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Stanislaw Lem: Regresso das estrelas

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Stanislaw Lem Regresso das estrelas

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Hall Bregg é um homem sem mundo, um astronauta que regressa duma missão no espaço e encontra a Terra Irreconhecível. Apesar de só terem passado dez anos biológicos, na Terra já decorreram cento e vinte e sete. As cidades estão construídas com uma tecnologia que ele desconhece, os hábitos sociais estão completamente alterados; é ministrada aos seres huma| nos, na infância, uma droga que neutraliza os seus impulsos agressivos. Como conseguirá um astronautal — que representa o pioneirismo — adaptar-se a uma civilização onde não se corre o menor risco, onde as pessoas se tornam menos cultivadoras do prazer e da juventude, esquecendo-se der que significa sonhar ou ambicionar? Hall Bregg irá lutar por se adaptar e encontrar um lugar para si próprio.

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— Partiram?

— Não. Esperámos. Passados mais dois dias a nuvem assentou e eu desci segunda vez. Sozinho. Compreendes porquê, independentemente de todas as outra razões?

— Compreendo.

— Encontrei-o depressa. O seu fato brilliava na escuridão. Jazia aos pés de um pináculo. O seu rosto não se via, pois o vidro estava enevoado do lado de dentro. Quando o levantei, pensei por momentos que segurava num fato vazio: não pesava quase nada. Mas era ele. Deixei-o e regressei no seu foguetão. Mais tarde, examinei-o cuidadosamente e descobri o que acontecera. O relógio parara — era um relógio vulgar — ele perdera toda a noção do tempo. O relógio media horas e dias. Consertei-o e voltei a instalá-lo, para que ninguém desconfiasse.

Abracei-a. O meu hálito agitou-lhe o cabelo. Tocou na cicatriz e, de súbito, o que fora uma carícia transformou-se numa pergunta:

— A sua forma…

— É peculiar, não é? Foi cosida duas vezes. Os pontos rebentaram, da primeira vez… Quem fez a sutura foi o Thurber, porque Venturi, o nosso médico, já tinha morrido nessa altura.

— O que te deu o livro encarnado?

— Sim. Mas como o sabes, Eri? Fui eu que te disse? Não, impossível.

— Falaste com o Olaf, antes… lembras-te?

— Tens razão. Mas, imagina, lembrares-te disso! Uma coisa tão insignificante. Sou realmente um suíno. Deixei-o no Promelheus, com tudo o mais.

— Tens lá coisas? Em Luna?

— Tenho. Mas não vale a pena trazê-las para cá.

— Vale, sim, Hal.

— Querida, transformaria a casa num memorial, num museu, e eu detesto esse género de coisas. Se as trouxer, será apenas para as queimar. Guardarei algumas como recordação dos outros. Aquela pedra…

— Qual pedra?

— Tenho uma quantidade de pedras. Há uma de Kereneia, outra do planetóide do Thomas… Mas não julgues que andei a apanhá-las! Prenderam-se simplesmente aos refegos das minhas botas. O Olaf soltava-as e guardava-as, devidamente rotuladas. Não consegui tirar-lhe essa mania da cabeça. Não é importante, mas… tenho de te dizer. Sim, devo dizer-te, realmente, para que não penses que tudo quanto lá se passou foi terrível e que nunca aconteceu nada a não ser morte. Tenta imaginar… uma fusão de mundos. Primeiro, cor-de-rosa, o mais leve e delicado cor-de-rosa, uma infinitude de cor-de-rosa, e, dentro dele, a penetrá-lo, um cor-de-rosa mais escuro, e mais afastado um vermelho quase azul, mas muito afastado, e a toda a volta uma fosforescência imponderável, que não se parecia com uma nuvem nem com uma neblina… era diferente. Não tenho palavras para o descrever. Nós dois saímos do foguetão e olhámos. Não compreendo, Eri. Ainda hoje, agora, sinto um aperto na garganta, tão belo era. Imagina: não havia vida alguma, nem plantas, nem animais, nem pássaros, nada. Não havia olhos para o testemunhar. Tenho a certeza de que desde a criação do Mundo ninguém vira aquilo, que nós fomos os primeiros, o Arder e eu, e de que se o gravímetro não se tem avariado, obiigando-nos a desembarcar para o calibrar, pois o quartzo estilhaçara-se e o mercúrio estava a entomar-se, se nâo fosse isso, ninguém, até ao fim do Mundo, ali pararia e o veria. Não é estranho? Sentia-se um impulso para… enfim, não sei. Não podíamos partir. Esquecemos por que desembarcáramos e deixámo-nos ficar, parados, a olhar.

— Que era, Hal?

— Não sei. Quando regressámos e dissemos aos outros, o Biel quis ir ver, mas não era possível. Não havia energia suficiente de reserva. Tiráramos muitas fotografias, mas não tinham saído bem. Nelas parecia tudo leite cor-de-rosa com paliçadas purpúreas, e Biel começou a falar da luminescência química dos vapores do hidrecto de silício. Duvido que ele acreditasse nisso, mas em desespero de causa, visto que nunca poderia investigar o caso, tentou apresentar uma explicação. Era como… como nada que eu tenha visto. Não temos quaisquer pontos de referência. Quaisquer analogias. Possuía uma profundidade imensa, mas não era uma paisagem. Aquelas diferentes tonalidades, como disse, cada vez mais distantes e escuras, até os nossos olhos se alagarem. Movimento: nenhum, realmente. Flutuava e permanecia imóvel. Mudava, como se respirasse, mas permanecia o mesmo; talvez a coisa mais importante fosse a sua enormidade. Como se, para além da sua cruel eternidade negra, existisse outra eternidade, outro infinito tão concentrado e forte, tão brilhante, que se fechássemos os olhos não poderíamos acreditar nele. Quando olhámos um para o outro… Precisarias de conhecer o Arder. Hei-de mostrar-te a sua fotografia. Aquilo é que era um homem! Maior do que eu, dava a impressão de ser capaz de passar através de qualquer parede sem dar sequer por isso. Falava sempre lentamente. Ouviste falar daquele… buraco em Kereneia?

— Ouvi!

— Ficou lá preso, na rocha. Debaixo dele fervia lama quente que de um momento para o outro podia esguichar através da espécie de cano onde ele estava preso. E Arder dizia: «Aguenta, Hal. Vou dar mais uma vista de olhos. Talvez se tirar a garrafa… não. Não sai, tenho as correias embaraçadas. Mas aguenta.» E assim por diante. Até parecia estar a falar ao telefone, do quarto do seu hotel. Não se tratava de uma pose; ele era mesmo assim. O mais sensato de todos nós, sempre a ponderar tudo. Foi por isso que depois voou comigo e não com o Olaf, que era seu amigo… mas tu já ouviste isso.

— Já.

— Mas eu estava a dizer… Arder… Quando olhei para ele, tinha lágrimas nos olhos. Tom Arder. E não se envergonhava delas, sequer. Não se envergonhou então nem depois. Todas as vezes que falávamos do assunto — e falávamos de tempos a tempos —, os outros ficavam furiosos. Pensavam que estávamos a inventar, a fingir. Porque nos tomáramos tão… beatíficos. E engraçado, não é? De qualquer modo, olhámos um para o outro e tivemos o mesmo pensamento, apesar de não sabermos calibrar devidamente o gravímetro, que era a nossa única possibilidade de encontrarmos o Prometheus. O nosso pensamento foi o seguinte: tinha valido a pena. Tinha valido a pena só por termos podido parar ali e admirar aquela majestade.

— Estavam parados num monte?

— Não sei. Era uma espécie de perspectiva diferente, Eri. Era como se olhássemos de uma grande altura, embora não fosse uma elevação. Espera um momento! Viste o Grand Canyon, no Colorado?

— Vi.

— Imagina que esse desfiladeiro é mil vezes maior. Ou um milhão de vezes. Que é feito de vermelho e rosa-dourado, quase completamente transparente, e que através dele podes ver todos os strata, pregas geológicas, anticlinais e sinclinais; que tudo isso é imponderável, flutua e parece sorrir-te. Não, não chega. Querida, tanto eu como o Arder nos esforçámos tremendamente por dizer aos outros, por lhes descrever o que víramos, mas não conseguimos. A pedra é de lá. O Arder apanhou-a, para lhe dar sorte. Tinha-a sempre consigo. Tinha-a com ele em Kereneia. Guardava-a numa caixa de comprimidos de vitaminas. Quando começou a esboroar-se, embrulhou-a em algodão. Mais tarde, quando regressei sem ele, encontrei a pedra debaixo da cama da sua cabina. Devia ter-lhe caído para lá. Creio que o Olaf estava convencido de que tinha sido essa razão que… mas não ousava dizê-lo, era muito estúpido. Que podia uma pedra ter a ver com o fio que causou a avaria do rádio de Arder?…

VIII

Entretanto, Qlaf não dava sinais de vida. Comecei por me sentir intranquilo e depois culpado. Com medo de que tivesse cometido alguma loucura. Porque ele ainda estava só, mais só ainda do que eu estivera. Não queria envolver Eri em acontecimentos imprevisíveis, e isso aconteceria se começasse a procurar pessoalmente. Por isso, decidi ir ter primeiro com Thurber. Não estava certo se iria pedir-lhe conselhos. Só queria vê-lo. Tinha sido o Olaf que me dera o endereço. Thurber estava no centro universitário de Malleolan. Telegrafei-lhe a avisá-lo da minha visita e separei-me de Eri pela primeira vez. Nos últimos dias ela andara reticente e nervosa, facto que atribuí a preocupação por Olaf. Prometi-lhe que voltaria o mais depressa que pudesse, provavelmente dentro de dois dias, e que não faria nada sem a consultar primeiro.

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