Irwin Shaw - Plantão Da Noite

Здесь есть возможность читать онлайн «Irwin Shaw - Plantão Da Noite» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Жанр: Современная проза, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

Plantão Da Noite: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Plantão Da Noite»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

Plantão Da Noite — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Plantão Da Noite», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

– Ok – disse eu. – Não sou sofisticado. Agora, quer se levantar e se vestir?

– Não acha que sou bonita? Muita gente me disse que meu corpo é lindo. Conhecedores.

– Acho que você é muito bonita. Linda. Mas isso nada tem a ver com o caso.

– Metade dos rapazes desta cidade estão procurando dormir comigo. E, para falar a verdade, muitos homens, também.

– Não duvido, Didi. Mas isso também nada tem a ver com o caso.

– Você falou comigo muito mais do que dez minutos, por isso não me venha com essa desculpa. Tivemos uma longa conversa no Suicide Six. Se você não se lembra, eu me lembro.

– Tudo isto é ridículo – disse eu, o mais firmemente possível. – Sinto vergonha por ambos.

– Não há nada de ridículo no amor.

– Que amor, Didi? – explodi.

– Eu estava apaixonada por você há três anos atrás… – A voz dela começou a tremer e lágrimas, reais ou forçadas, vieram-lhe aos olhos, brilhando à luz do abajur. – E depois, quando o vi de novo, senti que ainda estava… Será que você se acha demasiado velho e gasto para acreditar no amor?

– Nada disso. – Resolvi apelar para a crueldade. – Apenas tenho um certo código. E ele não inclui fornicar com menininhas bobas, que se atiram nos meus braços.

– Que palavra tão feia para descrever uma emoção tão bela! – Agora, ela estava mesmo chorando. – Nunca pensei que você fosse capaz de falar assim.

– Sou capaz de ficar furioso – disse eu, em voz bem alta. – E de me sentir um idiota. É o que está acontecendo comigo neste momento.

– Seria bem-feito – disse ela, entre soluços – se eu começasse a gritar e a pedir socorro, dizendo que você tinha tentado violar-me.

– Não seja monstruosa, mocinha. – Levantei-me, a fim de ameaçá-la. – Para seu governo, quando entrei no quarto, eu estava com uma amiga…

– Amiga! – repetiu ela. – Ah! Uma daquelas coroas!

– Isso não interessa. Se você começar a gritar, ela dirá a todo mundo o que viu quando entrou no quarto… você, dormindo nua, na minha cama. Isso acabaria com sua história, e você teria de sair da cidade a toque de caixa.

– Quero mesmo sair desta horrível cidade. E o que interessa é o que a gente tem na consciência.

Procurei outra forma de ataque.

– Didi, minha filha…

– Não me chame "minha filha". Não sou sua filha.

– Está bem, não vou chamá-la "minha filha". – Sorri para ela. – Didi, você não quer que eu seja seu amigo?

– Não, quero que você seja meu amante. Todo mundo consegue o que quer – choramingou ela. – Por que só eu é que não?

Dei-lhe meu lenço para ela limpar as lágrimas. Também assoou o nariz e dei graças a Deus pelo fato de a porta se fechar automaticamente e ninguém poder abri-la por fora. Não lhe disse que, quando ela fosse da minha idade, saberia que nem todos conseguem o que querem… pelo contrário.

– Você hoje me beijou, quando saímos do teleférico – choramingou. – Por que fez isso, se não estava com vontade?

– Há beijos e beijos – respondi. – Desculpe se você não entendeu.

De repente, ela se descobriu e sentou-se na cama, braços estendidos.

– Tente outra vez – falou.

Recuei um passo, involuntariamente.

– Vou-me embora – falei, o mais convincentemente que pude. – Se você ainda estiver aí quando eu voltar, vou telefonar para sua escola para virem buscá-la.

Ela riu.

– Covarde! – falou. – Covarde, covarde!

Dona da situação, ela continuava dizendo "covarde" quando saí do quarto.

Desci até o bar. Estava precisando de um drinque. Felizmente não havia ninguém conhecido, e sentei-me num banco, contemplando meu copo. Pensara que podia viver de acidente em acidente, pegando tudo o que se me deparava: o tubo de papelão no chão do quarto 602; Evelyn Coates em Washington; Lily em Florença; a extraordinária proposta daquele provável lunático, Miles Fabian, algo ensangüentado no lugar onde eu lhe acertara com o abajur; comprar um cavalo de corrida; investir num filme pornográfico francês; negociar com soja e ouro; dizer "Por que não?" quando Fabian sugerira convidar uma inglesa desconhecida para nos acompanhar; especular com terras suíças; entrar com metade do dinheiro numa aposta "pra valer" contra um rico e vingativo jogador americano.

Mas havia limites. E Didi Wales alcançara-os. Disse a mim mesmo que me portara honradamente – nenhum homem decente se aproveitaria da paixão adolescente de uma infeliz menina. Mas ali, no silêncio do bar à meia-noite, uma pequena dúvida me assaltou. Se Eunice não tivesse entrado no quarto comigo e descoberto Didi na cama, porventura eu estaria agora no bar? Ou no meu quarto? Em retrospecto, ali sentado, olhando para o copo, tive que confessar que a jovem era muito atraente. O arrependimento estava latente no mais recôndito da minha consciência. Que teria Miles Fabian feito, numa situação semelhante?

Rido e dito "Que visita encantadora"? Pensado "Este é o meu ano de sorte" e subido para a cama? Sem dúvida.

Resolvi não lhe dizer nada do que acontecera. O seu desprezo, mesclado com piedade pelos meus escrúpulos, seria insuportável. Podia quase ouvi-lo dizer, paternalmente: "Puxa, Douglas, é preciso aprender as regras do jogo".

Eunice. Comecei a suar frio só de pensar na manhã seguinte, quando, reunidos à mesa do café da manhã, eu, Lily e Miles ouvíssemos Eunice dizer, como se nada significasse: "Ontem à noite, quando eu e Alma Gentil voltamos da festa, aconteceu uma coisa incrível…"

Terminei meu drinque, assinei a conta e encaminhei-me para a porta. Quando ia saindo, Lily entrou com três homens enormes, todos com mais de dois metros. Reparara neles na festa e vira-a dançando com um. Aquela parecia estar sendo uma grande noite para ela, em todos os sentidos. Parou, quando me viu.

– Pensei que você tivesse saído com Eunice – disse ela.

– Saí.

– E agora você está sozinho?

– Estou.

Ela sacudiu a cabeça, um brilho divertido no olhar.

– Homem estranho – comentou. – Que tal beber conosco?

– Não sou suficientemente grande – respondi.

Os três gigantes riram, quase fazendo tilintar os copos sobre o balcão.

– Você viu Miles? – perguntou Lily.

– Não.

– Ele disse que procuraria estar aqui à uma, para um último drinque. – Deu de ombros. – Deve estar tão interessado em tirar o último centavo daquele idiota do Sloane, que nem se lembra de mim. Que tal, gostou da festa?

– Esplêndida – respondi.

– Até parecia que estávamos no Texas – disse ela, ambiguamente. – Vamos beber algo, rapazes?

– Vou pedir champanha – disse o mais alto dos gigantes, passando por entre as mesas a caminho do balcão como um transatlântico zarpando de uma doca.

– Boa noite, Alma Gentil – disse Lily. – Insista. – Inclinou-se e beijou-me o rosto. Recordações! Despedi-me e saí.

"No ponto", dissera ela a respeito de Didi Wales. Como tinha razão!

Um minuto mais tarde, eu estava à porta de Eunice. Fiquei um momento à escuta, mas lá dentro não havia nenhum ruído. Nem eu sabia o que esperava ouvir. Choro? Riso? Ruídos de L p? Bati na porta, esperei, voltei a bater.

A porta se abriu e Eunice apareceu, num peignoir de renda.

– Oh, é você – disse ela, num tom nem acolhedor, nem desencorajador.

– Posso entrar?

– Se quiser.

– Quero.

Ela abriu a porta um pouco mais e eu entrei. Suas roupas estavam jogadas ao acaso por todo o quarto. A janela estava aberta, deixando entrar a fria brisa alpina. Estremeci, minha resistência aos elementos enfraquecida pelos acontecimentos da noite.

– Não sente frio? – perguntei.

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Plantão Da Noite»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Plantão Da Noite» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Отзывы о книге «Plantão Da Noite»

Обсуждение, отзывы о книге «Plantão Da Noite» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x