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Stanislaw Lem: Regresso das estrelas

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Stanislaw Lem Regresso das estrelas

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Hall Bregg é um homem sem mundo, um astronauta que regressa duma missão no espaço e encontra a Terra Irreconhecível. Apesar de só terem passado dez anos biológicos, na Terra já decorreram cento e vinte e sete. As cidades estão construídas com uma tecnologia que ele desconhece, os hábitos sociais estão completamente alterados; é ministrada aos seres huma| nos, na infância, uma droga que neutraliza os seus impulsos agressivos. Como conseguirá um astronautal — que representa o pioneirismo — adaptar-se a uma civilização onde não se corre o menor risco, onde as pessoas se tornam menos cultivadoras do prazer e da juventude, esquecendo-se der que significa sonhar ou ambicionar? Hall Bregg irá lutar por se adaptar e encontrar um lugar para si próprio.

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— Depende de mim, como?

— De ti — repetiu, obstinado. — Era importante quem se encarregaria de te dizer…

— Acreditás realmente nisso?

— Foi o que me pareceu…

— Não faz diferença nenhuma — resmunguei.

— Que tencionas fazer? — perguntou, sereno.

— Nada.

Olaf olhou-me, desconfiado.

— Escuta, Hal, eu…

Não terminou a frase. Eu percebia que estava a torturá-lo com a minha presença, mas não podia perdoar-lhe que tivesse fugido. E partir naquele momento, assim, sem uma palavra, teria sido pior do que a incerteza que ali me levara. Não sabia que dizer. Tudo quanto nos unia estava proibido. Olhei-o no mesmo momento em que ele olhou também para mim. Cada um de nós estava a contar que o outro ajudasse.

Desci do parapeito.

— Olaf, é tarde. Vou-me embora. Não penses que estou zangado contigo. De maneira nenhuma. De qualquer modo, havemos de nos encontrar, talvez tu nos visites… — Disse as palavras com esforço, sem naturalidade, e ele percebeu-o.

— O quê… não passas cá a noite?

— Não posso. Compreendes, prometi…

Não disse o nome dela. Olaf murmurou:

— Como queiras. Eu acompanho-te à saída.

Saímos da sala juntos e descemos a escada. No exterior escurecera por completo. Olaf caminhou a meu lado sem uma palavra. De súbito, parou. E eu parei também.

— Fica — murmurou, como que envergonhado; só lhe consegui ver a mancha vaga da cara.

— Está bem — concordei inesperadamente, e voltei-me.

Ele não estava preparado para isso. Ficou um momento parado e depois deu-me o braço e conduziu-me a outro edifício mais baixo. Numa sala deserta e com algumas luzes acesas jantámos num balcão, sem nos sentarmos se(|uer. Durante toda a refeição trocámos talvez umas dez palavras. Depois íiimos para o andar de cima.

O quarto aonde me conduziu era um quadrado quase perfeito, branco baço, com uma grande janela que devia abarcar o parque de uma direcção diferente, pois não vi a claridade da cidade por cima das árvores. Havia uma cama feita de lavado, duas cadeiras e uma terceira cadeira, maior, junto da janela. Através de uma porta entreaberta viam-se, brilhantes, os azulejos de uma casa de banho. Olaf parou à porta de braços pendentes, como se esperasse que eu falasse. Mas eu não disse nada, limitei-me a dar a volta ao quarto e a tocar nos móveis maquinalmente, como se tomasse temporariamente posse deles. Depois ele perguntou, calmo:

— Posso ser-te útil nalguma coisa?

— Podes. Deixa-me em paz.

Continuou ali parado, sem se mexer. O seu rosto tornou-se vermelho e depois pálido e, de súbito, sorriu, sorriu para ocultar o insulto, pois as minhas palavras tinham soado como um insulto. Perante aquele sorriso desamparado, patético, algo dentro de mim se quebrou. Num esforço convulsivo para arrancar a máscara de indiferença que afivelara, pois não tinha outra, corri para ele quando se voltava para sair, agarrei-lhe na mão e apertei-lha como se, com a violência do meu aperto, lhe pedisse perdão. E ele, sem olhar para mim, respondeu com um aperto semelhante e foi-se embora. Ainda sentia um formigueiro na minha mão, da firmeza com que fora apertada, quando ele fechou a porta atrás de si, cuidadosa e silenciosamente. como se saísse do quarto de um doente. Fiquei sozinho, como quisera.

O edifício estava cheio de um silêncio absoluto. Não ouvi sequer os passos de Olaf, a retirar-se. O meu vulto pesado reflectia-se tenuemente no vidro da janela; de uma fonte desconhecida vinha ar quente. Através dos contornos do meu reflexo vi as silhuetas das árvores, entretanto mergulhadas em completa escuridão. Passei de novo o olhar pelo quarto e depois fui para a grande cadeira junto da janela.

Uma noite de Outono. Não podia pensar sequer em dormir. Parei à janela. A escuridão que ficava para lá dela estava com certeza cheia de frescura e do murmúrio dos ramos sem folhas a roçar uns nos outros. De súbito, desejei estar lá, vaguear pelo meio da escuridão, através do seu caos não premeditado. Saí do quarto sem pensar. O corredor estava deserto. Fui em bicos de pés até à escada — precaução desnecessária, provavelmente, pois Olaf já se devia ter deitado e Thurber, se estava a trabalhar, encontrava-se num andar diferente, numa ala distante do edifício. Corri pela escada abaixo, já sem ter o cuidado de abafar os passos, saí e comecei a andar depressa. Não escolhi nenhuma direcção especial, limitei-me a andar e a evitar o mais possível a claridade da cidade. Os caminhos do parque não tardaram a conduzir-me para além dos seus limites, assinalados por uma sebe. Encontrei-me na estrada, caminhei um bocado e depois parei bruscamente. Não queria caminhar por uma estrada abaixo; as estradas conduziam a casas, a gente, e eu queria estar só. Lembrei-me de que Olaf me falara em Clavestra de Malleolan, a nova cidade nas montanhas, construída depois da nossa partida. De facto, os poucos quilómetros de estrada que percorrera pareciam cheios de cotovelos e curvas, sem dúvida a contornar encostas, mas na escuridão eu não podia certificar-me disso. Tipicamente, a estrada não estava iluminada: a sua superfície brilhava com uma fosforescência fraca, tão fraca que não iluminava a vegetação dos lados. Por isso, deixei a estrada, tacteei o caminho às escuras e encontrei-me entre arbustos baixos e densos, que subiam para um monte sem árvores — sem árvores porque o vento soprava ali livremente. Avistei diversas vezes fragmentos pálidos e sinuosos da estrada que abandonara, lá muito em baixo, e depois a última luz desapareceu. Parei uma segunda vez. Menos com os olhos inúteis do que com todo o corpo, de cara ao vento, tentei tomar conhecimento com a Terra, que me era tão estranha como outro planeta. Queria alcançar um dos picos que rodeavam o vale onde se erguia a cidade, mas como encontrair a direcção certa? De súbito, quando todos os esforços me pareciam vãos, ouvi um rugido distante e prolongado, semelhante a ondas mas ao mesmo tempo diferente, que vinha de cima e da direita: o ruído do vento a soprar através de uma floresta, uma floresta que se situava a uma altitude muito superior àquela em que me encontrava. Segui nessa direcção. Uma encosta invadida por erva seca conduziu-me às primeiras árvores. Escolhi o meu caminho através desses fantasmas, de braços levantados para proteger a cara dos ramos. Em breve a encosta tomou-se menos íngreme, as árvores tomaram-se menos densas e tive de escolher de novo uma direcção. A escutar atentamente no escuro, aguardei com paciência a próxima rajada de vento forte. E o vento soprou, ouvi o seu longo silvo vir do terreno alto, ao longe. Sim, o vento daquela noite era meu aliado. Segui a direito, ignorando o facto de estar a perder altitude, a descer ingrememente para uma ravina negra. No fundo havia um declive também íngreme. Comecei a subir gradualmente, com um pequeno regato a indicar-me o caminho. A certa altura deixei de o ver. Provavelmente passou a correr sob uma camada de pedras. O som da água foi diminuindo à medida que eu subia, até que emudeceu por completo e mais uma vez a floresta me rodeou: árvores altas, pinheiros, e ausência quase total de sub-bosque. O solo estava coberto de uma camada fofa como uma almofada de velhas agulhas de pinheiro e nalguns pontos apresentava-se escorregadio, do musgo. A minha caminhada cega prosseguiu durante mais de três horas. As raízes em que tropeçava torciam-se com violência crescente à volta de pedregulhos que irrompiam da camada de solo superficial. Receei que o cume se apresentasse coberto de floresta e que nesse labirinto terminasse a minha recém-iniciada excursão às montanhas. Mas tive sorte: através de uma pequena passagem nua de vegetação cheguei a um campo de cascalho que se foi tomando cada vez mais íngreme. Por fim, quase não me conseguia manter de pé; as pedras começaram a escorregar-me debaixo dos pés, com um ruído de matraca. Saltando de um pé para outro, não sem repetidas quedas, cheguei ao lado de um rego fundo e pude subir mais depressa. De vez em quando parava para tentar distinguir o que me rodeava, mas a escuridão total não mo permitia. Não via nem a cidade nem a sua claridade, nem sequer qualquer vestígio da estrada reluzente que deixara. O rego conduziu-me a uma área nua, com manchas de erva seca. Compreendi que me encontrava a grande altitude pela extensão cada vez maior de céu estrelado, e os espinhaços das outras montanhas começaram a nivelar-se com o da que eu subia. Mais alguns centos de passos e cheguei aos primeiros aglomerados de pinheiros anões.

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