Irwin Shaw - Plantão Da Noite

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Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

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No segundo dia, reconheci-me derrotado e resolvi, finalmente, tirar para fora as coisas da mala que trouxera por engano. Não havia nela nada que identificasse o seu proprietário, nem livros de endereços, nem talões dê cheques, nem livros de espécie alguma, nem contas ou fotografias, assinadas ou não, nem sequer monogramas. Seu dono devia ter uma saúde de ferro… nenhum estojo de barbear de couro, não havia nenhum frasco de remédio que pudesse ter o nome no rótulo, apenas pasta e escova de dentes, gilete, aspirina, talco e um vidro de água-de-colônia.

Comecei a suar. Iria eu ser eternamente perseguido por fantasmas, que penetravam um momento na minha vida, alteravam-na e depois saíam dela, sem se identificar?

Recordando histórias policiais que tinha lido, procurei etiquetas de alfaiates nos paletós dos ternos. Embora as roupas fossem bastante boas, todas pareciam confeccionadas por grandes fabricantes, que as distribuíam a lojas espalhadas pelos Estados Unidos. Algumas camisas tinham marcas de lavanderia.

Era possível que, com tempo, o fbi pudesse seguir essa pista, mas para isso era preciso que eu tivesse coragem de lhe pedir ajuda.

Havia uma calça de esqui vermelho-vivo e um anoraque de náilon amarelo-limão. Abanei a cabeça. Que se poderia esperar de um homem capaz de surgir nas pistas de esqui parecendo uma bandeira de algum pequeno país tropical? Até que combinava com o paletó de quadriculado gigante. Tinha de prestar atenção em todos os esquiadores vestidos de maneira berrante que me surgissem pela frente.

Havia uma pista, se se lhe podia chamar assim. Junto com os dois ternos, a calça de flanela e o paletó quadriculado, havia um smoking. Talvez isso significasse que o meu homem pretendia passar pelo menos parte do seu tempo num lugar elegante, onde as pessoas se vestiam para jantar. O único lugar desse tipo de que eu tinha ouvido falar era o Palace Hotel de St.Moritz, mas devia haver muitos outros. E a presença de um smoking também poderia querer dizer que seu dono pretendia ir a Londres ou a Paris, ou a alguma outra cidade onde precisasse vestir-se a rigor. Afinal de contas, a Europa é muito grande.

Pensei em telefonar para o escritório do clube de esqui, em Nova York, explicando que tinha havido uma confusão de malas no aeroporto de Zurique e pedindo uma cópia da lista com os nomes das pessoas que tinham viajado comigo, bem como os seus endereços. Cheguei a pensar em mandar cartas a cada um dos trezentos e poucos passageiros, contando a troca de malas e pedindo a cada um que me dissesse se, por acaso, não perdera uma mala, para que eu pudesse devolver ao seu legítimo dono a que estava em meu poder. Mas, um minuto ou dois após ter pensado nesse plano, percebi que não adiantaria. Depois daqueles dois dias infrutíferos, tinha certeza de que a pessoa que estivesse com minha mala não estava querendo devolvê-la.

Procurando fazer uma idéia de como o ladrão (que era como eu agora chamava o homem) seria, experimentei algumas de suas roupas. Vesti uma das camisas. No colarinho, assentava-me bem. Já as mangas estavam uns dois ou três centímetros curtas. Que tal eu andar com uma fita métrica e inventar uma razão plausível para medir os colarinhos e os braços de todos os americanos que passavam o inverno na Europa? Na mala, havia também dois pares de bons sapatos, uns marrons e outros pretos, fabricados por Whitehouse & Hardy, com lojas em quase todas as grandes cidades dos Estados Unidos. Experimentei-os.

Cabiam-me perfeitamente. Pelo menos, meus pés ficariam secos nesse inverno.

O paletó quadriculado também me assentou bastante bem – um pouco largo, mas não muito. Seu dono devia ser jovem, visto não ter barriga… mas, afinal de contas, o homem esquiava e devia estar em boa forma física, qualquer que fosse a sua idade. A calça também me ficava um pouco curta. Isso significava que o dono era um pouco mais baixo do que eu. Pelo menos, não precisava perder meu tempo procurando gigantes, homens gordos ou anões.

Esperava que o ladrão fosse tão econômico quanto eu pretendia ser e usasse as roupas que estavam em minha mala, embora não lhe ficassem cem por cento, como me acontecia com as dele. Tinha certeza de que, se visse passar um terno meu, eu o reconheceria. Compreendi que me estava atendo a possibilidades muito tênues… com setenta mil dólares no bolso, naquela hora ele provavelmente estaria tirando as medidas nos melhores alfaiates da Europa. Senti a mesma espécie de dor que imaginava que um marido poderia ter se soubesse que, naquele exato momento, sua bela esposa estava na cama com outro homem. Com angústia, percebi que me havia casado com um certo número de notas de cem dólares. Não era racional. Afinal de contas, eu estava mais rico do que fora havia apenas duas semanas. Mas que se podia fazer? Era difícil ser racional.

Entrementes, eu tinha cerca de cinco mil dólares em dinheiro comigo. Tinha cinco mil dólares de tempo para encontrar um homem cujo pescoço medisse quarenta e dois centímetros de diâmetro, com braços de oitenta e cinco centímetros, sapatos tamanho 10 e nenhuma intenção de devolver setenta mil dólares que lhe tinham caído, quase literalmente, do céu.

Enquanto refazia cuidadosamente a mala, colocando o paletó esporte em cima, conforme o encontrara, pensei: "Bem, pelo menos resta um consolo… não vou precisar gastar dinheiro em roupas para substituir as que perdi. O Senhor me deu e o Senhor me tirou". Não sei o que teria feito se a mala estivesse cheia de roupas de mulher.

Paguei a conta do hotel, peguei um táxi para o Behnhof e comprei uma passagem de primeira classe para St. Moritz. As únicas pessoas com quem eu tinha falado no avião eram o casal que ia esquiar no Corvatch, em St. Moritz. Não me haviam dito seus nomes ou onde iam hospedar-se. Sabia que as chances de eles me poderem fornecer qualquer informação útil, se eu os encontrasse, eram quase ínfimas. Mas tinha de começar por algum lugar. Zurique já não tinha quaisquer encantos para mim. Chovera nos dois dias que eu passara lá.

Em Chur, a uma hora e meia de Zurique, tive de baldear para a linha de bitola estreita que levava ao Engadine. Percorri o carro de primeira classe até descobrir um compartimento vazio. Entrei e pus o meu sobretudo e as duas malas no porta-bagagens, sobre os assentos.

A atmosfera naquele trem era muito diferente da que reinara no expresso de Zurique, cheio de cidadãos sérios e sólidos, lendo as páginas financeiras do Züricber Zeitung. Embarcando nas carruagens de brinquedo, en route para as estações de esqui, viam-se grupos de jovens, muitos já com as roupas de esquiar, e mulheres bonitas e bem vestidas, com caros casacos de pele e acompanhantes endinheirados. Havia no ar um clima de férias que eu não estava disposto a compartilhar. Viera à caça, queria pensar e esperava que ninguém entrasse no compartimento e me perturbasse. Para desencorajar companhia, fechei a porta corrediça. Mas, pouco antes de o trem partir, um homem abriu a porta e perguntou, em inglês:

– Desculpe, mas esses lugares estão ocupados?

– Acho que não – respondi, o mais rispidamente possível.

– Meu bem – disse o homem para alguém no corredor. – Aqui. – Uma loura vistosa e consideravelmente mais jovem do que o homem, vestindo um casaco de pele de leopardo e um chapéu igual, entrou no compartimento. Lamentei brevemente todos os animais ameaçados de extinção. A loura carregava um custoso porta-jóias de couro e tresandava a perfume almiscarado. Um enorme anel de brilhante quase lhe escondia a aliança. Se o mundo fosse mais bem organizado, haveria um motim de carregadores e de outros trabalhadores num raio de dez quadras a partir da estação. Mas isso era impensável na Suíça.

O homem não tinha bagagem, levava apenas algumas revistas e um International Herald Tribune debaixo do braço. Jogou as revistas e o jornal no assento em frente ao meu e ajudou a loura a tirar o casaco. Ao procurar colocá-lo no porta-bagagens, a beira do casaco roçou-me o rosto, fazendo-me cócegas e sufocando-me numa onda de perfume.

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