Irwin Shaw - Plantão Da Noite

Здесь есть возможность читать онлайн «Irwin Shaw - Plantão Da Noite» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Жанр: Современная проза, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

Plantão Da Noite: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Plantão Da Noite»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

Plantão Da Noite — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Plantão Da Noite», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Hesitei, mas não por muito tempo. Afinal, não tinha nada de melhor a fazer naquela tarde em Washington.

– Seria uma boa idéia – disse.

– Encontro-o no Trader Vic's – disse ela. – É um restaurante polinésio, no Mayflower. Agradável e escuro, para você não poder ver as minhas olheiras. À uma hora?

– À uma hora – confirmei.

Espirrei e ela riu.

– Volte para o chuveiro e depois se enxugue bem. Não queremos que você espalhe germes de resfriado entre os republicanos.

Espirrei de novo, após desligar, e voltei tateando para o banheiro, os olhos ardendo do sabonete. Um restaurante escuro também me convinha, porque tinha certeza de que meus olhos ficariam vermelhos toda a tarde. Estava começando a sentir que tinha de estar no máximo da minha forma física e mental, sempre que fosse encontrar-me com Evelyn Coates.

– Grimes – disse ela, quando terminávamos de almoçar e o garçom chinês, ou malaio ou taitiano, derramava rum flambé no nosso café. – Você me dá a impressão de ser um homem com algo a esconder.

Aquilo me pegou inteiramente de surpresa. Até então, nossa conversa fora quase que absolutamente impessoal… a respeito da comida, das bebidas (ela tomara três enormes drinques à base de rum, sem qualquer efeito aparente), sobre o jogo de pôquer da noite anterior (ela me dera os parabéns e eu Os retribuíra), sobre os vários níveis sociais de Washington e a quais deles os parceiros da noite anterior pertenciam, sobre o tipo de conversa frívola e polida usado por uma mulher sofisticada e cortês para preencher uma hora com um visitante de fora, enviado por algum amigo mútuo. Estava vestida de maneira simples e encantadora, com um tailleur de tweed e uma blusa azul, de gola alta, e puxara o cabelo louro-escuro para trás, amarrando-o com uma fita azul, num penteado juvenil. Eu falara pouco e, embora estivesse pensando por que razão ela me havia telefonado, não o demonstrara. Ela não tinha mencionado a noite que passáramos juntos e eu resolvi não ser o primeiro a trazê-la à baila.

– Algo a esconder – repetiu ela. As perguntas que eu lhe fizera na noite em que nos conhecêramos não tinham, portanto, sido esquecidas. Haviam sido arquivadas na sua mente desconfiada, alerta, para utilização futura.

– Não sei do que você está falando – disse eu, fugindo ao olhar dela.

– Claro que sabe! – retrucou. Esperou que o garçom terminasse de colocar as canecas cheias de café fervente, cheirando a rum e a canela, diante de nós. – Esta é a terceira vez que estamos juntos e veja o que ainda não sei a seu respeito: de onde você vem, para onde está indo, o que está fazendo aqui, qual a sua ocupação, por que razão você não telefonou para mim. – Bebeu um gole de café, sorrindo para mim sobre a caneca. – Qualquer outro homem que eu visse três vezes numa semana me contemplaria com sua biografia completa… como o pai não se comunicava com ele, como era importante, que ações tinha comprado, quais as pessoas influentes que conhecia, os problemas que tinha com a mulher…

– Não sou casado.

– Bravo! – exclamou ela. – Já consegui saber um fato. Preste atenção, não estou querendo que você me dê informações a seu respeito. Não sou assim tão curiosa nem você me interessa tanto. Apenas me ocorreu, de repente, que você deve estar escondendo alguma coisa. Por favor, não me diga o que é. – E levantou a mão, como para evitar que eu falasse. – Posso achar que você é muito menos interessante do que parece. Há só uma coisa que eu gostaria de lhe perguntar, se não se incomoda.

– Não me incomodo. – Era o mínimo que eu podia dizer.

– Você vai ficar aqui em Washington?

– Não.

– Segundo Jeremy Hale, você vai viajar.

– Eventualmente – falei.

– O que quer dizer com isso?

– Em breve. Talvez dentro de uma semana.

– Por acaso você vai a Roma?

– Acho que sim.

– E será que me faz um favor?

– Se eu puder.

Ela olhou para mim como quem considera, batendo distraidamente com uma unha na superfície da mesa. Pareceu chegar a uma decisão.

– No decurso de meus deveres – disse ela – deparei com certos memorandos particulares de considerável interesse. Tomei a liberdade de mandar tirar xerox deles. O xerox é a arma secreta de Washington. Ninguém está seguro, se houver um xerox em seu escritório. Acontece que tenho uns relatórios de delicadas negociações que algum dia me poderão ser muito úteis. E também para um amigo… um grande amigo meu. Trabalhou comigo e gostaria de protegê-lo. Está lotado na Embaixada americana em Roma. Quero fazer chegar a ele uns papéis, muito importantes para mim e para meu amigo, sem que se percam. Não confio nas malas diplomáticas daqui e nem nas de Roma. Meu amigo me contou que suspeita de que sua correspondência esteja sendo aberta, tanto na Embaixada como em sua casa. Não fique tão espantado. Se você conhecesse esta cidade como eu… – Não acabou a frase. – Não há ninguém aqui em quem eu realmente confie. As pessoas falam sem parar, pressões são exercidas, a correspondência é aberta, os telefonemas são gravados… imagino que seu amigo Jeremy Hale lhe tenha dito a mesma coisa.

– Falou. E você acha que pode confiar em mim?

– Acho. – Sua voz era dura, quase ameaçadora. – Para começar, você não vai estar em Washington. E, se estiver escondendo qualquer coisa importante, como eu acredito que esteja… Vai negar?

– Prefiro não responder – retruquei. – Por ora.

– Por ora – repetiu ela, sorrindo. – Como eu ia dizendo, se você estiver escondendo algo de importante, por que razão não iria fazer um pequeno favor secreto para uma amiga? Algo que não lhe levasse mais de meia hora? – Enfiou a mão na grande bolsa de couro que pousara no chão, debaixo da mesa, e dela tirou um grande e grosso envelope, fechado com fita gomada. Colocou-o na mesa, entre nós dois. – Como vê, não ocupa muito espaço.

– Não sei quando vou a Roma – disse eu. – Talvez só daqui a meses.

– Não há pressa – falou ela. Empurrou o envelope na minha direção com a ponta do dedo. Era uma dessas mulheres às quais é muito difícil dizer não. – Desde que seja antes de maio.

Não havia nome ou endereço no envelope. Ela tirou uma lapiseira dourada e um caderninho da bolsa.

– Eis o endereço e o telefone do meu amigo – disse. – Telefone para a casa dele. Preferiria que você não entregasse isto na Embaixada. Tenho certeza de que você vai gostar dele. Conhece todo mundo em Roma, e você poderá conhecer pessoas interessantes por seu intermédio. Gostaria que você me escrevesse, depois de ter estado com ele, para eu saber que a encomenda foi entregue.

– Escreverei – prometi.

– Isso é que é um bom menino. – Empurrou o envelope ainda mais na minha direção. – Pelo jeito, você gostaria de me ver de vez em quando, não?

– Gostaria.

– Quem sabe? – disse ela. – Se eu soubesse onde você estaria e tivesse umas semanas de férias, bem poderia aparecer…

Era pura chantagem e ambos sabíamos disso. Mas era outra coisa, também. Eu ia para o estrangeiro com a intenção de me perder. Tinha dito a Hank que de vez em quando lhe escreveria, mas isso era diferente. Ele nunca saberia onde eu estaria. Olhando para aquela mulher desejável à minha frente, compreendi que não me queria perder completamente, cortar todos os laços que me prendiam aos Estados Unidos, não ter ninguém no meu país que pudesse, in extremis, mandar-me um bilhete, mesmo que fosse só "Feliz aniversário" ou "Será que você pode me emprestar cem dólares?"

– Se se sentir tentado a abrir isto… – ela tocou o envelope – e ler o que está aí dentro, faça-o, Naturalmente, eu preferiria que você não o fizesse. Mas lhe asseguro que não há nada aí que possa prejudicá-lo.

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Plantão Da Noite»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Plantão Da Noite» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Отзывы о книге «Plantão Da Noite»

Обсуждение, отзывы о книге «Plantão Da Noite» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x