Irwin Shaw - Plantão Da Noite

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Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

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Peguei o envelope e coloquei-o no bolso de dentro do paletó. Estava ligado a ela, mesmo que apenas pela recordação de uma única noite, e ela sabia disso. Se se sentia ligada a mim, era outra história. – Não vou abri-lo.

– Tinha certeza de que podia contar com você, Grimes – retrucou ela.

– Da próxima vez em que nos encontrarmos – falei -, por favor, trate-me pelo meu primeiro nome.

– Combinado – disse ela. Olhou para o relógio. – Se você já terminou o café – acrescentou -, pago e podemos ir. Tenho um encontro na Virgínia.

– Oh! – exclamei, procurando não parecer muito desapontado. – Pensei que poderíamos passar a tarde juntos.

– Acho que vai ter que ficar para outra vez – disse ela.

– Se não quiser passar a tarde só, acho que Brenda, minha colega de apartamento, está com a tarde livre. Ela achou você muito simpático. Por que não lhe telefona?

– Talvez – disse eu, grato pelo fato de o restaurante estar na penumbra. Tinha certeza de que corara. Mas a sugestão dela irritou-me. – Seus amantes são sempre compartilhados?

Ela olhou firme para mim, absolutamente calma.

– Acho que já lhe disse uma vez que você não era meu amante. – E chamou o garçom para lhe trazer a conta.

Não telefonei para a colega de Evelyn. Resolvi não lhe dar essa satisfação. Passei a tarde passeando por Washington. Agora que sabia, pelo menos por alto, o que havia por trás daquelas imponentes colunas, dos longos corredores, daquelas cópias de templos gregos, não me sentia impressionado. Roma, pensei, pouco antes da invasão dos godos. Ocorreu-me que talvez nunca mais eu voltasse, embora a idéia não me entristecesse. Mas, pela primeira vez em três anos, senti-me horrivelmente só.

Ao entrar no hotel, ao anoitecer, decidi sair de Washington naquela mesma noite. Quanto mais cedo eu saísse do país, melhor. Arrumando as malas, lembrei-me do clube de esqui de George Wales. Qual era mesmo o nome? O Christie Ski Club. Não era preciso preocupar-se com excesso de bagagem, nem com a alfândega suíça, e a bordo, se podia tomar, grátis, tudo quanto era bebida. Não tinha a intenção de chegar economicamente bêbado e pisar em solo europeu, trocando as pernas, mas, com a bagagem que eu ia levar, passar pela alfândega suíça com um sorriso de boas-vindas tinha as suas atrações. Além disso, se alguém estivesse procurando o funcionário que tinha fugido do Hotel St. Augustine com cem mil dólares em notas de cem, o último lugar em que se lembrariam de procurar seria o balcão onde trezentos e cinqüenta gárrulos suburbanos estariam embarcando para uma temporada de neve na Suíça, da qual retornariam em massa dali a três semanas para os Estados Unidos.

Ia fechar a segunda mala, quando o telefone tocou. Não estava com vontade de falar com ninguém, de modo que deixei tocar. Mas tocou tanto, que acabei atendendo.

– Sei que você está aí… – Era a voz de Evelyn Coates. – Estou aqui no bali e perguntei na portaria se você estava no hotel.

– Que tal a Virgínia? – perguntei, secamente.

– Digo-lhe quando subir. Posso subir, não posso? – perguntou ela, hesitante.

– Acho que sim – respondi.

Ela riu, risinho triste.

– Não brigue comigo – falou. E desligou.

Abotoei o colarinho de minha camisa, endireitei a gravata e vesti o paletó, pronto para todas as formalidades.

– Horrível! – exclamou ela, mal entrou no quarto e olhou em volta. – A era do cromado.

Ajudei-a a tirar o casaco, porque ela ficou de pé, com os braços abertos, como se estivesse à espera.

– Não pretendo passar o resto da minha vida aqui – falei.

– Estou vendo – retrucou ela, olhando para a mala fechada, sobre a cama. – Já está indo embora?

– Estava.

– Pretérito imperfeito.

– É. – Estávamos de pé, um diante do outro.

– E agora?

– Não estou assim com tanta pressa. – Não fiz o menor esforço para pô-la à vontade. – Pensei que você havia dito que tinha um encontro, hoje à tarde… na Virgínia.

– E tive – disse ela. – Mas durante a tarde ocorreu-me que havia uma pessoa que eu tinha uma vontade louca de ver e que essa pessoa estava em Washington. Por isso é que estou aqui. – Sorriu hesitantemente. – Espero não estar incomodando.

– Ora! – falei.

– Não vai me convidar para sentar?

– Desculpe – falei. – Claro.

Ela sentou-se, com graça feminil, cruzando os tornozelos. Devia ter andado no frio da Virgínia, porque tinha as faces rosadas.

– Que mais lhe ocorreu? – perguntei, ainda de pé, mas a boa distância dela.

– Algumas coisas mais – respondeu ela. Estava usando luvas de dirigir marrons e descalçou-as, deixando-as cair no regaço. Seus longos dedos, ágeis com as cartas, hábeis com os homens, brilhavam à luz do abajur sobre a mesa ao lado dela. – Não gostei da maneira como lhe falei, ao almoço.

– Já ouvi coisas piores – comentei.

– Tudo no mais puro e cínico washingtonês. – Meneou a cabeça. – É preciso defender-se a todo momento. Deformação profissional da maneira de falar. Mas não precisava me defender de você. Desculpe.

Aproximei-me e beijei-lhe o alto da cabeça. O cabelo dela cheirava a campo no inverno.

– Não tem de que pedir desculpa. Não sou assim tão frágil.

– Talvez eu ache – disse ela. – Naturalmente, você não ligou para Brenda.

– Lógico que não.

– Que coisa estúpida eu fui dizer! – Suspirou. – Nos fins de semana, preciso aprender a deixar a armadura em casa. – Sorriu para mim, seu rosto suave e jovem à luz do abajur.

– Esqueça o que eu lhe disse, está bem?

– Se você quiser. Que mais lhe ocorreu, lá na Virgínia?

– Que a única vez em que tínhamos dormido juntos tínhamos ambos bebido demais.

– Sem dúvida.

– Pensei que seria ótimo nos amarmos sem ter bebido. Você bebeu alguma coisa depois do almoço?

– Não.

– Eu também não – disse ela, levantando-se e abraçando-me.

Dessa vez, permitiu que eu a despisse. No meio da noite, ela murmurou:

– Você deve ir embora logo de manhã. Se ficar mais um dia, talvez eu não o deixe ir. E isso não é possível, não?

Quando acordei, de manhã, ela já se fora. Deixara um bilhete em cima da mesa, escrito na sua letra oblíqua e ousada.

"O fim de semana acabou. Já é segunda-feira. Por favor, não leve a sério nada do que eu disse. E."

Vestira a armadura para mais uma semana de trabalho. Amassei o bilhete e joguei-o na cesta de lixo.

CAPÍTULO VIII

Apanhei o passaporte no dia seguinte. O Sr. Hale não estava em seu gabinete, disse a Srta. Schwartz, mas deixara todas as instruções. Eu estava quase certo de que ele não estava em seu gabinete, porque, no fim de semana, chegara à conclusão de que não se sentiria bem se me visse de novo. Pelo menos, na presença da Srta. Schwartz. Não era a primeira vez que um homem se arrependia, à luz do dia, das confidências que fizera à meia-noite.

A Srta. Schwartz estava tão linda e melodiosa como da primeira vez, mas não senti inveja de Jeremy Hale.

Descontei os cheques do jogo de pôquer e, munido do dinheiro, dirigi-me a uma loja de departamentos e comprei duas malas fortes, mas leves e bonitas, azul-escuras com debruns vermelhos, uma grande, outra pequena. Custaram-me caro, mas eu queria malas seguras e não pechinchas. Comprei também uma espaçosa pasta de couro modelo 007, com fecho bem resistente e que cabia dentro da maior das duas malas. Sentia-me agora armado para viajar, Ulisses com seus navios calafetados e vento favorável, perigos desconhecidos esperando-o no próximo promontório.

O vendedor perguntou que algarismos eu queria pôr na combinação.

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