Irwin Shaw - Plantão Da Noite

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Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

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– Não se esqueça de que sou inglesa – respondeu ela. Mas fechou a janela. Cheia de corpo, descalça, coberta de renda.

– Posso sentar-me?

– Se quiser. – Indicou-me uma poltrona. – Jogue essas roupas em qualquer lugar.

Peguei no vestido de seda que ela usara na festa. Imaginei que ainda estivesse quente da pele dela. Coloquei-o cuidadosamente sobre uma pequena escrivaninha. Sentei-me na poltrona e ela recostou-se nas almofadas da cama, fazendo o peignoir abrir-se e revelar as pernas. Longas, como as da irmã, porém mais cheias. Mais bem torneadas. Havia no ar um leve cheiro de sabonete. Via-se que ela tinha lavado o rosto, sua pele brilhava à luz do abajur. Lamentei a noite perdida.

– Eunice – disse eu. – Vim explicar-lhe.

– Não precisa explicar. Houve uma confusão de intenções, mais nada.

– Você não vai pensar que eu convidei aquela meninazinha a subir ao meu quarto…

– Não penso nada. Só sei que ela estava lá. E não é tão meninazinha assim. Bem desenvolvida, me pareceu. – Seu tom era seco, cansado. – Uma de nós estava demais. E achei que era eu.

– Esta noite – disse eu – achei que, por fim…

– Eu também achei – disse ela, sorrindo melancolicamente.

– Devia ter sido mais ousado – falei -, mesmo antes desta noite. Só que não consigo ser diferente. E, ainda por cima, estávamos sempre acompanhados por Miles e por sua irmã.

– Minha irmã não lhe disse que comigo não eram necessárias preliminares? – perguntou ela, com voz subitamente dura.

– Não lhe vou dizer o que sua irmã me disse.

– Ela gosta de dar a impressão de que eu sou a maior farrista de Londres. Bruxa!

– Como? – perguntei, espantado.

– Nada, não. – Tapou o rosto com os braços cruzados e foi falando, numa voz estrangulada. – Se quer saber, não fui a Zurique por sua causa… embora lhe deva dizer que você se revelou muito mais simpático do que eu poderia imaginar num americano, Alma Gentil.

– Obrigado.

– Sinto tê-lo desapontado.

– Podíamos esquecer o que aconteceu no meu quarto.

Vi a cabeça dela abanar por trás dos braços.

– Não. Eu até devia sentir-me grata àquela mocinha gorda, porque a verdade é que tinha resolvido ir a seu quarto por motivos escusos.

– O que você quer dizer com isso?

– Não fui lá por sua causa. Ou por mim.

– Por quem, então?

– Por Miles Fabian – disse ela, amargamente. – Tinha decidido ter o maior caso com você… só para mostrar a ele…

– O quê?

– Só para mostrar que já não ligava para ele. Que podia ser tão volúvel e cínica quanto ele. – Por trás dos braços, Eunice chorava. Era a minha noite de ver mulheres chorarem.

– Acho melhor você se explicar, Eunice – disse eu, lentamente.

– Não seja burro, americano – retrucou ela. – Estou apaixonada por Miles Fabian. Desde o dia em que o conheci. Pedi-o em casamento há anos atrás. E ele fugiu. Fugiu para os braços da bruxa da minha irmã.

– Oh! – foi tudo o que consegui dizer.

Ela destapou o rosto. As lágrimas tinham-lhe deixado marcas brilhantes nas faces. Mas sua expressão era calma, aliviada.

– Se você se apressar – disse ela -, talvez a meninota gorda ainda esteja no seu quarto. Pelo menos, você não terá perdido a noite.

Mas Didi já tinha ido embora, deixando sobre a mesa um bilhete em letra de colegial. "Levei seu casaco. Queria ter uma lembrança sua. Talvez um dia você queira reavê-lo. Sabe onde me encontrar. Sua Didi."

Quando eu estava acabando de ler, o telefone tocou. Meu primeiro impulso foi não atender. A noite não estava para receber boas notícias pelo telefone. Acabei atendendo.

– Douglas? – Era Fabian.

– Sim?

– Espero não o ter interrompido em algo sério – disse ele, numa voz irônica.

– Não me interrompeu.

– Achei que você gostaria de saber como foi a noite.

– Claro que gostaria!

Ouvi um suspiro do outro lado da linha.

– Acho que não fui tão bem como esperava, meu velho. Sloane teve uma sorte louca. Amanhã vamos ter que ir ao banco.

– Quanto você perdeu?

– Uns trinta mil – disse Fabian, com a maior naturalidade.

– Francos?

– Dólares, Alma Gentil.

– Safado! – exclamei e desliguei.

CAPÍTULO XIX

De manhã, as seguintes coisas me aconteceram: Na bandeja do café, que mandei subir às dez horas porque não conseguira dormir senão quase de manhã, havia um bilhete de Eunice: "Querido Alma Gentil, vou-me embora de Gstaad no trem das nove. Tenho certeza de que você entende por que estou fazendo isto. Um beijo". Eu entendia.

Miles Fabian ligou para mim, pedindo-me que me encontrasse com ele na cidade, às onze, em frente ao Union Bank of Switzerland.

Fui preso. Ou, pelo menos, pareceu-me, na ocasião, que havia sido preso.

Estava fazendo a barba, olhando com desgosto para meus olhos amarelos refletidos no espelho, quando bateram à porta. Com o rosto ainda coberto de espuma, fui abrir: Um dos assistentes da gerência surgiu diante de mim, correto num terno escuro e numa camisa branca, acompanhado por um homem de sobretudo cintado e cabeça de porco-espinho, com cabelo grisalho e cortado bem curto.

– Sr. Grimes – disse o assistente da gerência -, podemos entrar?

– Estou fazendo a barba – respondi. – E, como vêem, ainda não me vesti. – Estava só com a calça do pijama e descalço. – Não podem esperar alguns minutos?

O assistente da gerência falou rapidamente em alemão com o homem do cabelo grisalho, que disse apenas:

– Nein.

– O Comissário Brugelmann diz que não pode esperar – falou o assistente da gerência, em tom de quem pede desculpas.

O Comissário Brugelmann entrou no quarto sem pedir licença.

– Por favor, Sr. Grimes – disse, por sua vez, o assistente da gerência.

Entrei no banheiro, peguei uma toalha, limpei o rosto e vesti um robe. O Comissário Brugelmann ficou no meio do quarto, percorrendo com olhar gelado o alto da escrivaninha, onde eu tinha a carteira e o relógio, e passando depois para as duas malas, colocadas em compartimentos sob as janelas.

"Didi", pensei. "Oh, meu Deus, descobriram a respeito de Didi. Ou pensam que descobriram." Eu não tinha idéia de qual era a idade mínima na Suíça. Provavelmente, variava de cantão para cantão, como tudo o mais no país. Estávamos no cantão de Berna. Podia ser até vinte e um anos, com todos aqueles colégios de meninas.

– Considero isto uma invasão – disse eu, secamente. – E gostaria de uma explicação.

De novo o assistente da gerência falou rápido em alemão com o policial. O comissário assentiu, num gesto de cabeça extremamente rígido. Tinha um pescoço grosso, caindo em pregas sobre o colarinho.

– O Comissário Brugelmann deu-me licença para explicar – disse o assistente da gerência. – Em resumo, Sr. Grimes, foi cometido um roubo. Ontem à noite. No quinto andar do hotel. Foi dada falta de um valioso colar de brilhantes.

O quarto de Eunice ficava no quinto andar.

– E que tem isso a ver comigo? – perguntei, aliviado. Pelo menos, Didi Wales não estava envolvida.

Nova troca de palavras em alemão. "Antes de viajar para qualquer lugar", pensei, "nunca mais vou esquecer de tomar aulas na Berlitz."

– Ontem à noite, bem tarde, o senhor foi visto perambulando pelos corredores do hotel – disse o assistente da gerência.

– Fui visitar uma amiga – retruquei. – Não estava, como o senhor diz, perambulando.

– Limitei-me a traduzir – disse o assistente da gerência, aborrecido. Via-se que não estava gostando nada de sua tarefa e provavelmente já estava arrependido de ter aprendido inglês.

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