Irwin Shaw - Plantão Da Noite

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Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

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O comissário de polícia disse algo em voz baixa.

– A senhora que o senhor visitou – disse o assistente da gerência – saiu do hotel às oito e meia da manhã. Por acaso sabe para onde ela foi?

– Não – respondi, quase sinceramente. Nunca pedira o endereço de Eunice. O bilhete que ela me mandara estava no bolso do meu robe. Esperava que não aparecesse.

O policial grunhiu várias frases que me soaram desagradavelmente.

– O senhor comissário pede licença para revistar o quarto – disse o assistente da gerência. As palavras pareciam sufocá-lo.

– Por acaso ele tem mandado? – perguntei, americano até o último dos direitos civis.

Nova palestra em alemão.

– Não tem mandado. Por ora – disse o assistente da gerência. – Se o senhor insistir num mandado, o comissário diz que terá de levá-lo à delegacia, onde o senhor ficará até que seja expedido o mandado. Avisa que pode levar muito tempo, talvez dois dias. E não será possível evitar a publicidade. Há sempre muitos jornalistas estrangeiros no hotel, devido à importância dos nossos hóspedes.

– Ele disse isso? – perguntei.

– Eu acrescentei alguma coisa – confessou o assistente da gerência. – Para o senhor ter uma base de ação.

Olhei para o Comissário Brugelmann. Ele devolveu-me glacialmente o olhar. Fazia calor no quarto, mas ele não desabotoara o sobretudo. Devia ter sangue gelado nas veias. Parente de cobras e lagartos.

– Muito bem – falei, sentando-me na poltrona. – Não tenho nada a esconder. Ele que comece a revistar o quarto. Mas, por favor, rápido. Tenho um compromisso às onze.

O assistente da gerência traduziu e o Comissário Brugelmann assentiu rigidamente. A primeira coisa que fez foi, com um gesto, mandar que eu me levantasse.

– O que ele quer agora? – perguntei.

– Quer revistar a poltrona.

Levantei-me, admirando a contragosto o talento profissional do Comissário Brugelmann. Naturalmente, se o colar estivesse escondido na poltrona, eu imediatamente me sentaria nela. Afastei-me e vi o policial passar a mão sobre a almofada, levantá-la e apalpar as molas. Depois, recolocou a almofada no lugar, alisando-a cuidadosamente, e fez-me sinal de que poderia sentar-me de novo.

Depois, passou rapidamente em revista todos os meus pertences. Terminando de revistar o armário, tirou para fora as minhas calças de esquiar e disse algo ao assistente da gerência, pelo tom de voz, uma pergunta. O assistente brincou nervosamente com o botão do paletó, enquanto traduzia.

– O Comissário Brugelmann deseja saber se estas são as únicas calças de esqui que o senhor trouxe.

– São – respondi.

– Onde o senhorr estafa antes? – O policial estava ficando impaciente com a demora da tradução e resolveu mostrar que falava uma variante de inglês.

– Em St.Moritz – respondi. – E em Davos.

– Em St.Moritz? Só com estas? – O comissário parecia não acreditar. – E agorra também em Gstaad?

– Chegam para os gastos – respondi.

– Quanto tempo o senhorr pensar ter férrias?

– Três semanas. Talvez mais.

Solenemente, o comissário voltou a pendurar as calças no armário. Depois voltou-se para mim, tirando do bolso um bloco com capa de plástico preto e sentando-se à escrivaninha, a fim de poder escrever com conforto.

– Agorra sentir mais algumas perguntas precisar fazer – disse ele. – Enderreço permanente nos Estados Unidos?

Quase disse Hotel St. Augustine, mas acabei dando o endereço da 81 stStreet, East. Pelo menos, se a Interpol, ou fosse lá o que fosse, investigasse, não poderia acusar-me de estar mentindo.

– Profission? – O comissário anotava diligentemente no seu bloquinho.

– Investidor particular – respondi imediatamente.

– Banco?

Pela expressão do seu rosto, percebi que, mais cedo ou mais tarde, eu teria de me explicar com mais detalhes.

– Union Bank of Switzerland, Zurique. – Agradeci, de todo. o coração, a Miles Fabian por ter insistido em abrir contas separadas em nossos nomes, para o que ele chamava de "dinheirinho de bolso".

– Na América?

– Desisti de aplicar dinheiro na América – respondi. – Estou pensando em residir na Europa. A economia…

– 0 senhorr já alguma vez foi prreso? – perguntou o comissário.

– Escute aqui – disse eu, apelando para o assistente do gerente. – Sou hóspede deste hotel, que é tido como um dos melhores da Europa. Não pretendo responder a perguntas insultuosas.

– É apenas simples rotina policial. – O botão do paletó do assistente da gerência estava quase caindo. – Não há nada de pessoal. Outros hóspedes também estão sendo interrogados.

O comissário não levantou a cabeça do bloco, escrevendo e falando ao mesmo tempo.

– Conhece o Sr. Miles Fabian, não? – perguntei.

– Claro, o Sr. Fabian é um dos nossos hóspedes mais antigos e estimados – disse o assistente.

– Pois bem, ele é meu amigo. Por que não o chamam e lhe perguntam a meu respeito?

O assistente falou num alemão muito rápido. O policial assentiu e disse:

– Antes já o senhorr ser prreso?

– Não, pelo amor de Deus!

– Outra coisa. – O comissário levantou-se. – Gostaria que o senhorr me dafa seu passaporte.

– Para que o senhor quer meu passaporte?

– Parra senhorr non sair de Suíça, Herr Grimes.

– E se eu não lhe der o meu passaporte?

– Enton outras medidas precisar tomarr. Como prrender senhorr. Prisons suíças boa fama, mas prisons.

– Por favor, Sr. Grimes – suplicou o assistente.

Abri a carteira e tirei o passaporte.

– Vou procurar um advogado – disse eu ao comissário, ao mesmo tempo em que lhe entregava o passaporte.

– O senhorr ter toda libertade – disse ele guardando o passaporte num bolso interno do seu sobretudo preto. – Precisar ainda fazerr talfez outras perguntas. Por hoje, serr tuda. – Moveu a enferrujada dobradiça do seu poderoso pescoço cantonal e saiu.

O assistente da gerência torcia as mãos de aflição.

– A gerência lhe pede mil desculpas. Isto é terrível para todos nós.

– Para os senhores também? – retruquei. Não pretendia facilitar-lhe as coisas.

– São essas mulheres ricas e descuidadas – continuou ele. – Não têm a menor idéia do valor do dinheiro. Perdem oitenta mil dólares em jóias no trem e depois nós ficamos dias procurando reavê-las. Felizmente, estamos na Suíça…

– O senhor não faz idéia de como eu me sinto feliz em estar na Suíça – falei. Arrependia-me agora amargamente da opção de compra de terreno que assináramos, no dia anterior.

– Tudo o que a gerência puder fazer, Sr. Grimes… – disse, contrito, o assistente. – Envidaremos todos os esforços.

– A gerência pode talvez reaver meu passaporte – disse eu. – Quero ir embora. Depressa.

– Compreendo – disse ele, com uma leve inclinação. – O foench está soprando. – Levou a mão à testa, como se quisesse ver se tinha febre. – O vento suão. Todo mundo se comporta de maneira estranha. Deixe-me dizer-lhe uma coisa, Sr. Grimes. Nunca acreditei que o senhor fosse um criminoso.

– Obrigado – falei.

– Um bom dia de esqui – disse ele, automaticamente.

– Farei o possível – retruquei.

Torcendo o botão, o homem retirou-se.

Fabian estava à minha espera diante do banco, metido no seu elegante traje tirolês. Parecia tão bem como sempre e ninguém poderia suspeitar de que passara metade da noite perdendo trinta mil dólares. Quando me viu chegar, sorriu, mas logo franziu a testa diante da expressão no meu rosto.

– Escute aqui, meu velho – perguntou ele -, aconteceu alguma coisa?

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