Irwin Shaw - Plantão Da Noite

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Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

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Como eu não estava em posição de contradizê-lo sobre a minha inépcia, permaneci calado.

– Já eu, pelo contrário… – continuou ele, fazendo girar o gelo no copo e olhando-me bem nos olhos. – Há quase trinta anos venho lidando com somas consideráveis. Enquanto você daqui a três anos estaria depenado, sem um centavo, em algum canto da Europa… Parto do princípio de que você não acharia seguro voltar aos Estados Unidos… – Olhou para mim interrogativamente.

– Continue – falei.

– Eu, com um pouco de sorte e esse capital, não ficaria surpreso se acabasse com mais de um milhão…

– De dólares?

– De libras – respondeu ele.

– Devo dizer – confessei – que admiro a sua audácia. Entretanto, que teria eu a ver com isso?

– Seríamos sócios – disse ele, calmamente. – Eu me encarregaria dos… investimentos e nós dividiríamos os lucros meio a meio. A começar pelo cheque do Sr. Sloane e a contribuição do jovem grego. Não acha a proposta justa?

Procurei pensar claro. Aquela voz baixa, educada, estava me hipnotizando.

– Quer dizer que… em troca dos meus setenta mil dólares, eu receberia metade de trinta e seis mil?

– Menos certas despesas – disse ele.

– Como, por exemplo?

– Hotéis, viagens, despesas diárias. Esse tipo de coisas.

– E sobrou alguma coisa? – perguntei.

– Um bocado. – Ergueu de novo a mão. – Por favor, escute o que tenho a dizer até o fim. Para ser mais do que justo… depois de um ano, você poderia retirar, se assim desejasse, os seus setenta mil dólares originais.

– E se, durante o ano, você perdesse tudo?

– Esse é um risco que ambos teríamos de correr – replicou ele. – Acho que vale a pena corrê-lo. Agora, deixe-me lembrar-lhe outras vantagens. Você, como americano, deduz bastante para o imposto de renda, não é certo?

– Sim, mas…

– Já sei o que vai dizer… que não pretende pagá-lo. Imagino que não tenha declarado os setenta mil dólares que são o objeto da nossa conversa. Se você simplesmente os gastasse, não teria nenhuma dificuldade. Mas se os aumentasse, por meios legais ou mesmo semilegais, teria de ter cuidado com a multidão de agentes americanos espalhados por toda a Europa, de informantes de bancos e de casas comerciais… Estaria sempre com medo de ter o seu passaporte confiscado, de multas, de um processo criminal…

– E você? – perguntei, sentindo-me encurralado pela sua lógica.

– Eu sou um súdito britânico, domiciliado nas Bahamas. Nem sequer preencho um formulário. Deixe-me dar-lhe um exemplo rápido… você, como americano, não pode, legalmente, negociar com ouro, embora o seu governo esteja eventualmente cogitando de alterar isso. Já sobre mim não recaem tais restrições. O mercado de ouro anda muito sedutor. Enquanto eu estava divertindo o Sr. Sloane e o meu amigo grego com os nossos joguinhos, fiz um pequeno investimento nesse setor. Por acaso você tem acompanhado as últimas cotações do ouro?

– Não.

– Pois saiba que já ganhei… já ganhamos… dez mil dólares com esse investimento.

– Em apenas três semanas? – perguntei, incrédulo.

– Em apenas dez dias, para ser exato – replicou Fabian.

– Que mais você fez com meu dinheiro? – Eu ainda me aferrava ao pronome possessivo na primeira pessoa do singular, mas com vigor cada vez menor.

– Bem… – Pela primeira vez, desde que saíra do banheiro, Fabian parecia um pouco nervoso. – Na qualidade de sócio, não pretendo esconder nada de você. Comprei um cavalo.

– Um cavalo! – Não pude deixar de gemer. – Que espécie de cavalo?

– Um puro-sangue. Um cavalo de corrida. Entre outras razões, de que mais tarde falarei, foi por isso que não fui, como combinado, a Florença… para grande aborrecimento de Lily. Tive de vir a Paris fechar o negócio. É um cavalo que me chamou a atenção em Deauville, no verão passado, mas que na ocasião eu não estava em condições de comprar. Além disso – e ele sorriu -, nessa altura também não estava à venda. Um amigo meu, que tem uma coudelaria e um haras no Kentucky, mostrou interesse no potro… um garanhão que mais tarde será também muito valioso na reprodução… e tenho certeza de que ele se mostraria grato de maneira muito lucrativa, se eu lhe comunicasse que sou agora o dono do animal. Por amizade, estou pensando em lhe escrever dizendo que, se ele quiser, eu lhe vendo o cavalo.

– E se ele responder que mudou de idéia? – Quase sem sentir, tinha-me deixado arrastar para o que, apenas quinze minutos atrás, eu teria considerado como um punhado de fantasias de jogador. – E se ele não estiver mais interessado em comprar?

Fabian deu de ombros e retorceu amorosamente as pontas do bigode, num gesto que, mais tarde, eu reconheceria como um tique, útil para ganhar tempo quando ele não tinha uma resposta rápida para uma pergunta.

– Nesse caso, meu velho – replicou -, nós dois teríamos o início de uma coudelaria. Ainda não escolhi as cores. Você tem alguma preferência?

– Preto e azul – respondi.

Ele soltou uma gostosa gargalhada.

– Ainda bem que você tem senso de humor! – exclamou. – É muito chato ter negócios com gente séria.

– Importa-se de me dizer quanto pagou pelo animal? – perguntei.

– Em absoluto. Seis mil dólares. Deixou de treinar no outono por causa de um problema nos cascos, de modo que foi uma pechincha. O treinador é um velho amigo meu – Eu iria descobrir que Fabian tinha velhos amigos em todas as partes do mundo e em todas as profissões -… e garantiu-me que agora ele estava pronto para outra.

– Pronto para outra – repeti. – Por falar nisso, Fabian, há outros… investimentos em pauta?

Ele revirou de novo o bigode.

– Para falar a verdade, há – respondeu. – Só espero que você não seja demasiado puritano.

Pensei em meu pai e em sua Bíblia.

– Talvez seja um pouco – disse eu. – Por quê?

– Sempre que venho a Paris, faço questão de visitar uma encantadora francesa – começou ele, sorrindo só de pensar na mulher. – Bem, ela se interessa por cinema. Parece que foi atriz, quando mais jovem. Agora é produtora. Um velho admirador a financia, mas, pelo que sei, não suficientemente. No momento, ela está no meio de um filme. Sujo, muito sujo. Vi alguns dos… acho que em linguagem cinematográfica se chamam copiôes. Divertido. Você tem idéia de quanto um filme como Deep tbroat deu a seus produtores?

– Não.

– Milhões, rapaz, milhões. – Suspirou sentimentalmente. – Minha encantadora amiga deu-me o script para ler. Um bocado intelectual. Cheio de fantasias e provocação. Essencialmente inocente, na minha opinião. Quase decoroso, do ponto de vista sofisticado, mas com um pouco de tudo para todos os gostos. Algo assim como uma combinação de Henry Miller e As mil e uma noites. Mas a minha encantadora amiga, que também está dirigindo o filme, comprou o script por quase nada de um jovem iraniano que não pode voltar ao Irã. Porém, embora ela esteja fazendo o filme pelo barato… algumas das mais lucrativas dessas obras de arte não custam mais de quarenta mil dólares… acho que Deep throat não custou mais de sessenta… Como eu estava dizendo, a sua contabilidade não combina com o seu talento… ela é um tiquinho de mulher… e, quando me disse que precisava de quinze mil dólares para completar o filme…

– Você disse que lhe daria.

– Exatamente! – falou ele, com um sorriso. – Por gratidão, ela ofereceu-me vinte por cento dos lucros.

– E você aceitou?

– Não. Exigi vinte e cinco. – Sorriu de novo. – Sou amigo, mas primeiro sou homem de negócios.

– Fabian, não sei se devo rir ou chorar.

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