Irwin Shaw - Plantão Da Noite

Здесь есть возможность читать онлайн «Irwin Shaw - Plantão Da Noite» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Жанр: Современная проза, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

Plantão Da Noite: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Plantão Da Noite»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

Plantão Da Noite — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Plantão Da Noite», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

– Que coleção de tesouros! – exclamou. – Tanta energia, tanta luta, tanto humor demente, tudo reunido num só lugar. Como é, gostou?

– Receio não ter entendido quase nada.

– O último homem sincero – comentou, com um sorriso. – Bem, estou vendo que nós dois vamos dedicar bastante tempo aos museus. Você eventualmente acabará atravessando um limiar de emoção… quase que só olhando. Mas é como todas as coisas… é preciso aprender.

– E valerá a pena? – Sabia que estava falando como um ignorante, mas não gostava daquela história de que o meu dever era aprender e o dele ensinar. Afinal de contas, se não fosse o meu dinheiro, ele não estaria essa manhã no litoral mediterrâneo e sim em St. Moritz, procurando ganhar, à mesa de bridge, dinheiro suficiente para pagar o hotel.

– Para mim, vale a pena – respondeu Fabian, pousando a mão no meu braço. – Não subestime os prazeres do espírito, Douglas. Nem só de caviar vive o homem.

Paramos num café numa praça de St. Paul-de-Vence e sentamo-nos a uma mesa ao ar livre, tomando uma garrafa de vinho branco e vendo alguns velhos jogarem boules ' sob as árvores da praça, suas vozes ecoando roucamente no muro velho e cor de ferrugem que fizera parte das fortificações da cidade na Idade Média. Bebemos lentamente o vinho frio, gozando do ócio, da ausência de pressa em ir a algum lugar ou fazer alguma coisa, vendo um jogo cujo resultado não traria lucros ou prejuízos a ninguém.

– Não diluamos o prazer – disse eu. – Lembra-se de quem disse isso?

Fabian riu.

– Claro que me lembro. – E, após um momento: – Por falar nisso… deixe-me fazer-lhe uma pergunta. Qual é o seu conceito de "dinheiro"?

– Acho que nunca pensei nisso. – Dei de ombros. – Não creio que tenha um conceito. Estranho, não?

– Um pouco – disse Fabian.

– Se eu lhe fizesse essa mesma pergunta, qual seria a sua resposta?

– Nenhum conceito sobre dinheiro – respondeu Fabian – existe num estado puro. É preciso você saber o que pensa do mundo em geral antes de poder ter uma noção clara a respeito do dinheiro. Por exemplo, seu modo de ver o mundo, pelo que você me disse, mudou de um dia para o outro.

– Sim, naquele dia no consultório do médico – concordei.

– Não é verdade que, antes desse dia, você tinha um conceito sobre o dinheiro e o que ele significava para você diferente do que passou a ter depois?

– Sim, é verdade.

– Eu nunca passei por mudanças dramáticas como essa – disse Fabian. – Há muito tempo, decidi que o mundo era um lugar de infinitas injustiças. Nesses anos todos de vida, o que tenho visto? Guerras em que milhões de inocentes morreram, hecatombes, secas, fracassos de todos os tipos, corrupção, o enriquecimento de ladrões, a multiplicação geométrica das vítimas. E nada que eu pudesse fazer para alterar ou aliviar esse estado de coisas. Não sou nenhum mártir nem um reformador e, mesmo que fosse, nada de bom resultaria do meu sofrimento ou dos meus ensinamentos. Por isso… a minha intenção sempre foi procurar não pertencer ao número das vítimas. Até onde eu pude ver, as pessoas que não queriam ser vítimas tinham, pelo menos, uma coisa em comum: dinheiro. Assim, o meu conceito de "dinheiro" começou baseando-se na liberdade. Liberdade de movimentos. De ser nosso próprio dono. De dizer "vá pro diabo" no momento apropriado. Um homem pobre é como um rato num labirinto. Um poder superior decide por ele. Torna-se uma máquina cujo combustível é a fome. Suas satisfações são penosamente restritas. Naturalmente, há sempre um rato excepcional, que consegue sair do labirinto, quase sempre levado por uma fome excepcional. Ou por simples acidente. Ou pela sorte. Como eu e você. Bem, eu não pretendo que toda a raça humana aspire, ou devesse aspirar, às mesmas coisas. Há homens que almejam o poder e que se rebaixam, traem, matam para obtê-lo. É só olhar para alguns dos nossos presidentes e para os coronéis que governam quase todo o mundo, atualmente. Há santos que preferem a fogueira a negar alguma verdade que eles acreditam lhes tenha sido confiada. Há homens que sofrem de úlceras ou morrem de ataques cardíacos antes dos sessenta, a troco da ridícula distinção de chefiarem uma linha de produção, uma agência de publicidade, uma firma de corretagem. Para não falar das mulheres que se deixam escravizar por amor ou que se tornam prostitutas por mera preguiça. Quando você ganhava a vida como piloto, imagino que se julgasse feliz.

– Muito feliz – disse eu.

– Já eu não gosto de voar – falou Fabian. – No ar, ou me sinto chateado, ou apavorado. Cada qual gosta do que gosta. Meus gostos, receio que sejam banais e egoístas. Detesto trabalhar. Gosto da companhia de mulheres elegantes, gosto de viajar, de hospedar-me em hotéis de primeira, tradicionais. Tenho alma de colecionador, coisa que até aqui tive de sufocar. Nada disso é particularmente admirável, mas eu não pretendo ser admirável. Na verdade, já que somos sócios, gostaria que tivéssemos os mesmos gostos. Isso reduziria a probabilidade de atrito entre nós. – Olhou para mim especulativamente. – Você se considera digno de admiração? – perguntou.

Pensei por um momento, procurando ser sincero comigo mesmo.

– Acho que nunca pensei nisso, que nunca me passou pela cabeça ser ou não digno de admiração.

– Você é perigosamente modesto, Douglas – disse Fabian. – Num momento crucial, pode transformar-se num terrível peso morto. Modéstia e dinheiro não combinam. Gosto de dinheiro, como você bem pode imaginar, mas o processo de acumulá-lo me entedia e a maioria das pessoas que passam a maior parte da sua vida acumulando-o me chateiam. Acho que o mundo do dinheiro é como uma cidade mal guardada, que deve ser atacada esporadicamente por forasteiros, gente como eu, não sujeita às suas leis ou às suas pretensões morais. Graças a você, Douglas, e ao feliz acidente que nos levou a comprar malas idênticas, posso agora viver de acordo com a imagem ideal que sempre fiz de mim mesmo. Quanto a você… embora passe dos trinta, há algo – espero que você não se ofenda -, algo juvenil, quase adolescente, ou não formado, na sua personalidade. Se me permite dizê-lo, como homem que sempre teve um fito na vida, acho que lhe falta justamente isso: direção. Ou estarei sendo injusto?

– Um pouco – respondi. – Talvez não seja falta de direção e sim confusão de direções.

– Talvez seja isso – assentiu Fabian. – Talvez você ainda não esteja pronto para aceitar as conseqüências do ato que cometeu.

– Que ato? – perguntei, intrigado.

– O daquela noite, no Hotel St. Augustine. Deixe-me fazer-lhe uma pergunta. Suponha que você se tivesse deparado com o morto, com todo aquele dinheiro, antes de saber que estava sofrendo da visão, quando ainda estava voando e pensando em se casar… você teria feito o que fez?

– Não – respondi. – Nunca.

– Essa é uma coisa com que sempre se pode contar – disse Fabian. – O homem errado estará sempre no lugar errado no momento certo. – Encheu novamente seu copo de vinho. – Quanto a mim… nunca em toda a minha vida tive ocasião de hesitar. Bem, mas tudo isso pertence ao passado. Precisamos afastar-nos o mais possível da fonte, tapá-la, por assim dizer, com tanto capital novo, que as pessoas nunca se lembrem de perguntar como foi que começamos. Não concorda?

– Em princípio, sim – falei. – Mas como vamos fazer isso? Não podemos comprar cavalos campeões todos os dias…

– Não – admitiu Fabian. – Temos de encarar isso como incomum.

– E você me disse que não pretende mais jogar bridge ou gamão.

– Não. As pessoas com quem jogava me deprimiam. E sentia-me envergonhado por ter de fingir. A duplicidade é desagradável para um homem que gosta de fazer um ótimo conceito de si mesmo. Minha intenção, noite após noite, era apenas ganhar dinheiro, mas tinha de fingir ser amigo deles, interessar-me pelas famílias deles, gostar da companhia deles… Acho que estava ficando demasiado velho para isso. Dinheiro… – Pronunciou a palavra como se fosse um símbolo num problema de matemática que precisasse ser resolvido. – Para se tirar o máximo de prazer do dinheiro, o melhor é não ter que pensar nele a toda hora. Não precisar continuar a ganhá-lo, pelo próprio esforço ou pela sorte. No nosso caso, isso significaria investir nosso capital de modo a garantir-nos uma renda confortável ano após ano. Por falar nisso, Douglas, qual a sua idéia de uma renda anual confortável?

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Plantão Da Noite»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Plantão Da Noite» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Отзывы о книге «Plantão Da Noite»

Обсуждение, отзывы о книге «Plantão Da Noite» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.