Mikhail Bulgakov - Margarita e o Mestre
Здесь есть возможность читать онлайн «Mikhail Bulgakov - Margarita e o Mestre» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Издательство: COLECÇÃO MIL FOLHAS, Жанр: Советская классическая проза, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.
- Название:Margarita e o Mestre
- Автор:
- Издательство:COLECÇÃO MIL FOLHAS
- Жанр:
- Год:неизвестен
- ISBN:нет данных
- Рейтинг книги:4.33 / 5. Голосов: 3
-
Избранное:Добавить в избранное
- Отзывы:
-
Ваша оценка:
- 80
- 1
- 2
- 3
- 4
- 5
Margarita e o Mestre: краткое содержание, описание и аннотация
Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Margarita e o Mestre»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.
Margarita e o Mestre — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком
Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Margarita e o Mestre», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.
Интервал:
Закладка:
— Um banho, o cento e dezassete, isolado, e um vigilante — ordenou o médico, pondo os óculos.
Riukhine estremeceu de novo: as portas brancas abriram-se sem ruído, para lá delas viu-se um corredor iluminado por lâmpadas de noite azuis. Vinda do corredor, entrou uma maca sobre rodas de borracha, para ela transferiram Ivan. adormecido, levaram-no pelo corredor e as portas fecharam-se.
— Doutor — perguntou o trémulo Riukhine num murmúrio — quer dizer que ele está mesmo doente?
— Oh, sim! — respondeu o médico.
— E que é que ele tem? — perguntou timidamente Riukhine.
O médico, cansado, olhou Riukhine e respondeu, indolente:
— Excitação motora e oral… interpretações delirantes… um caso complicado, ao que parece… Esquizofrenia, suponho. E, ainda por cima, alcoolismo…
Riukhine não percebeu nada das palavras do médico, a não ser que Ivan Nikolaevitch estava, pelos vistos, muito mal. Suspirou e perguntou:
— E porque será que ele está sempre a falar de um tal consultor?
— Viu certamente alguém que lhe afectou a imaginação perturbada. Ou talvez seja uma alucinação…
Alguns minutos depois o camião trazia Riukhine de volta a Moscovo. Amanhecia e a luz dos candeeiros ainda acesos ao longo da auto-estrada era já desnecessária e desagradável. O condutor, furioso por ter perdido a noite, conduzia a toda a velocidade e o camião derrapava nas curvas.
E o bosque desapareceu, ficou lá para trás, e o rio perdeu-se ao longe. Ao encontro do camião desfiava-se uma sucessão de variadas coisas: vedações com guaritas, pilhas de lenha, postes muito altos e uns mastros com bobinas enfiadas, montes de cascalho, terras retalhadas por canais — em suma, sentia-se que Moscovo estava mesmo ali, ao virar da curva, e que de um momento para o outro nos cairia em cima e nos dominaria.
Riukhine era sacudido e arremessado em todas as direcções. Uma espécie de cepo sobre o qual ia sentado estava constantemente a deslizar debaixo dele. As toalhas do restaurante, deixadas pelo miliciano e por Pantelei, que regressaram mais cedo de autocarro, estavam espalhadas por toda a carroçaria do camião. Riukhine tentou apanhá-las, mas, sibilando com raiva: “Que o diabo as carregue! Para que estou aqui às voltas como um idiota?”, empurrou-as com o pé e não voltou a olhar para elas.
O estado de espírito de Riukhine era horrível. Tornava-se evidente que a visita ao manicómio o marcara dolorosamente. Tentava compreender o que o atormentava. O corredor com as lâmpadas azuis, que não lhe saía da memória? A ideia de que não há no mundo maior infelicidade que a perda da razão? Sim, sim, claro, isso também. Mas isso era apenas uma ideia geral. Havia porém mais qualquer coisa. Mas o quê? A ofensa, era isso. Sim, sim, as palavras insultuosas que Bezdomni lhe lançara à cara. E o mal não estava em serem insultuosas, mas em que exprimiam a verdade.
O poeta já não olhava para os lados e, fixando o piso sujo e trepidante, começou a murmurar qualquer coisa, a lamuriar-se, atormentando-se a si próprio.
— Sim, versos… Tinha trinta e dois anos! Realmente, que fazer dali em diante? Continuar a escrever alguns poemas por ano. Até à velhice? Sim, até à velhice. E que lhe trariam esses poemas? A glória? “Que disparate! Ao menos não te enganes a ti próprio. A glória nunca atinge quem escreve versos tão maus. E porque são eles tão maus? É verdade, ele falou verdade!” Riukhine falava impiedosamente consigo próprio. “Não acredito em nada daquilo que escrevo!… “
Envenenado por uma explosão de neurastenia, o poeta oscilou, o piso debaixo dele parou de trepidar. Riukhine ergueu a cabeça e viu que já estava há muito em Moscovo, e, além disso, que sobre Moscovo já amanhecia, que as nuvens tinham uma tonalidade dourada, que o camião estava parado, preso na fila de trânsito à esquina do bulevar, e que perto dele se erguia sobre um pedestal um homem metálico, de cabeça levemente inclinada, contemplando o bulevar com indiferença.
Estranhos pensamentos precipitaram-se no cérebro do perturbado poeta. “Eis um exemplo de verdadeira sorte… “ E Riukhine ergueu-se a toda a sua altura sobre a carroçaria do camião e levantou a mão, atacando sabe-se lá porquê o homem de ferro fundido' que não fazia mal a ninguém. “Cada passo que deu na vida, tudo quanto lhe aconteceu, tudo reverteu em seu favor, tudo lhe aumentou a glória! Mas que fez ele? Não compreendo… Há alguma coisa de especial nas palavras: “A tempestade na escuridão…”? [6] Palavras de abertura de um famoso poema de Pushkine. (N. do T)
Não percebo!… Sorte, teve sorte!”, concluiu subitamente Riukhine com raiva e sentiu que debaixo de si o camião se agitava. “Esse tal guarda branco disparou contra ele, fracturou-lhe o quadril e garantiu-lhe a imortalidade… “ [7] O guarda branco é o aventureiro francês Georges Dantès, que feriu Pushkine em duelo. O poeta viria a morrer do ferimento em 1837. (N. do T)
A fila de trânsito avançava. Dois minutos depois, o poeta, completamente doente e até envelhecido, entrava na esplanada da Griboedov, quase deserta. A um canto, um grupo de pessoas continuava a beber, no centro do qual se afadigava um conhecido animador de barrete bordado e com uma taça de Abrau [8] Vinho espumoso da região de Krassnodar. (N. do T)
na mão.
Riukhine, carregado com as toalhas, foi muito afavelmente recebido por Archibald Archibaldovitch e de imediato aliviado dos malditos trapos. Se não tivesse sido tão martirizado na clínica e no camião, Riukhine sentiria por certo prazer em relatar como tudo se passara na clínica, e embelezar a história com pormenores inventados. Mas agora não estava com disposição para isso, além de que, embora pouco observador, depois do suplício do camião, Riukhine olhou pela primeira vez penetrantemente o rosto do pirata e compreendeu que este, embora fizesse perguntas sobre Bezdorrini e até exclamasse “Ai! Ai! Ai!”, no fundo, era indiferente ao destino de Bezdomni e não tinha a mínima pena dele. “E faz ele bem! Está certo!”, pensou Ritikiiine com uma raiva cínica, autodestruidora e, interrompendo o relato sobre o esquizofrénico, pediu:
— Archibald Archibaldovitch, eu bebia uma pinga de vodca…
O pirata teve uma expressão de simpatia e murmurou:
— Compreendo… depressa… — E fez sinal ao criado. Um quarto de hora depois Riukhine, sentado completamente sozinho, fazendo caretas de volta de uma carpa, bebia copo atrás de copo, compreendendo e reconhecendo que nada na sua vida podia ser já remediado e que a única coisa a fazer era esquecer.
O poeta perdera a sua noite, enquanto os outros se banqueteavam, e agora compreendia que não podia recuperá-la. Bastava erguer a cabeça do candeeiro para o céu para compreender que a noite estava irremediavelmente perdida. Os criados, apressados, retiravam as toalhas das mesas. Os gatos, que farejavam pela esplanada, tinham um ar matinal. O dia lançava-se, irresistível, sobre o poeta.
O apartamento sinistro
Se na manhã seguinte alguém dissesse a Stiopa' Llkhodeev: “Stiopa! Se não te levantas imediatamente, serás fuzilado!”, Stiopa teria respondido numa voz langorosa, quase inaudível: “Fuzilem-me, façam de mim o que quiserem, mas eu não me levanto”.
Qual levantar-se! Parecia-lhe que nem podia abrir os olhos, porque se o fizesse explodiria um relâmpago e a sua cabeça se desfaria em vários pedaços. Ressoava-lhe na cabeça um pesado sino, e entre os globos oculares e as pálpebras fechadas nadavam umas manchas castanhas com orlas verde— fogo. E para cúmulo de tudo sentia uma náusea — uma náusea que parecia estar relacionada com os sons de um gramofone impertinente.
Читать дальшеИнтервал:
Закладка:
Похожие книги на «Margarita e o Mestre»
Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Margarita e o Mestre» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.
Обсуждение, отзывы о книге «Margarita e o Mestre» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.