calor o fazia crer que aquilo acontecera. Uma lembrança que existia só em sua mente: seu corpo não se recordava de nada.

Com cuidado, espiou por cima da balaustrada. Restava somente um pedaço meio derretido da base em cada uma das extremidades da ponte onde os homens estavam. Deles, nenhum sinal.

Um arrepio em sua nuca o fez olhar para cima. Em uma rampa acima e à direita, um lobo cinzento e peludo o encarava.

— Não! — Ele se levantou e saiu correndo. — Isso é um sonho! Um pesadelo! Quero acordar! — Ele corria, e sua visão começou a embaçar. Os borrões se mexiam. Um zumbido encheu seus ouvidos, depois sumiu, e o movimento dos borrões cessou.

Ele tremia de frio. Sabia que era um sonho, tinha certeza, desde o primeiro instante. Tinha a vaga consciência de alguma lembrança obscura de sonhos que ocorreram antes, mas aquele ele conhecia bem. Já estivera naquele lugar em noites anteriores e, ainda que não entendesse nada, sabia que era um sonho. Pela primeira vez, não fazia diferença saber.

Havia gigantescas colunas de pedras vermelhas polidas em torno do espaço aberto onde ele se encontrava, sob um teto em domo a cinquenta passos ou mais acima de sua cabeça. Caso se juntasse a outro homem tão grande quanto ele próprio, os dois não seriam capazes de envolver uma daquelas colunas com os braços. O piso era revestido com enormes placas de pedras cinza-claro. Eram duras, mas já estavam gastas por incontáveis gerações de pés que por elas caminharam.

Centralizada sob o domo estava a razão pela qual tantos pés haviam pisado naquela câmara. Uma espada pairava com o cabo para baixo, parecendo não ter suporte. Estava onde qualquer um poderia estender a mão e pegá-la. Girava devagar, como se movida por uma leve brisa. Contudo, não era exatamente uma espada. Lâmina, cabo e guarda-mão pareciam feitos de vidro, talvez cristal. Absorviam toda a luz do ambiente e a refletiam em milhares de feixes cintilantes.

Perrin caminhou até ela e estendeu a mão, como fizera todas as outras vezes. Lembrava com clareza. O cabo erguido ali, bem diante de seus olhos, ao alcance das mãos. A um passo da espada reluzente, sua mão esbarrou no ar. Foi como se tocasse pedra. Como sabia que seria. Ele empurrou com mais força, no entanto mais parecia que empurrava uma parede. A espada girava, cintilante, a um passo de distância, mas tão fora de seu alcance que parecia estar do outro lado de um oceano.

Callandor. Ele não sabia ao certo se o sussurro vinha de dentro ou de fora de sua cabeça. Parecia ecoar pelas colunas, suave como o vento, insistente, onipresente. Callandor. Quem me controla, controla o destino. Pegue-me e comece a jornada final.

Deu um passo para trás, assustado. Jamais ouvira aquele sussurro. Já era a quarta vez que tinha o mesmo sonho, conseguia se lembrar dele, até naquele momento. Quatro noites, uma após a outra, e aquela era a primeira mudança.

Os Distorcidos chegaram.

Era um sussurro diferente, vindo de algum lugar conhecido, e ele deu um salto como se tivesse sido tocado por um Myrddraal. Havia um lobo ali, entre as colunas. Um lobo da montanha, quase da altura de seu quadril e com a pelugem malhada de branco e cinza. Encarava-o com muita atenção, com olhos tão amarelos quanto os seus.

Os Distorcidos chegaram.

— Não — gritou Perrin com a voz áspera. — Não! Não vou deixar vocês entrarem! Eu. Não. Vou!

Dentro da cabana, ele fez um esforço para acordar e se sentou, tremendo de medo, frio e raiva.

— Eu não vou — sussurrou, rouco.

Os Distorcidos chegaram.

O pensamento era claro em sua cabeça, mas não pertencia a ele.

Os Distorcidos chegaram, irmão.

5

Pesadelos Ambulantes

Saltando da cama, Perrin agarrou o machado e correu para fora, ainda descalço, vestido apenas com linho fino, sem se importar com o frio. A lua banhava as nuvens de um branco pálido. Luz mais que suficiente para seus olhos, mais que suficiente para enxergar as formas de todos os tamanhos que deslizavam por entre as árvores. Formas quase tão enormes quanto Loial, mas com rostos distorcidos por focinhos e bicos, ostentando cabeças meio humanas, mas com chifres e cristas emplumadas. Formas ocultas que avançavam, furtivas, sobre cascos, patas e pés calçados de botas.

Ele abriu a boca para emitir um alerta, mas de repente a porta da cabana de Moiraine se abriu com um solavanco, e Lan saiu de espada na mão, clamando:

— Trollocs! Acordem, salvem suas vidas! — Gritos vieram em resposta assim que os homens começaram a sair cambaleantes das cabanas, ainda em trajes de dormir, o que para a maioria significava traje nenhum, mas com espadas em riste. Emitindo rugidos bestiais, os Trollocs avançaram de encontro às espadas de aço e dos urros de “Shienar!” e “Dragão Renascido!”.

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «O Dragão Renascido»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «O Dragão Renascido» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Robert Jordan - As Chamas do Paraíso
Robert Jordan
Robert Jordan - Het Licht van Weleer
Robert Jordan
Robert Jordan - Hart van de Winter
Robert Jordan
Robert Jordan - De Herrezen Draak
Robert Jordan
Robert Jordan - Il Drago Rinato
Robert Jordan
Robert Jordan - Cesta nožů
Robert Jordan
Robert Jordan - Drak Znovuzrozený
Robert Jordan
Robert Jordan - El Dragón renacido
Robert Jordan
Robert Jordan - The Dragon Reborn
Robert Jordan
Отзывы о книге «O Dragão Renascido»

Обсуждение, отзывы о книге «O Dragão Renascido» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x