Irwin Shaw - Plantão Da Noite

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Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

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– Tire as mãos de cima de mim. – Fabian soltou-se e sacudiu a manga. – Não gosto que me toquem. E, se o senhor não sair imediatamente, chamo a gerência e peço que me comuniquem com a polícia…

Peguei um abajur e bati-lhe com ele na cabeça. A lâmpada espatifou-se. Fabian fez uma expressão de surpresa ao tombar lentamente para o chão, o sangue escorrendo-lhe da testa. Puxei da minha faca de papel e ajoelhei-me ao lado dele, esperando que voltasse a si. Dali a uns quinze segundos, abriu os olhos. A expressão do seu olhar era vaga, como se não conseguisse focalizar os olhos. Encostei a ponta fina do punhal em sua garganta. De repente, ele recuperou plenamente a consciência. Não se mexeu, mas olhou para mim apavorado.

– Não estou brincando, Fabian – disse eu. E não estava.

Naquele momento, eu o teria matado. Estava tremendo, mas ele também estava.

– Muito bem – falou ele. – Não é preciso chegar a extremos. Eu peguei sua mala. Agora, deixe-me levantar.

Ajudei-o a se levantar. Ele cambaleou um pouco e deixou-se cair numa poltrona. Levou a mão à testa e olhou apreensivo para o sangue. Tirou um lenço do bolso do paletó e limpou a testa.

– Meu Deus! – falou, numa voz sumida. – Você podia ter me matado com esse abajur.

– Você teve sorte – repliquei.

Ele deu uma risadinha, mas sem tirar os olhos da faca na minha mão.

– Sempre detestei facas – falou. – Você deve ser louco por dinheiro.

– Mais ou menos – disse eu. – Creio que tanto quanto você.

– Eu nunca mataria por dinheiro.

– Como é que você pode saber? – perguntei, acariciando a lâmina do punhal. – Eu também nunca pensei que seria capaz. Até esta manhã. Onde está o dinheiro?

– Não o tenho – respondeu ele.

Dei um passo à frente, ameaçador.

– Recue. Por favor, recue. Está… bem… Digamos que no momento não o tenho, mas que é fácil consegui-lo. Por favor, não continue apontando-me essa coisa. Tenho certeza de que podemos entrar num acordo sem derramamento de sangue. – E enxugou de novo a testa.

De repente, comecei a tremer violentamente, horrorizado pelo que tinha feito. Estivera a ponto de matar. Deixei cair o punhal em cima da mesa. Se naquele momento Fabian tivesse dito que se recusava a me dar um centavo, eu teria saído pela porta afora e procurado esquecer tudo aquilo.

– Acho que – disse ele -, no fundo, eu sabia que um dia alguém viria pedir-me o dinheiro. – Havia um eco, naquelas palavras, que eu não podia deixar de reconhecer. Como se teria comportado Drusack quando lhe haviam ido pedir o dinheiro? – Tomei muito bem conta dele – continuou Fabian -, mas receio que você vá ter que esperar um pouco.

– O que isso quer dizer… esperar um pouco? – Procurei manter um tom ameaçador, mas sabia que não estava conseguindo.

– Tomei certas liberdades com o seu pequeno capital, Grimes – disse ele. – Fiz alguns investimentos. – Sorriu como um médico anunciando um câncer inoperável. – Não acredito em deixar dinheiro parado. E você?

– Não sei, é a primeira vez que tenho dinheiro.

– Ah! – exclamou. – Fortuna recente. Bem me parecia. Incomoda-se se eu for ao banheiro lavar a testa? Lily pode entrar a qualquer momento e não gostaria de assustá-la.

– Pode ir. – Sentei-me. – Eu espero.

– Sem dúvida. – Levantou-se da poltrona e encaminhou-se, com passo pouco seguro, para o banheiro. Ouvi a água correr. Devia haver uma porta comunicando o quarto com o corredor, mas eu estava certo de que ele não fugiria. Mesmo que quisesse fugir, eu não teria feito nada para impedi-lo. Sentia-me sem forças. Investimentos. Imaginava várias cenas possíveis, enquanto seguia a pista do homem que levara meu dinheiro, mas nunca pensara que, quando finalmente o pegasse, o nosso encontro se transformaria numa conferência financeira.

Fabian saiu do quarto com o cabelo úmido e acabado de pentear. Seus passos eram agora firmes e não havia nele nada que indicasse que, havia apenas alguns minutos, jazera no chão, inconsciente e sangrando.

– Antes de mais nada – disse ele -, que tal um drinque?

– Muito bem – respondi.

– Acho que ambos estamos precisando. – Dirigiu-se a um bar na parede, abriu-o e serviu duas doses de uísque. – Soda? – perguntou. – Gelo?

– Não. Prefiro uísque puro.

– Ótima idéia! – exclamou, num sotaque tipicamente britânico. De vez em quando, passava de americano a inglês e vice-versa. Entregou-me o uísque, que eu bebi de um só trago. Tomou o dele lentamente e sentou-se diante de mim, na poltrona, girando o copo na mão. – Se não fosse Lily, você provavelmente nunca me teria descoberto.

– Provavelmente.

– Mulheres! – suspirou. – Você dormiu com ela?

– Prefiro não responder.

– Talvez tenha razão. – E suspirou de novo. – Bem… Imagino que você queira que eu comece do princípio. Tem tempo?

– De sobra – respondi.

– Posso impor-lhe uma condição, antes de começar? – perguntou ele.

– Qual é?

– Que você não diga nada a Lily sobre… sobre tudo isto. Como você deve ter deduzido pela carta, ela me tem em alta estima.

– Se eu receber o meu dinheiro de volta – prometi – não direi uma palavra.

– Acho a proposta justa. – Suspirou de novo. – Em primeiro lugar, se você não se importa, gostaria de lhe falar um pouco a meu respeito.

– Não me importo.

– Não vou demorar – disse ele.

Mas demorou, e bastante. Começou pelos pais, que eram pobres, o pai modesto empregado numa pequena fábrica de sapatos de Lowell, Massachusetts, onde Fabian tinha nascido. Em casa, nunca havia muito dinheiro. Ele não pudera cursar uma faculdade. Durante a Segunda Grande Guerra, servira na Força Aérea americana e ficara baseado nos arredores de Londres. Conhecera então uma moça inglesa, de família rica. A família vivia nas Bahamas, onde tinha fama de possuir grandes propriedades. Ele fora desmobilizado na Inglaterra e lá mesmo, após um romance apressado, casara-se com a moça.

– Acontece – disse ele, para explicar a união – que eu me tinha acostumado a coisas caras, não desejava trabalhar e não tinha outra possibilidade de levar o tipo de vida que queria.

Ele e a esposa tinham ido morar nas Bahamas, e Fabian adotara a nacionalidade britânica. A família da mulher, se não era miserável para com ele, tampouco era generosa, e ele tivera de começar a jogar para aumentar sua mesada. Bridge e gamão eram as suas especialidades.

– Infelizmente – disse ele – caí em vícios afins. Mulheres.

Um dia houve uma reunião de família e o divórcio se seguiu. Desde então ele tivera de se sustentar com os seus ganhos no jogo. Tinha vivido quase sempre bem, mas com muitos momentos de angústia. Durante parte do inverno, podia-se ganhar bem nas Bahamas, mas era forçado a estar sempre viajando. Nova York, Londres, Monte Carlo, Paris, Deauville, St.Moritz, Gstaad. Onde houvesse dinheiro. E onde se jogasse

– É uma existência precária – continuou ele. – Nunca consegui passar sequer um mês sem me preocupar. A toda hora via oportunidades, à minha volta, de ficar rico se dispusesse ao menos de um pequeno capital. Não vou dizer que me sentia amargurado, mas também não estava satisfeito. Tinha feito cinqüenta anos alguns dias antes da viagem a Zurique e não estava contente com o que o futuro me acenava. É frustrador ser obrigado a freqüentar os ricos sem possuir riquezas. Fingir que perder três mil dólares numa noite não é nada. Ir de um "palace-hotel" para outro quando se está "de serviço", e ficar hospedado em pensões baratas quando se está na "entressafra".

O grupo do clube de esqui resultara particularmente lucrativo. Os jogos eram marcados quase de ano para ano. Fabian tornara-se simpático, esquiava o mínimo possível para justificar o seu direito a freqüentar o clube, pagava as dívidas prontamente, dava o seu quinhão de festas, nunca roubava, era agradável com as mulheres e fora apresentado a vários milionários gregos, sul-americanos e ingleses, todos eles jogadores por natureza, orgulhosos disso e imprudentes no jogo.

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