Irwin Shaw - Plantão Da Noite

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Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

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Foi com alívio que ouvi as duas mulheres se queixarem da prolongada estada em Zurique. Já tinham comprado tudo o que queriam, o clima as oprimia e não sabiam o que fazer durante as longas horas que eu e Fabian passávamos em conferências, em escritórios ou no hall do hotel, com os vários homens de negócios, banqueiros e corretores que Fabian arrebanhava no centro financeiro da cidade, todos eles falando, ou antes sussurrando, inglês com os mais diversos sotaques, nenhum dos quais eu entendia melhor do que Eunice ou Lily, se estivessem no meu lugar. Infelizmente, eu tinha de ficar, não só a pedido de Fabian como por querer estar presente a todas as transações. Mas as duas irmãs tinham partido de trem para Gstaad, onde o sol, segundo o serviço de meteorologia, brilhava, a neve estava ótima e a companhia era divertida. Nós dois iríamos mais tarde, prometera Fabian, tão logo concluíssemos os negócios em Zurique, o que não demoraria, após o que seguiríamos para a Itália. Fabian deu-lhes o equivalente, em francos suíços, a dois mil dólares, sacados da nossa conta conjunta. Dinheirinho para pequenas despesas, segundo ele dizia, fazendo-me estremecer. Para quem levara uma existência precária durante quase toda a vida, ele sem dúvida tinha hábitos senhoriais.

Uma vez as duas irmãs fora da circulação, Fabian conseguiu arranjar tempo para algumas das outras atrações da cidade. Passamos longas horas no museu de arte, dando especial atenção a um nu de Cranach que Fabian corria a admirar, segundo dizia, cada vez que passava por Zurique. Nunca procurava explicar-me os seus gostos, mas parecia satisfeito com que eu o acompanhasse nos seus tours pelas galerias de arte da cidade. Fomos a um concerto de música de Brahms, mas tudo o que ele disse foi:

– Na Europa central, é preciso ouvir Brahms.

Levou-me até o cemitério onde James Joyce, que morreu em Zurique, estava enterrado, o túmulo marcado por uma estátua do escritor, e lá ficou sabendo que eu nunca lera Ulisses. Quando voltamos à cidade, Fabian levou-me direto a uma livraria e comprou-me o livro. Pela primeira vez na minha vida, suspeitei que as prisões deste mundo pudessem estar cheias de homens que tinham lido Platão e apreciavam música, literatura, pintura moderna, bons vinhos e cavalos puros-sangues.

Passou-me pela cabeça que ele estaria tentando, por algum motivo particular, corromper-me. Mas, nesse caso, fazia-o de uma maneira toda especial. Desde que deixáramos Paris, ele me tratava de um jeito meio afetuoso, meio condescendente, como se fosse um tio sofisticado encarregado da educação mundana de um sobrinho oriundo de algum lugar atrasado. As coisas tinham-se passado tão rapidamente e o futuro que ele pintava parecia tão brilhante, que eu não tinha nem tempo nem vontade de me queixar. A verdade é que, naqueles primeiros dias, apesar dos momentos de pânico, eu me sentia feliz por ter trocado de mala com ele. Esperava não demorar muito a poder comportar-me como ele. Em outras épocas, celebravam-se nos heróis virtudes tão comuns como a coragem, a generosidade, a astúcia, a fidelidade e a fé. O autodomínio, o aplomb [6] , a confiança em si mesmo, quase nunca eram incluídos. Mas, nos nossos tempos, quando quase ninguém sabe onde põe os pés ou pode dizer com segurança se está caindo ou subindo, avançando ou recuando, se é amado ou odiado, desprezado ou adorado, o aplomb tem, pelo menos para gente como eu, uma importância capital.

Miles Fabian podia ter falhas, mas tinha, e de sobra, aplomb.

– Surgiu algo – anunciou Fabian. – Em Lugano. – Estávamos no living da sua suíte, como sempre cheia de jornais americanos, ingleses, franceses, alemães e italianos, todos abertos nas páginas financeiras. Ele ainda estava de robe, tomando o seu café da manhã. Eu já tinha tomado o meu Alka-Seltzer da manhã no meu quarto, situado no andar de baixo.

– Pensei que íamos para Gstaad – falei.

– Iremos depois. – Mexeu vigorosamente o café. Pela primeira vez, reparei que suas mãos pareciam mais velhas do que sua cara. – Claro que, se você quiser, pode ir a Gstaad sem mim.

– Você vai a Lugano a negócios?

– De certa maneira – respondeu ele, displicentemente.

– Então vou a Lugano com você.

– Sócio! – comentou, com um sorriso.

Uma hora mais tarde, estávamos no Jaguar azul recém-comprado, com Fabian ao volante, rumo ao colo de San Bernardino. Ele guiava velozmente, mesmo quando começamos a subir os Alpes e passamos por pedaços de gelo e de neve. Quase não disse palavra até termos atravessado o enorme túnel e saído na vertente sul da cadeia de montanhas. Parecia absorto e eu já o conhecia o suficiente para saber que estaria debatendo algo em sua cabeça, provavelmente o quanto lhe caberia do negócio atual.

O tempo estivera encoberto desde Zurique, mas quando saímos do túnel o sol brilhava, só de vez em quando obscurecido por altas e apressadas nuvens brancas. O sol parecia ter influído em Fabian, que agora assobiava baixinho enquanto guiava.

– Imagino – falou – que você queira saber por que estamos indo a Lugano.

– Sou todo ouvidos – retruquei.

– Há um senhor alemão, meu conhecido – começou ele -, que está morando lá. Desde o "milagre econômico alemão", tem havido um grande afluxo de alemães ricos a essa região. Parece que o clima do Ticino lhes agrada. E os bancos também. Você já ouviu falar no "milagre econômico alemão"…?

– Já. E o que esse senhor alemão seu conhecido faz?

– É difícil explicar. – Fabian estava agora dissimulando e ambos sabíamos disso. – Faz um pouco de tudo. Negocia com quadros dos velhos mestres. Aumenta sua fortuna. Fizemos um ou dois pequenos negócios. Ontem à noite, ele me telefonou para Zurique e pediu que eu lhe fizesse um pequeno favor, em troca do qual ele me demonstraria sua gratidão. Mas nada está ainda decidido. É tudo muito vago. Não se preocupe… se resultar em algo, você ficará a par de todos os detalhes.

Quando ele falava assim, não adiantava fazer-lhe mais perguntas. Liguei o rádio e descemos para o verde Ticino, acompanhados por um soprano que cantava uma ária da Aída.

Em Lugano, hospedamo-nos num hotel novo, situado à margem do lago. Por todo o lado havia flores. As frondes das palmeiras balançavam suavemente ao vento sul e, no terraço, ao ar livre, pessoas em roupa de verão tomavam chá. Era quase como se estivéssemos no Mediterrâneo e não era difícil entender por que o clima do Ticino agradava a uma raça nórdica e refrigerada. Na piscina envidraçada, anexa ao terraço, uma robusta loura nadava metodicamente.

– Todos os hotéis tiveram que instalar piscinas – disse Fabian. – Não se pode mais nadar no lago. Está poluído.

O lago estendia-se azul e aparentemente límpido ao sol da tarde. Lembrei-me do velho no bar de Burlington queixando-se de que o lago Champlain dali a cinco anos estaria tão poluído quanto o lago Erie.

– Quando estive pela primeira vez na Suíça, depois da guerra – disse Fabian -, podia-se nadar em todos os lagos, em todos os rios. – Suspirou. – O tempo não melhora nada. Agora, se você tiver a bondade de pedir ao garçom que traga uma garrafa de Dezaley, eu poderei telefonar para o meu amigo, a fim de combinar com ele. Não demoro.

Mandei vir o vinho e fiquei ali, sentado ao sol do fim da tarde, apreciando a paisagem. As negociações que Fabian estava fazendo ao telefone deviam ser complicadas porque eu já tinha bebido quase metade da garrafa de vinho quando ele voltou.

– Tudo em ordem – anunciou, sorridente, ao mesmo tempo em que se sentava e se servia de um copo de vinho. – Vamo-nos encontrar com ele às seis, na sua villa. O nome dele, por falar nisso, é Steubel. Não lhe vou dizer mais nada sobre ele por ora…

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