Richard Bach - Um

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Um: краткое содержание, описание и аннотация

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E se o espaço mudasse de posição e o tempo se curvasse e pudéssemos nos conhecer como seremos daqui a vinte anos? E se pudéssemos conversar, face a face, com as pessoas que fomos no passado, com as pessoas que somos em vidas paralelas, em mundos alternativos? O que lhes diríamos, o que lhes perguntaríamos? Em que sentido mudaríamos se soubéssemos aquilo que nos espera além do espaço e do tempo?
UM é o romance mais surpreendente de Richard Bach. Tão cheio de aventura quanto
tão divertido quanto
tão inspirador quanto Neste livro, ele viaja com a mulher, Leslie, a um mundo onde a sobrevivência depende de descobrirem o que outros aspectos deles mesmos aprenderam em caminhos que eles jamais trilharam; onde a imaginação e o medo são instrumentos para salvar e destruir mundos; e onde morrer é um passo no triunfo sobre a morte.
Do mesmo modo que o mundo pode não ser o que parece, mostram os Bach, também nós podemos ser mais do que o que parecemos. UM é uma curiosa fantasia que se apóia tanto na ciência quanto na espiritualidade — uma surpreendente porta entreaberta para um caminho diferente na busca de nós mesmos.

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— Tyeen!

Viramos a cabeça para olhar.

À beira das flores havia uma moça. A princípio julguei que fosse Pye, porém tinha a pele mais clara que a nossa guia, e os cabelos avermelhados eram mais compridos. Ainda assim, parecia-se tanto com nossa guia extraterrena quanto com minha mulher: as mesmas faces, o mesmo queixo reto. Usava um vestido verde-claro, e sobre ele uma capa de tonalidade esmeralda-escura, até o chão.

Enquanto a olhávamos, ela pôs-se a correr na direção do animal ferido.

A criatura agitou-se, ergueu a cabeça, lançou um último urro débil na direção dela.

A moça alcançou-o num redemoinho de verdes, ajoelhou-se a seu lado, sem medo, tocou-o de leve, e suas mãos quase sumiram junto daquela imensa cara.

— De pé, agora… — sussurrou.

O animal esforçou-se para obedecer, mas as patas não se firmavam.

— Moça, parece que ele está muito machucado — falei. — Com toda certeza não vamos poder fazer muita coisa…

Ela não escutou. De olhos fechados, aproximou-se lentamente da cabeça do animal e afagou-o de leve. A seguir, abriu os olhos e falou.

— Tyeen! Filhinha, de pé!

Com outro urro, o tigre levantou-se, atirando grama para todos os lados. Respirando fundo, agigantou-se sobre a mulher ajoelhada entre as flores.

Ela se levantou também e passou o braço pelo pescoço do animal, tocando-lhe as feridas e alisando-lhe o pêlo.

— Gata boba, Tyeen — disse ela. — Parece que não sabe nada.

Não é sua hora de morrer…

Desaparecera o sangue coalhado, nem havia mais poeira sobre a enorme e exótica criatura. O animal olhou para a moça, fechou os olhos por um instante e passou o focinho no colo dela.

— Eu a convidaria para ficar — disse a moça —, mas filhotes com fome não querem saber disso, não é? Vai. Vai, vai logo.

O animal emitiu um grunhido como o de um dragão, demonstrando relutância.

— Vai! E tenha cuidado nos penhascos, Tyeen! Você não é um cabrito-montês!

O gigantesco animal virou a cabeça na direção dela. Depois sacudiu-se e saiu, atravessando graciosamente a campina, desaparecendo entre as árvores.

A mulher ficou a observar o animal sumir, e a seguir voltou-se para nós, com toda naturalidade.

— Adora alturas — disse, resignando-se àquela tolice. — Sente-se atraída pelas alturas, mas não entende que nem toda pedra suporta seu peso.

— O que foi que você fez? — perguntou Leslie. — Pensamos que… Ela parecia tão mal, achamos que…

A moça virou-se e saiu na direção do alto do morro, fazendo um sinal para que a seguíssemos.

— Os animais saram depressa — comentou. — Mas às vezes precisam de um pouco de carinho, para ajudar. Tyeen é uma velha amiga.

— Nós também devemos ser velhos amigos, já que você nos pode ver — falei. — Quem é você?

Ela me examinou enquanto caminhávamos. Aquele rosto harmonioso, cujos olhos eram de um verde mais profundo que o de sua capa, examinou-me por um instante com a rapidez de um raio laser, lendo minha alma. Quanta inteligência naqueles olhos! Nada de pretensão nem artifícios.

Sorriu, como se de repente tudo se encaixasse.

— Leslie e Richard! — exclamou. — Eu sou Mashara! Como nos conhecia? Onde nos havíamos encontrado? O que ela significava para aquele lugar, e o que o lugar significava para ela? Minhas perguntas tornaram-se indistintas. Que espécie de civilização vive ali, invisível? Quais são os seus valores? O que aprendeu e que a nossa civilização não sabe? Quem é essa pessoa?

— Eu sou você em minha dimensão — disse ela, como se estivesse escutado minhas indagações. — Quem o conhece aqui o chama de Mashara. — Ela gracejava, dizendo-nos a verdade.

— Que dimensão é esta? — perguntou, Leslie. — Onde fica este lugar? Quando foi que…

Ela riu.

— Também quero fazer umas perguntas.

Pouco além da beira da campina ficava uma casa que não era maior que uma cabana de montanha, feita de pedras, sem argamassa, mas dispostas umas sobre as outras de tal forma que entre elas não entraria uma carta de baralho. Se havia vidraças nas janelas, não as víamos. Tampouco havia porta.

Uma família de aves seguia em fila indiana pelo quintal. Uma criatura emplumada e encarapitada num galho abriu os olhos por um momento ao nos aproximarmos, fechando-os de novo para dormir.

Ela nos convidou a entrar, passando pela porta primeiro. No interior, um animal que parecia ser uma jovem lhama, da cor de uma nuvem de verão, dormitava num tapete de folhas e palha perto da janela. Teve curiosidade suficiente para esticar as orelhas em nossa direção, mas não para se pôr de pé.

Não havia estufa, despensa, cama, mas ainda assim o lugar dava uma sensação de calor e segurança. Se eu fosse obrigado a adivinhar, diria que Mashara era a fada boa da floresta.

Levou-nos para bancos junto de uma mesa perto de uma ampla janela, da qual se descortinava um largo panorama de árvores, na campina e no vale.

— Meu espaço-tempo é paralelo ao de vocês — explicou. — Mas é claro que sabem disso. Planeta, sol, galáxia e universo diferentes.

Só que é o mesmo Agora.

— Mashara, aconteceu alguma coisa de terrível aqui, há muito tempo? — indagou Leslie.

Percebi o que ela estava pensando. As linhas na terra, o planeta transformado num ermo, animais destemidos. Seria Mashara a última sobrevivente de uma civilização que no passado dominara aquele planeta?

— Vocês se lembram! — disse ela. — Mas terá sido isso ruim para uma civilização que consome florestas, oceanos e ar, que estraga o mundo do leito marinho até a estratosfera, que envenena a vida por atacado, será ruim essa civilização perecer? Será ruim para um planeta curar a si mesmo?

Pela primeira vez senti-me pouco à vontade naquele lugar.

Imaginei como teriam sido seus últimos dias, gritando e gemendo para morrer.

— Será bom para qualquer espécie de vida morrer? — perguntei.

— Não morrer — respondeu Mashara, após um instante —, mas mudar. Havia em vocês certos aspectos que escolheram aquela sociedade. Aspectos que se compraziam nela, aspectos que buscavam desesperadamente mudanças. Alguns venceram, outros perderam, todos aprenderam.

— Mas o planeta recuperou-se — retrucou Leslie. — Olhe só para ele! Rios e ar puro, árvores e flores… É lindo!

— O planeta recuperou-se, as pessoas não. — Mashara virou o rosto. — Não conseguiram adiar a própria morte por tempo suficiente para construir uma colônia nas estrelas.

Percebi que ela não tinha vaidade, não havia modéstia nela.

Havia apenas a verdade do que acontecera.

A lhama pôs-se de pé, saindo lentamente pela porta.

— A evolução tornou a civilização o administrador desse planeta. Cem mil anos depois, o administrador se convertera não em defensor, mas em destruidor; não em protetor, mas em parasita. Assim, a evolução retirou sua dádiva, passou por cima da civilização, salvou o planeta da inteligência e entregou-o ao amor.

— Este… é seu trabalho, Mashara? Salvar planetas? — perguntou Leslie.

Ela assentiu.

— Salvar este. Para o planeta, sou paciência e proteção, sou compaixão e compreensão. Sou os objetivos supremos que os antigos viam em si próprios. Uma cultura magnífica em tantos sentidos, uma bela sociedade, atraiçoada por sua cobiça e falta de visão. Ela consumiu as florestas e as transformou em desertos, devorou a alma das terras em minas e lixo, sufocou o ar e os oceanos, esterilizou o mundo com radiação e venenos. Teve milhões de oportunidades para mudar, mas não quis. No solo, cavava luxos para uns poucos, trabalho para os restantes e sepulturas para os filhos de todos. Por fim, os filhos não concordaram, mas os filhos tinham chegado tarde demais.

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