Irwin Shaw - Plantão Da Noite

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Nova York, um hotel decadente, uma noite de inverno. No corredor do 6º andar, um cadáver nu com um canudo de papelão nas mãos… Assim começam as aventuras de Douglas Grimes, o vigia noturno do Hotel St. Ausgustine, um piloto fracassado e sem ilusões, que repentinamente se apodera de uma fortuna de 100 mil dólares. Na fuga para a Europa, o dinheiro desaparece e Douglas inicia a caçada ao “ladrão”. St. Moritz, Davos, Florença, Paris… no final do caminho Miles Fabian, um sofisticado playboy, refinado, culto e inescrupuloso, que se encarregará de introduzir Douglas Grimes no ofuscante mundo dos milionários.

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– Não – respondi, espantado de que ela se lembrasse do meu nome.

– Saímos juntos ou separadamente?

Ri.

– Isso é problema seu, Sra…

– Coates, Evelyn – completou ela, com um amplo sorriso. Tinha uma boca feita para sorrir. – Juntos. Sou divorciada. Acha que sou atirada?

– Acho.

– Ótimo! – Tocou-me levemente no braço. – Espero por você no hall de entrada. Despeça-se dos donos da casa, como um bom menino.

Vi-a atravessar a sala cheia, dominante e segura de si. Nunca tinha visto uma mulher como aquela. Mas, mesmo assim, nunca poderia imaginar que a noite terminasse como terminou. Nunca na minha vida tinha ido para a cama com uma mulher logo após tê-la conhecido. Com a minha gagueira e a minha aparência ridiculamente jovial, sempre fora tímido e desajeitado com as mulheres. Estava resignado ao fato de que outros homens ficassem com as beldades. Nunca havia entendido por que Pat, que era excepcionalmente bonita, quisera alguma coisa comigo. Felizmente para o meu ego não me interessavam as conquistas comuns, e os restos da minha educação religiosa faziam com que não gostasse de promiscuidade.

O restaurante que a Sra. Coates escolheu era francês e, ao que parecia, muito bom.

– Espero que você seja muito rico – disse ela. – Porque, aqui, os preços são ferozes. Você é muito rico?

– Muito.

Ela me olhou fixo, como se me estudasse.

– Pois não parece.

– Não somos novos-ricos – expliquei. – A família não gosta de mostrar que tem dinheiro.

– Que família?

– Vamos deixar isso para outra ocasião – disse eu.

Ela, porém, falou de si mesma sem que eu lhe pedisse. Era advogada, trabalhava na Divisão Antitruste do Departamento de Justiça, havia onze anos que estava em Washington, seu ex-marido fora comandante da Marinha e uma autêntica besta, não tinha filhos nem tencionava tê-los, sempre que podia ia para Hamptons, em Long Island, nadar e cultivar um pequeno jardim, havia cinco anos que seu chefe andava atrás dela, mas fora isso era um amor, ela tinha a intenção de se candidatar ao Congresso antes de morrer. Ao mesmo tempo em que me contava tudo isso, numa voz baixa e melodiosa, interrompeu-se várias vezes durante o jantar para me indicar outros comensais e descrever o seu caráter e as suas funções de maneira breve e maliciosa. Havia um senador com o qual nenhuma mulher podia estar a salvo, mesmo dentro de um elevador; uma segunda-secretária de embaixada que traficava drogas pela mala diplomática; um politiqueiro que escrevia em blocos das duas casas; um homem da cia que era responsável por assassinatos em vários países sul-americanos. Eu a tinha deixado escolher o vinho, embora tivesse preferido cerveja, e pedir os pratos para ambos, dizendo:

– Sou apenas um caipira, confio no seu bom gosto. – Era uma vitória poder falar com uma bela mulher sem gaguejar. Um novo mundo parecia abrir-se para mim.

– Toda a sua família, tão cheia de dinheiro, é composta de caipiras como você?

– Mais ou menos – respondi.

– Você não será da cia? – perguntou ela, olhando para mim criticamente.

Meneei a cabeça, sorrindo.

– Nem isso.

– Hale me disse que você era piloto.

– Fui. Não sou mais. – Fiquei imaginando quando ela tivera tempo, em meio à confusão do coquetel, de perguntar a Hale sobre mim. Por um momento, a curiosidade da mulher me britou e eu quase decidi colocá-la num táxi, depois do jantar, e deixá-la voltar para casa sozinha. Mas depois pensei que não devia encarar a coisa assim e resolvi divertir-me. – Não acha que precisamos de outra garrafa?

– Acho – respondeu ela.

Fomos os últimos a sair do restaurante, e eu estava agradavelmente embriagado quando entramos no táxi. Durante todo o caminho não nos tocamos, e, quando o táxi parou diante do edifício em que a Sra. Coates morava, eu disse ao motorista:

– Espere um pouco, sim? Vou só acompanhar a senhora até a porta.

– Nada disso, motorista – retrucou ela. – O cavalheiro vai entrar para tomar um drinque.

– Era só do que eu precisava! – falei, procurando não engrolar as palavras. – Um drinque! – Mas paguei ao motorista e subi com ela.

Não pude ver como era o apartamento, porque ela não acendeu a luz. Mal fechei a porta, ela me enlaçou e beijou. Um beijo delicioso.

– Agora, vou seduzi-lo – avisou -, aproveitando que as suas defesas estão enfraquecidas.

– Considere-me seduzido.

Rindo, ela me guiou pela mão através do living às escuras até o quarto. De uma porta entreaberta vinha um fino feixe de luz, que permitia distinguir os contornos de alguns móveis, uma grande mesa cheia de papéis, uma cômoda, uma estante contra a parede. Ela me guiou até a cama, fez-me dar meia-volta e me empurrou. Caí de costas na cama.

– O resto – disse ela – é comigo.

Se ela era tão boa no Departamento de Justiça quanto na cama, o governo estava de parabéns.

– Agora – disse ela, montando em mim, usando a mão para me fazer entrar nela. Começou a mover-se, primeiro bem devagar, depois cada vez mais depressa, a cabeça jogada para trás, os braços rígidos, as mãos estendidas sobre a cama, suportando-lhe o peso. Seus seios amplos erguiam-se sobre mim, pálidos à luz refletida por um espelho. Ergui as mãos, acariciei-lhe os seios e ela gemeu. Começou a soluçar alto, incontrolavelmente, e ao atingir o orgasmo estava chorando.

Atingi-o logo depois, deixando escapar um longo suspiro. Ela saiu de mim e ficou deitada de bruços ao meu lado, aos poucos parando de chorar. Estendi a mão e toquei-lhe o ombro redondo e firme.

– Eu a machuquei? – perguntei.

– Que bobagem. Não, que idéia! – exclamou ela, rindo.

– Tive medo de que…

– É a primeira vez que uma mulher chora enquanto você trepa com ela?

– Que eu me lembre, é – respondi. E também era a primeira vez que uma mulher usava essa expressão. Não havia dúvida de que o pessoal da justiça gostava da máxima "pão, pão, queijo, queijo".

Ela riu de novo, sentou-se na cama, estendeu a mão para o maço de cigarros e acendeu um. A luz do fósforo, seu rosto estava calmo e repousado.

– Quer um?

– Não fumo cigarro.

– Vai viver cem anos. Ótimo! Quantos anos você tem, por falar nisso?

– Trinta e três.

– No melhor da vida! – exclamou ela. – Ei, não adormeça. Quero conversar. Que tal um drinque?

– Que horas são?

– Horas de tomar um drinque. – Saiu da cama e vestiu um robe. – Que tal um uísque?

– Uísque está bem.

Ela saiu para a sala, o robe farfalhando. Olhei para meu relógio. Ela o tirara do meu pulso, quando me despira, e o colocara na mesinha-de-cabeceira. Uma mulher ordenada. O mostrador luminoso do relógio indicava que passava um pouco das três. "Tudo a seu tempo", pensei, recostando-me sibariticamente, recordando outras madrugadas, o barulho da máquina de calcular, o vidro à prova de balas, as mulheres desgrenhadas pedindo-me para abrir a porta.

Ela voltou com os dois copos, deu-me um e sentou-se na beira da cama, seu perfil destacando-se contra a luz que vinha do banheiro. Bebeu avidamente. Era uma mulher ávida, além de organizada.

– Ótimo! – falou. – E você também foi ótimo.

Não pude deixar de rir.

– Você sempre classifica os seus amantes?

– Você não é meu amante, Grimes – respondeu ela. – apenas um homem jovem e atraente, de boas maneiras, com quem eu simpatizei num coquetel e que tem a grande virtude de estar passando pela cidade. Essa é a maior das suas virtudes, Grimes.

– Entendo – falei, tomando um trago do uísque.

– Acho que você não entende, mas não me vou dar ao trabalho de explicar.

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