Irwin Shaw - Plantão Da Noite

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Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

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– Não sou impaciente com você – protestei. – Só que, de vez em quando, fico apavorado.

Ele deu nova risada.

– Aceito isso como um elogio. Por falar nisso, Lily ou Eunice alguma vez lhe perguntaram como você ganha a vida?

– Nunca.

– Boas meninas – disse ele. – Verdadeiras damas. Alguém já lhe perguntou? Claro, desde o acontecido no hotel?

– Uma mulher. Em Washington. – Evelyn Coates.

– O que você respondeu?

– Que a minha família tinha posses.

– Não está mal. Pelo menos, por enquanto. Se lhe fizerem essa pergunta em Gstaad, sugiro que você diga a mesma coisa. Mais tarde, poderemos inventar uma outra história. Talvez você possa dizer que é um consultor empresarial. Isso cobre uma porção de atividades misteriosas, inclusive dos agentes da cia na Europa. Se as pessoas pensarem que você é um consultor, em certos círculos isso só lhe trará vantagens. Você tem uma cara tão honesta, que ninguém duvidará do que disser.

– E a sua cara? – perguntei. – Afinal de contas, as pessoas vão nos ver juntos a toda hora. Vamos acabar sendo responsáveis pela cara um do outro.

– A minha cara – disse ele, pensativo. – Muitas vezes fico horas examinando-a ao espelho. Não por vaidade, garanto-lhe. Por curiosidade. Francamente, não tenho bem a certeza de como pareço. Talvez moderadamente honesto. Qual a sua opinião?

– Acho que um playboy a caminho da velhice – respondi, cruel.

Fabian suspirou.

– Às vezes, Douglas – disse ele -, a franqueza não é a virtude que se apregoa.

– Você me perguntou.

– É verdade. Eu lhe perguntei. Não lhe vou perguntar de novo. – Ficou por um momento em silêncio. – Durante todos estes anos, tenho feito um esforço consciente numa certa direção.

– Qual?

– Procurei parecer um proprietário rural inglês semi-aposentado. Pelo que lhe diz respeito, vejo que não consegui.

– Não conheço nenhum proprietário rural inglês semi-aposentado – retruquei. – Nunca nenhum se hospedou no Hotel St. Augustine.

– Não obstante, você não percebeu que eu era americano?

– Não.

– Um passo na direção certa. – Alisou suavemente o bigode. – Você já pensou em morar na Inglaterra?

– Não. Para falar a verdade, nunca pensei em morar em lugar nenhum. Se minha visão não tivesse falhado, acho que estaria muito feliz vivendo em Vermont. Por que na Inglaterra?

– Muitos americanos acham o país agradável. Principalmente no campo, a uma hora ou pouco mais de Londres. Um povo educado, nada curioso. Nada de pressas nem de empurrões. Hospitaleiro para os excêntricos. Teatro de primeira. Se você gosta de cavalos ou de pescar salmões…

– Gosto de cavalos. Principalmente deste Rêve de Minuit.

– Belo animal! Mas não estava pensando exatamente nesses termos. O pai de Eunice, por exemplo, caça a cavalo três vezes por semana.

– E daí?

– Tem uma esplêndida propriedade, a apenas uma hora de Londres…

– Estou começando a entender – declarei, secamente.

– Eunice é inteiramente independente, do ponto de vista econômico.

– Que surpresa!

– Na minha opinião – continuou -, ela é muito bonita. E, quando não está sob a influência dominadora da irmã, uma moça brilhante e inteligente…

– Ela mal me olhou, desde que chegou – falei.

– Vai olhar – disse ele. – Não tenha medo.

Não lhe falei dos pensamentos lascivos que me tinham passado pela cabeça, com Eunice como alvo, quando atravessávamos o campo.

– Então, foi por isso que você pediu a Lily que convidasse Eunice para nos fazer companhia? – perguntei.

– Talvez, no meu subconsciente, isso me tenha ocorrido – disse ele. – Naquela altura.

– E agora?

– Agora, eu lhe aconselharia a pensar no caso – disse ele. – Não há grande pressa. Você pode pesar os prós e os contras.

– Que diria Lily sobre isso?

– A julgar pelo que ela tem dito aqui e ali, eu diria que, de um modo geral, Lily reagiria favoravelmente. – De repente, bateu palmas. Estávamos chegando aos arredores de Berna. – Não vamos falar mais no assunto. Por ora. Deixemos que as coisas sigam seu curso natural. – Estendeu a mão, tirou o mapa do porta-luvas e estudou-o por um momento, embora parecesse conhecer todas as curvas da estrada, todas as esquinas das ruas.

– Por falar nisso – perguntou, como quem não quer nada -, Priscilla Dean, naquela noite, também lhe deu o número do telefone?

– O que você quer dizer com também? – disse eu, quase gaguejando.

– Ela me enfiou o número na mão, mas não sou vaidoso a ponto de achar que fosse o único. Afinal de contas, ela é americana. Tradicionalmente democrática.

– Sim, ela me deu – confessei.

– E você fez uso dele?

Lembrei-me do sinal de ocupado.

– Não – respondi. – Não fiz.

– Que sorte! – disse Fabian. – Ela pegou gonorréia do marroquino. Vire à direita na próxima esquina. Em cinco minutos chegaremos ao restaurante. Os martínis são excelentes. Acho que você deve tomar um ou dois e, com o almoço, um vinho branco. Dirigirei durante o resto da tarde.

CAPÍTULO XVII

Chegamos a Gstaad quando começava a escurecer e a nevar. As luzes estavam se acendendo nos chalés espalhados pelas colinas, contribuindo para uma atmosfera acolhedora. Àquela hora do dia e com aquele tempo, a cidade parecia encantada. Por um instante, tive saudades das vertentes mais íngremes de Vermont, dos nomes das lojas em inglês e não em alemão. O que estaria Pat fazendo nesse momento?

Fabian não voltara a falar em Eunice desde que saíramos de Berna, e eu lhe estava grato por isso. Era um problema que eu não estava ainda pronto a enfrentar. O almoço em Berna fora tão bom quanto ele prometera. Eu tomara os dois martínis e metade de uma garrafa de vinho e sentira as minhas defesas enfraquecidas: podia ter sido facilmente persuadido a fazer algo de que mais tarde viesse a me arrepender.

Na rua principal, fomos obrigados a diminuir a marcha por causa de um grupo de jovens de ambos os sexos, todos vestindo jeans e anoraques de cores vivas, que estavam saindo de uma confeitaria, suas risadas ecoando no ar gelado. Era fácil imaginar as tortas de chocolate e os montes de chantilly que eles teriam consumido, como aperitivo para o jantar.

– Isto é a coisa mais agradável deste lugar – disse Fabian, manobrando para não atropelá-los. – A garotada. Há uns três ou quatro colégios internacionais na cidade. Uma estância de esqui precisa de gente jovem. Dá ao esporte uma atmosfera de inocência. E as roupas são feitas para traseiros juvenis, assim como o clima é para peles adolescentes. Você vai vê-los esquiando, amanhã, e vai lamentar ter ido à escola em Scranton.

O carro galgou uma colina, as rodas derrapando na neve recém-caída. No alto do morro, dominando a cidade, ficava o hotel, uma enorme imitação de um castelo. Por dentro e por fora, o hotel não dava a impressão de inocência.

– A piada corrente – disse Fabian – é que Gstaad tenta ser St. Moritz mas nunca vai conseguir.

– Para mim, está ótimo – disse eu. Não tinha o menor desejo de rever St. Moritz.

Preenchemos as fichas. Como de costume, todos na recepção conheciam Fabian, todos pareciam encantados de vê-lo. Para onde quer que fosse, só recebia exclamações de boas-vindas.

– As senhoras deixaram um recado – disse o recepcionista. – Mandaram dizer que estão no bar.

– Que surpresa! – falou Fabian.

O bar era grande e escuro, mas não tão escuro que eu não pudesse distinguir Lily e Eunice, ao fundo da sala. Estavam ainda vestidas com roupas de esqui e sentadas a uma mesa com cinco homens. Em cima da mesa havia uma garrafa de dois litros de champanha, e Lily estava contando uma história que, de onde eu estava, não conseguia ouvir, mas que terminou com uma explosão de gargalhadas que fez com que as outras pessoas no bar se virassem e olhassem para a mesa deles.

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