Irwin Shaw - Plantão Da Noite

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Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

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Ele arqueou as sobrancelhas.

– Bem… – falou.

– Estou cansado de correr de um lado para outro – expliquei. – Estou precisando de umas férias.

– Pensei que você estivesse se divertindo – disse ele, num tom de censura.

– As opiniões divergem – retruquei.

– Lily – disse Fabian ao telefone -, preciso viajar para os Estados Unidos amanhã. Vou ficar lá umas duas ou três semanas. Quer vir comigo? – Escutou por um momento. Depois, sorriu. – Eu sabia que você não me desapontaria – falou. – Volte logo, para começar a fazer as malas. – Desligou. – Ela adora Nova York – disse-me. – Vamos ficar hospedados no St. Regis, para o caso de você querer entrar em contato comigo.

– Vida dura, hem?

Ele deu de ombros e continuou a fazer as malas.

– É um hotel conveniente – disse. – E gosto do bar. Para dizer a verdade, mesmo que isto não tivesse acontecido, eu teria de viajar dentro de um ou dois dias. Quero tratar do negócio do chalé, e todos os prováveis interessados estão agora na costa leste. Posso ter de ir a Palm Beach por uma semana. Depois do funeral, claro.

– Lugar horrível!

– Essas suas ironias escondem um certo ressentimento de sua parte, Douglas. – Franziu a testa para um suéter de caxemira que estava dobrando. – Acho que não vou precisar disto, você não acha?

– Não. Em Palm Beach você não vai precisar disso.

– Você fala como se eu fosse fazer uma viagem de recreio – falou, novamente em tom de censura. – Juro que preferiria ir até a Itália com você. Por falar nisso, quero que faça uma coisa para mim, ou melhor, para nós… quando chegar a Roma. Entrei em contato com um encantador italiano chamado Quadrocelli. Que lindos nomes têm os italianos, não? Vou telegrafar ao dottore para ir esperá-lo. Há um belo negócio a concretizar.

– De que se trata?

– Não fique tão desconfiado.

– Você tem de confessar que não teve muita sorte na última coisa em que se meteu.

– Mas tudo acabou bem, não foi? – retrucou Fabian, sorridente.

– Não acho que possamos esperar que todo mundo com quem negociemos morra no dia de receber.

Fabian riu, revelando dentes esplêndidos por sob o bigode bem aparado.

– Quem pode dizer? Eu mesmo estou chegando à idade crítica.

– Só um machado daria cabo de você, Miles – respondi. – E você sabe disso.

Ele riu de novo.

– Seja como for, você pode explicar as circunstâncias ao Sr. Quadrocelli. Por que eu não pude ir pessoalmente. Ele mora em Porto Ercole, a cerca de duas horas de Roma. Um lugar lindo. Eu esperava poder passar pelo menos duas semanas lá. Há um hotel de primeira debruçado sobre o Mediterrâneo. Chama-se Pellicano. Um lugar ideal para se esconder com uma bela mulher. – Suspirou, com saudades do hotel de primeira classe debruçado sobre o Mediterrâneo. – Lily adora-o. Talvez possamos ir lá mais tarde. Peça o quanto com a varanda grande. O doutor tem uma villa relativamente, perto.

– Qual o negócio, desta vez?

– Gostaria que você não adotasse um ar tão sombrio, meu velho. Gosto de sócios otimistas.

– Meus nervos não são tão fortes quanto os seus.

– É, acho que não. Vinho.

– Como?

– Você me perguntou qual o negócio, desta vez. Pois o negócio é vinho. Do jeito que o mundo está bebendo atualmente, negociar com vinho é como ter uma licença para roubar. Você já reparou como os preços do vinho estão subindo? Principalmente nos Estados Unidos.

– Não, não reparei.

– Pois estão subindo, e muito. Quadrocelli tem uma pequena propriedade nos arredores de Florença. Produz um Chianti delicioso. Por ora, em pequena escala, só para consumo próprio e dos amigos. Está rodeado por vários pequenos proprietários que também produzem vinho da mesma qualidade. No verão passado, tivemos a idéia de comprar toda a produção dos vizinhos, mandar desenhar um bonito rótulo e engarrafar o vinho com o nome dele, para vendê-lo nos Estados Unidos, diretamente às cadeias de restaurantes, eliminando os intermediários. Você pode imaginar as vantagens.

– A verdade é que não posso – respondi. – Nunca eliminei nenhum intermediário. Mas suponho que basta você poder.

– Confie em mim – disse ele. – Naturalmente, seria necessário um pequeno capital. O Sr. Quadrocelli não tem o suficiente, e no verão passado, como você pode imaginar, eu também não tinha.

– Mas agora você tem.

– Nós temos. Primeira pessoa do plural, meu velho. – Bateu no meu braço num gesto fraterno. – Tenho estado em contato com o Sr. Quadrocelli e ele está elaborando um plano de produção. Gostaria que você desse uma olhada nele e me ligasse para Nova York. Acho até que seria uma boa idéia se você me ligasse a cada poucos dias, digamos às dez horas da manhã, hora de Nova York. Os negócios estão sempre surgindo.

– Eu que o diga.

– Faz com que o sangue circule melhor – disse ele. – Diga ao Sr. Quadrocelli que estarei contatando restaurantes nos Estados Unidos. Felizmente, tenho ótimos amigos nesse setor. Alguns deles até insistiram comigo para que eu aceitasse o cargo de vice-presidente, encarregado das relações públicas. Mas isso significaria ter que ir todos os dias trabalhar. Nem posso pensar! Por mais que me pagassem. Também teria que sorrir a toda hora, coisa que não é para mim. Mas eles comprarão um bocado de vinho.

– Miles – disse eu -, que outros planos você tem na cabeça, prontos a jogar em cima de mim, um de cada vez?

– Não quero preocupá-lo com planos antes que eles amadureçam, Alma Gentil. – Riu. – Você devia agradecer-me por isso.

– E agradeço – repliquei.

– Depois do jantar – disse ele – vou dar-lhe o endereço e o telefone de Quadrocelli. E o endereço do meu alfaiate em Roma. Diga-lhe que é meu amigo. Sugiro que você passe a usar novas roupas. Também vou lhe dar o endereço de um ótimo camiseiro. E acho que você deveria jogar fora todo o seu guarda-roupa atual. Não favorece em nada a nossa imagem, se é que você entende o que quero dizer. Espero não o ofender.

– Pelo contrário – repliquei. – Entendo muito bem. Quando nos voltarmos a ver, eu serei um crédito para você.

– Ótimo! – disse ele. – Quer o telefone de algumas lindas garotas italianas?

– Não. Disso eu cuido sozinho, obrigado.

– Foi só para lhe poupar tempo.

– Não estou com pressa.

– Finalmente – disse ele -, vamos ter que procurar expurgar o velho puritano que há em você. Entrementes, acho que terei de aceitá-lo como é.

– E como eu aceito você.

Enquanto falava, ele ia e vinha, saindo do quarto com vários artigos de vestuário que metia numa mala ou noutra. Por fim, trouxe a bela jaqueta tirolesa.

– Acho que isto ficaria muito bem em você, Douglas – disse ele. – Está um pouco grande em mim. Você gostaria?

– Não, obrigado. Não pretendo mais esquiar este ano – respondi.

– É, eu compreendo. O que aconteceu hoje tirou mesmo a vontade de esquiar.

– Eu não queria vir.

– Às vezes, a gente tem que fazer coisas para agradar às mulheres – disse Fabian. – Por falar nisso, não quer me dizer por que Eunice foi embora?

– Não.

– Sinto que você não tenha querido seguir meu conselho – disse Fabian. – Era um bom conselho.

– Ora, por favor, Miles! Chega! Ela me contou tudo. – De repente, senti uma raiva louca daquele homem elegante, perfeitamente calmo, sempre bem-posto, calça e camisa impecáveis, sapatos bem engraxados, fazendo com perícia suas malas, o protótipo do viajante da era do jato. – Contou-me tudo a seu respeito. Ou, pelo menos, o suficiente.

– Não tenho a menor idéia do que você está falando, meu velho. – Enfiou meia dúzia de pares de meias num dos cantos da mala. – O que ela lhe poderia contar a meu respeito?

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