Irwin Shaw - Plantão Da Noite

Здесь есть возможность читать онлайн «Irwin Shaw - Plantão Da Noite» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Жанр: Современная проза, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

Plantão Da Noite: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Plantão Da Noite»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

Plantão Da Noite — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Plantão Da Noite», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Entrei num táxi que estava esperando e mandei seguir para o Hotel Savoy. Tinha ouvido dizer que se tratava de um bom hotel, no centro comercial.

Não tinha trocado nenhum dinheiro em francos suíços, mas quando chegamos ao hotel o motorista aceitou duas notas de dez dólares. Mais dois ou três dólares do que teria sido se eu tivesse francos, mas resolvi não discutir com o homem.

Na portaria do hotel, enquanto preenchia a ficha, perguntei ao recepcionista o nome e o telefone do banco particular mais próximo. Como a maioria dos americanos, tinha apenas uma noção muito vaga do que eram os bancos suíços, mas acreditava firmemente, pelo que lera em artigos de jornais e revistas, na sua capacidade em esconder dinheiro com toda a segurança. O homem escreveu um nome e um número, como se esse fosse o primeiro serviço pedido por todos os americanos que se hospedavam no hotel.

Outro empregado subiu comigo para me mostrar o quarto, que era grande e confortável, com móveis pesados e antigos, e muito limpo, como sempre ouvira dizer dos hotéis suíços.

Enquanto esperava que minhas malas subissem, peguei o telefone e dei à telefonista o número que o recepcionista me fornecera. Eram nove e meia da manhã na Suíça, quatro e meia da madrugada em Nova York, mas, embora não tivesse pregado o olho no avião, não me sentia cansado.

Uma voz atendeu em alemão.

– A senhora fala inglês? – perguntei, lamentando pela primeira vez na vida não saber sequer dizer "bom dia" em nenhuma língua senão a minha.

– Sim – respondeu a mulher. – Com quem deseja falar?

– Gostaria de marcar hora para abrir uma conta – expliquei.

– Um momento, por favor – disse ela. Quase imediatamente, uma voz de homem anunciou:

– Aqui fala o Dr. Hauser. Bom dia!

Ah, então, na Suíça, os homens a quem se confiava dinheiro eram doutores. Por que não? O dinheiro era ao mesmo tempo uma doença e uma cura.

Disse ao doutor o meu nome e expliquei, mais uma vez, que desejava abrir uma conta. Ele disse que me esperaria às dez e meia e desligou.

Bateram à porta e o rapaz das malas apareceu com minha bagagem. Pedi desculpas por não ter dinheiro suíço para lhe dar uma gorjeta, mas ele apenas sorriu, disse "obrigado" e saiu. Comecei a sentir que ia gostar muito da Suíça.

Girei a combinação para abrir a mala grande. Nada. Tentei mais uma vez… e, de novo, nada. Tinha certeza de que os números estavam certos. Peguei a mala pequena, que tinha a mesma combinação, e ela abriu logo.

– Diabo! – praguejei. A mala grande provavelmente levara algum encontrão e a fechadura ficara danificada. Não tinha nada à mão com que forçar o fecho. Não queria que ninguém mais mexesse na mala, de modo que desci à portaria e pedi uma grande chave de fenda. O vocabulário inglês do recepcionista não incluía a expressão "chave de fenda", mas finalmente consegui fazê-lo compreender, através de gestos complicados, o que queria. Ele falou qualquer coisa em alemão para um colega e, dois minutos depois, o homem voltava com uma chave de fenda.

– Ele pode subir com o senhor – disse o recepcionista – e ajudá-lo a abrir a mala.

– Acho que não vai ser preciso, obrigado – respondi, e voltei ao meu quarto.

Levei cinco minutos lutando para forçar a fechadura e, quando ela finalmente abriu, chorei a minha bela mala nova. Teria de mandar pôr outra fechadura, se fosse possível.

Levantei a tampa. Bem em cima estava um paletó esporte de um xadrez espalhafatoso, gigante. Um paletó que nunca fora meu.

Tinha pegado a mala errada no aeroporto. Uma igualzinha à minha, do mesmo tamanho e fabricante, da mesma cor, azul-escura debruada em vermelho. Praguejei contra o sistema de fabricação e venda em massa vigente nos Estados Unidos, onde todo mundo fabrica e vende um milhão de cópias idênticas de qualquer artigo.

Deixei cair a tampa e fechei a mala dos lados. Não estava interessado em remexer nos pertences de outro. Já bastava eu ter quebrado a fechadura. Depois, desci de novo até a portaria. Devolvi a chave de fenda ao recepcionista e expliquei-lhe o que acontecera, pedindo-lhe para ligar para o aeroporto e perguntar se qualquer dos outros passageiros do meu vôo tinha comunicado uma troca de malas e, em caso afirmativo, como e onde eu poderia apanhar a minha mala.

– O senhor tem os talões de bagagem? – perguntou ele. Procurei nos bolsos, enquanto o recepcionista olhava, condescendente.

– Acidentes acontecem. É preciso prevê-los – sentenciou ele. – Sempre que viajo, colo uma enorme etiqueta colorida com as minhas iniciais em todas as minhas malas.

– Ótima idéia – concordei. – Farei isso no futuro. – Não tinha os bilhetes da bagagem. Sem dúvida os jogara fora quando passara pela alfândega e vira que não eram mais necessários. – O senhor poderia telefonar agora? Não sei falar alemão e…

– Vou telefonar – disse ele. Pegou o fone e pediu um número.

Cinco minutos depois, após uma agitada conversa em alemão-suíço, interrompida por longa espera que o recepcionista preencheu tamborilando com as pontas dos dedos sobre o balcão, ele desligou.

– Ninguém comunicou nada -. disse ele. – Vão telefonar para aqui se houver alguma notícia. Quando o passageiro que pegou sua mala chegar ao hotel, sem dúvida vai notar que houve uma troca e tentará comunicar-se com o aeroporto.

– Obrigado – agradeci.

– De nada – disse ele, com uma curvatura. Subi para meu quarto.

"Quando o passageiro abrir a mala no hotel," dissera o recepcionista. Mas eu tinha ouvido algumas conversas no avião. Devia haver uns quinhentos locais onde se esquiava na Europa e, pelo que eu ouvira, minha mala naquele momento poderia muito bem estar a caminho de Davos, Chamonix, Zermatt, Lech ou… abanei a cabeça, desesperado. Quem quer que estivesse com minha mala poderia não tentar abri-la senão no dia seguinte. E, quando isso acontecesse, provavelmente faria como eu e arrebentaria a fechadura. Só que talvez não tivesse os mesmos escrúpulos que eu em remexer nas coisas dos outros.

Levantei a tampa da mala sobre a cama e olhei para o paletó quadriculado. Tive um pressentimento de que teria problemas com um homem capaz de usar um paletó daqueles. Voltei a fechar a mala.

Peguei no telefone e dei o número do banco. Assim que atenderam, pedi de novo para falar com o Dr. Hauser. Ele se mostrou muito amável quando eu lhe disse que infelizmente não poderia ir naquele dia. Especialista em crises de moedas internacionais, não se alterava com pequenos contratempos. Disse-lhe que procuraria marcar uma hora para o dia seguinte.

– Estarei às suas ordens – retrucou.

Depois que ele desligou, fiquei muito tempo olhando para o telefone. Não havia nada a fazer senão esperar.

"Acidentes acontecem", disse o recepcionista. "É preciso prevê-los."

O conselho chegara um pouco tarde.

CAPÍTULO IX

Nos dois dias seguintes, fiz o recepcionista telefonar para o aeroporto uma meia dúzia de vezes. A resposta era sempre a mesma. Ninguém do clube de esqui tinha comunicado a troca de uma mala.

Andando para um lado e para o outro no quarto sombrio, meus nervos a ponto de estalarem, lembrei-me do velho ditado, segundo o qual as coisas más vêm sempre em três. Ferris morrera, Drusack estava no hospital e, agora, isto. Deveria ter tido mais cuidado? Como homem supersticioso, deveria ter ligado mais para a superstição. O quarto de hotel, que à primeira vista me parecera tão acolhedor, agora só fazia aumentar minha depressão, e resolvi dar longos passeios a pé pela cidade, esperando cansar-me o suficiente para, pelo menos, dormir à noite. O clima de Zurique no inverno não conduz à alegria. Sob o céu plúmbeo, até mesmo o lago parecia ter passado séculos numa caixa-forte.

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Plantão Da Noite»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Plantão Da Noite» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Отзывы о книге «Plantão Da Noite»

Обсуждение, отзывы о книге «Plantão Da Noite» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.