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Carl Sagan: Contato

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Carl Sagan Contato

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…Contato deve ser a obra de Carl Sagan mais conhecida. O cientista e divulgador de ciências experimentou pela primeira vez o gênero romance para apresentar suas idéias a respeito do universo, da humanidade e da própria ciência. O livro conta a história de uma pesquisadora que utiliza radiotelescópios à procura de vestígios de vida inteligente fora da Terra. A trama avança quando um sinal é detectado. Com certeza a parte do livro que mais me intrigou foi as especulações sobre as conseqüências de sabermos que não estamos sozinhos. As regras da economia, religião e política internacional seriam seriamente modificadas na análise de Carl. O livro nos faz pensar, e vale a pena a leitura.

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No segundo ano de Ellie no Cal Tech, Peter Valerian regressou ao campus do seu ano sabático no estrangeiro. Era um homem brando e sem atrativos especiais. Ninguém, e ele menos do que toda a gente, o considerava particularmente brilhante. No entanto, possuía um currículo sólido de realizações significativas em radioastronomia porque, como explicava quando insistiam com ele, «não largava o assunto». Havia um aspecto ligeiramente desacreditável na sua carreira científica: fascinava-o a possibilidade de inteligência extraterrestre. Dir-se-ia que cada membro do corpo docente tinha o direito a um fraco: o de Drumlin era o vôo em hang-glider e o de Valerian a vida noutros mundos. Os fracos de outros eram bares com criadas topless, ou plantas carnívoras, ou uma coisa chamada «meditação transcendental». Valerian pensava em inteligência extraterrestre, abreviadamente. E, havia mais tempo e mais aprofundadamente — e em muitos casos mais cuidadosamente — do que qualquer outro. À medida que o foi conhecendo melhor, pareceu a Ellie que a ele proporcionava um fascínio, um romance, que contrastava profundamente com a monotonia da vida pessoal de Valerian. Aquilo de pensar em inteligência extraterrestre não era trabalho para ele, mas sim divertimento. A sua imaginação subia a grandes altitudes.

Ellie adorava ouvi-lo. Era como entrar no País das Maravilhas ou na Cidade Esmeralda. Na realidade, era até melhor, porque no fim de todas as suas reflexões ficava o pensamento de que talvez pudesse ser realmente verdade, pudesse realmente acontecer. Um dia, cismava ela, um dos grandes radiotelescópios podia receber de fato uma mensagem, e não apenas no campo da fantasia. Mas noutro aspecto era pior, pois Valerian, como Drumlin noutras matérias, frisava repetidamente que a especulação tinha de ser confrontada com a realidade física racional. Era uma espécie de peneira que separava a rara especulação útil de torrentes de tolices. Os extraterrestres e a sua tecnologia tinham de ser rigorosamente conformes com as leis da natureza, fato que deforma gravemente muitas perspectivas encantadoras. Mas o que emergia dessa peneira e sobrevivia à mais cética análise física e astronômica podia até ser verdade. Claro que não era possível ter a certeza. Era natural existirem possibilidades que nos escapavam e que, um dia, seriam detectadas por pessoas mais inteligentes.

Valerian sublinhava quanto estamos coarctados pelo nosso tempo, e pela nossa cultura, e pela nossa biologia; quanto somos, por definição, limitados na imaginação de criaturas ou civilizações fundamentalmente diferentes. E, tendo evoluído separadamente em mundos muito diferentes, teriam de ser muito diferentes de nós. Era possível que seres muito mais avançados do que nós pudessem ter tecnologias inimagináveis — isto era, de fato, quase garantido — e até leis de física novas. Era irremediavelmente tacanho, dizia ao passarem por uma sucessão de arcadas de estuque como numa pintura de Chirico, imaginar que todas as importantes leis da física tinham sido descobertas no momento em que a nossa geração começara a encarar o problema. Haveria uma física do século XXI e uma física do século XXII, e até uma física do Quarto Milênio. Podíamos estar tremendamente afastados da realidade ao imaginar como uma civilização técnica muito diferente comunicaria.

Mas, tranqüilizava-se sempre, os extraterrestres sabiam com certeza como estávamos atrasados. Se fôssemos mais avançados, já saberiam da nossa existência. Ali estávamos nós, mal começando a firmar-nos nos nossos dois pés, tendo descoberto o fogo na quarta-feira anterior e somente ontem se nos deparando, como que por acaso, a dinâmica newtoniana, as equações de Maxwell, os radiotelescópios e indícios de superunificação das leis da física. Valerian tinha a certeza de que eles nos não dificultariam as coisas. Tentariam facilitá-las, pois, se quisessem comunicar com patetas, teriam de dar desconto a esses mesmos patetas. Era por isso, pensava, que teria uma probabilidade de obter resultados se alguma vez chegasse uma mensagem. A sua falta de brilho era, na realidade, a sua força. Ele sabia, tinha a certeza, o que os patetas sabiam.

Como tópico para a sua tese de doutorado, Ellie escolheu, com a cooperação do corpo docente, o desenvolvimento de uma melhoria dos sensíveis receptores empregados nos radiotelescópios. Isto permitia utilizar os seus talentos em eletrônica, libertava-a do essencialmente teórico Drumlin e permitia-lhe continuar as suas discussões com Valerian — mas sem dar o passo profissionalmente perigoso de trabalhar com ele em inteligência extraterrestre. Era uma matéria demasiado especulativa para uma dissertação de doutorado. O padrasto adquirira o hábito de denunciar os seus vários interesses como irrealisticamente ambiciosos ou, de vez em quando, como mortalmente banais. Quando teve conhecimento do tema da sua tese através da coscuvilhice (entretanto ela deixara por completo de lhe falar), ignorou-o como prosaico.

Ela estava a trabalhar no laser de rubi. Um rubi é feito principalmente de alumina, que é quase perfeitamente transparente. A cor vermelha deriva de uma pequena impureza de crômio distribuída através do cristal de alumina. Quando se faz incidir um forte campo magnético no rubi, os átomos de crômio aumentam a sua energia ou, como os físicos gostam de dizer, são elevados para um estado excitado. Ela adorava a imagem de todos os pequenos átomos de crômio chamados para uma atividade febril em cada amplificador, tornados frenéticos para uma boa causa prática — amplificar um sinal de rádio fraco. Quanto mais forte o campo magnético, mais excitados se tornam os átomos de crômio. Assim, o maser poderia ser sintonizado para se tornar particularmente sensível a uma radiofreqüência selecionada. Ellie descobriu um modo de fazer rubis com impurezas de lantânio além dos átomos de crômio, a fim de um maser poder ser sintonizado para uma amplitude de freqüência mais estreita e detectar um sinal muito mais fraco do que masers anteriores. O seu detector tinha de ser mergulhado em hélio líquido. Depois instalou o novo instrumento num dos radiotelescópios do Cal Tech em Owens Valley e detectou, em freqüências inteiramente novas, aquilo a que os astrônomos chamam a radiação de fundo do corpo negro de três graus — os resíduos no radiespectro da imensa explosão que iniciou este universo, o Big Bang.

«Vejamos se não me enganei», costumava dizer para consigo, «peguei num gás inerte que existe no ar, transformei-o num líquido, pus algumas impurezas num rubi, acrescentei um magneto e detectei os fogos da Criação.»

Depois abanava a cabeça, maravilhada. A uma pessoa ignorante da física subjacente podia parecer a mais arrogante e pretensiosa necromancia. Como se explicaria semelhante coisa aos melhores cientistas de mil anos atrás, que tinham conhecimentos a respeito do ar, dos rubis e de magnetitas, mas não acerca de hélio líquido, emissão estimulada e bombas de fluxo supercondutoras? Na verdade, recordou a si mesma, não faziam sequer a mais pequena idéia a respeito do radiespectro. Ou sequer a idéia de um espectro — a não ser vagamente, em resultado da contemplação do arco-íris. Não sabiam que a luz eram ondas. Como podíamos nós esperar compreender a ciência de uma civilização que nos levava um avanço de mil anos?

Era necessário fazer rubis em grandes quantidades, pois apenas alguns teriam as propriedades necessárias. Nenhuns eram gemas genuínas e, na sua maioria, eram pequenos. Mas ela adquiriu o hábito de usar alguns dos resíduos maiores. Condiziam bem com a sua coloração escura. Mesmo que fosse cuidadosamente cortada, reconhecia-se sempre alguma anomalia na pedra encastoada num anel ou num broche: por exemplo, a maneira estranha como captava a luz em certos ângulos de uma abrupta reflexão interna, ou uma mácula cor de pêssego dentro do vermelho de rubi. Ela explicava a amigos não cientistas que gostava de rubis, mas não podia dar-se ao luxo de os ter. Era um pouco como o cientista que primeiro descobriu o caminho bioquímico da fotossíntese das plantas verdes e depois passou a usar sempre agulhas de pinheiro ou um pé de salsa na lapela. Os colegas, cujo respeito por ela aumentava, consideravam o fato uma pequena idiossincrasia.

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