Irwin Shaw - Plantão Da Noite

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Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

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Fabian podia educar-me até um certo ponto, mas havia limites, quer ele os reconhecesse, quer não.

Quanto ao aspecto sexual… Ainda influenciado pelos meus devaneios daquela tarde, ao volante, eu não duvidava de que seria pelo menos muito agradável. Mas o desejo apaixonado que, na minha opinião, era o único fundamento verdadeiro de qualquer casamento… alguma vez eu seria estimulado a algo sequer parecido, por aquela moça plácida, reservada e estrangeira? E os laços de família? Lily como cunhada, com a lembrança daquela noite em Florença sempre viva a cada encontro? Naquele mesmo momento, tive vontade de que a sala ficasse vazia, de que eu ficasse a sós com Lily. Estaria eu sempre fadado a me aproximar do que queria, mas nunca daquilo que eu queria realmente?

– A verdade é que estas férias estão sendo sensacionais – disse Eunice, enquanto passava manteiga no seu terceiro pãozinho do jantar. Da mesma forma que a irmã, tinha um ótimo apetite. Se nos casássemos pelo menos nossos filhos nasceriam com tendência a belas digestões. – Quando penso naqueles pobrezinhos lá em Londres! – continuou ela. – Tive uma idéia… – Percorreu toda a mesa com seu olhar inocente, azul e infantil. – Por que não ficamos aqui, sob este sol gostoso, até que tudo derreta?

– O recepcionista diz que vai nevar outra vez amanhã – disse eu.

– É só uma maneira de falar, Alma Gentil – disse Eunice. Começara a me chamar de Alma Gentil no segundo dia, em Zurique. Eu ainda não sabia ao certo o que ela queria dizer com isso. – Mesmo quando neva, aqui a gente tem sempre a sensação de que o sol está brilhando. Em Londres, no inverno, é como se o sol tivesse sumido de vez.

Fiquei pensando se ela teria tanta vontade de continuar de férias com o Alma Gentil e seus amigos se tivesse ouvido a conversa cínica sobre o seu futuro que tivera lugar no carro, a caminho de Berna.

– Não é uma pena sair daqui para aquela Roma caindo aos pedaços e barulhenta, quando nos estamos divertindo tanto aqui? – perguntou Eunice, acabando de passar manteiga no pão. – Afinal de contas, todos nós já estivemos em Roma.

– Eu nunca estive – falei.

– Roma não vai sumir do mapa tão depressa – declarou ela. – Você não acha, Lily?

– Acho – disse Lily. Estava comendo espaguete; talvez fosse a única mulher que eu conhecera que, mesmo comendo espaguete, ficava graciosa. As irmãs tinham entrado em ordem errada na minha vida.

– Miles – perguntou Eunice -, você está assim com tanta pressa de ir para Roma?

– Não – respondeu Fabian. – Preciso ver umas coisas aqui.

– Que coisas? – perguntei. – Pensei que estávamos de férias.

– E estamos – disse ele. – Mas há férias de todo tipo, não há? Não se preocupe, você vai poder esquiar à vontade.

Quando terminamos de jantar, já tínhamos resolvido ficar em Gstaad pelo menos mais uma semana. Eu disse que estava querendo respirar um pouco e perguntei a Eunice se gostaria de dar uma volta a pé comigo, achando que, se ficássemos a sós, talvez pudéssemos falar abertamente, mas ela abriu a boca e disse que o exercício e o ar frio a tinham deixado exausta e que só queria mesmo era jogar-se na cama. Acompanhei-a até o elevador, beijei-a no rosto e desejei-lhe uma boa noite. Não voltei para o salão de jantar; peguei o meu sobretudo e fui dar uma volta a pé, sozinho, a neve rodopiando em torno de mim em meio à noite escura.

O recepcionista se enganara. No dia seguinte, a manhã estava azul, fria e transparente. Aluguei botas e esquis e desci a montanha com Lily e Eunice, cuja maneira de esquiar, britanicamente imprudente, ainda acabaria por jogá-las numa cama de hospital. Fabian não veio conosco. Disse que precisava dar uns telefonemas. Não me disse para quem ou sobre que assunto, mas eu sabia que mais cedo ou mais tarde acabaria descobrindo e procurei não pensar em quanto da nossa fortuna conjunta estaria sendo arriscado em perigosos empreendimentos, antes de nos reunirmos para o almoço. Ele nos dissera que se encontraria conosco por volta de uma e meia no Eagle Club, numa montanha chamada Wassengrat, para podermos almoçar juntos. Tratava-se de um clube fechado, mas Fabian naturalmente conseguira que todos nós pudéssemos freqüentá-lo durante nossa estada em Gstaad.

Estava uma manhã maravilhosa: o ar brilhante, a neve perfeita, as moças belas e felizes ao sol, a velocidade inebriante. Só isso, pensei, fazia com que tudo o que me acontecera desde aquela noite no Hotel St. Augustine quase valesse a pena. Havia apenas uma coisa chata. Um jovem americano, cheio de máquinas fotográficas, não parava de tirar fotos de nós, subindo nos teleféricos, ajustando os esquis, rindo, começando a descer montanha abaixo.

– Vocês conhecem aquele sujeito? – perguntei às moças. Não me parecia ser um dos rapazes que vira com elas no bar, na noite anterior.

– Nunca o vi mais gordo – disse Lily.

– Ele está tirando fotos num tributo à nossa beleza – declarou Eunice. – À beleza de nós três.

– Não preciso de tributos à minha beleza – retruquei. A certa altura, quando Eunice caíra e eu estava voltando para ajudá-la a colocar de novo os esquis, o homem apareceu e começou a bater fotos de todos os ângulos. O mais gentilmente possível, perguntei:

– Ei, amigo, você não acha que já tirou fotos demais?

– Não, nunca são demais – disse o homem. Era um rapaz magro e falador, metido em roupas velhas, e continuou a bater fotos e mais fotos. – Lá no jornal gostam de poder escolher.

– Jornal? – retruquei. – Que jornal?

– O Women's Wear Daily. Estou fazendo uma reportagem sobre Gstaad. Vocês são justamente o que preciso. Chiques e fotogênicos. Gente feliz, bem na moda e sem preocupações.

– Isso é o que você pensa – respondi, sombrio. – Há muitas outras pessoas aqui igualmente chiques e fotogênicas. Por que você não as fotografa? – Não me agradava a idéia de ter a minha foto num jornal de Nova York com uma circulação aproximada de cem mil exemplares. Quem podia saber o que os dois homens que tinham visitado Drusack liam todas as manhãs?

– Se as senhoras objetarem – disse o homem, educadamente -, naturalmente a gente não tira mais fotos.

– Não objetamos – respondeu Lily – desde que nos mandem provas. Adoro fotos de mim mesma… desde que me façam justiça, é claro!

– Como não haviam de fazer justiça? – retrucou o rapaz galantemente. Devia já ter tirado mais de mil fotos de mulheres bonitas em toda a sua carreira, e aposto como a timidez não o atrapalhara. Senti inveja dele.

Mas ele saiu esquiando despreocupadamente e não voltamos a vê-lo senão quando estávamos no terraço do clube, tomando um bloody-mary e esperando por Fabian.

A essa altura, outra complicação surgira. Ao meio-dia, reparei num pequeno vulto que nos seguia a distância. Tratava-se de Didi Wales. Nunca se aproximava muito, mas, para onde quer que fôssemos, lá ia ela esquiando atrás de nós, parando quando parávamos, avançando quando avançávamos. Esquiava bem, com leveza e segurança, e, mesmo quando eu aumentava a velocidade, o que fazia com que Lily e Eunice voassem montanha abaixo completamente sem controle, o vultozinho continuava acompanhando-nos, como se estivesse ligado a nós por um cordão comprido e invisível.

Na última descida, pouco antes do almoço, esperei propositalmente na estação do teleférico, deixando que Lily e Eunice subissem juntas numa das cadeiras duplas. Didi entrou no edifício da estação, seus longos cabelos louros agora presos com um laço na nuca e caindo-lhe pelas costas abaixo. Usava os mesmos blue jeans bordados e um anoraque cor de laranja.

– Vamos subir juntos, Didi – disse eu, quando a cadeira chegou e ela subiu com as suas pesadas botas.

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