Irwin Shaw - Plantão Da Noite

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Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

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– Ah, é uma satisfação falar com entendidos – disse Coombs, sorrindo ainda mais.

– Pode nos dar uma data aproximada? – teimei, lembrando-me dos seis mil dólares investidos em Rêve de Minuit. – Duas semanas, três semanas, um mês?

– Não gosto que me ponham a corda no pescoço – falou Coombs, sacudindo novamente a cabeça. – Não gosto de alimentar as esperanças de um proprietário para depois ter que desapontá-lo.

– Mesmo assim, o senhor podia fazer um cálculo – insisti.

Coombs olhou fixo para mim, seus olhinhos cinzentos, cercados por milhares de rugas, de repente gelados.

– É, eu podia fazer um cálculo. Mas não vou. Ele é que vai me dizer quando estiver pronto para correr. – Sorriu jovialmente, o gelo em seus olhos derretendo-se. – Bem, acho que já vimos bastante por hoje, não acham? Agora, vamos tomar um bom café, senhora… – E ofereceu galantemente o braço a Lily.

– Você precisa ter cuidado com esses sujeitos, Douglas – disse-me Fabian em voz baixa, enquanto seguíamos Coombs e Lily por um atalho na floresta. – Eles são muito sensíveis. Este é um dos melhores que há. É uma sorte tê-lo conseguido. Você tem que deixá-los marcar as datas.

– Mas o cavalo é nosso, não é? Os seis mil são nossos.

– Eu não falaria assim onde ele me pudesse ouvir. Ah, que belo dia vai fazer! – Estávamos saindo da floresta e o sol rompia através da neblina, brilhando no pêlo dos cavalos, que voltavam a passo para as baias. – Tudo isto não lhe faz bem? – disse Fabian, abrindo os braços num gesto largo. – Esta linda paisagem, este sol matinal, estes belos e delicados animais…

– Delicados uma ova! – observei, grosseiramente.

– Estou muito otimista – disse Fabian. – Vou até arriscar uma previsão. Ainda vamos fazer nome nas pistas. E não apenas com um potro de seis mil dólares. Espere, que você ainda acabará vindo a Chantilly ver vinte cavalos seus treinando. Ainda acabará sentado nas sociais em Longchamp vendo as suas cores ganharem corridas… Espere só…

– Vou esperar – retruquei, sombrio. Mas, embora não quisesse demonstrar, também eu me sentia atraído por aquele lugar, pelos cavalos e pelo velho treinador. Não tinha o mesmo entusiasmo maníaco de Fabian, mas sentia-me tocado pela força do seu sonho.

Se especular com ouro e arriscar enormes quantias em loucos filmes pornográficos escritos por um iraniano e estrelados por uma ninfômana oriunda do centro-oeste americano e estudante de literatura comparada na Sorbonne pudessem garantir trinta manhãs por ano como aquela, eu de bom grado obedeceria a Fabian. Por fim, o dinheiro que eu roubara resultará em algo de concretamente bom. Respirei profundamente o ar puro e frio do campo antes de entrar para tomar o café da manhã na comprida mesa da sala de jantar dos Coombs, cujas paredes e prateleiras estavam tranqüilizadoramente cobertas de taças e placas que a sua coudelaria recebera através dos anos. O velho serviu-nos uma generosa dose de Calvados antes de nos sentarmos à mesa com sua gorda e rosada esposa, e oito ou nove jóqueis e cavalariços. O aroma do café e do bacon mesclava-se ao cheiro de arreios e botas. Era o mundo mais simples e saudável que eu jamais pudera imaginar que ainda existia, e quando Coombs me piscou o olho do outro lado da mesa e me disse: "Ele é que vai me dizer quando estiver com vontade de correr", eu pisquei também e ergui a minha caneca de café à saúde do velho treinador.

CAPÍTULO XIV

– Acho que está na hora de pensarmos em dar um pulo até a Itália – disse Fabian. – 0 que você acha da Itália, querida?

– Adoro – respondeu Lily.

Estávamos num restaurante chamado Château Madrid, no alto de um penhasco sobre o Mediterrâneo. As luzes de Nice e das localidades costeiras, lá embaixo, piscavam à luz lilás do anoitecer. Estávamos tomando champanha, enquanto esperávamos que nos trouxessem o jantar. Tínhamos também bebido uma quantidade considerável de champanha no train bleu em que viéramos de Paris, na noite anterior. Eu estava começando a gostar do Moèt et Chandon. O velho Coombs viera conosco no trem e passara em nossa companhia quase toda a tarde. Após mais de duas semanas de exercícios, Rêve de Minuit dissera finalmente ao treinador que estava pronto para correr. E como correra! Ganhara por pescoço, nessa tarde, no quarto páreo das corridas de Cagnes, um hipódromo nos arredores de Nice. O prêmio fora de cem mil francos, quase vinte mil dólares. Jack Coombs correspondera à sua fama de saber escolher as corridas. Infelizmente, tivera de voar de volta a Paris logo após o páreo, privando-nos do prazer da sua companhia ao jantar. Eu estava curioso de ver quantas garrafas de champanha, entrecortadas de doses de conhaque, o velho podia consumir num dia inteiro.

Tínhamos também apostado quinhentos francos em Rêve de Minuit, a seis contra um. "Por motivos sentimentais", explicara Fabian, quando nos dirigíamos para o guichê. Em Nova York, eu jogava minha subsistência em cada aposta de dois dólares. Evidentemente, como princípio, o sentimento era mais lucrativo do que a sobrevivência, numa corrida de cavalos.

De regresso ao nosso hotel em Nice, a fim de nos vestirmos para jantar, Fabian ligara para Paris e Kentucky. De Paris, ficara sabendo que O P ríncipe Adormecido fora concluído nessa mesma tarde e que, após uma exibição do copião ainda incompleto, na noite anterior, representantes de distribuidores para a Alemanha Ocidental e o Japão já tinham feito ofertas substanciais.

– Mais do que o suficiente – disse-me Fabian, com satisfação – para cobrir nosso investimento. E ainda falta o resto do mundo. Nadine não cabe em si de contente. Está até pensando em começar um filme "limpo". – Como se um assunto puxasse o outro, comunicou-me que o preço do ouro subira cinco pontos, nesse dia.

Seu amigo de Kentucky ficara impressionado com a notícia da vitória de Rêve de Minuit, mas queria consultar um sócio antes de fazer uma oferta definitiva. Telefonaria mais tarde, para o restaurante.

O champanha, a vista, o triunfo daquela tarde, o preço do ouro, as notícias de Nadine, o menu de um esplêndido jantar, a companhia de Lily Abbott, sentada entre nós dois em toda a sua beleza, faziam-me sentir uma enorme simpatia por todo o mundo e uma amizade toda especial pelo homem que roubara a minha mala no aeroporto de Zurique. Inimigos e aliados, eu estava descobrindo, como nos filmes em que entravam alemães e japoneses, eram entidades misturáveis.

Se Rêve de Minuit não tivesse ganho, acho que eu teria jogado Fabian no mar, dos trezentos metros de altura em que nos encontrávamos. Mas o cavalo vencera e olhei com simpatia para o bonito rosto do homem à minha frente.

– Você sugeriu algum preço ao seu amigo de Kentucky? – perguntei.

– Por volta de cinqüenta – respondeu Fabian.

– Cinqüenta o quê?

– Mil dólares – disse ele, levemente irritado.

– Você não acha que é um pouco exagerado para um cavalo de seis mil dólares? – falei. – Não nos convém assustá-lo.

– A verdade, Douglas – e Fabian tomou um gole de champanha -, é que ele não é um cavalo de seis mil dólares. Preciso confessar-lhe uma coisa: paguei quinze mil por ele.

– Mas você me disse…

– Eu sei, eu sei. Achei que seria melhor não o assustar demasiado. Se você duvida de mim, posso mostrar-lhe a conta.

– Já não duvido de você – retruquei. E era quase verdade. – É os quinze mil dólares investidos no filme? Devo multiplicá-los por mais também?

– Não. Palavra de honra, meu velho. – Ergueu o copo. – Vamos brindar a Rêve de Minuit. – Todos nós brindamos entusiasticamente. Eu me afeiçoara ao animal desde que o vira avançar em atropelada na reta final e dissera a Fabian que não gostaria de vendê-lo.

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