Irwin Shaw - Plantão Da Noite

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Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

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CAPÍTULO X

– Estou preocupada com o meu marido – disse-me Flora Sloane. Estávamos tomando um drinque antes do almoço, sentados ao sol no terraço do Corvegíia Club, entre armadores gregos, industriais milaneses, pessoas que costumavam ser fotografadas à beira de piscinas em Acapulco e damas de todas as nacionalidades ansiosas por pegar um deles. Flora Sloane, que obviamente, como antes se dizia, "não tomara chá em pequena", e que quando entusiasmada descambava para um linguajar e uma pronúncia próprios de garçonete de botequim de Nova Jersey freqüentado quase que exclusivamente por choferes de caminhão, sentia-se completamente à vontade naquele ambiente e aceitava todas as atenções e deferências como se fosse uma rainha. Eu, ao contrário, sentia-me como se tivesse sido jogado atrás das linhas inimigas.

Ser sócio temporário do clube custara-me cento e vinte francos por duas semanas, mas eu tinha que ir aonde os Sloane fossem. Não que Sloane fosse a muitos lugares. De manhã, segundo Flora, ficava horas telefonando para o seu escritório em Nova York e à tarde e à noite jogava bridge.

– Nem sequer vai estar bronzeado quando voltarmos a Greenwich! – queixou-se ela. – Ninguém vai acreditar que ele esteve nos Alpes.

Entrementes, eu tinha a honra de esquiar com Flora Sloane e pagar-lhe o almoço. Era uma esquiadora bastante razoável, mas dessas que dão gritinhos quando atingem um lugar mais íngreme e constantemente se queixam das botas. Eu estava a toda hora de joelhos na neve, soltando os atacadores das botas, para logo depois apertá-las de novo. Recusara-me a aparecer na calça vermelha e no anoraque amarelo-limão que encontrara na mala e comprei um conjunto de esqui azul-marinho que me custou uma nota.

De noite, havia a inevitável dança suarenta e o não menos inevitável champanha. Além disso, a Sra. Sloane estava ficando cada vez mais apaixonada e tinha o desagradável hábito de enfiar a língua na minha orelha enquanto dançávamos. Eu queria entrar no quarto dos Sloane e revistá-lo, mas não daquele jeito. Havia várias razões para a minha frieza, sendo a principal a total ausência de reação a qualquer estímulo sexual desde o momento em que percebi que os meus setenta mil dólares tinham desaparecido. Dinheiro queria dizer poder, isso eu sabia. Não sabia era que a sua falta redundasse em impotência. Qualquer tentativa de desempenho sexual da minha parte, tinha a certeza, resultaria grotescamente inadequada. As provocações de Flora Sloane já eram demais. Sua zombaria seria catastrófica. Eu previa anos de tratamento psiquiátrico.

Meus esforços como detetive tinham sido pateticamente inúteis. Batera várias vezes à porta dos Sloane com um pretexto ou outro, na esperança de ser convidado a entrar, de modo a poder pelo menos olhar sub-repticiamente o quarto deles, mas, fosse a mulher ou o marido que atendessem, todas as conversas tinham lugar na soleira, com a porta apenas entreaberta.

Eu abria a minha porta todas as noites, quando o hotel dormia, mas nunca tinha visto os sapatos marrons no corredor. Começava a sentir que fora vítima de alucinações no compartimento do trem – que Sloane nunca usara sapatos marrons com solas de borracha e nunca ostentara uma gravata de lã vermelha. Trouxera à baila casos de confusão de bagagem nos aeroportos, mas os Sloane não haviam mostrado interesse. Ficaria até o fim da semana, esperando que algo acontecesse, e depois iria embora, se bem que não soubesse para onde. Talvez para algum país da cortina de ferro. Ou para Katmandu. A idéia de Drusack no hospital não me largava.

– Esses horríveis jogos de bridge! – suspirou Flora Sloane, enquanto bebericava o seu bloody-mary. – Ele está perdendo uma fortuna. Jogam a cinco cents cada ponto. Todo mundo sabe que Fabian é praticamente um profissional. Todo inverno ele passa aqui dois meses e sai rico. Procuro fazer Bill entender que não é tão bom jogador de bridge quanto Fabian, mas é tão teimoso, que se recusa a acreditar que alguém seja melhor do que ele em qualquer coisa. Depois, quando perde, fica furioso comigo. É o pior perdedor deste mundo. Você não acreditaria, se eu lhe contasse as coisas que ele me diz. Quando volta ao quarto, depois de um desses horríveis jogos, é um verdadeiro pesadelo. Não dormi bem uma noite sequer desde que chegamos. De manhã, tenho de me forçar a calçar as botas de esqui. Quando formos embora, vou parecer uma bruxa velha.

– Ora, por favor, Flora – disse eu, fazendo a esperada objeção. – Nem que quisesse, nunca pareceria uma bruxa. Você parece uma flor. – E era verdade. A qualquer hora do dia ou da noite, com qualquer roupa, ela parecia sempre uma peônia aberta.

– As aparências enganam – retrucou ela, com ar sombrio. – Não sou tão forte quanto pareço. Em criança, fui muito delicada. Francamente, querido, se eu não soubesse que você estava esperando por mim todas as manhãs, acho que ficaria o dia inteiro na cama.

– Pobrezinha – disse eu. A idéia de Flora ficando o dia inteiro na cama era deliciosa, mas não pela razão que ela poderia pensar. Com ela na cama, eu poderia devolver os esquis e as botas alugados e nunca mais subir a montanha nesse inverno. Mesmo tendo descoberto que a minha visão me permitia esquiar, depois de Vermont o esporte não tinha mais alegria para mim.

– Mas há um raio de esperança – disse Flora, deitando-me um daqueles olhares de esguelha, provocantes, que eu tanto detestava. – Parece que Bill vai ter que voltar a Nova York na semana que vem. Então, vamos poder ficar juntos o tempo todo. – Disse aquele "todo" com uma ênfase que me fez olhar em volta, para ver se alguém estava escutando. – Não seria maravilhoso?

– É… m… ma… maravilhoso – falei. Era a primeira vez que gaguejava desde que deixara o St. Augustine. – Va… vamos al… almoçar.

Nessa tarde, ela me presenteou com um relógio. Um modelo grande e esportivo, capaz de funcionar perfeitamente a cem metros debaixo d'água ou se atirado do alto de um edifício. Tinha um cronômetro e toda espécie de mostradores. Só faltava mesmo tocar o hino nacional suíço.

– Você não devia ter feito isso – protestei debilmente.

– Quero que você se lembre desta semana maravilhosa, sempre que olhar as horas – respondeu ela. – Como é? Não vai me dar nem um beijinho?

Estávamos num stübli no meio da cidade, onde tínhamos parado a caminho do hotel depois de esquiar. Eu gostava do lugar por não ter na adega nem uma garrafa de champanha. Havia no ar um cheiro de queijo derretido e lã úmida, proveniente dos outros esquiadores que enchiam a sala, bebendo cerveja. Beijei-lhe levemente a face.

– Não gostou do relógio? – perguntou ela.

– Adorei – respondi. – A… adorei m… mesmo. Só que deve ter custado tão caro!

– Nem tanto, querido – retrucou ela. – Se não tivesse vindo e me mimado, eu teria contratado um professor de esqui e você nem sabe como saem caros os professores de esqui num lugar como este! Além do mais, a gente ainda tem de lhes pagar o almoço. E como comem! Acho que passam a batatas o resto do ano e tiram a barriga da miséria no inverno. – Ela podia ser volúvel, mas era também econômica. – Deixe-me ajustar-lhe o relógio – falou, colocando-o no meu pulso. – Bem masculino, não?

– Acho que é uma boa maneira de descrevê-lo – falei. Quando conseguisse livrar-me dos Sloane, marido e mulher, levá-lo-ia de volta à joalheria, para ver quanto me davam. Devia ter custado pelo menos trezentos dólares.

– Mas não diga nada a Bill – pediu ela. – Quero que seja um segredo entre nós dois. Um segredinho. Você vai se lembrar, não vai?

– Vou – prometi. Era uma promessa que eu não iria esquecer.

A crise surgiu na manhã seguinte. Quando ela desceu para o hall, onde como de hábito eu a esperava às dez horas, não estava vestida para esquiar.

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