Irwin Shaw - Plantão Da Noite

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Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

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– Talvez tenha dito – respondeu Fabian. – Sinceramente, não me lembro.

– De qualquer maneira – falou Steubel -, aqui está a tela. Tenho certeza de que não preciso dizer ao professor do seu valor.

Ouvi-o respirar ofegante, quando me aproximei da tela para olhá-la. Se o plano de Fabian era enervar o homem, estava acertando em cheio.

Após mais ou menos um minuto de silencioso escrutínio, sacudi a cabeça e virei-me.

– Naturalmente, eu posso me enganar – falei. – Mas, após um exame superficial, eu diria que não se trata de um Tintoretto. Talvez seja da escola de Tintoretto, mas até disso eu duvido.

– Professor Grimes! – exclamou Fabian, numa voz sentida. – Decerto o senhor não teve tempo… em apenas um minuto… à luz artificial…

A respiração do Sr. Steubel era cada vez mais ofegante e ele se apoiara à mesa de jantar.

– Sr. Fabian – retruquei, inflexível -, pediu-me que lhe desse a minha opinião. Foi o que fiz.

– Mas, por atenção ao Sr. Steubel… – Fabian estava à procura de palavras e puxava furiosamente o bigode. – Por simples cortesia… acho que o senhor devia voltar amanhã. À luz do dia. Ora… isto é absurdo. Absurdo. O Sr. Steubel diz que tem os documentos…

– Tenho os documentos – gemeu Steubel. – Berenson em pessoa autenticou o quadro. Berenson…

Eu não tinha a menor idéia de quem era Berenson, mas resolvi arriscar.

– Berenson está morto, Sr. Steubel – falei.

– Quando ainda estava vivo – disse Steubel. Eu atirara no verde para colher maduro. Minhas credenciais como perito em arte estavam confirmadas.

– Naturalmente, o senhor pode pedir outras opiniões – disse eu. – Posso dar-lhe uma lista de colegas meus.

– Non prrecisa de nenhum colega seu, prrofessor – gritou Steubel, já sem cuidado algum de falar bem inglês. Por um momento, receei que ele fosse bater-me com uma das suas enormes mãos. – Non prrecisa de nenhum maldito amerricano para me fir falar de Tintoretto.

– Acho que vou ter que ir andando – disse eu. – Como o senhor observou, não é fácil conseguir ligação para a Itália. Vem também, Sr. Fabian?

– Sim, eu também vou – disse Fabian, como se praguejasse. – Eu lhe telefono mais tarde, Sr. Steubel. Podemos marcar um encontro para amanhã, para conversar com mais calma.

– Venha sozinho! – foi tudo quanto Steubel disse, quando saímos para o hall às escuras. A velhinha de touca rendada estava a apenas alguns metros de distância, como se tivesse estado de ouvido alerta para o que se dizia na sala de jantar. Abriu-nos a porta da rua sem uma palavra. Mesmo que não tivesse entendido o que se dissera na sala, os gritos que decerto ouvira e a rapidez da conferência deviam tê-la impressionado mal.

Fabian bateu a porta do carro, tão logo se sentou ao volante do Jaguar. Sentei-me ao lado dele e fechei a porta com cuidado. Fabian não disse nada enquanto ligava o motor e saía como um louco. Ao dar marcha à ré para entrar na estrada principal, ouvi o estilhaçar de vidro: ele batera com a lanterna traseira numa mureta. Não falei nada. Ele também não abriu a boca até chegarmos ao lago. Aí, estacionou o carro e desligou o motor.

– Agora – disse ele, fazendo um esforço para não elevar a voz -, diga-me que história foi aquela!

– Qual história? – perguntei, inocentemente.

– Como diabo você pode saber se um Tintoretto é falso ou verdadeiro?

– Eu não sei – falei. – Mas estava recebendo maus fluidos daquele tal Sr. Steubel.

– Fluidos! Corremos o risco de perder vinte e cinco mil dólares e você vem me falar em fluidos! – explodiu Fabian.

– Esse seu Sr. Steubel é um vigarista.

– E nós, o que somos? Monges trapistas?

– Se nos tornamos vigaristas, foi por acidente – retruquei, não inteiramente sincero. – Steubel é vigarista de nascimento, por vocação e opção.

– Isso é você quem diz. – Fabian estava agora na defensiva. – Você fala com um homem durante três minutos e inventa-lhe uma história. Fiz negócios com ele e nunca me deixou na mão. Se tivéssemos fechado este negócio, eu lhe garanto que logo teríamos o dinheiro.

– Possivelmente – concordei. – Mas também podíamos acabar na cadeia.

– Por quê? Transportar um Tintoretto, mesmo falso, através da Suíça, não é nenhum crime. Se há coisa que eu detesto num homem, Douglas, permita que lhe diga, é a timidez. E, se quer saber de uma coisa, acho que ele está dizendo a verdade. Que o quadro é um Tintoretto, Professor Grimes, da Universidade de Missouri.

– Já acabou, Miles? – perguntei.

– Por ora. Mas não me responsabilizo pelo futuro.

– Transportar um Tintoretto, mesmo falso, não é, como você diz, um crime – falei. – Mas promover a venda de um Tintoretto roubado é crime. E não quero participar de uma coisa dessas.

– Como é que você sabe que o quadro foi roubado? – perguntou Fabian, sombrio.

– Sinto. E você também deve sentir.

– Eu não sei de nada – disse Fabian, defensivamente.

– Você por acaso perguntou?

– Claro que não. Isso não me diz respeito. E nem lhe devia interessar. O que não sabemos não nos pode atingir. Se você está resolvido a cair fora, pode fazê-lo. Vou telefonar a Steubel assim que chegar ao hotel, para lhe dizer que amanhã irei apanhar o quadro.

– Se você fizer isso – falei, muito sério – mandarei a polícia esperar por você e pelo velho Sr. Steubel na sua mansão de família.

– Você está brincando, Douglas – disse Fabian, incrédulo.

– Experimente para ver. Escute… tudo o que tenho feito, desde que saí do Hotel St. Augustine, tem sido legal, ou quase, inclusive tudo o que tenho feito com você. Posso ser um criminoso, mas um criminoso circunstancial. Se há algo de que me possam acusar, será de fugir ao imposto de renda, mas ninguém leva isso a sério. Não quero ir parar na prisão por causa de ninguém. Meta isso em sua cabeça.

– Se eu lhe provar que o quadro é autêntico e que não foi roubado…

– Você sabe que não pode provar isso.

Fabian suspirou e ligou o motor.

– Vou telefonar para Steubel, avisando-lhe que estarei na casa dele às dez horas da manhã.

– A polícia estará lá, à espera – repeti.

– Não acredito – disse Fabian, olhando para a estrada.

– Pois pode acreditar, Miles – retruquei. – Pode acreditar.

Quando chegamos ao hotel, não trocamos uma palavra. Fabian dirigiu-se para o telefone e eu entrei no bar. Sabia que ele não tardaria a ir ter comigo. Estava no meu segundo uísque quando ele entrou. Nunca o tinha visto tão sério. Sentou-se num tamborete a meu lado.

– Uma garrafa de Moêt et Chandon – disse ele ao garçom. – E duas taças. – Quando o garçom encheu as taças, ele virou-se para mim. – À nossa saúde – brindou, com um sorriso. – Não falei com Steubel.

– Ótimo – repliquei. – Ainda não chamei a polícia.

– Falei com a velha em italiano – disse ele. – Ela estava chorando. Dez minutos depois de nós sairmos, a polícia chegou e prendeu o patrão dela. Levaram também o quadro. Era mesmo um Tintoretto, roubado há dezesseis meses de uma coleção particular perto de Winterthur. – Soltou uma gargalhada. – Sabia que não o tinha convidado à toa para me acompanhar a Lugano, Professor Grimes.

Brindamos e Fabian soltou nova gargalhada, fazendo com que todo mundo olhasse espantado para ele.

CAPÍTULO XVI

Nada mais tendo a fazer em Lugano, partimos, na manhã seguinte, no novo Jaguar azul-escuro, para Gstaad. Desta vez, eu ia dirigindo, desejoso de experimentar aquela bela máquina enquanto subíamos as montanhas, ao sol suave de inverno, entre Zurique e Berna. Fabian ia ao meu lado, assobiando um tema que reconheci como sendo do concerto de Brahms que tínhamos ouvido dias antes. De vez em quando, ele ria. Imagino que estivesse pensando em Steubel na prisão de Lugano.

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