Irwin Shaw - Plantão Da Noite

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Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

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Naquela semana, nada podia sair errado.

Fomos a Roma, apanhar os meus cinco ternos, e hospedamo-nos num hotel que dava para as Escadarias Espanholas. Como bons turistas, fomos a tudo quanto era lugar, almoçamos na Piazza Navona, bebemos Frascati, visitamos o Vaticano, o Foro e o Museu Borghese, fomos ouvir a Tosca. Evelyn elogiou muito meus ternos e dizia que todas as moças por que passávamos olhavam para mim. Já eu não era cego ao fato de que praticamente todos os italianos por que passávamos olhavam para ela.

Num dos nossos passeios, levei-a até a Galeria Bonelli. O quadro representando uma cidadezinha americana ainda estava na vitrina, com o "vendido" na moldura. Não disse a Evelyn que o tinha comprado. Queria saber o que ela achava dele. Ela era muito mais sofisticada do que eu e, dividindo um apartamento com a dona de uma galeria, devia estar muito mais acostumada a apreciar arte moderna. Fiquei em silêncio ao lado dela, ambos olhando para o quadro. Se ela dissesse que não valia nada, eu provavelmente não iria buscar o quadro nem nunca lhe diria que o havia comprado.

– O que você acha? – perguntei, por fim.

– Uma beleza – disse ela. – Quero ver a exposição. Tenho de escrever a Brenda sobre este pintor.

Mas era hora do almoço e a galeria estava fechada, de modo que não pudemos entrar. Tanto melhor, pensei. Ela poderia não gostar dos outros quadros, e Bonelli sem dúvida teria vindo falar comigo, agradecer o cheque, fazendo-me ficar diminuído aos olhos dela. Sabia que, depois dos dias que tínhamos passado juntos desde que ela chegara a Porto Ercole, eu queria que ela sempre tivesse uma boa opinião de mim. Em todos os campos.

No dia seguinte, fui à galeria apanhar os dois quadros. Evelyn tinha marcado encontro com uma amiga, na embaixada, e eu estava só. Bonelli pareceu-me mais animado do que da última vez em que o vira. Havia mais três "vendidos" nos quadros e isso talvez explicasse seu estado de espírito. Enquanto embrulhava as minhas telas, assobiava uma melodia que reconheci como sendo uma ária da Tosca. Quinn não estava lá.

– Foi tomado de um ataque de talento – disse Bonelli quando lhe perguntei por ele. – Desde que você falou com ele, tem estado em casa pintando, noite e dia.

"Pondo na tela mais andanças do pai", pensei.

– Acho que é em parte responsável por isso, Sr. Grimes – disse Bonelli. – Ele estava muito desanimado, ficava aqui desde que a galeria abria até que fechasse, olhando para mais de um ano de trabalho e sem procurar fazer mais nada. Todo artista, sobretudo quando jovem, precisa desesperadamente de estímulo.

– Não só os artistas – retruquei.

– Sim, sem dúvida – concordou Bonelli. – O desânimo não é privilégio dos artistas. Eu mesmo tenho dias em que penso se não desperdicei totalmente a minha vida. Até mesmo na América, eu acho… – Deu de ombros, deixando a frase por terminar.

– Até mesmo na América – falei.

Quando voltei ao hotel, Evelyn ainda não regressara. Coloquei, então, os dois quadros um ao lado do outro sobre a lareira, com um bilhete no qual escrevi apenas: "Para Evelyn. Com gratidão, Roma" e a data. Depois saí, desci até a Via Veneto e sentei-me na esplanada do Downey's, tomando café e vendo a multidão passar. Queria que Evelyn visse os quadros e o bilhete na minha ausência.

Quando voltei ao hotel, ela estava deitada na cama, aninhada nos travesseiros, olhando para os quadros e chorando. Sem dizer palavra, fez um sinal para que eu me aproximasse, puxou-me para ela e beijou-me.

Passado algum tempo, disse:

– Eu sou mesmo horrível.

– O que é isso? – reclamei.

Afastou-se de mim e sentou-se na cama.

– Preciso contar-lhe por que vim até aqui. À Itália.

– Ainda bem que você veio – falei. – É quanto basta. E não me interessa saber por que você se acha horrível.

– Estou grávida – disse ela. – De você. Minhas pílulas tinham acabado no dia em que conheci você. Se não quiser acreditar-me, não precisa.

– Acredito – retruquei.

– Estava pronta para abortar – continuou ela – quando Lorimer me telefonou.

– Ainda bem que ele o fez.

– Sempre disse que não queria filhos – falou ela. – Mas, quando David me disse onde você estava… de repente vi que estava me iludindo. Sobre isso e sobre uma porção de outras coisas. Pedi demissão. Não quero mais nada com o governo. Estava me destruindo, em Washington. Junto com todas as outras pessoas que eu conhecia. Tinha uma proposta de advogada para lhe fazer…

– Qual era?

– Ia lhe pedir para você se casar comigo – respondeu ela.

– Não acho que seja proposta de advogada – retruquei.

– Ia lhe dizer que podíamos nos divorciar depois que a criança nascesse. Não gostaria de ter um filho ilegítimo, por mais mulher liberada e dura que eu possa ser, o flagelo do Departamento de Justiça. – Riu pateticamente. – Estava pronta a me comportar como uma jovem desmiolada, coquete. Mas, depois desta semana que passamos juntos… – Fez um gesto de impotência. – Você tem sido tão bom. Os quadros foram a última gota. Vou cuidar de tudo sozinha.

Respirei fundo.

– Tenho uma idéia melhor – falei. – Por que não nos casamos, você tem o bebê e não nos divorciamos? – Tão logo disse isto, me arrependi. Havia sombras pairando sobre mim, sombras que precisavam ser dissipadas antes que eu me pudesse casar com alguém. A principal dessas sombras era Pat. Quase lhe pedira que se casasse comigo e tudo acabara em nada. Tentara esquecê-la, mas tinha conseguido? A verdade é que, às vezes, ainda sonhava com ela. Mesmo com Evelyn a meu lado, na cama, eu sonhara com ela.

Foi com alívio que ouvi Evelyn dizer:

– Calma, não tão depressa. Em primeiro lugar, eu posso estar mentindo…

– Sobre o quê?

– Sobre quem é o pai da criança, por exemplo.

– Por que você faria isso?

– Muitas mulheres fazem, não sabe?

– E você está mentindo?

– Não.

– Isso me basta – respondi.

– Mesmo assim – disse ela, meneando a cabeça -, calma. Não quero arrepender-me. Não quero ver um rosto arrependido ano após ano. Poupe os seus gestos espontâneos de generosidade para coisas menos importantes. Vá pensando no que eu lhe disse. Vamos pensar em tudo durante algum tempo. Esperemos para ter certeza de que sabemos o que estamos fazendo. Concedamo-nos pelo menos umas duas semanas.

– Mas você disse… – A súbita resistência dela fez com que eu ficasse irracionalmente teimoso. – A razão por que você veio à Itália…

– Eu sei o que disse. Sei por que vim à Itália. Só que essa razão não é mais válida… palavra muito popular em Washington, atualmente.

– Por que não é mais válida?

– Porque eu mudei – disse Evelyn. – Você era um estranho que eu ia utilizar. Você não é mais um estranho e não posso mais utilizá-lo.

– O que sou, agora?

Ela riu, um risinho triste.

– Uma outra vez lhe digo. – Levantou-se. – Que tal tomarmos um drinque? – sugeriu. – Estou precisando.

– Lembra-se do que você me disse na primeira noite, em Washington? – perguntou Evelyn, enquanto descíamos a Via Condotti e olhávamos as vitrinas. Desde a cena no quarto do hotel, tínhamos evitado falar em casamento. Comportávamo-nos como se nunca tivéssemos falado nisso. Ou quase. Éramos mais ternos um com o outro do que antes. Quando fazíamos amor, era com uma ponta de tristeza.

– O que foi que eu lhe disse em Washington?

– Que você era um rapaz simples, do interior, filho de uma família riquíssima.

– E você acreditou?

– Não.

– Com toda a razão.

Ela sorriu.

– Não se esqueça – disse – de que sou advogada. A que você se dedica? Como sua possível futura esposa, acho que deveria saber.

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