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Carl Sagan: Contato

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Carl Sagan Contato

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…Contato deve ser a obra de Carl Sagan mais conhecida. O cientista e divulgador de ciências experimentou pela primeira vez o gênero romance para apresentar suas idéias a respeito do universo, da humanidade e da própria ciência. O livro conta a história de uma pesquisadora que utiliza radiotelescópios à procura de vestígios de vida inteligente fora da Terra. A trama avança quando um sinal é detectado. Com certeza a parte do livro que mais me intrigou foi as especulações sobre as conseqüências de sabermos que não estamos sozinhos. As regras da economia, religião e política internacional seriam seriamente modificadas na análise de Carl. O livro nos faz pensar, e vale a pena a leitura.

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Quando a aula começou, sentia-se ansiosa pela discussão daquelas incoerências inquietantes, por um esclarecimento aliviador do Propósito de Deus ou, pelo menos, ao mesmo tempo, pareciam muito mais emocionalmente vulneráveis do que ela esperara. Talvez uma coisa causasse a outra.

Estava meio convencida de que não freqüentaria o colégio, embora estivesse decidida a sair de casa. Staughton não pagaria para ela ir para qualquer outro lado e as tímidas intercessões da mãe não valiam de nada. Mas Ellie obtivera resultados espetacularmente bons nos exames padronizados de admissão ao colégio e ouvira com surpresa os professores dizerem-lhe ser provável que lhe fossem oferecidas bolsas de estudo por universidades famosas. Respondera ao acaso a diversas perguntas de opção múltipla e considerara a sua prova um bambúrrio. Se se sabe muito pouco, apenas o suficiente para excluir todas menos as duas respostas mais prováveis, e se depois se responde por intuição a dez perguntas concretas, há aproximadamente uma probabilidade em mil de dar a resposta certa às dez, explicou a si mesma. Para vinte perguntas concretas, as probabilidades eram de uma em um milhão. Mas provavelmente qualquer coisa como um milhão de miúdos fizera aquela prova. Alguém tinha de ter sorte.

Cambridge, no Massachusetts, parecia suficientemente longe para se furtar à influência de John Staughton, mas também suficientemente perto para vir de lá de férias, a fim de visitar a mãe — que via o programa como um compromisso difícil entre abandonar a filha e irritar cada vez mais o marido. Ellie surpreendeu-se a si mesma ao preferir Harvard ao Massachusetts Institute of Technology.

Chegou para o período de orientação: uma jovem bonita de cabelo escuro, altura mediana, sorriso oblíquo e uma avidez de aprender tudo. Estava decidida a alargar a sua educação, a tirar tantos cursos quantos possíveis, além dos seus interesses fulcrais em Matemática, Física e Engenharia. Mas havia um problema com os seus interesses fulcrais. Achou difícil discutir Física, quanto mais debatê-la, com os seus condiscípulos predominantemente masculinos. Ao princípio, eles ouviam as suas observações com uma espécie de desatenção seletiva. Havia uma ligeira pausa e depois continuavam como se ela não tivesse falado. Ocasionalmente, prestavam atenção à sua observação, elogiavam-na até, e em seguida continuavam igualmente sem se desviar da sua maneira de ver. Ellie estava razoavelmente convencida de que as suas observações não eram inteiramente idiotas e não desejava ser ignorada, e muito menos ignorada e tratada com condescendência, alternadamente. Sabia que parte do que sucedia — mas apenas parte — se devia à suavidade da sua voz. Aperfeiçoou uma voz de física, uma voz profissional: clara, competente e muitos decibéis acima do tom de conversa social. Com tal voz era importante ter razão. Ela tinha de escolher os seus momentos. Era difícil falar demoradamente numa voz assim, pois às vezes corria o perigo de desatar a rir. Por isso, deu consigo a optar por intervenções rápidas, por vezes cortantes e geralmente suficientes para prender a atenção deles: depois podia continuar durante um bocado num tom de voz mais normal. Todas as vezes que ia parar a um novo grupo tinha de lutar para abrir novamente caminho, só para meter a sua colherada na discussão. Os rapazes encontravam-se uniformemente alheios ao fato de haver sequer um problema.

Às vezes, ela estava ocupada num exercício de laboratório ou num seminário quando o professor dizia: «Cavalheiros, prossigamos», e depois apercebia-se do franzir de testa de Ellie e acrescentava: «desculpe, Miss Arroway, mas considero-a um dos rapazes.» O maior cumprimento que eram capazes de lhe prestar era o de, na mente deles, ela não ser francamente feminina.

Teve de lutar para não adquirir uma personalidade excessivamente combativa ou tornar-se completamente misantropa. Conteve-se, de súbito. «Misantropo» é alguém que antipatiza com toda a gente, e não apenas com homens. E havia sem dúvida uma palavra para quem detesta mulheres: «misógino». Mas os lexicógrafos tinham-se, não se sabia como, esquecido de arranjar uma palavra que significasse a antipatia pelos homens. Eles próprios eram quase todos homens, pensou, e tinham sido incapazes de imaginar que existisse mercado para tal palavra.

Mais do que muitas outras raparigas, vivera tolhida por interdições paternas. As suas recém-encontradas liberdades — intelectual, social e sexual — eram inebriantes. Numa época em que muitas das suas contemporâneas optavam por vestuário informe que minimizava as distinções entre os sexos, ela aspirava a uma elegância e simplicidade de vestuário e maquilagem que a obrigavam a «esticar» o seu orçamento limitado. Havia maneiras mais eficazes de fazer afirmações políticas, pensava. Cultivou alguns amigos íntimos e arranjou uma quantidade de inimigos casuais, que antipatizavam com ela por causa do seu vestuário, das suas opiniões políticas e religiosas, ou pelo vigor com que defendia os seus pontos de vista. A sua competência e o prazer que sentia na ciência eram consideradas atitudes reprovadoras por muitas jovens competentes noutros aspectos. Mas algumas consideravam-na aquilo a que os matemáticos chamam um «teorema de existência» — uma demonstração de que uma mulher podia, sem dúvida nenhuma, distinguir-se na ciência — ou até um modelo de comportamento.

No auge da revolução sexual experimentou com entusiasmo gradualmente crescente, mas verificou que intimidava os seus supostos amantes. Os seus relacionamentos tendiam a durar poucos meses, ou menos ainda. A alternativa parecia ser disfarçar os seus interesses e sufocar as suas opiniões, coisa que se recusara resolutamente a fazer no liceu. Perseguia-a a imagem da mãe, condenada a um aprisionamento resignado e apaziguador. Começou a sentir curiosidade a respeito de homens não relacionados com a vida acadêmica e científica.

Parecia que algumas mulheres eram completamente desprovidas de astúcia e concediam os seus afetos quase sem um momento de pensamento consciente. Outras decidiam pôr em prática uma campanha de perfeição militar, com árvores e emergência ramificadas e posições de retirada, tudo para «caçar» um homem desejável. A palavra «desejável» era a denúncia da estratégia, pensava Ellie. O pobre diabo não era realmente desejado, mas apenas «desejável», um objeto plausível de desejo na opinião daqueloutros a pensar em quem toda aquela lamentável charada se desenrolava. A maioria das mulheres, pensava, encontravam-se algures no meio, procurando conciliar as suas paixões com a sua apercebida vantagem a longo prazo. Talvez houvesse comunicações ocasionais entre amor e interesse próprio que escapavam à percepção da mente consciente. Mas a idéia geral da cilada calculada causava-lhe calafrios. Naquela questão, concluiu, era uma aficionada do espontâneo. Foi então que conheceu Jesse.

O rapaz com quem saíra levara-a a um bar numa cave à saída de Kenmore Square. Jesse cantava ritmos e blues e era primeiro-guitarrista. O modo como cantava e a maneira como se mexia tornaram evidente a Ellie aquilo de que andara a sentir a falta. Na noite seguinte voltou sozinha. Sentou-se na mesa mais próxima e cravou os olhos nele durante ambos os seus números.

Dois meses depois viviam juntos.

Era só quando os contratos dele o levavam a Fiartford ou a Bangor que ela trabalhava alguma coisa. Passava os dias com os outros estudantes: rapazes com a última geração de réguas de cálculo suspensas no cinto como troféus; rapazes com lapiseiras de plástico na algibeira do peito; rapazes meticulosos, formais, de riso nervoso; rapazes sérios, que passavam todos os momentos de vigília a tornar-se cientistas. Absorvidos na tarefa de se treinarem para sondar os abismos da natureza, eram quase impotentes, desamparados, nos assuntos humanos comuns, em que, não obstante todo o seu saber, pareciam patéticos e superficiais. Talvez a entrega dedicada à ciência fosse tão esgotante, tão competitiva, que não sobrava tempo para uma pessoa se tornar um ser humano bem equilibrado. Ou talvez as suas inabilidades sociais os tivessem conduzido para campos onde a carência não seria notada. Exceto no aspecto da ciência propriamente dita, ela não os achava boa companhia.

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