Irwin Shaw - Plantão Da Noite

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Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

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Eu não sabia por onde começar, de modo que disse:

– Não, está tudo bem.

– Soube do que aconteceu com Eunice, que ela foi embora. Imagino que deva ter sido um choque para você. – A própria imagem da simpatia discreta.

– Cada coisa a seu tempo – disse eu. – Vamos primeiro tratar do assunto finanças. – Deixaria para falar sobre Eunice numa outra ocasião, quando eu já tivesse esfriado e não houvesse perigo de lhe dar um murro no queixo.

– Sinto muito – disse ele, pegando-me pelo braço e entrando comigo no banco. – Sloane teve uma sorte danada, ontem à noite. Assinei uma promissória, mas ele quer tudo em dinheiro. Prometi pagar-lhe às quatro da tarde. Já telefonei a Zurique para me mandarem o dinheiro, mas há certas formalidades… – Em vez de completar a frase, ele deu de ombros. – Os banqueiros suíços!

Entramos e fomos atendidos, numa sala dos fundos, por um rapaz que logo ligou para o nosso banco em Zurique e falou durante longo tempo em alemão. De vez em quando, levantava a cabeça do telefone e olhava para mim e para Fabian, de onde deduzi que nos estava descrevendo minuciosamente. Perguntou o número do meu passaporte e, felizmente, consegui recordá-lo. Ao fim de uma conversa de mais de quinze minutos com Zurique, desligou e disse:

– Muito bem, cavalheiros; às quatro horas, poderão sacar o dinheiro.

Assim que saímos do banco, Fabian disse:

– Prometi a Lily esquiar com ela esta tarde. Não é necessário contar-lhe o que se passou, não acha?

– Acho – respondi.

– Depois da noite de ontem, vai-me fazer bem tomar um pouco de ar – continuou ele. – Não foi propriamente uma noitada agradável. – Quando chegamos ao carro, que ele estacionara a poucos metros do banco, virou-se para mim e disse: – Escute, Douglas, estou preocupado com você. Está com um ar sombrio. Afinal de contas, perdemos só algum dinheiro…

– Não é por isso que estou com ar sombrio – retruquei, e contei-lhe da visita do policial. Só não lhe falei sobre Didi Wales ou sobre Eunice ou sobre o fato de eu ter sido visto perambulando pelos corredores.

Ele riu, como se eu lhe tivesse contado uma história engraçada.

– E você, roubou o colar? – perguntou.

– Ora bolas, Miles! – exclamei. – Que espécie de sujeito você pensa que eu sou?

– Estou começando a conhecê-lo, meu velho – disse ele. – E, afinal de contas, você tem andado em hotéis.

– Em um hotel – repliquei. – E o máximo que se podia roubar lá seria um par de abotoaduras das Lojas Americanas.

– Terei de lhe lembrar que você roubou algo bem melhor do que isso? – retrucou friamente, dando-me a entender que ele bem podia acreditar que eu roubara o colar.

– Ora, vá para o diabo! – falei. – Vamos esquiar.

Não falamos durante toda a viagem de volta ao hotel. Não foi dos melhores dias para a nossa sociedade.

Fabian esquiava bastante bem, fazendo os movimentos certos embora um pouco inadequadamente. Via-se que tinha tido bastantes aulas. Não era imprudente e eu ia sempre bem à frente dele e de Lily, de modo a não podermos conversar. Lily tentara sondar-me a respeito de Eunice.

– Puxa vida, Alma Gentil – perguntou ela -, o que foi que você fez à pobrezinha da minha irmã, para que ela fosse embora assim de repente?

– Pergunte a ela – retruquei. – Se alguma vez a vir.

– Oh, este foench! – exclamou Lily. – Põe todo mundo tão irritadiço.

Também ela me vinha com o vento sul.

Sloane entrou no clube quando estávamos almoçando. Avançou logo para a nossa mesa, suas botas fazendo ainda mais barulho do que o habitual. Tinha o rosto vermelho e triunfante e parecia ter estado bebendo. A dois metros de distância já se podia ouvir o seu ofegar. Pousei a faca e o garfo. De repente, ficara sem vontade de comer.

– Oi, caras! – saudou Sloane. – Que belo dia, hem?

– Lindo – disse Fabian, tomando um gole de vinho.

– Não vai convidar-me a sentar à sua mesa? – perguntou Sloane.

– Não – respondeu Fabian.

Sloane riu, seus olhos eternamente hostis.

– É disso que eu gosto – falou. – De um mau perdedor. – Enfiou a mão no bolso e tirou uma folha de papel de carta do hotel, com algumas linhas escritas. – Fabian – disse ele -, não vai se esquecer disto, vai?

– Não seja grosseiro – retrucou Fabian, friamente. – Há uma senhora à mesa.

– Bom dia, senhora – disse Sloane, como se só então reparasse em Lily. – Acho que já nos conhecemos. No ano passado, em St. Moritz.

– Recordo-me bem do senhor – respondeu Lily, abruptamente século XVIII.

Sloane dobrou cuidadosamente a folha de papel e voltou a enfiá-la no bolso. Depois, virou-se para mim. Bateu-me com força no ombro e perguntou:

– Que diabos você está fazendo aqui, Grimes? Pensei que havia partido a maldita perna.

– Foi um erro de diagnóstico – respondi.

– Como é, tem continuado a invadir quartos de hotéis?

Olhei em volta, preocupado. Sloane falara em voz alta, mas ninguém parecia estar ouvindo.

– Só ontem à noite – respondi.

– Sempre com piadas, o garoto! – disse Sloane. – É tarado por sapatos. – Deu uma gargalhada, os olhos venenosos e injetados de sangue rodeados por rugas. Era o tipo de homem capaz de destruir, em apenas meia hora, relações diplomáticas entre duas nações amigas. Só o fato de pensar que teríamos de entregar trinta mil dólares nessa mesma tarde àquele campônio americano fazia-me mal.

– Que tal o comércio de relógios, garotão? – continuou ele. – Tão próspero quanto no outro lado da Suíça?

– Vá para o inferno, Sloane – respondi, sentindo o sangue correr-me como novo pelas veias e o apetite voltar.

Ele riu, ininsultável, pelos menos nesse dia.

– Cuidado com esse cara – disse para Fabian. – É manhoso. – E riu de novo. – Bem, já que não me convidam para almoçar, acho que vou esquiar. Fiz serão ontem à noite e preciso sacudir as teias de aranha. Até as quatro, no hotel, Fabian – falou, num tom que já não era brincalhão.

E saiu ruidosamente da sala. Fabian suspirou.

– As pessoas com quem se tem de tratar!

– Americanos – comentou Lily. Mas logo pôs a mão no meu braço. – Desculpe, Alma Gentil. Não quis ofendê-lo.

– Os americanos são como todo mundo – disse Fabian. – Há os que não são para exportação. Tenho visto cada inglês…

– Eu também – disse Lily.

– Está todo mundo perdoado – falei. – Que tal mandarmos vir outra garrafa de vinho? – Meus nervos estavam precisando de uma boa dose de álcool, principalmente se estava pensando em esquiar depois do almoço. Além disso, sentado ali à mesa, com Fabian e Lily calmamente entregues a degustar o almoço, senti-me tentado a investir contra os dois contando o encontro em Florença e os detalhes do que Eunice me revelara em seu quarto na noite anterior. A tentação de dizer a Fabian que não queria mais nada com ele era forte e ter-me-ia dado imensa e imediata satisfação, mas os nossos negócios estavam tão interligados que destrinçá-los provavelmente levaria anos, se é que alguma vez isso poderia ser feito. Um gesto desses ainda tornaria as coisas mais difíceis, de modo que resolvi concentrar-me no almoço e na nova garrafa de vinho e não dar ouvidos à conversa de Fabian e Lily.

– Sr. Fabian, Sr. Fabian… – Um jovem instrutor de esqui entrou correndo no restaurante, falando em voz alta e nervosa. Ordinariamente, os instrutores não comiam na mesma sala que os hóspedes, e as pessoas nas outras mesas olharam com evidente e antidemocrática desaprovação.

– Sim? – Fabian fez sinal ao rapaz para baixar a voz. – O que foi?

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