Irwin Shaw - Plantão Da Noite

Здесь есть возможность читать онлайн «Irwin Shaw - Plantão Da Noite» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Жанр: Современная проза, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

Plantão Da Noite: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Plantão Da Noite»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

Plantão Da Noite — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Plantão Da Noite», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

– Eu, não – respondi. – Ele.

– Meu Deus! – disse baixinho o policial.

Ajudou-me a colocar Fabian no banco de trás do carro, enquanto o colega, um rapaz magro, de óculos, que parecia jovem demais para ser policial, foi inspecionar o carro do capô levantado, que os dois homens tinham estado vendo quando nos aproximáramos.

– O carro é este mesmo – disse ele. – Foi roubado ontem à noite, em Montauk, e desde a manhã estávamos atrás dele. O senhor deu sorte.

– É, dei mesmo – repliquei.

Olhou de maneira estranha para Priscilla, que continuava batendo com a cabeça no painel, mas não disse nada.

– Siga-nos – disse ele. – Vamos indicar-lhe o caminho do hospital.

Com os faróis do carro da polícia iluminando a pista e a sirena soando, atravessamos à toda as estradas escuras. Em sentido contrário, vi primeiro um e depois outro carro da polícia, dirigindo-se para o local do assalto. O que ia à nossa frente devia ter se comunicado com eles pelo rádio.

A operação levou três horas. Fabian perdera a consciência antes de chegarmos ao hospital, em Southampton. Um dos médicos olhara para Priscilla e mandara que a deitassem numa cama, sob sedativos. Fiquei na ante-sala da Emergência, procurando responder às perguntas dos policiais sobre o aspecto dos assaltantes, a seqüência em que as coisas tinham acontecido, o que estávamos fazendo na estrada àquela hora, quem era a moça, se eu achava que tinha acertado um ou ambos os homens, ao disparar contra eles. Era difícil concatenar as idéias. Minha mente parecia em estado de choque. Era difícil fazer os policiais entenderem quem era Priscilla Dean e como é que ela não sabia dizer onde estava hospedada. Eles mostraram-se bem-educados e não desconfiados, mas faziam sempre as mesmas perguntas, com ligeiras variações, como se o que tinha havido não pudesse ter acontecido da maneira que eu pensava. Tinha telefonado a Evelyn tão logo Fabian fora levado para a mesa de operações, dizendo-lhe que ele tivera um acidente mas que eu estava bem e que lhe contaria tudo quando chegasse a casa.

Era perto da meia-noite quando o jovem policial voltou do telefone para me dizer que os dois assaltantes se tinham rendido.

– O senhor não acertou em nenhum deles – acrescentou, sem poder evitar um sorriso. Na manhã seguinte, eu teria de ir à delegacia a fim de identificá-los. E a moça também, disse ele.

Quando Fabian voltou da mesa de operações, seu aspecto era tranqüilo, sereno. O cirurgião, ainda de avental e máscara pendurada ao pescoço, tinha um olhar grave, ao tirar as luvas de borracha.

– A coisa me parece um pouco séria – disse-me ele. – Só poderemos fazer um prognóstico daqui a vinte e quatro horas.

– Daqui a vinte e quatro horas – repeti, apático.

– Ele é seu amigo? – perguntou o médico.

– Muito amigo.

– Onde foi que ele ganhou aquela cicatriz enorme no peito e no abdome?

– Cicatriz? Nunca vi nenhuma cicatriz – respondi. – Acho que nunca o vi sem roupa.

– Parece ter sido um ferimento profundo – falou o médico. – Está com aspecto de ferimento a granada. Sabe se ele foi ferido em alguma guerra? – O médico era jovem, não devia ter mais de trinta e dois ou trinta e três anos, e eu pensei: "Que sabe ele de guerras?"

– Sim – respondi. – Ele esteve na guerra. Mas nunca me disse que tinha sido ferido.

– Todos os dias a gente fica sabendo algo novo – sentenciou o médico. – Boa noite.

Quando saí do hospital, um flash estourou nos meus olhos, fazendo-me recuar. Mas era apenas um fotógrafo. "Espere até amanhã, amigo", pensei, "quando levarem Priscilla Dean até a delegacia. Aí, sim, você vai poder tirar ótimas fotos."

Voltei para casa dirigindo devagar, mal vendo a estrada. Evelyn estava de pé, à minha espera, e tomamos um uísque na cozinha, enquanto eu lhe contava tudo o que tinha acontecido. Quando terminei, ela disse:

– Que mulher horrível! Acho que seria capaz de estrangulá-la!

CAPÍTULO XXV

Na manhã seguinte, a história estava em todos os jornais de Long Island, ilustrada com a minha foto e, claro, a de Priscilla. Antes de sair para a delegacia, telefonei para o hospital e me disseram que Fabian estava descansando e que provavelmente eu poderia fazer-lhe uma visita de alguns minutos lá para o fim da manhã. Priscilla chegou à delegacia um pouco antes de mim, acompanhada por policiais uniformizados. Devia haver uns dez fotógrafos à nossa espera. Na delegacia, ambos identificamos os dois homens, embora eu não entendesse como Priscilla os podia ter visto bem no carro às escuras e com ela gritando e se debatendo. De qualquer maneira, eles já tinham confessado, e a identificação era mera formalidade.

Os dois pareciam inofensivos, à luz do dia. Ainda não eram propriamente homens. Nenhum dos dois teria mais de dezoito anos e eram magros e assustados, com a pele cheia de espinhas e bocas fingidamente duras, que tremiam quando os policiais lhes dirigiam a palavra. Pouco mais do que pivetes, segundo o policial jovem. Era difícil acreditar que, algumas horas antes, eles tinham ferido um homem, tentado matar-me e quase sido mortos por mim.

Quando saí da delegacia, os fotógrafos pediram-me que posasse ao lado de Priscilla, mas eu continuei a andar. Estava mais do que farto de Priscilla Dean.

Falei com o médico antes de entrar para ver Fabian. O médico estava otimista.

– Reagiu à operação muito melhor do que se podia esperar. Acho que vai escapar.

Fabian estava deitado de costas na cama, com tubos enfiando-lhe soro no braço e algo no peito, por baixo das cobertas. O sol entrava pelo quarto e, através da janela aberta, chegava o cheiro de grama recém-cortada. Quando me viu entrar, sorriu debilmente e ergueu a mão em cumprimento.

– Acabei de falar com o médico – disse eu, puxando uma cadeira para junto da cama -, e ele me disse que você vai ficar logo bom.

– Ainda bem – disse ele, numa voz fraca. – Imagine morrer para salvar a honra de Priscilla Dean! – Não pôde deixar de rir. – O que nós devíamos ter feito era apresentá-la àqueles dois rapazes. – Riu de novo, com esforço. – Podiam ter ido juntos para Quogue e se divertido os três.

– Diga-me uma coisa, Miles – perguntei. – O que deu em você para tentar pegar o diabo da arma?

Ele abanou a cabeça de um lado para outro, sobre o travesseiro.

– Quem é que sabe? O instinto? A bebida? Ou talvez tenha sido um resto de Lowell, Massachusetts…

– Acho que essa é uma explicação tão boa quanto qualquer outra – concordei. – Por falar nisso, o médico diz que você tem uma cicatriz enorme no peito e no abdome. Onde foi que você a conseguiu?

– Trata-se de um souvenir – respondeu ele. – Mas preferia não falar nisso agora, se você não se incomoda. Será que você me fazia um favor?

– Claro.

– Pode telefonar para Lily e perguntar se ela poderia vir passar aqui uns dias? Acho que a presença dela me faria muito bem.

– Vou telefonar-lhe hoje mesmo – prometi.

– Isso é que é ser um bom menino. – Suspirou. – Foi um sucesso a noite de ontem. Toda aquela gente requintada! Você devia telegrafar a Quinn, dando-lhe os parabéns.

– Evelyn vai tratar disso esta manhã – retruquei.

– Mulher sensível! Estava linda, ontem à noite. – Pus-me de pé. – Não, não vá já embora – disse ele. – Acho que naquela gaveta há um bloco e uma caneta. Pode trazê-los até aqui?

Abri a gaveta e dei-lhe o bloco e a caneta. Ele escreveu devagar e com dificuldade. Depois, arrancou a folha do bloco e entregou-me.

– Nunca se sabe o que vai acontecer, Douglas – disse-me ele. – Eu… – Estacou, como se tivesse dificuldade em escolher as palavras. – Essa nota que você tem na mão é para o banco em Zurique. Além da nossa conta conjunta, tenho uma conta particular, nesse banco. O número está aí, bem como a minha assinatura. O que lhe estou querendo dizer é que, de tempos em tempos, eu… eu, bem… retirei uma quantia considerável. Para falar francamente, Douglas, eu estava trapaceando com você. Essa nota vai devolver-lhe o dinheiro que eu tirei.

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Plantão Da Noite»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Plantão Da Noite» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Отзывы о книге «Plantão Da Noite»

Обсуждение, отзывы о книге «Plantão Da Noite» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x