Irwin Shaw - Plantão Da Noite

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Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

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– Sinto – repliquei -, mas não vou estar em Roma. No sábado tenho de estar em Porto Ercole.

– Em Porto Ercole? – disse ele. – Vai hospedar-se no Pellicano?

– Para falar a verdade, já tenho reserva lá.

– Para um cara que acabou de chegar à Itália, você está bem informado. O Grand Hotel em Roma, o Pellicano em Porto Ercole…

– Indicações de um amigo – expliquei. – Muito bem informado.

– Você vai gostar – disse Lorimer. – Sempre que posso, vou lá passar os fins de semana. Há uma ótima quadra de tênis. Estou com inveja de você. – Olhou para o relógio e depois tirou a carteira para pagar.

– Por favor – disse eu -, deixe comigo.

Ele guardou a carteira.

– Evelyn me disse que você era rico. É verdade?

– Mais ou menos – respondi.

– Que sorte! Nesse caso, deixo-o pagar o almoço. – Levantou-se. – Quer que eu o leve de volta ao hotel?

– Acho que prefiro caminhar.

– Bem pensado – disse ele. – Quem me dera ter tempo de lhe mostrar a cidade! Mas os carrascos estão à minha espera. Arrivederci, amigo. – E saiu na direção do carro, rápido e americano, as estátuas contemplando-o, rumo à mesa onde os papéis tinham sido remexidos na sua ausência.

Terminei lentamente de tomar o café, paguei e fui andando sem pressa na direção do hotel, pensando que Roma, vista por um pedestre, era bem diferente e muito melhor do que vista de um automóvel. Pelo menos nessa tarde. A descrição que Lorimer fizera da Itália como sendo um país lindo mas lamentava, povoado de gente desesperada, parecia apenas parcialmente correta.

Encontrei-me numa rua estreita e movimentada, a Via del Babuino, cheia de galerias de arte. Fiel a Fabian, olhei para as vitrinas. Numa delas estava exposto um grande quadro a óleo representando uma rua deserta, numa pequena cidade americana: a farmácia, a barbearia, o banco em estilo colonial, tudo no que parecia a noite de um dia frio no meio da zona das pradarias. Estava pintado com realismo, mas com um realismo acrescido de uma atenção obsessiva ao mais mínimo detalhe, o que dava a impressão de uma visão fanática e distorcida da região, ao mesmo tempo apaixonada e furiosa. O nome do pintor, que estava expondo individualmente na galeria, não era americano… ou talvez fosse meio americano: Ângelo Quinn. Levado pela curiosidade, entrei na galeria. Além do dono do lugar, um sexagenário frágil e grisalho de colarinho alto, e de um homem jovem e mal vestido, com a barba por fazer, que lia a um canto uma revista de arte, eu era a única pessoa presente.

Todos os quadros representavam cidadezinhas americanas ou velhos bairros em ruínas, aqui e ali uma casa de fazenda batida pelas intempéries e empoleirada num morro ventoso, ou uma ferrovia enferrujada, com charcos gelados refletindo um céu escuro, os trilhos parecendo não levar a nenhum lugar, como se o último trem tivesse passado por ali um século antes.

Não havia indicação, nas molduras, de que qualquer dos quadros tivesse sido vendido. O dono da galeria não me seguiu nem procurou falar comigo, lançando-me apenas um sorriso triste, de dentadura, quando o seu olhar encontrou o meu. O jovem da revista de arte não ergueu sequer os olhos do que estava lendo.

Saí triste da galeria, mas também reanimado. Meu gosto artístico ainda não estava suficientemente apurado para poder dizer se os quadros eram bons ou maus, mas eles tinham me falado ao coração, tinham me lembrado, de modo indefinido mas inequívoco, algo que eu não queria esquecer a respeito da minha pátria.

Caminhei lentamente pelas ruas cheias de gente, meditando na experiência. Era muito parecida com o que eu sentira com os livros aos trinta anos, quando começara a ler a sério, a sensação de que algo de enorme e enigmático me estava sendo revelado. Lembrei-me do que Fabian dissera na manhã em que tínhamos visitado o Museu Maeght, em St. Paul-de-Vence… que, depois que eu tivesse visto bastantes obras de arte, franquearia um certo limiar de emoção. Resolvi voltar à galeria no dia seguinte.

Perto do hotel, por acaso, reparei que estava passando pela alfaiataria em que Fabian me aconselhara mandar fazer uns ternos. Entrei e levei uma hora escolhendo tecidos e falando com o contramestre, que arranhava um pouco de inglês. Mandei fazer cinco ternos. Ofuscaria Fabian, da próxima vez que nos encontrássemos.

No dia seguinte, peguei uma lista das galerias de arte romanas expondo naquela semana e visitei-as todas, antes de voltar à mostra de Quinn. Queria ver se as outras obras de arte contemporânea me afetavam. Não me afetaram. Realistas, surrealistas, abstratas, nenhuma me falava ao coração. Voltei então à galeria da Via Del Babuino e fui andando lentamente de quadro em quadro, examinando cada um deles com cuidado e espírito crítico, para ter a certeza de que o que eu sentira na tarde anterior não resultará de ter sido o meu primeiro dia em Roma, de ter almoçado bem e tomado um bom vinho, de ter tido o prazer de conversar com um simpático americano, após uma semana de silêncio.

O efeito que os quadros tiveram sobre mim foi ainda maior do que no dia anterior. De novo o dono da galeria e o jovem da revista de arte eram os únicos presentes, como se não tivessem arredado pé nas últimas vinte e quatro horas. Se me reconheceram, não o demonstraram. "Se posso mandar fazer bons ternos", pensei subitamente, "também posso comprar um quadro." Nunca comprara sequer uma gravura e não sabia como fazer. Fabian tinha pechinchado com o marchand em Zurique, mas eu sabia que não tinha jeito para isso.

– Desculpe – disse eu ao velho dono da galeria, que logo sorriu automaticamente. – Estou interessado em comprar o quadro da vitrina. E talvez também esse aí. – Estava de pé diante do óleo dos trilhos abandonados. – Pode dar-me uma idéia de quanto eles custam?

– Quinhentas mil liras – disse imediatamente o velho, numa voz forte e firme.

– Quinhentas mil… – Parecia uma fortuna. Eu ainda não me acostumara ao dinheiro italiano. – Quanto é isso em dólares? – "Sempre turista", pensei com raiva.

– Cerca de oitocentos dólares – respondeu ele, dando de ombros com ar desanimado. – Ou menos, com esse ridículo câmbio.

Eu ia pagar duzentos e cinqüenta dólares por cada um dos cinco ternos, que nunca me dariam tanto prazer quanto um daqueles quadros.

– Será que o senhor aceita um cheque de um banco suíço?

– Claro – disse o velho. – Endosse-o em nome de Pietro Bonelli. A mostra acaba daqui a duas semanas. Se o senhor quiser, entregaremos os quadros no seu hotel.

– Não é preciso – retruquei. – Eu próprio venho apanhá-los. Queria sair da galeria com os tesouros debaixo do braço.

– Seria necessário deixar um depósito – disse o velho. – Como garantia…

– Dez mil liras chegariam? – perguntei, olhando na carteira.

– Vinte mil seriam o normal – replicou ele.

Dei-lhe vinte mil liras, disse-lhe meu nome e ele passou-me um recibo. Enquanto isso, o jovem mal vestido nem sequer levantara os olhos da revista. – Gostaria de conhecer o pintor? – perguntou o velho.

– Se não fosse muito trabalho.

– Que nada! Ângelo – disse ele -, o Sr. Grimes, colecionador dos seus trabalhos, gostaria de cumprimentá-lo.

O jovem finalmente levantou a cabeça.

– Oi! – falou. – Parabéns. – Sorriu. Parecia ainda mais jovem sorrindo, com dentes muito brilhantes e olhos fundos e escuros, bem italianos. Levantou-se lentamente. – Venha daí, Sr. Grimes, vamos tomar um café para comemorar.

Bonelli estava colando o primeiro "vendido" na moldura do quadro da vitrina, quando saímos da galeria.

Quinn levou-me a um café na mesma rua e pedimos cafezinho no balcão.

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