Irwin Shaw - Plantão Da Noite

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Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

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– Não, não ouvi.

Ele olhou para mim com desaprovação, como um professor para um aluno que não fez o dever de casa.

– Bem, é um grupo enorme – repetiu. – Estão prontos a fechar o negócio hoje, oferecendo-nos… isto é, à nossa companhia… meio milhão de dólares. – Reclinou-se na cadeira, à espera da minha reação. – A quantia lhe interessa?

– Interessa – respondi.

– Devemos ter o dinheiro dentro de dois meses – disse Henry. – Ainda por cima, nós… eu e os dois rapazes que tiveram a idéia… vamos continuar a dirigir a companhia durante os próximos cinco anos… escute só!… ganhando três vezes mais do que estávamos retirando, além de ter direito à preferência nas ações. Naturalmente, você também terá o mesmo direito…

Senti vontade de que Fabian estivesse almoçando conosco. Era o tipo de coisa que o deleitava.

O garçom trouxe o bife de Henry, que se pôs a comê-lo esfomeadamente, acompanhando-o com uma batata assada e um pãozinho, ambos cobertos de manteiga. Não tardaria a precisar fazer regime.

– Faça um cálculo, Doug – disse ele, com a boca cheia. – Você investiu vinte e cinco mil. Nosso terço das ações vai-nos dar trinta e três por cento de meio milhão, ou seja, cento e sessenta e seis mil dólares. Os seus dois terços…

– Sei fazer contas – atalhei.

– Isso sem levar em conta as ações – disse Henry, continuando a comer. Fosse a comida quente ou as contas, o fato é que seu rosto estava todo vermelho e ele suava. – Mesmo com a inflação…

– É uma bela quantia – concluí.

– Eu lhe disse que você não se arrependeria, não disse?

– Disse.

– Adeus ao dinheiro dos outros – falou ele. Parou de comer e olhou para mim, muito sério. Através das lentes de contato, seus olhos eram fundos e brilhantes. As marcas vermelhas dos lados do nariz tinham desaparecido. – Você me salvou, Doug – disse ele, em voz baixa. – Nunca vou poder agradecer-lhe o suficiente.

– Nem precisa – retruquei.

– Você está bem? – perguntou ele. – Isto é… tudo bem?

– Tudo ótimo.

– É, você está com bom aspecto.

– E você também – falei.

– Bem – disse ele, sem jeito. – A decisão final é sua. É sim ou não?

– Sim – respondi. – Claro.

Ele sorriu e pegou novamente na faca e no garfo. Terminou o bife e mandou vir torta de morangos de sobremesa.

– Comendo dessa maneira, Hank – observei -, você vai ter que fazer algum exercício.

– Estou jogando tênis novamente.

– Então, venha jogar comigo de vez em quando – falei. – Há umas mil quadras neste pedaço da ilha.

– Gostaria. E também gostaria de conhecer sua mulher.

– Quando você quiser. – E comecei a rir.

Ele olhou para mim desconfiado.

– De que é que você está rindo?

– A caminho da cidade, esta manhã – contei -, depois que você telefonou, decidi não lhe emprestar mais do que dez mil dólares.

Por um momento, ele pareceu sentido. Mas depois começou também a rir. Estávamos ambos rindo, algo histericamente, quando Madeleine entrou no restaurante para tomar um cafezinho conosco.

– Qual a piada? – perguntou ela, sentando-se.

– Coisas de família – respondi. – Ou, melhor, de irmãos.

– Henry vai me contar mais tarde – disse ela. – Ele me conta tudo, não, Henry?

– Tudo – confirmou ele. Pegou na mão dela e beijou-a. Nunca fora homem de demonstrações, mas até isso tinha mudado, junto com os óculos, os dentes, o apetite. Se roubar cem mil dólares de um morto podia pôr no rosto do meu irmão a expressão que ele agora tinha, juro que roubaria outras dez vezes de outros dez mortos.

Acompanhei-os até o carro deles, e Madeleine deu-me o endereço.

– Venha nos visitar um dia destes – pediu.

– Irei – prometi. Nenhum de nós podia imaginar que seria tão cedo.

A exposição, garantiu Fabian, era um sucesso. A certa altura, devia haver mais de sessenta carros estacionados do lado de fora. A sala estava sempre cheia, com gente entrando e saindo. O champanha foi muito apreciado, mas os quadros também. Todos os comentários que ouvi eram entusiásticos.

– Eu não lhe disse? – sussurrou Fabian, quando nos encontramos ocasionalmente no bar.

Não vi o crítico do Times, mas Fabian disse-me que gostara da expressão no rosto do homem. Às oito, Dora já tinha afixado "vendidos" em quatro quadros grandes e seis pequenos.

– Fantástico! – exultou Fabian, ao passar por mim. – E muita gente prometeu voltar. Que pena Lily não estar aqui! Ela enfeitaria a sala. E adora festas. – Sua fala estava um pouco pastosa. Não comera durante todo o dia e estava sempre com uma taça de champanha na mão. Nunca o tinha visto embriagado. Pensava que ele não podia ficar embriagado.

Evelyn parecia algo estonteada com tudo aquilo. Muitos dos convidados eram gente do teatro e do cinema e havia quatro ou cinco escritores famosos, que ela reconheceu, apesar de ser a primeira vez que os via ao vivo. Em Washington, nem os senadores nem os embaixadores a impressionavam, mas aquele era um mundo novo para ela e ficava quase sem poder falar quando apresentada a um escritor cujos livros admirava ou a uma atriz que a tinha emocionado no palco. Gostei ainda mais dela por isso.

– Puxa, seu amigo Miles – disse-me ela, abanando a cabeça – conhece todo mundo.

– Você nem faz idéia das pessoas que ele conhece – retruquei.

Evelyn teve que ir cedo para casa, pois era a noite de folga de Anna.

– Parabéns, querido – disse-me, quando a acompanhei até seu carro. – Foi esplêndido. – Beijou-me e disse: – Vou ficar acordada, esperando por você.

O ar da noite era fresco, em contraste com o calor da galeria cheia de gente; e fiquei uns minutos lá fora, respirando o ar não poluído pela fumaça de cigarros. Vi um grande Lincoln Continental parar e Priscilla Dean sair dele com dois jovens de aspecto elegante. Os homens estavam em traje a rigor e Priscilla usava um longo preto, com uma capa de um vermelho vivo jogada sobre os ombros nus. Não me viu e eu não achei que tivesse de ir cumprimentá-la. Segui-os para a galeria. Todo mundo parou momentaneamente de falar, quando ela entrou na sala, mas logo a conversa voltou a seu tom normal. Eram todas pessoas bem-educadas, e não era difícil imaginar que, como Dora, a maioria dos presentes não era do tipo que costumava ver filmes como O Príncipe Adormecido ou assinar revistas como aquelas em que Priscilla Dean, sem roupas, aparecia com tanto destaque.

Fabian em pessoa acompanhou-a até o bar. Não a vi olhar para um único quadro. Depois das dez, quando todos os outros convidados já tinham saído, ela ficou sozinha no bar. Bêbada, completamente bêbada. Os dois rapazes tinham tentado convencê-la a ir embora.

– Estão nos esperando para jantar, Prissy – dissera um deles. – Vamos chegar tarde. Venha, Prissy.

– Para o inferno o jantar – retrucou Priscilla.

– Nós temos que ir embora – falara o outro rapaz.

– Vão logo, ora bolas! – disse Priscilla, firmando-se contra o bar. A capa caíra no chão e uma porção generosa de seu busto aparecia. – Podem ir também para o inferno, veados! Miles Fabian, meu velho amigo de Paris, vai me levar para casa, não vai, Miles?

– Claro – respondeu Fabian, sem qualquer entusiasmo.

– Ele é velho – disse Priscilla. – Mas oh, lá, lá! Nadine Bonheur espalhou a fama dele desde Passy até Vincennes. Classe A. Três bien [7] . Estou falando francês, estão ouvindo, seus veados?

Agora, o último dos convidados já se fora. Agradeci, intimamente, o fato de Priscilla ter chegado tarde e Evelyn ter tido de ir para casa cedo, cuidar do bebê. Dora olhava para Priscilla de boca aberta. Dissera-nos, quando entrevistada, que desejava um emprego sossegado e decente, que lhe permitisse estudar. Meus olhos evitaram os de Fabian.

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