Irwin Shaw - Plantão Da Noite

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Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

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Irwin Shaw Plantão Da Noite Tradução Vera Neves Pedroso Título - фото 1

Irwin Shaw

Plantão Da Noite

Tradução: Vera Neves Pedroso

Título original:Nightwork

Para Gerda Nielsen CAPÍTULO I Era de noite e eu estava sozinho atrás da - фото 2

Para Gerda Nielsen

CAPÍTULO I

Era de noite e eu estava sozinho atrás da porta trancada, de vidro à prova de balas. Lá fora, a cidade de Nova York estava envolta no manto negro de janeiro. Durante os últimos dois anos, seis vezes por semana, eu vinha entrando de serviço às onze da noite e saindo às oito da manhã. Não estava satisfeito nem insatisfeito. O lugar era quente, o trabalho não matava, não havia necessidade de falar muito.

Tinha tempo para dedicar aos meus interesses, sem ninguém para me dar ordens ou alterar a rotina da noite. Passava uma hora estudando o J ornal do Jóquei, preparando as apostas para as corridas do dia seguinte. Era um jornalzinho cheio de vida, escrito com animação, confiante no futuro, renovando esperanças a cada edição.

Depois de calcular tempos, pesos, distâncias, sol e chuva, eu lia, procurando ter sempre à mão um estoque de livros que me interessavam. Como alimento, havia um sanduíche e uma garrafa de cerveja, que comprava a caminho do trabalho. Duas vezes por noite fazia exercícios de ginástica para os braços, o ventre, as pernas. Apesar do meu emprego sedentário, aos trinta e três anos eu me sentia mais forte e em melhores condições físicas do que quando tinha vinte. Tenho pouco menos de um metro e oitenta e três e peso oitenta e três quilos. As pessoas ficam espantadas quando lhes digo que peso tudo isso, no que a minha vaidade se compraz. Mas gostaria de ser mais alto. Algumas mulheres me acham com ar de garoto, o que para mim não é nenhum elogio. Nunca senti necessidade de uma segunda mãe. Como a maioria dos homens, preferiria ser o tipo de homem que aparece na televisão como um comandante decidido ou um líder temerário.

Estava somando a máquina, aprontando as contas do dia anterior para o pessoal que entrava de manhã. A máquina fazia um barulho semelhante ao de um grande inseto irritado, a cada vez que tocava nas teclas. Mas esse barulho, que a princípio me incomodara, agora me parecia familiar e rítmico, calmamente. Para além do vidro, o bali do hotel estava às escuras. A gerência economizava eletricidade, como tudo o mais.

O vidro à prova de balas tinha sido colocado diante do balcão depois que o meu predecessor fora assaltado pela segunda vez. Quarenta e três pontos não eram brincadeira. Meu predecessor mudara de profissão.

Eu devia aquele emprego ao fato de, por instância de minha mãe, ter feito um ano de contabilidade na escola. Ela insistira para que eu aprendesse pelo menos uma coisa útil, conforme dizia. Havia onze anos que eu terminara a faculdade, e minha mãe, nesse meio tempo, falecera.

O nome do hotel era St. Augustine. Por quê, não se sabia. Não havia crucifixos nas paredes, nem nada que lembrasse o sul, a não ser, talvez, os quatro vasos de plantas no gasto bali. Embora do lado de fora seu aspecto fosse bastante respeitável, o hotel conhecera dias melhores. Idem para a sua clientela, que pagava pouco e exigia ainda menos. À exceção de dois ou três hóspedes, que costumavam chegar mais tarde, eu quase não tinha que falar com ninguém. Não aceitara o emprego pelas suas oportunidades de conversação. Muitas vezes, noites inteiras transcorriam sem que uma única luz se acendesse no painel.

Ganhava cento e vinte e cinco dólares por semana. Morava num quarto-e-sala conjugado, na 81ª Street, East.

Nessa noite, eu só fora interrompido uma vez, por uma prostituta que descera pouco depois da uma hora e a quem eu abrira a porta da frente. Eu ainda não estava de serviço quando ela entrara, de modo que não sabia a que quarto ela se dirigira. Havia um botão ao lado da porta que permitia abri-la automaticamente, mas fazia uma semana que estava quebrado. Farejei brevemente o ar frio da noite, feliz por poder fechar logo a porta e voltar ao meu cubículo.

O Jornal do Jóquei estava aberto sobre a minha mesa no programa das corridas do dia seguinte em Hialeah. O calor gostoso do sul. Minha escolha já estava feita. Ask Gloria no segundo páreo. A égua não se saíra bem nas três últimas vezes em que correra, mas ganhara fácil no norte, durante a temporada de outono. As probabilidades eram de quinze para um.

Eu sempre fui jogador. Boa parte dos meus estudos universitários foi paga com o que ganhava jogando pôquer na faculdade. Quando ainda trabalhava em Vermont, jogava pôquer uma vez por semana e consegui juntar alguns milhares de dólares. Desde então, não tenho tido muita sorte.

Foi a minha inclinação pelo jogo que me levou ao Hotel St. Augustine. Quando cheguei pela primeira vez a Nova York, conheci num bar um bookmaker que morava no hotel, onde também efetuava os pagamentos. Apostava para mim, e todos os fins de semana ajustávamos as contas. O hotel era barato e conveniente, minha situação financeira não me permitia luxos. Quando fiquei devendo quinhentos dólares ao bookmaker, ele cortou-me o crédito. Felizmente, acrescentou ele, o recepcionista da noite largara o emprego e o gerente estava à procura de um substituto. Segundo o bookmaker eu tinha a aparência e o modo de falar de um sujeito formado por uma universidade, e ele sabia que eu era forte em somas e subtrações. Aceitei o emprego, mas tratei de arrumar um apartamento. Vinte e quatro horas seguidas no St. Augustine eram demais. Fui saldando minha dívida com o bookmaker em prestações mensais, deduzidas do meu ordenado, o que me garantiu um novo crédito. Nessa noite, só me faltava pagar cento e cinqüenta dólares.

Conforme tínhamos logo de início combinado, eu escrevia os nomes dos cavalos em que desejava apostar e colocava-os dentro de um envelope, na caixa de correio do bookmaker. Ele nunca acordava antes das onze da manhã. Resolvi apostar cinco dólares. Se a égua ganhasse, minha dívida ficaria reduzida à metade.

Sobre o Jornal do Jóquei, havia um exemplar da Bíblia de Gideão, aberta nos salmos. Minha família era religiosa e eu fora criado lendo a Bíblia. Minha fé em Deus já não era a mesma, mas ainda gostava de ler a Bíblia. Sobre a mesa havia também o Vile Bodies, de Evelyn Waugh, e o clássico de Conrad, Almayer's folly. Naqueles dois anos que passara trabalhando à noite aproveitei para fazer um curso livre de literatura inglesa e americana.

Ao me sentar novamente à máquina de calcular, olhei para a Bíblia aberta sobre o Jornal do Jóquei. "Louvai-o por seus atos gloriosos", li; "louvai-o pela sua excelência, louvai-o com o som da trombeta; louvai-o com o saltério e a harpa. Louvai-o com o pandeiro e a dança; louvai-o com cordas e órgãos."

Tudo isso encaixava muito bem em Jerusalém, pensei. Onde encontrar um pandeiro em Nova York? Lá dos céus, penetrando a pedra e o aço, veio o estrondo sibilante de um avião a jato, atravessando Nova York, vindo do pólo a caminho de Karachi. Fiquei ouvindo, e pensando no silêncio da cabina de comando, nos homens agarrados aos controles, no pisca-pisca dos mostradores, no radar varrendo o céu da noite.

– Meu Deus! – exclamei em voz alta.

Terminando o serviço com a máquina de calcular, empurrei a cadeira para trás, peguei uma folha de papel, segurei-a acima das coxas e olhei por cima dela para um calendário que havia na parede. Depois, ergui lentamente a folha de papel. Só quando ela estava à altura do meu peito, quase no meu queixo, é que entrou no meu campo de visão. Não acontecera nenhum milagre, essa noite.

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