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Stanislaw Lem: Regresso das estrelas

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Stanislaw Lem Regresso das estrelas

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Hall Bregg é um homem sem mundo, um astronauta que regressa duma missão no espaço e encontra a Terra Irreconhecível. Apesar de só terem passado dez anos biológicos, na Terra já decorreram cento e vinte e sete. As cidades estão construídas com uma tecnologia que ele desconhece, os hábitos sociais estão completamente alterados; é ministrada aos seres huma| nos, na infância, uma droga que neutraliza os seus impulsos agressivos. Como conseguirá um astronautal — que representa o pioneirismo — adaptar-se a uma civilização onde não se corre o menor risco, onde as pessoas se tornam menos cultivadoras do prazer e da juventude, esquecendo-se der que significa sonhar ou ambicionar? Hall Bregg irá lutar por se adaptar e encontrar um lugar para si próprio.

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— Quando? Onde?

— Não muito em breve. Ao Centro.

— Sagitário… — Murmurei.

— Sim. Os preparativos demorarão muito tempo. Mas graças à anabiose…

Continuou a falar, mas eu só captava palavras e expressões isoladas — «voo em loop», «aceleração não gravitacional» — e a excitação que sentira quando vira o desenho do foguetão gigante cedeu o lugar a uma letargia inesperada, de cujo centro examinei as mãos que tinha apoiadas nos joelhos. Thurber calou-se, olhou para mim, foi para a secretária e começou a reunir papéis, como se quisesse dar-me tempo para digerir a notícia. Eu devia bombardeá-lo com perguntas — quais de nós. da velha guarda, voaríamos; quantos anos duraria a expedição: quais os seus objetivos?… — , mas não perguntei nada. Nem sequer por que motivo estava a ser guardado segredo de tudo. Olhei-lhe para as mãos grandes e grossas, que denunciavam a sua idade mais claramente do que o seu rosto, e senti uma pequena satisfação, tão inesperada quanto mesquinha: pensei que ele pelo menos não voaria. Quanto a mim, não viveria para os ver regressar, nem mesmo que derrubasse o recorde de Matusalém. Não interessava. Não tinha importância. Levantei-me. Thurber remexeu nos seus papéis.

— Bregg — disse, sem levantar a cabeça —, ainda tenho que fazer. Se quiser, podemos jantar juntos. Você poderá passar a noite no dormitório, que está agora vazio.

Murmurei um «está bem» e dirigi-me para a porta. Ele recomeçara a trabalhar como se eu já ali não estivesse. Fiquei uns momentos junto da porta e por fim saí. Só tive consciência exacta de onde estava quando ouvi o som firme dos meus próprios passos: Parei. Encontrava-me no meio do comprido corredor, entre duas séries de portas idênticas. O eco dos meus passos ainda se ouvia. Ilusão? Alguém que me seguia? Virei-me e vi uma figura alta desaparecer por uma das portas, ao fundo. Foi tudo tão rápido que não vi bem a pessoa; vi apenas um movimento, umas costas e uma porta a fechar-se. Não tinha nada a fazer ali. Não fazia sentido caminhar mais: o corredor não tinha saída. Voltei para trás, passei por uma enorme janela através da qual vi a claridade da cidade, prateada no imenso parque negro, e parei de novo defronte da porta onde se lia: «Aqui, Bregg.» E onde Thurber estava a trabalhar. Já não queria vê-lo. Não tinha nada a dizer-lhe nem ele a mim. Porque viera, para começar? De súbito, lembrei-me porquê, surpreendido. Voltaria a entrar e perguntaria pelo Olaf. Mas não já. Não estava cansado; sentia-me perfeitamente, mas estava a acontecer-me qualquer coisa, qualquer coisa que não compreendia. Dirigi-me para a escada. Defronte dela ficava a última das portas, aquela por onde a pessoa desconhecida desaparecera pouco antes. Lembrei-me de que espreitara para essa sala ao princípio, quando entrara no edifício; reconheci a mancha de tinta a cair. Nessa altura não havia nada na sala. Que teria a pessoa lá ido fazer?

Tive a certeza de que não fora fazer nem procurar nada, que se escondera apenas de mim, e parei alguns momentos indeciso defronte da escada, da escada vazia, branca e imóvel. Lentamente, muito lentamente, voltei-me. Sentia uma estranha inquietação… não era bem uma inquietação, pois não tinha medo de nada… O que sentia assemelhava-se ao que sentimos depois de uma injecção de anestésico… Estava tenso, mas senhor de mim. Dei dois passos e apurei o ouvido. Pareceu-me ouvir, do outro lado da porta, o som de uma respiração. Impossível. Decidi ir-me embora, mas não fui capaz. Tinha prestado demasiada atenção àquela ridícula porta, não me podia ir embora assim. Abri-a e olhei para dentro. Sob um pequeno candeeiro de tecto, no meio da sala vazia, estava Olaf, de pé. Com a mesma velha roupa e as mangas arregaçadas, como se tivesse acabado de largar as ferramentas.

Olhámos um para o outro. Ao ver que eu não falava, falou ele:

— Como estás, Hal?

A sua voz não estava totalmente firme.

Não me apetecia brincar. Estava apenas surpreendido com aquele encontro inesperado e talvez ainda estivesse, também, sob o efeito do choque das palavras de Thurber. De qualquer modo, não respondi. Aproximei-me da janela, de onde se desfrutava a mesma vista — o parque negro e a claridade da cidade —, voltei-me e sentei-me no parapeito. Olaf não se mexeu. Continuou no centro da sala. Do livro que segurava soltou-se uma folha de papel que caiu para o chão. Inclinámo-nos ao mesmo tempo. Eu apanhei a folha de papel e vi a planta do foguetão, a mesma que Thurber me mqstrara havia momentos. No fundo da folha estavam observações na caligrafia de Olaf. Era então isso, pensei. Ele não escrevera por que ia voar e quisera poupar-me o conhecimento desse facto. Eu dir-lhe-ia que estava enganado, que não me interessava a expedição. Ficara farto das estrelas e, de qualquer modo, Thurber dissera-me tudo e, por isso, podia falar com a consciência tranquila.

Olhei cuidadosamente para as linhas do desenho que tinha na mão, como se aprovasse o aerodinamismo do foguetão, mas não disse nada. Limitei-me a estender-lhe o papel, que ele aceitou com certa relutância, dobrou ao meio e colocou dentro do livro. Tudo isso se passou num silêncio total — não intencionalmente, estou certo, mas sim porque foi executada em silêncio, a cena assumiu um significado simbólico, como se eu tivesse tomado conhecimento da sua participação na expedição e, ao devolver o desenho, aceitasse esse passo sem entusiasmo, mas também sem pesar. Quando tentei olhá-lo nos olhos ele desviou a cabeça, mas decorrido um momento olhou-me. Era a imagem da incerteza e da confusão. Mesmo então, quando eu já sabia tudo? O silêncio da pequena sala tomou-se insuportável. Ouvi-o respirar um pouco mais depressa. O seu rosto estava encovado e os seus olhos menos brilhantes do que da última vez que o vira, como se andasse a trabalhar muito e a dormir pouco. Mas também havia neles outra expressão que não reconheci.

— Estou óptimo — respondi, devagar. — E tu?

No instante em que proferi tais palavras compreendi que o momento para as dizer passara; teriam estado bem quando entrei, mas agora pareciam quase hostis, ou até mesmo sarcásticas.

— Viste o Thurber? — perguntou-me.

— Vi.

— Os estudantes partiram… Agora não há aqui ninguém, eles deram-nos o edifício todo… — começou a explicar, desajeitadamente.

— Para vocês poderem trabalhar no plano da expedição? — indaguei, e ele respondeu imediatamente:

— Sim, Hal. Mas tu sabes o género de trabalho que é… Neste momento somos apenas um punhado, mas temos máquinas fantásticas, esses robots, sabes…

— Óptimo.

Seguiu-se outro silêncio. E, singularmente, quanto mais ele se prolongava, tanto maior se tomava a ansiedade de Olaf, a sua exagerada rigidez, pois continuava no meio da sala, como que pregado ao chão, debaixo da luz, preparado para o pior. Decidi pôr cobro àquilo:

— Escuta — disse, muito suavemente. — Que imaginaste, ao certo? A atitude cobarde não resulta, bem sabes… Pensaste realmente que eu não descobriria se tu me não dissesses?

Calei-me e ele permaneceu silencioso, com a cabeça inclinada para um lado. Eu fora longe de mais, sem dúvida, pois ele não tinha a culpa — se estivesse nas suas circunstâncias, talvez eu tivesse feito o mesmo. Tão-pouco lhe queria mal pelo seu silêncio de um mês. O que me magoava era aquela tentativa de fugir, de se esconder de mim naquela sala vazia, quando me vira sair do gabinete de Thurber. Mas não podia dizer-lho claramente, era demasiado estúpido e ridículo. Ergui a voz, chamei-lhe grandíssimo idiota, mas nem mesmo assim ele se defendeu.

— Achas então que não resta nada para discutir? — perguntei, brusco.

— Isso depende de ti.

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