Irwin Shaw - Plantão Da Noite

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Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

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– É preferível – aconselhou – escolher um número que signifique algo para o senhor, que o senhor não vá esquecer.

– 6-0-2 – falei. Era um número que significava muito para mim e que eu duvidava que alguma vez esquecesse.

Com as malas novas no porta-malas do carro alugado, às três da tarde eu estava a caminho de Nova York. Telefonara ao meu irmão, dizendo-lhe para me esperar em frente ao meu banco, às dez da manhã do dia seguinte.

Parei num motel nos arredores de Trenton, para passar a noite. Não queria permanecer em Nova York mais tempo do que precisava.

Sabendo que estava cometendo um erro, acumulando arrependimentos para o futuro, liguei para o número de Evelyn, em Washington. Não sabia o que iria lhe dizer, mas queria ouvir a voz dela. Deixei o telefone tocar umas doze vezes. Felizmente, não havia ninguém em casa.

Ao dirigir pela Park Avenue acima, rumo ao banco, parei num sinal na esquina da rua onde estava localizado o St. Augustine. Impulsivamente, quando a luz ficou verde, entrei na rua e passei lentamente diante da entrada falsamente elegante, chegando a pensar mesmo em entrar e perguntar por Drusack. Não, não eram saudades. Havia algumas perguntas que ele agora talvez me pudesse responder. E a sua provável raiva me teria alegrado a manhã. Se tivesse havido um lugar onde estacionar, eu teria feito a bobagem de entrar no hotel. Mas a rua estava toda bloqueada por carros e resolvi ir em frente.

Hank estava todo encurvado no seu sobretudo, o colarinho virado para cima, parecendo gelado e miserável sob o vento cortante, quando me aproximei do banco. Se eu fosse um policial, pensei, teria desconfiado dele, acharia que era suspeito de algum pequeno crime, como passar dinheiro falso, abusar da confiança de uma viúva, vender jóias roubadas.

Seu rosto se iluminou quando me viu, como se tivesse duvidado de que eu viesse, e deu um passo em minha direção, mas não parei.

– Encontre-me na próxima esquina – disse-lhe, ao passar por ele. – Não vou demorar nada. – A menos que alguém estivesse por perto e de sobreaviso, ninguém poderia dizer que havia alguma ligação entre nós. Eu tinha a sensação desconfortável de que a cidade era um olho gigantesco, focalizado em mim.

No subterrâneo do banco, o mesmo velho, mais pálido do que nunca, pegou na minha chave e, usando-a junto com a dele, abriu meu cofre e entregou-me a caixa de aço. Depois, levou-me de volta ao cubículo protegido com uma cortina e deixou-me a sós. Contei as duzentas e cinqüenta notas de cem dólares e coloquei-as num envelope pardo, que comprara em Washington. Estava me tornando um grande consumidor de envelopes pardos e, sem dúvida, dando um grande impulso a toda a indústria.

Hank estava à minha espera na esquina, diante de um café, parecendo mais gelado do que nunca. Olhou para o envelope pardo debaixo do meu braço com ar medroso, como se ele fosse explodir. A vidraça do café estava embaciada pelo vapor do aquecimento, mas dava para ver que o recinto estava quase vazio. Fiz sinal a Hank para que me seguisse e entrei. Escolhi uma mesa nos fundos, pousei o envelope e tirei o sobretudo. Fazia um calor sufocante no café, mas Hank sentou-se diante de mim sem tirar o sobretudo, nem o velho e ensebado chapéu de feltro que usava, de maneira quadrada e démodée. Seus olhos, por trás dos óculos que se lhe enterravam nos lados do nariz, escorriam lágrimas de frio. Sua cara era a de um velho suburbano, envelhecida por anos de ansiedade e dias passados em ambientes fechados, como a dos homens à espera dos trens nas escuras manhãs de inverno, pacientes como burros, cansados muito antes de começarem mais um longo dia de trabalho. Senti pena e, ao mesmo tempo, uma vontade enorme de me ver logo livre dele.

"Aconteça o que acontecer," pensei, "não vou ter essa cara quando for da sua idade." Ainda não tínhamos trocado uma palavra.

Quando a garçonete se aproximou da nossa mesa, pedi uma xícara de café.

– Estou precisando de um drinque – disse Hank, mas também pediu café.

Contra uma parede divisória, junto da nossa mesa, havia uma ranhura para moedas e um seletor para vitrola perto da entrada. Coloquei dois níqueis e girei o seletor ao acaso. Quando a garçonete voltou com os nossos cafés, a vitrola estava tocando tão alto, que ninguém me poderia ter ouvido na mesa do lado, a menos que eu gritasse. Hank bebeu avidamente o seu café. Não cheirava a canela, rum ou laranja.

– Vomitei duas vezes, esta manhã – disse ele.

– O dinheiro está aqui – falei, indicando o envelope.

– Puxa, Doug – disse Hank -, espero que você saiba o que está fazendo.

– Eu também – retruquei. – Seja como for, agora ele é seu. Vou sair primeiro. Daqui a dez minutos, você pode sair também. – Não queria que ele visse meu carro alugado e anotasse o número da placa. Eu não tinha planejado nada daquilo e nem achava que fosse realmente necessário, mas a cautela estava se tornando um hábito para mim.

– Você nunca se arrependerá do que está fazendo – garantiu ele.

– Eu sei que não.

Puxou de um lenço amassado e enxugou as lágrimas que lhe escorriam dos olhos.

– Disse aos dois rapazes que esta semana teria o dinheiro – falou. – Estão loucos de alegria. Aceitaram logo a proposta. – Abriu o sobretudo e meteu a mão por baixo de um velho cachecol cinzento, que pendia do seu pescoço como uma cobra morta. Tirou uma caneta e uma pequena agenda. – Vou escrever um recibo.

– Nada disso – atalhei. – Sei que lhe dei o dinheiro e você sabe que o recebeu. – Ele nunca me pedira recibos, quando me dera ou emprestara dinheiro.

– Daqui a um ano, você vai ser rico, Doug – disse ele.

– Ótimo! – exclamei. O otimismo dele era lastimável.

– Não quero nada escrito. Nada. Como contador, imagino que você saiba controlar o que me couber sem que isso conste dos livros. – Lembrava-me do que Evelyn Coates dissera a respeito dos xerox. Tinha quase certeza de que em Scranton também havia xerox.

– É, acho que sim – disse ele, com tristeza. Escolhera a profissão errada, mas agora era demasiado tarde para fazer alguma coisa.

– Não quero que a Secretaria de Finanças fique atrás de mim.

– Compreendo – disse ele. – Não vou dizer que gosto disso, mas entendo. – Sacudiu sombriamente a cabeça. – Você é o último homem a quem eu…

– Chega, Hank – atalhei.

O primeiro disco da vitrola automática terminou num clímax ensurdecedor e a voz da garçonete, transmitindo um pedido ao homem do balcão, soou estranhamente alta no silêncio que se seguiu.

– Ovos com bacon e um inglês.

Tomei mais um gole de café e levantei-me, deixando o envelope em cima da mesa. Vesti o sobretudo.

– Vou ficar em contato com você. De tempos em tempos. Ele sorriu debilmente e pôs a mão sobre o envelope.

– Cuide bem de você, garoto – falou.

– E você também. – Toquei-lhe o ombro e saí para o frio.

O meu vôo estava marcado para as oito da noite de quarta-feira.

Às duas e meia da tarde de quarta-feira, deixei uma nota de cem dólares na caixa-forte e saí do banco com setenta e dois mil e novecentos dólares na pasta 007 que comprara em Washington. Estava farto de envelopes pardos. Não saberia explicar, nem sequer para mim, por que razão deixara os cem dólares no banco. Superstição? Uma forma de prometer a mim mesmo que algum dia voltaria aos Estados Unidos? De qualquer maneira, pagara adiantado pelo aluguel da caixa por um ano.

Dessa vez, havia-me hospedado no Waldorf Astoria. A essa altura, quem quer que estivesse à minha procura já teria pensado que eu saíra da cidade. Voltei ao meu quarto, abri a pasta e tirei três mil dólares, que coloquei na nova carteira de pele de foca que comprara. Era suficientemente grande para conter meu passaporte e a passagem de ida e volta no charter. Nos escritórios do Christie Ski Club, -na 47 thStreet, aonde tinha ido logo depois de deixar Hank no café, perguntara pela amiga de Wales, Srta. Mansfield, que automaticamente me preenchera uma proposta de sócio e a pré-datara, dizendo-me que eu estava com sorte, pois naquela manhã tinham recebido dois pedidos de cancelamento. Como quem não quer nada, perguntei-lhe se os Wales também iam naquele vôo. Ela olhou na lista e, para meu alívio, disse que não constavam nela. Eu ainda tinha um bocado de dinheiro do que ganhara apostando em Ask Gloria e no jogo de pôquer em Washington. Mesmo sem mexer no dinheiro da pasta e após ter pago os hotéis de Washington e de Scranton, além do carro alugado, ainda tinha mais dinheiro na carteira do que jamais tivera. Quando pedira um quarto no Waldorf, não me dei ao trabalho de perguntar o preço. Era uma experiência agradável.

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