Irwin Shaw - Plantão Da Noite

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Plantão Da Noite: краткое содержание, описание и аннотация

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Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

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Quando saí do quarto, com as minhas muletas, ele estava sentado qual urso enorme e trágico, a cabeça entre as mãos, soluçando.

CAPÍTULO XI

Na manhã seguinte bem cedo, tomei o trem para Davos: Davos é uma estação de esqui a umas duas horas de St. Moritz e famosa pelas suas longas pistas, que eu não tinha a menor intenção de conhecer. Começava a odiar o inverno, com todos aqueles rostos alegres e vermelhos, o ranger de botas na neve, o tilintar de sinos dos trenós, as cores vivas dos gorros. Ansiava pelo conforto de um clima meridional, no qual as decisões pudessem ser adiadas até o dia seguinte. Antes de comprar o bilhete na estação ferroviária, outra detestável estrutura típica no meio do vale, fora tentado pela idéia de mandar tudo às favas, rumar para a Itália, Tunísia, a costa mediterrânea da Espanha, e lá acabar de gastar meus últimos vinténs. Mas o primeiro trem a sair da estação ia para Davos. Tomara isso como um sinal do destino e, ajudado por um carregador, embarcara nele. Estava fadado a passar o inverno num país frio.

O trem passou por algumas das paisagens mais espetaculares do mundo, picos impressionantes, gargantas dramáticas, altas e frágeis pontes atravessando rios caudalosos. O sol brilhante coloria tudo, e o céu estava limpidamente azul. Mas não achei graça em nada.

Mal cheguei a Davos, entrei num táxi e fui diretamente para o hospital tirar o gesso da perna. Resisti a todas as tentativas dos dois médicos para me radiografar.

– Quando e onde – perguntou um dos médicos, ao verme pular para fora da mesa – lhe colocaram este gesso?

– Ontem – respondi. – Em St.Moritz.

– Ah! – disse ele. – Em St.Moritz. – Os dois médicos trocaram olhares significativos. Era óbvio que nunca escolheriam St.Moritz para se tratar.

O mais jovem dos dois médicos acompanhou-me até a caixa, junto da porta, para se certificar de que eu pagava a operação. Cem francos suíços. Uma pechincha. O médico olhou para mim espantado quando abri a mala grande que deixara na entrada, tirei uma meia e um sapato e os calcei. Quando saí porta afora carregando as minhas malas, tenho certeza de que ouvi dizer "Amerikanische" para a caixa, como se isso explicasse, todas as excentricidades.

Havia um táxi à porta do hospital, trazendo uma criança engessada. Eu estava na zona dos ossos partidos, o que combinava com meu estado de espírito. Entrei no táxi e, após alguma luta com o idioma alemão, consegui fazer com que o chofer entendesse que desejava um hotel de preços módicos. Atravessando a cidade, passamos por vários hotéis, todos com grandes varandas em cada quarto, que em outros tempos tinham sido usadas para repouso dos tuberculosos de todo o mundo, pois Davos fora, antes da guerra, a capital mundial da tuberculose. Agora, os hotéis abrigavam apenas gente que vinha esquiar, mas nas circunstâncias em que me encontrava, era fácil imaginar aquelas varandas cheias de milhares de infelizes envoltos em mantas, tomando o sol frio dos Alpes e tossindo sangue.

O motorista levou-me para uma pequena pensão, propriedade do seu cunhado, com uma bela vista dos trilhos da estação. O cunhado falava inglês e as nossas negociações foram amistosas. O preço de um quarto com banheiro no fundo do corredor não era exatamente agradável, mas, após os estragos do Palace, podia ser considerado amistoso.

A estreita cama não tinha coberta de seda e o quarto era tão pequeno que não havia lugar para a minha mala grande. O dono explicou que, depois que eu tirasse as coisas, podia deixar a mala no corredor, com as roupas que não coubessem no minúsculo armário e na diminuta cômoda. Não precisava ficar preocupado, acrescentou; na Suíça não havia ladrões. Fiz força para não rir.

Tirei as coisas da mala ao acaso, enfiando os ternos do desconhecido no armário. Deixei o smoking na mala. Usara-o várias vezes em St.Moritz e as lembranças que ele me trazia não eram de molde a dar saudades. Se um ladrão se lembrasse de aparecer na Suíça e gostasse do smoking, não me incomodaria que o carregasse.

Tomei um banho bem quente e esfreguei a perna que estivera engessada e que começara a coçar. De volta ao quarto, vesti uma cueca que encontrara na mala. Era de seda azul-pálida e tinha de enrolá-la na cintura para não cair, mas me recusara a mandar lavar roupa no Palace, de modo que a pouca roupa de baixo que eu tinha na mala pequena estava toda precisando lavar. O paletó que usara na viagem de avião, em Zurique e em St. Moritz, quando não vestia o smoking, estava todo amassado. Hesitei um momento e depois tirei o paletó quadriculado do cabide e vesti-o, esperando não encontrar nenhum conhecido em Davos. Enfiei a carteira com tudo o que sobrara da minha fortuna no bolso interno do paletó e, ao fazê-lo, ouvi um barulhinho. Meti a mão e puxei para fora uma folha de papel dobrado, cor-de-rosa e perfumado, escrito com letra de mulher.

Minhas mãos começaram a tremer. Deixei-me cair na cama e comecei a ler. Não havia endereço ou data.

"Amor", assim começava a carta. "Espero que você não fique muito desapontado, mas não vou poder ir a St. Moritz, este ano…"

Senti um tremor perpassar-me o corpo todo, como se uma avalanche se houvesse precipitado do alto de um dos picos circundantes e sacudido as fundações da cidade.

"O pobre Jock caiu do seu fiel corcel ao regressar a casa após uma caçada, fraturou o quadril e desde então, faz já três dias, tem estado em agonia. O feiticeiro local, cuja clientela é toda de antes da Guerra da Criméia, limitou-se a dar gritinhos alarmados quando lhe pedimos um diagnóstico, de modo que levamos Jock para Londres, onde os cirurgiões estão debatendo se devem ou não operar e, entrementes, o pobrezinho geme sem parar no seu leito de dor. Naturalmente, sua dedicada esposa não pode voar para os Alpes enquanto o drama está tão tremendamente fresco. De modo que vivo correndo para o hospital, levando flores e gim, acalmando a testa febril e garantindo-lhe que ele vai poder caçar no ano que vem, o que, como você sabe, é a sua principal e praticamente única ocupação na vida.

"Mas nem tudo está perdido. Prometi visitar a minha velha tia Amy em Florença, aonde devo chegar no dia XIV de fevereiro. Até lá, a situação deve ter melhorado e tenho certeza de que o bom Jock vai insistir que eu vá. A tia Amy está com a casa cheia de hóspedes, de modo que vou ficar no Excelsior, o que é ainda melhor. Espero ver o seu rosto sorridente esperando por mim no bar. Ansiosamente, L."

Reli a carta, para ter uma impressão mais clara, e não muito lisonjeira, da mulher que a escrevera. Considerava uma afetação de sua parte não pôr a data na carta, escrever XIV em romanos, em vez de simplesmente 14, e assinar apenas com a inicial. Tentei imaginar como ela seria. Uma dessas frias beldades inglesas, de trinta a quarenta anos, com ar importante e uma atitude inspirada em grande parte nas obras de Sir Noel Coward e Michael Arlen. Mas, fosse qual fosse a sua aparência e a sua atitude, eu estaria no Hotel Excelsior, em Florença, à espera dela, junto com o seu amante, no dia 14 de fevereiro… Dia de São Valentim, dia dos namorados e de um famoso massacre.

A idéia de ter podido estar lado a lado com o adúltero no salão de jantar do Palace Hotel ou nas montanhas de St.Moritz torturou-me, e cheguei a pensar em voltar lá. Era horrível pensar que o amante da Sra. L. poderia estar mais uma semana em St.Moritz, calmamente queimando o meu dinheiro. Mas, se antes não o descobrira, não havia razão para crer que o pudesse descobrir agora. A única pista que eu tinha, pela carta, era a de que provavelmente ele não era casado ou, pelo menos, viera à Europa sem a mulher, que tinha uma certa instrução, pois devia saber ler algarismos romanos, e que a sua companheira de pecado esperava dele um rosto sorridente. Todas essas informações não tinham valor prático no momento. Eu teria de ser paciente e esperar mais sete dias.

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