Mikhail Bulgakov - Margarita e o Mestre
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- Название:Margarita e o Mestre
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- Издательство:COLECÇÃO MIL FOLHAS
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— E de que é que se quer queixar?
— Porque me agarraram, a mim, um homem saudável, e me trouxeram à força para uma casa de doidos! — respondeu Ivan, furioso.
Então, Riukhine olhou com atenção para Ivan e ficou gelado: não havia decididamente nos olhos deste qualquer vestígio de loucura. Não estavam já toldados, como na Griboedov, mas perfeitamente lúcidos, como de costume.
“Meu Deus!”, pensou Riukhine, assustado, “mas ele está mesmo normal! Mas que trapalhada! Realmente, porque é que o arrastámos para aqui? Ele está normal, normal, só tem o focinho arranhado… “
— Não está numa casa de doidos — disse o médico tranquilamente, sentando-se num tamborete branco de pés reluzentes —, mas numa clínica, onde ninguém o deterá se não houver necessidade disso.
Ivan Nikolaevitch olhou-o de revés, desconfiado, mas murmurou:
— Graças a Deus! Finalmente aparece um homem normal no meio dos idiotas, o primeiro dos quais é esse palerma, essa nulidade, esse Sachka! [5] Diminutivo de Alexandre. (N d T)
— Quem é essa nulidade Sachka?
— Aqui está ele, o Riukhine! — respondeu Ivan e espetou o dedo sujo na direcção de Riukhine.
Riukhine corou de indignação. “É assim que ele me agradece”, pensou amargamente, “ter-me interessado por ele! Que canalha me saiu!”
— Tem a psicologia de um camponês típico — continuou Ivan Nikolaevitch, visivelmente apostado em desmascarar Riukhine — e, além disso, um camponês muito bem mascarado de proletário. Vejam a sua cara de jejum e ouçam os versos altissonantes que ele escreveu para o Primeiro de Maio. Eh! Eh!… “Erguei-vos!” e “desenvolvei-vos!”… experimente olhá-lo por dentro, veja o que ele pensa… ficará espantado! — E Ivan Nikolaevitch riu sinistramente.
Riukhine respirava com dificuldade, estava vermelho e tinha um único pensamento — o de que acalentara uma víbora no seu seio, que ajudara um homem que se revelava um inimigo rancoroso. E o que era pior, não podia fazer nada: como iria ele discutir com um louco?!
— E por que razão o trouxeram para cá? — perguntou o médico depois de escutar atentamente as acusações de Bezdomni.
— O Diabo os carregue, esses imbecis! Agarraram-me, amarraram-me com uns trapos e arrastaram-me para aqui num camião!
— Permita-me que lhe pergunte, por que razão foi para o restaurante em roupas interiores?
— Isso nada tem de estranho — respondeu Ivan. — Fui tomar banho no rio Moskva, roubaram-me as roupas e deixaram-me esta porcaria! Não podia andar nu pelas ruas de Moscovo! Vesti aquilo que havia, porque tinha pressa de chegar ao restaurante da Griboedov.
O médico olhou interrogativamente para Riukhine, e este murmurou, carrancudo:
— É o nome do restaurante.
— Ah! — exclamou o médico. — E porque estava com tanta pressa? Algum encontro de negócios?
— Quero agarrar o consultor — respondeu Ivan Nikolaevitch, olhando inquieto à sua volta.
— Qual consultor?
— Conhece Berlioz? — perguntou Ivan com ar significativo. — O… compositor?
Ivan perturbou-se.
— Qual compositor? Ah, sim… mas não! O compositor é homónimo de Misha Berlioz!
Riukhine não queria dizer nada, mas teve que explicar:
— Berlioz, o secretário da MASSOLIT, foi esta tarde esmagado por um eléctrico no lago do Patriarca.
— Não fales do que não sabes! — disse Ivan, irritado, dirigindo-se a Riukhine. — Eu é que estava lá, e não tu! Ele meteu-se de propósito debaixo do eléctrico!
— Empurrou-o?
— Para quê esse “empurrou”?! — exclamou Ivan, irritado com a estupidez de todos. — Aquele não precisa de empurrar! Ele faz coisas que só visto! Até sabia de antemão que Berlioz ia ficar debaixo do eléctrico!
— Mais alguém viu esse consultor, além de você?
— Esse é que é o problema. Só eu e Berlioz.
— Claro! E que medidas tomou para agarrar esse criminoso?
— Aqui, o médico voltou-se e lançou um olhar a uma mulher de bata branca, sentada a uma mesa um pouco afastada. A mulher pegou numa folha de papel e começou a preencher os espaços em branco nas colunas.
— Foram estas as medidas: na cozinha peguei numa vela…
— Esta? — perguntou o médico, apontando a vela sobre a mesa em frente da mulher, ao lado do ícone.
— Essa mesma, e…
— E o ícone era para quê?
— Ora bem, o ícone… — Ivan corou. — O ícone foi o que mais o assustou. — Apontou de novo Riukhine com o dedo. — Mas o problema é que ele, o consultor, falemos com franqueza… tem tratos com o Demónio… e não é fácil apanhá-lo.
Por qualquer razão, os enfermeiros puseram os braços para baixo mas não afastaram os olhos de Ivan.
— Sim, sim — continuou Ivan —, tem tratos com ele! Isso é um facto irrecusável. Ele falou pessoalmente com Pôncio Pilatos. E não me olhem desse modo! Estou a falar verdade! Ele viu tudo: o terraço, as palmeiras. Em suma, visitou Pôncio Pilatos, isso garanto-o.
— Então… então…
— Então, pois preguei o ícone ao peito e deitei a correr… De súbito o relógio bateu duas badaladas.
— Eh, eh! — exclamou Ivan, levantando-se. — já duas horas e eu a perder tempo com vocês! Desculpe, onde está o telefone?
— Deixem-no telefonar — ordenou o médico aos enfermeiros.
Ivan agarrou o auscultador e, entretanto, a mulher perguntou a Riukhine em voz baixa:
— Ele é casado?
— Solteiro — respondeu Riukhine, assustado.
— É membro do sindicato?
— Milícia? — gritou Ivan ao telefone. — Milícia? Camarada de serviço, queira enviar cinco motocicletas com metralhadoras para capturar o consultor estrangeiro. O quê? Venham buscar-me, eu irei convosco… Aqui fala o poeta Bezdomni, de uma casa de doidos… Qual é o endereço? — perguntou Bezdomni ao médico num murmúrio, tapando o auscultador com a mão, e depois gritou de novo para o bocal: — Está a ouvir? Está lá?!… Isto é indecente! — berrou de súbito Ivan e atirou o auscultador contra a parede. Depois voltou-se para o médico, estendeu-lhe a mão, dizendo secamente “Adeus” e preparou-se para sair.
— Desculpe, onde é que pretende ir? — perguntou o médico, fitando Ivan nos olhos. — Alta noite, em roupas interiores… Você não está bem, fique aqui e descanse!
— Deixem-me passar — disse Ivan aos enfermeiros, que se encostaram à porta. — Deixam passar ou não? — gritou o poeta numa voz terrível.
Riukhine estremeceu, a mulher premiu um botão na mesa e sobre o tampo de vidro surgiu uma caixa brilhante e uma ampola selada.
— Ali, ele é isso — disse Ivan, olhando ferozmente à sua volta, como um animal acossado. — Pois bem! Adeus… — E lançou-se de cabeça contra os cortinados da janela. Ouviu-se um choque, mas o vidro inquebrável por trás da cortina resistiu e daí a instantes Ivan esperneava entre as mãos dos enfermeiros. Arfava, tentava morder, e gritava: — São então assim os vidrinhos que vocês usam aqui!… Larguem-me! Larguem-me, já disse!
A seringa brilhou nas mãos do médico, a mulher, com um único puxão, rasgou a velha manga da blusa tolstoiana e segurou-lhe o braço com uma força nada feminina. Sentiu-se um cheiro a éter, Ivan enfraqueceu nas mãos das quatro pessoas, e o médico, hábil, aproveitou esse momento e espetou-lhe a agulha no braço. Seguraram-no sobre o divã.
— Bandidos! — gritou Ivan e levantou-se de um salto, mas instalaram-no novamente no divã. Assim que o largaram, ele saltou uma vez mais, mas voltou a sentar-se. Ficou calado por instantes, olhando em volta com ar selvagem, depois bocejou inesperadamente e sorriu com rancor.
— Sempre me encarceraram — disse ele, e, bocejando de novo, estendeu-se inesperadamente no divã, deitou a cabeça na almofada com o punho sobre a face como uma criança, e murmurou, agora já com voz sonolenta e sem rancor: — Pois muito bem… hão-de pagar por tudo isto. Eu avisei-os, façam como quiserem! A mim interessa-me principalmente Pôncio Pilatos… Pilatos… — E fechou os olhos.
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