Irwin Shaw - Plantão Da Noite

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Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

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– Quinze, vinte mil dólares – respondi.

– Ora, homem, seja mais ambicioso! – exclamou ele, rindo.

– Quanto você diria?

– No mínimo, cem mil – disse ele.

– Isso vai exigir algum trabalho – retruquei.

– Sem dúvida. E acarretar alguns riscos. De vez em quando, também vai exigir coragem. E, aconteça o que acontecer, nada de recriminações. Nem de punhais.

– Não se preocupe – falei, esperando parecer mais confiante no futuro do que realmente estava.

– Compartilharemos todas as decisões – disse Fabian. – Que isto seja uma advertência para ambos.

– Compreendo. Miles – aproveitei -, gostaria de ter um documento escrito.

Ele me olhou como se eu o tivesse esbofeteado.

– Douglas, meu filho… – disse ele, com ar ofendido.

– Ou você aceita isso – impus – ou eu caio fora.

– Você não confia em mim? – perguntou ele. – Não tenho sido honesto com você?

– Depois que lhe acertei a cabeça com o abajur – respondi. Por questão de tato, não trouxe à baila o cavalo de seis mil dólares, que na verdade custara quinze mil. – Bem, o que você prefere?

– Quando se põe no papel um acordo, sempre resultam feias diferenças de interpretação. Instintivamente, detesto documentos. Prefiro um simples e varonil aperto de mão. – Estendeu a mão para mim por cima da mesa, mas não o imitei. Tá que você insiste… – Retirou a mão. – Em Zurique, poremos tudo em linguagem legal. Espero que nenhum de nós se arrependa. – Olhou para o relógio. – Lily deve estar à nossa espera para almoçar. – Levantou-se. Puxei da minha carteira para pagar o vinho, mas ele me deteve e jogou algumas moedas em cima da mesa. – Permita-me o prazer – falou.

CAPÍTULO XV

– Pronto, está feito – disse Fabian, quando saíamos do escritório do advogado para a neve semiderretida das ruas de Zurique. – Agora estamos ligados pelas correntes da lei. – O contrato que fizéramos acabava de ser legalizado e o advogado prometera passar a nossa sociedade para o Liechtenstein dentro de um mês. Eu descobrira que o Liechtenstein, onde não há impostos e onde as rendas das companhias são como segredos de Estado bem guardados, exercia uma irresistível atração sobre os advogados.

Embora a sociedade fosse formada por Fabian e por mim, com participação igual, por uma razão qualquer relacionada com os meandros da lei suíça, o advogado nomeara-se a si próprio presidente da companhia. Tínhamos de escolher um nome para a firma e eu sugeri "Augustine Investimentos Cia. Ltda." Ninguém votou contra. Pagamos várias despesas relativas à legalização.

Fabian galantemente fizera questão de incluir no contrato a cláusula garantindo-me o direito de retirar os meus setenta mil dólares originais ao fim de um ano. Tínhamos ido ao banco onde Fabian já mantinha conta e abrimos uma conta conjunta, para que nenhum de nós pudesse tirar dinheiro sem o consentimento do outro.

Cada um de nós depositou cinco mil dólares em nosso nome numa conta corrente do Union Bank of Switzerland.

– Para as pequenas despesas – disse Fabian.

Se um de nós morresse, todo o capital da companhia e o dinheiro no banco ficariam para o sobrevivente.

– É um bocado macabro, bem sei – comentou Fabian, quando eu li a cláusula. – Mas não se pode ser reticente em assuntos destes. Caso você estiver mal-impressionado, Douglas, lembre-se de que sou bem mais velho do que você e, por conseguinte, devo deixar este mundo antes.

– Eu sei – repliquei. Só não lhe disse que a cláusula também lhe podia dar a tentação de jogar-me de um precipício abaixo ou de envenenar-me a sopa. – Sim, acho o contrato muito justo.

– Que tal, está satisfeito agora? – perguntou Fabian, enquanto dávamos a volta a um charco. – Sente-se protegido?

– De tudo – respondi -, menos do seu otimismo. – Havia seis dias que estávamos em Zurique, sob um céu cinza e triste e, nesses seis dias, Fabian comprara mais vinte mil dólares em ouro, aplicara no mercado de açúcar, fora duas vezes a Paris e adquirira três litografias abstratas de um artista do qual eu nunca ouvira falar, mas que nos próximos dois anos, segundo ele, iria "explodir". Conforme me dissera, não gostava de deixar o dinheiro parado.

Fabian discutira todos os investimentos comigo e me explicara pacientemente o funcionamento dos diversos mercados, onde as flutuações eram tão imprevisíveis que se podiam fazer ou perder fortunas no espaço de uma tarde e onde ganháramos muito dinheiro entre a quinta e a sexta-feira. Eu entendia ou fingia entender as nossas operações, mas, quando ele me pedia opinião, tinha de deixar as decisões a seu critério. Sentia vergonha da minha ingenuidade e lembrava-me de quando era criança e o professor de matemática me fazia uma pergunta que todos na classe sabiam responder, menos eu. Tudo me parecia tão complicado e perigoso, que eu nem sabia como conseguira sobreviver durante trinta e três anos no mesmo mundo que Miles Fabian habitava.

Ao fim de seis dias, eu não tinha mais a certeza de poder agüentar o desgaste diário dos meus nervos. Todas as manhãs as palmas das minhas mãos ficavam cobertas de suor frio.

Quanto a Fabian, nada parecia preocupá-lo. Quanto maiores os riscos que assumia, mais sereno ficava. Se havia algo que eu gostaria de aprender com ele, era isso. Pela primeira vez desde os tempos de criança, comecei a sentir o estômago. Enquanto tomava Alka-Seltzer após Alka-Seltzer, tentava convencer-me de que não eram os nervos, e sim a comida demasiado substanciosa que nos serviam duas vezes por dia nos melhores restaurantes da cidade, mais os vinhos que Fabian escolhia. Porém, nem ele nem Lily, nem a irmã dela, Eunice, se queixavam de nada, mesmo depois de um jantar no Kronenhalle, monumento suíço à cozinha e à digestão helvéticas, onde tínhamos comido truta defumada, lombo de veado com Spätzle e molho de murtinho, tudo isso acompanhado primeiro de uma garrafa de Aigle e, depois, de um pesado Borgonha, e seguido por porções de queijo Vacherin e um soufflé de chocolate.

Estava também começando a me preocupar com o peso, pois as calças me apertavam na cintura. Lily parecia não aumentar nem um grama, embora comesse mais do que eu ou Fabian. Eunice, que era gordinha, permanecia gordinha. E Fabian, como por milagre, estava emagrecendo e ficando ainda mais elegante, como se a súbita injeção de dinheiro lhe tivesse feito bem ao metabolismo. Por mais que comesse e bebesse, seus olhos continuavam límpidos, sua pele rosada e saudável, seu andar ágil, seu bigode cheio de virilidade. Os generais que tinham passado anos e anos de obscuridade em tempos de paz deviam reagir da mesma forma, quando subitamente postos a comandar exércitos e a planejar batalhas. Olhando para ele, tive o sombrio pressentimento de que, semelhante a um soldado, eu é que iria sofrer por nós dois.

Eunice era uma moça bonita e agradável, com nariz arrebitado, vulneráveis olhos azuis, um colorido que lembrava um prado na primavera, um salpico de sardas, uma silhueta que teria sido mais apreciada no tempo da Rainha Vitória do que na década de 70, e uma maneira de falar suave, quase hesitante, resultado quase que certo da fala autoritária e decidida de sua irmã mais velha. Era difícil imaginá-la passando em revista a Guarda Irlandesa, como Lily sugerira, ou qualquer outro regimento.

Sempre que os quatro saíamos juntos, as duas mulheres atraíam invariavelmente intensos olhares de admiração masculina, Eunice não ficando atrás da irmã, embora esta fosse bem mais espetacular. Noutras circunstâncias, eu me teria sem dúvida sentido atraído pela moça, mas, confrontado com o voyeurismo semi-inocente de Fabian e perseguido pelo olhar frio e florentino de Lily, eu não conseguia expressar qualquer proposta, ou sequer dar a entender que elas poderiam ter boa acolhida, se viessem da irmã de Lily. Fora educado para acreditar que o sexo era uma aberração privada, não um empreendimento público, e era demasiado tarde para mudar essa concepção. Desde que ela chegara, tinha-me despedido de Eunice castamente, no elevador, sem ao menos lhe dar um beijo na face. Nossos quartos ficavam em andares diferentes.

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